sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Via e Magalu Vão à Justiça


Varejistas Alegam Concorrência Desleal

 

Magazine Luiza perde "um Santander" em valor em um ano. Há esperança para a  ação? – Money Times

  O Magazine Luiza e a Via, dona das bandeiras Casas Bahia e Ponto, se enfrentam no Tribunal de Justiça de São Paulo, em um processo no qual se acusam de concorrência desleal por conta de anúncios do Google. Ambas afirmam que a concorrente incluiu, nas palavras ligadas ao seu anúncio, o nome da outra empresa. A primeira ação foi movida pelo Magalu e foi concedida para que a Via pare de usar seu nome, mas a varejista pede que a dona do Ponto pague indenização de R$ 150 mil por danos materiais. A Via também processa o Magazine Luiza e pede indenizações. O processo aguarda decisão.
 
 
 https://www.gironews.com/redes-shopping/via-e-magalu-vao-a-justica-66935/

 

E-commerce Cresce 19%


Setor Fatura R$ 150 Bilhões em 2021, Diz ABComm

 

 

E-commerce: Guia Completo Como Criar Sua Loja Virtual em Minutos

O crescimento do e-commerce chegou à marca de 19% em 2021 e, para este ano, a projeção é que o setor atinja 12%. As afirmações são do balanço das vendas online da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). O cenário trouxe para o e-commerce um faturamento de R$ 150,8 bilhões no ano passado. Para 2022, espera-se que o setor totalize R$ 169,5 bilhões. O número de consumidores no comércio eletrônico também deve aumentar de 79,8 milhões (2021) para 83,7 milhões (2022). Já o ticket médio deve crescer de R$ 450 para R$ 460.

 

 https://www.gironews.com/varejo-digital/e-commerce-cresce-19-66930/

Rede Investe R$ 50 Milhões


Carajás Home Center Abre em Teresina (PI)

Carajás Home Center - Ernesto Geisel - João Pessoa, PB

 

Com investimento de R$ 50 milhões, a Carajás Home Center abriu uma unidade em Teresina (PI) na última quarta-feira (26). Agora, além da capital, a ideia é expandir o negócio para o interior do estado. Como as demais operações, a filial disponibiliza mais de 55 mil itens para construção, acabamento, casa e decoração, manutenção, eletro e tecnologia, jardim e lazer, bem-estar e beleza. Atualmente, a Carajás conta com oito lojas distribuídas em Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí .

 

 

https://www.gironews.com/construcao/rede-investe-r-50-milhoes-66929/

Zaitt Expande Conveniência


Startup Triplicará Contratos de Lojas Autônomas


Zaitt Expande Conveniência
Zaitt Expande Conveniência
Zaitt Expande Conveniência
Texto: Júlia Pestana  

  A Zaitt, rede de lojas autônomas, passou de 5 contratos de franquias para 43 contratos, em 2021. A startup possui 11 lojas operando nas ruas e, no início deste ano, foram fechados outros dois contratos. Com exclusividade ao Jornal Giro News, Rodrigo Miranda, CEO da empresa, afirma que "2021 foi um ano de reestruturação e confirmação da estratégia de franquia. A empresa ficou robusta para dar velocidade ao crescimento e escalar uma solução. Além disso, quando começou a pandemia, nós já estávamos com todas as lojas integradas com delivery". Segundo o executivo, houve 35% de demissões e um fechamento de loja, mas no segundo mês pandêmico, o faturamento de delivery ultrapassou o da loja física. 

Modelo de Franquias
 
  O modelo de franquias foi adotado pela startup após a parceria com a acionista Sapore, encontrando, nesse formato, a possibilidade de escalar o negócio. "Nós temos a velocidade, a independência e a autonomia de uma startup, com a credibilidade e o backup de uma empresa que fatura R$ 2 bilhões por ano", afirma Miranda. De acordo com o executivo, a primeira loja, em Vitória (ES), faturava mais de R$ 100 mil. Outra frente de investimento tem sido o apoio aos franqueados. "Nós desenvolvemos muitos projetos de risco e prevenção a fraudes. A gente evoluiu muito nisso e tem meses que a gente fecha com menos de 1% de perdas de produtos". Segundo o CEO, a expectativa é que o faturamento tenha crescido acima da projeção inicial de 200% em 2021.

Planos e Visão de Mercado
 
  A missão da Zaitt para este ano é triplicar o resultado de 2021, ou seja, fechar cerca de 130 contratos. Segundo a empresa, as projeções para 2023 são de 500 lojas e, para 2024, a operação de mil lojas. Para esse alcance, a tecnologia está no centro da estratégia de expansão do negócio. "A tecnologia permite que tenhamos uma estrutura de custo muito abaixo do varejo alimentar de conveniência no Brasil. E, também, nos possibilita um mapeamento da região, do sortimento, da estratégia de precificação e a exposição adequada para cada loja", conta o executivo. Miranda explica que as lojas autônomas também estão concorrendo com qualquer varejo, mas que não identifica uma substituição dos modelos de massa pelo tecnológico. "A loja autônoma de conveniência é um novo formato de varejo. Já foi a época do super, do hiper. O atacarejo está em alta e, agora, tem os supermercados boutiques, mas conveniência vai estourar", projeta o empresário.
 
 

 https://www.gironews.com/startup/zaitt-expande-conveniencia-66932/

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

PqTec lança Empreenda On, programa de capacitação para micro e pequenos empreendedores


 

O Parque Tecnológico São José dos Campos lança o Empreenda On, programa de aceleração e capacitação para negócios de bairros afastados dos centros da cidade.

O Empreenda On vai disseminar a cultura empreendedora e inovadora do Parque Tecnológico São José dos Campos para diversos bairros do município, usando sua expertise de acompanhamento de empresas de todos os portes, desde a ideia no papel.

O acompanhamento dos micro e pequenos empreendedores se dará por meio de mentorias, palestras, workshops e aulas, a partir de um plano formatado de acordo com as necessidades dos empreendimentos assistidos. Para facilitar o processo, os participantes serão divididos por setores, de acordo com a área de atuação.

O programa nasce para proporcionar a empresas e pessoas que atuam em setores variados as mesmas oportunidades que as empresas de base tecnológica recebem no PqTec, conta Giane Santos, coordenadora do Empreenda On. “Por meio de parcerias com instituições como Sebrae São José os Campos, Senac, Prefeitura Municipal de São José dos Campos, entre outras, o Parque estimula a criação de grupos nas microrregiões da cidade”, explica. “O que queremos é tornar os bairros também um lugar de oportunidades, com um setor de serviços competitivo e uma economia local forte”, defende.

O público-alvo do projeto são profissionais autônomos, microempreendedores individuais e pequenos empreendedores, principalmente dos setores de serviços e de comércio.

Para o desenvolvimento dos planos de capacitação, o Empreenda On tem a governança da Prefeitura Municipal de São José dos Campos, do Sebrae São José dos Campos, do Senac, do Rotary Club Zona Leste e da Fundhas (Fundação Hélio Augusto de Souza). Para a aplicação da metodologia nos bairros, o projeto contará também com a parceria de associações de bairros e grandes empresas que possam ter interesse e atuação na região.

Consultora de inovação do Sebrae São José dos Campos, Janice Junqueira entende a parceria entre esse escritório do Sebrae e o Parque Tecnológico São José dos Campos como estratégica para o desenvolvimento do programa Empreenda On. “Construímos juntos todas as etapas do Programa, estudamos o mapeamento de vocações de microrregiões em São José dos Campos, copilamos dados estratégicos para estruturação do Programa. Nossa expectativa é alcançar os empreendedores que buscam oportunidade de viabilizar suas ideias inovadoras e alavancar seus negócios de forma estruturada”, afirma Janice.

A segunda fase do Empreenda On prevê a criação de uma plataforma online, que vai reunir todos os dados dos participantes, para acompanhamento da evolução e de suas empresas, para divulgação e promoção de produtos e serviços.

 

Grupo de profissionais da beleza do bairro Novo Horizonte participam da primeiro encontro do Empreenda On

 

Grupo piloto

Um grupo piloto já foi formado no bairro do Novo Horizonte, na zona leste de São José dos Campos. São profissionais e empreendedores do setor de beleza – cabeleireiros, barbeiros e esteticistas. A reunião de lançamento teve a presença de 18 participantes e representantes da governança.

No primeiro encontro, ocorreu uma oficina de planejamento participativo com o objetivo de entender as expectativas e necessidades com foco no crescimento dos empreendedores. “Começamos o projeto em bairros do entorno do Parque, para que os profissionais sejam capacitados, aumentem o networking, melhorar a gestão, processos e técnicas. Um planejamento realizado em conjunto é necessário para que possamos atuar de forma organizada em busca de um único objetivo: girar mais a economia local e assim causar um impacto positivo nos indicadores sociais”, analisa Giane.

Durante seis meses, os participantes vão ser acompanhados por especialistas nas áreas de administração, marketing, postura empresarial e comportamento empreendedor. Estão previstos oito workshops, duas visitas a oficinas de gestão, participação em uma feira do setor e duas visitas a salões de sucesso na região.

O barbeiro Jackson Fernandes já tem praticado o que aprendeu com o Empreenda On em seu negócio. “O Empreenda On é um programa que me ajuda se eu fizer acontecer, os ensinamentos são práticos. Só por participar de um encontro, já, tenho sido mais comunicativo na rede social, vendendo mais e estou tendo retorno em aulas e aperfeiçoamento em outras barbearias. Estou mais organizado, usando agenda virtual com meus clientes e o retorno tem sido muito positivo. Eu espero que o Empreenda On me ajude a aprender e entender ainda mais sobre tecnologia dentro do mercado dos negócios,” acrescenta.

Além do apoio do Parque Tecnológico, os participantes receberão o suporte da governança e poderão vivenciar diferentes ambientes de negócios. “É uma excelente contribuição a uma parcela valente de nossa população, que gera empregos e renda nos bairros de São José. Essa entrega faz parte das expectativas da Prefeitura para o desenvolvimento da cidade em todas as suas regiões e potenciais”, diz Alberto Mano Marques, Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação.

 

Previsão para situação hídrica em 2040😰

Como fã de sustentabilidade, bem como energia renovável, bato na tecla que cada indivíduo deve fazer a sua parte e não esperar apenas de ações governamentais, cujas são de extrema necessidade, claro.

Hoje fui na academia às 6h da manhã, no caminho vi que estava vazando água de uma dessas tampas que ficam no meio da rua. Tirei foto, fiz contato com a autarquia aqui da cidade e informei para reparo.

Quanto já tinha sido desperdiçado? Quando ainda iria desperdiçar se ninguém informasse? Quantas situações similares ocorrem? E as pessoas que ao invés de varrer quintal e calçadas, socam esguicho sem dó? Fora outras N situações.

Bom o retrato, ou estresse hídrico para 2040 está aí neste mapa.

Até estranhei esse do Brasil porque a minha região aqui de Sorocaba/SP não opera com conforto há anos e, atualmente, período de chuvas, estamos vivendo com racionamento. Em Curitiba/PR li que fazem racionamento/rodízio de água há 2 anos.

Bora fazer a nossa parte!?

 

Rodrigo Hogera

 Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

Imprensa que operou "lava jato" perdeu 68% dos leitores em 6 anos

Em 2014, a imprensa brasileira deslumbrou-se com uma grande reportagem: um grupo de paladinos da justiça surgiu em Curitiba com a promessa de acabar com a corrupção no Brasil. Sete anos depois, o país descobriu-se vítima de um engodo. O saldo da batalha: o país elegeu uma geração de políticos despreparados e perdeu, pelo menos, R$ 326 bilhões com a farsa. Mas nem todos os brasileiros perderam. Alguns ganharam um bom dinheiro.

Zumbis do jornalismo foram às redes e saíram às ruas para pedir condenações

O grande motor da máquina foi a imprensa. Enfeitou a narrativa com apelidos publicitários, as "operações". Em vez de número, o processo ganhou nome de novela, com capítulos chamados de "fases". Espertamente, para esmaecer as suas digitais, o coletivo de procuradores ocultou-se sob o nome fantasia de "força tarefa". O dicionário penal foi todo reescrito para inflamar a torcida e instilar ódio contra os acusados. Todo dinheiro era "propina", todo grupo, "quadrilha", todo mundo, "bandido".


Canis silenciosos

 
Montou-se uma fábrica de notícias falsas. Em troca de "furos", jornais e jornalistas se dispuseram a fuzilar os ministros que anulavam as decisões ilegais do lavajatismo. A chantagem consistia em simular escândalos contra os julgadores e seus familiares. Com essa moeda de troca, os "cachorros" de Curitiba eram pagos. O termo "cachorro" é da época da ditadura militar, para apelidar os colaboracionistas da repressão que delatavam seus próprios amigos em troca de favores.

Cision Germany GmbH.

À "técnica do emparedamento", de chantagear ministros para extorquir decisões favoráveis, os procuradores e seus jornalistas de estimação, seguiu-se a prática de atirar nas pernas dos advogados. Em um dos momentos mais infames do espetáculo, a "força tarefa estendida" (que incluía juízes, delegados, auditores, empresários e até advogados) chegou mesmo a conseguir o bloqueio de contas dos escritórios que defendiam vítimas da máquina — agora já com franquias no Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. Um punguista chamado Luiz Vassalo, a serviço dos escroques de Curitiba, quis saber de ministros do STF e do STJ se a revista Consultor Jurídico pagava por entrevistas, com o claro propósito de emparedar o site. Provavelmente por ser uma prática dos locais onde ele trabalha ou trabalhou.

Na ditadura militar, os delatados iam para os calabouços. Na "lava jato", as notícias fraudadas empalavam os alvos nas garras do tribunal de Curitiba e suas franquias, onde se prescindia de provas para condenar. Os novos talibãs, guardiões do moralismo, atiraram-se vorazmente contra suas vítimas, sem compaixão. Nem provas. Colhem agora os frutos do mal que plantaram.

Em dezembro de 2014, no auge do lavajatismo, a tiragem somada dos seis principais jornais impressos do Brasil era de 1,071 milhão de exemplares. Seis anos depois, quando a fábula se esfarinhou, além de falsos heróis, descobriu-se haver falsos bandidos. E que o "combate à corrupção" fora falsificado. Um festival de práticas jurídicas corruptas. Em 2021, a tiragem dos seis maiores jornais do país desabou. Caiu 68% em relação a 2014. O crescimento digital foi pífio.

Associar o descrédito da imprensa unicamente ao embarque no lavajatismo é o tipo de falsificação que os jornalistas praticaram para enganar seus leitores. Claro que o fenômeno se deve a outros fatores. Mas nada impede que, no seu ocaso, a imprensa escreva a "história secreta" da "lava jato" ou, como era hábito no jornalismo, fazer o balanço de quem ganhou e quem perdeu com a ascensão e queda desse esquema.

Quem ganhou e quem perdeu
No campo da comunicação, o projeto deu sobrevida a jornalistas em fim de carreira e sem perspectiva. Turbinou jovens sem talento, mas com grande senso de oportunidade. Deu lucros às empresas no curto prazo, mas, como se vê, cobra agora a fatura com a fuga de leitores. A cada dia, fica mais claro que o idealismo da turma era remunerado.

Por duas vezes os procuradores da República tentaram virar donos de empresas (ou fundos) com mais de R$ 2 bilhões: uma derivada de verba de indenização para acionistas da Petrobras, outra com dinheiro da J&F derivado de acordo de colaboração. O advogado lavajatista Modesto Carvalhosa aderiu em busca de honorários estapafúrdios.

O advogado Joaquim Falcão, hoje no comitê eleitoral de Sergio Moro, junto com a Transparência Internacional, também tentou meter a mão no dinheiro da Petrobras, em nome do idealismo, claro. Falcão celebrizou-se com a afirmação de que "o excesso do devido processo legal é uma doença". Marcelo Miller, Rodrigo Janot e Carlos Fernando aposentaram-se para aproveitar o prestígio que ainda tinham para atender as empresas vitimadas por eles na chamada "operação".

Para não ser presos, os empresários e executivos concordaram pagar quantias astronômicas na forma de multas ou "reparações", o que, na verdade, mais pareceu extorsão. Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o Brasil perdeu cerca de R$ 170 bilhões em investimentos com a quebradeira das grandes empresas, que provocou um efeito cascata sobre centenas de empresas menores de vários setores, que dependiam dos negócios das multinacionais brasileiras.

 

Os frutos da ira

 
Os 278 acordos de colaboração e de leniência geraram o compromisso, dos acusados, de devolver R$ 22 bilhões (em parcelas, por até 20 anos). Até agora, "retornaram" aos cofres públicos algo como R$ 5 bilhões — uma quantia 34 vezes menor que o prejuízo estimado pelo Dieese. Some-se ainda, mais uma perda de R$ 47 bilhões em impostos, R$ 20,3 bilhões em contribuições sobre folha de pagamento e R$ 85,8 bilhões de massa salarial.

A queda no faturamento comercial fechou jornais e já tirou o emprego de mais da metade dos profissionais em ação na década passada. As empresas ousam para buscar receitas. Uma das vestais da "lava jato", o repórter Thiago Herdy, por exemplo, enxergou uma oportunidade e, aparentemente com o beneplácito da direção do portal UOL, tentou uma jogada alta.

Ao apurar informações sobre a compra de máscaras contra a Covid-19, Herdy conseguiu o contato do fornecedor chinês e tentou engatar uma compra do equipamento de proteção mais procurado naquele momento. Não deu certo, porque a empresa já tinha representante no Brasil, mas o atilado repórter investigativo ainda insistiu no negócio.

Confrontado com a esquisitice, o diretor de conteúdo do UOL, Murilo Garavello, não quis responder se a tentativa de transação era em nome do portal, como afirmou Herdy na correspondência, nem se a aquisição foi concluída. Em sua "defesa", o repórter imediatamente produziu uma notícia acusatória contra a empresa das máscaras. O desmentido não foi publicado.

 

Idealismo remunerado

 
Outra iniciativa arrojada em busca de receitas foi incorporar sites pornográficos ao portal, o UOL Sexo. Com isso, o Grupo Folha passou a oferecer, dentro da área de conteúdo, performances como a do deputado Alexandre Frota e vídeos dirigidos por Ed Coyote Hunter com adolescentes colombianas.

Segundo escreveu Herdy, não se faz jornalismo sem dinheiro. Ainda assim, ele acha que empresas politicamente expostas, como quem faz acordo de leniência, por exemplo, não deveriam investir em veículos de comunicação — conselho que, se seguido pelo UOL, ceifaria da empresa uma receita significativa.

A tentativa de importar máscaras contra a Covid pode ter sido uma tentativa de enganar as fontes, o que é pouco para quem engana leitores. Mas, assim como Deltan, Moro, Falcão, Carvalhosa e outros que ganharam bastante com o lavajatismo, eles sempre poderão dizer que fizeram tudo por idealismo. Corruptos, só empresários e políticos. Juiz, procurador e jornalista, não.

Hoje, os lavajatistas que defendiam o uso de provas ilícitas batem às portas do STF para pedir proteção contra eles. Tudo o que a defesa tentou em Curitiba — e foi negado — hoje os seus protagonistas, na condição de acusados, imploram. A piada já está gasta: mas seria interessante ver o que seria dos lavajatistas de hoje, julgados pelos lavajatistas de antes.

 

  é diretor da revista Consultor Jurídico e assessor de imprensa.

 

 https://www.conjur.com.br/2022-jan-26/imprensa-operou-lava-jato-perdeu-68-leitores-anos