quarta-feira, 22 de março de 2023

Christine Kretz: 'Estamos de volta com uma nova corrida espacial movida a novas tecnologias'


Supercomputador conecta-se à nuvem a partir do espaço e melhoram a vida na Terra.

image (12)Christine Kretz, vice-presidente de programas e parcerias do Laboratório Nacional da Estação Espacial Internacional dos Estados Unidos (Foto: Divulgação/Linkedin)

 

Quando Michael Collins espiou por um portal no módulo de comando da Apollo 11, que orbitava apenas a lua enquanto Neil Armstrong e Buzz Aldrin realizavam seu passeio histórico sob a Lua, ele viu um planeta azul e branco sem fronteiras. Ocorreu-lhe que os humanos teriam um futuro melhor se os líderes políticos também pudessem ver o mundo dessa forma, como um globo inteiro, e aprender a colaborar.

Mas ele não seria capaz de compartilhar suas famosas reflexões com o povo de seu país até que colocasse os pés de volta na Terra, em parte devido à conectividade muito limitada entre a espaçonave e o controle terrestre.

Engenheiros de software e pesquisadores de todas as empresas estão trabalhando juntos para mudar isso com uma nova parceria que visa melhorar a comunicação e permitir experimentos que impulsionarão os astronautas para o espaço enquanto melhoram a vida das pessoas na Terra. É tudo baseado em uma nova plataforma que inclui um supercomputador do tamanho de um pequeno forno de micro-ondas que se conecta à nuvem a partir do espaço.

“Cresci com o espaço no noticiário noturno e agora estamos de volta com uma nova corrida espacial, movida a novas tecnologias”, diz Christine Kretz, vice-presidente de programas e parcerias do Laboratório Nacional da Estação Espacial Internacional dos Estados Unidos. Os novos foguetes reutilizáveis ??tornam a exploração espacial mais acessível e abrem para mais jogadores, diz ele, “e esse é o novo espaço. Derrubar rivalidades e divisões”.

A organização de Kretz tem sido liderada pela NASA, através do Congresso, para gerenciar o Laboratório Nacional dos Estados Unidos a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), e seu trabalho é procurar grupos, de universidades a startups e gigantes da tecnologia, que “farão o melhor uso possível da tecnologia para esta espaçonave, que se tornou um laboratório flutuante que dá a volta ao mundo. ”

Remover a gravidade da equação fez uma enorme diferença para os cientistas que pesquisam de tudo, desde motores de combustão a sistemas de purificação de ar e tratamentos de câncer. Em seus 21 anos de ocupação humana, a estação espacial já hospedou mais de 3.000 experimentos, de mais de 4.000 pesquisadores, de mais de 100 países.

Com mais de centenas de ideias em andamento, os cientistas precisam de uma infraestrutura e conexão fortes para executar e acessar seus experimentos. É isso que a nova parceria entre a Hewlett Packard Enterprise (HPE) e a Microsoft, com o Azure Cloud and Environment Computing, pretende oferecer.

Até agora, os dados de pesquisa coletados da estação espacial eram transmitidos por gotículas, devido às prioridades concorrentes para a conectividade limitada disponível. Quando os pesquisadores obtiveram seus dados, já era tarde demais para fazer os ajustes necessários no processo de coleta ou reagir a quaisquer surpresas que pudessem surgir fora da influência da gravidade.

Essa conectividade restrita também pode atrasar a comunicação de decisões críticas aos astronautas, que muitas vezes precisam esperar que as informações cheguem ao controle terrestre e sejam analisadas e depois devolvidas com as informações necessárias.

Isso é bastante difícil com a estação espacial, cuja órbita está a 250 milhas acima da Terra. Mas a lua está quase mil vezes mais longe do que isso. E em sua posição orbital mais distante, Marte é um milhão de vezes essa distância. Portanto, as missões que vão mais longe no espaço sideral precisarão de mais poder de computação disponível para os astronautas e melhores canais para compartilhar informações.

A HPE já havia começado a projetar supercomputadores para a NASA usar no planejamento das missões. Então, a empresa pegou uma das centenas de servidores de computação de alto desempenho que compõem um supercomputador, certificou-se de que caberia em um foguete e, em seguida, testou para ver se ele poderia sobreviver ao tremor e chocalho de um lançamento, ser instalado por pessoas não treinadas e funcionar no espaço, onde os raios cósmicos dispersos podem transformar o 1s em 0s de um computador, ou vice-versa, e causar estragos no sistema.

Funcionou.

E agora, a segunda iteração, Spaceborne Computer-2, enviada à ISS em fevereiro, incorpora a abordagem comprovada da primeira missão, com um sistema muito mais avançado, que é projetado especificamente para ambientes hostis e para processamento de inteligência artificial e analítica, disse Mark Fernandez, investigador principal da HPE para o projeto.

O Spaceborne Computer-2 é poderoso o suficiente para fazer o trabalho de análise de dados na fonte de coleta, bem ali no espaço, com um processo chamado computação de ambiente. É como se sua mão enviasse informações para o cérebro e você tivesse que esperar a análise e a resposta antes de dar o sinal para sair do fogão quente e, então, de repente, você teria a capacidade de analisar a temperatura diretamente com a ponta do dedo e decidisse fazê-lo para recuar imediatamente com o calor.

Existem centenas de instrumentos na estação espacial, alguns que coletam dados constantemente e outros que requerem streaming de vídeo frequente. Reduzir a quantidade de dados que precisam ser transmitidos libera esse fluxo para mais experimentos científicos.

Ainda assim, cálculos mais longos devem ser enviados à Terra para obter ajuda.

Um dos experimentos que os parceiros estão realizando, por exemplo, atende às necessidades de saúde dos astronautas em missões espaciais mais longas. Os efeitos no corpo humano de estadias prolongadas no espaço não são totalmente compreendidos, portanto, a tecnologia que permite o monitoramento frequente das mudanças ao longo do tempo é de uma importância única.

Portanto, o experimento testa se os astronautas podem monitorar constantemente sua saúde em meio ao perigo potencial de exposição adicional à radiação a bordo de uma espaçonave, o que pode ser ainda mais arriscado quando um planeta como Marte está a sete meses de viagem sem tratamento médico. Os astronautas do experimento baixam seus genomas e os analisam em busca de anormalidades. Eles então são comparados ao banco de dados do Instituto Nacional de Saúde para descobrir se há novas mutações e se são benignas e a missão pode continuar, ou se são aquelas que estão frequentemente relacionadas ao câncer que podem exigir atenção imediata na Terra. É o teste definitivo da telemedicina que também é visto em locais remotos ao redor do mundo.

“O espaço está passando por um importante período de transformação.”

Mas o sequenciamento de um único genoma humano – cerca de 6 bilhões de caracteres – gera cerca de 200 gigabytes de dados brutos, e o Spaceborne Computer-2 recebe apenas duas horas de largura de banda de comunicação por semana para transmitir dados para a Terra, com uma velocidade máxima de download de 250 kilobytes por segundo. Isso é menos de 2 gigabytes por semana – nem mesmo o suficiente para baixar um filme da Netflix, o que significa que levaria dois anos para transmitir apenas um conjunto de dados genômicos.

“É como voltar a usar um modem dial-up na década de 1990”, diz David Weinstein, diretor sênior de engenharia de software da divisão Azure Space da Microsoft, que foi criada no ano passado para oferecer suporte àqueles que já estão no setor, integrando sua nuvem com plataformas de satélite de outras empresas.

Portanto, a equipe de Weinstein desenvolveu a ideia de mudar o que muitas organizações fazem agora, quando ficam sem espaço para cálculos em seus próprios sistemas de TI e temporariamente “estouram” o armazenamento da nuvem; é o mesmo padrão, diz ele, só que atinge a nuvem do espaço. Quando a estação espacial fica sem espaço de computação durante um experimento, ela automaticamente entra na enorme rede de computadores Azure para obter ajuda, conectar o espaço à Terra e resolver o problema na nuvem.

O Spaceborne Computer-2 pode rastrear dados a bordo, seguir o código escrito por engenheiros para encontrar eventos ou anomalias que precisam de escrutínio adicional, como mutações, no caso do experimento do genoma, e então pode enviar apenas esses bits de volta para a Terra e para Azure, em vez de trabalhar para enviar bilhões de dados. A partir daí, os cientistas em qualquer lugar do mundo podem usar o poder da computação em nuvem para executar seus algoritmos para análise e decisões, acessando milhões de computadores funcionando em paralelo e conectados por 165.000 milhas de cabos de fibra óptica, que conectam data centers do Azure espalhados por 65 regiões ao redor o mundo.

Fernández se lembra de ter ouvido sobre as frustrações de um pesquisador de que demoraria meses para obter seus dados da estação espacial. Ele se ofereceu para ajudar, e a Spaceborne Computer processou seu conjunto de dados em seis minutos, compactou-o e baixou um arquivo 20.000 vezes menor, diz ele.

“Assim, passamos de meses para minutos”, diz Fernández. “E foi então que a lâmpada apagou.”

A velocidade é ainda mais importante porque o Congresso autorizou apenas um orçamento para a estação espacial até 2024.

“Temos que fazer tudo o que pudermos no tempo que nos resta”, diz Kretz.

A HPE concluiu quatro experimentos iniciais até agora, incluindo o envio de dados para a nuvem da Microsoft, com uma mensagem bem-sucedida de “olá, mundo”, e tem outros quatro em andamento e outros 29 na fila, diz Fernandez. Alguns dos testes têm a ver com saúde, como o experimento do genoma e a transmissão de ultrassonografias e raios-x dos astronautas. Outros estão nas ciências da vida, como analisar colheitas a bordo para missões mais longas para determinar se uma batata de aparência estranha está apenas deformada devido à falta de gravidade, uma nova variável na biologia, ou está infectada com algo e precisa ser destruída. E outros lidam com viagens espaciais e comunicações satélite a satélite.

A atividade e a exploração do espaço têm um grande impacto na vida diária na Terra, seja por internet banda larga ou sinais de GPS de satélites que fornecem sinais de navegação e cronometragem, como os de redes financeiras para que um motorista passe seu cartão de crédito em um posto de gasolina. E as limitações das espaçonaves, que estão ficando menores e mais potentes, mas ainda precisam ser leves e totalmente autônomas, forçam os engenheiros e desenvolvedores a repensar as suposições sobre seus projetos.

Isso impulsiona inovações que levam a avanços na ciência aplicada com uma variedade de utilizações no terreno, diz Steve Kitay, que foi subsecretário adjunto para política espacial no Departamento de Defesa dos EUA antes de ingressar na Microsoft no ano passado para liderar o Azure. E o impacto disparou desde que a SpaceX e outras empresas introduziram novos foguetes, diz ele, incluindo alguns que podem ser reutilizados, reduzindo significativamente o custo de lançamento.

“Estamos de volta com uma nova corrida espacial, movida por uma nova tecnologia.”

“O espaço está passando por um importante período de transformação”, diz Kitay. “Em um nível histórico, tem sido um ambiente dominado pelos principais estados e governos, porque era muito caro construir e lançar sistemas espaciais. Mas o que está acontecendo agora é uma rápida comercialização do espaço que abre novas oportunidades para muitos mais protagonistas”.

O novo uso de software de código aberto, com código que é público para qualquer programador desenvolver e personalizar, tornou mais fácil criar programas que podem ser executados na estação espacial, diz Glenn Musa, engenheiro de software sênior do Azure Space. E como o Spaceborne Computer-2 tem uma conexão Azure com as mesmas ferramentas e linguagens padrão dos computadores na Terra, ele diz, os desenvolvedores “não precisam mais ser engenheiros espaciais especiais ou cientistas de foguetes” para criar aplicativos para a ISS, é possível fazer isso com as habilidades de um estudante de ciência da computação do ensino médio.

Os que trabalham na exploração do espaço hoje “nasceram tarde demais para a corrida espacial do século passado, mas cedo demais para se aventurar no espaço em nossa própria espaçonave”, diz Musa. “Mas assim que conseguirmos conectar dispositivos do espaço aos computadores que temos aqui na Terra, abrimos uma grande caixa de areia, vamos poder fazer parte da experimentação no espaço e do desenvolvimento de novas tecnologias que usaremos no futuro”.

“Isso não era possível antes, mas agora as possibilidades são infinitas.”  

 

 https://revistalide.com.br/christine-kretz-estamos-de-volta-com-uma-nova-corrida-espacial-movida-a-novas-tecnologias

 

 

ChatGPT: quando a Inteligência Artificial deixa de ser aliada e se torna ameaça à humanidade?


Ricardo Scheffer_Sonda_DivulgaçãoRicardo Scheffer é CEO da SONDA Brasil. (Foto: Divulgação)

 

Com mais de 100 milhões de usuários, o ChatGPT é capaz de inventar receitas, criar textos acadêmicos, sugerir presentes, escrever e-mails e planejamentos, além de diversas outras funções que a novidade consegue executar em segundos.

Criado com base em Inteligência Artificial (IA), o novo chatbot reúne informações coletadas por algoritmos e cria repostas aos questionamentos feitos de maneira on-line pelos usuários. A novidade chocou o mundo, pois se mostrou capaz de executar atividades profissionais de maneira semelhante aos humanos, como escrever um artigo ou montar um planejamento, usando linguagem natural.

Embora o ChatGPT tenha surpreendido por sua enorme capacidade, a novidade reacendeu uma antiga discussão sobre os limites da tecnologia e até onde o mundo digital é saudável e benéfico para a humanidade. Como a IA se comporta de maneira parecida a um cérebro humano, o debate se voltou em torno da questão: as máquinas conseguirão substituir os trabalhos humanos no futuro?

Ao falarmos de tecnologia, sempre existem os dois lados da moeda e, assim como em todos os casos, há vantagens e desvantagens no ChatGPT. Por sua capacidade de reunir informações instantaneamente, a ferramenta pode ser um aliado do ser humano no ambiente de trabalho, contribuindo para que tarefas mais básicas sejam feitas com mais agilidade.

O chat pode oferecer respostas rápidas para questionamentos simples, permite a criação de códigos de programação e, até mesmo, a execução de relatórios e planejamentos. Nesse sentido, com a ajuda da tecnologia, é possível otimizar tempo de pesquisas no ambiente de trabalho ou mesmo adiantar algumas tarefas mais simples, além de facilitar a produção inicial de projetos. Por exemplo, é possível que a ferramenta formule uma primeira ideia para uma campanha publicitária e, em seguida, o profissional da área desenvolva esse conceito.

Mas, em meio aos benefícios, entramos novamente na discussão filosófica que permeia o debate sobre como a tecnologia pode ser uma aliada ou uma ameaça ao ser humano. É possível afirmar que a sociedade pode se beneficiar das inovações tecnológicas, podemos citar, por exemplo, a Revolução Industrial, que foi um dos maiores adventos da história e deu ao ser humano a oportunidade de usar a tecnologia como impulso para seu desenvolvimento pessoal, intelectual e profissional. Seus efeitos positivos são sentidos até os dias atuais, como é o caso da criação das locomotivas e estradas de ferro, que continuam a serem usadas e aperfeiçoadas. Nesse sentido, podemos dizer que as inovações desenvolvidas naquela época foram benéficas para o ser humano, de modo geral.

Então, ao analisarmos as soluções que vêm surgindo no cenário atual, é preciso ficar atento aos seus efeitos, se serão nocivos ou benignos à sociedade, e fazer um balanço. Por isso, é importante observar a Inteligência Artificial para conseguirmos discernir até que ponto essa ferramenta está atuando como aliada da sociedade ou como algo que poderá ameaçar a capacidade humana.

Entretanto, analisando este cenário de maneira mais profunda, já é possível apontar algumas brechas na capacidade da IA, pois até o momento essas ferramentas não dispõem de certas habilidades exclusivamente humanas, como pensamento crítico, empatia ou sentimentos. Hoje, não se vê a possibilidade de um robô criar, por exemplo, o planejamento estratégico de uma empresa.

Além disso, há o risco em se confiar cegamente nas tecnologias. Inclusive, ao perguntar para o ChatGPT se ele é confiável, ele reconhece sua passividade de cometer equívocos e recomenda uma checagem das informações repassadas. Vale destacar ainda que, em um cenário no qual o ser humano dependa 100% da tecnologia, suas funções cognitivas poderiam ficar comprometidas. Se um robô está sempre disponível para resolver seus problemas, o indivíduo pode perder a capacidade de lidar com situações complexas sozinho. Nesse sentido, as capacidades do ser humano, como analítica, de escrita e de comunicação, podem ser afetadas pela falta de prática.

Portanto, tendo em vista os pontos positivos e negativos, a base para conviver em harmonia com as tecnologias, em geral, é encontrar um ponto de equilíbrio, sabendo usar suas qualidades, mas sem tornar-se dependente. Se o ser humano não permitir que ferramentas como o ChatGPT tirem sua capacidade de pensar, seu uso será benéfico. Então, parafraseando a resposta do nosso mais novo colaborador “é importante encontrar um equilíbrio saudável entre a tecnologia e a interação humana”. 

 

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Louis Dreyfus aumentará investimentos após alta no lucro de 2022



Carga de soja

 

Louis Dreyfus aumentará investimentos após alta no lucro de 2022

Carga de soja

 

 Por Gus Trompiz

 

PARIS (Reuters) – A Louis Dreyfus Company (LDC) pode quase dobrar os investimentos anuais nos próximos anos, à medida que os lucros crescentes ajudam a companhia a expandir seu tradicional comércio de produtos agrícolas e novas atividades de ingredientes alimentícios, disse seu presidente-executivo à Reuters.

O grupo divulgou na quarta-feira um salto no lucro líquido anual para 1 bilhão de dólares, contra 697 milhões no ano anterior, juntando-se a outros comerciantes globais de grãos que se beneficiam dos preços altos e da forte demanda em um ano marcado pela invasão russa da Ucrânia, também exportadora de grãos.

A LDC quer acelerar os gastos de capital, inclusive em aquisições “complementares”, para entre 800 milhões de dólares e 1 bilhão de dólares anualmente durante o resto desta década, disse o presidente-executivo Michael Gelchie em entrevista.

A previsão se compara aos investimentos de 549 milhões de dólares em 2022, que já marcaram um aumento ante os 372 milhões de dólares do ano anterior.

“Isso pode e deve ser na forma de investimentos greenfield ou brownfield ou do tipo M&A (…), seja no principal negócio, o comércio, ou em negócios inovadores que realmente diversificam nosso portfólio”, disse Gelchie.

Os investimentos do ano passado incluíram a aquisição da australiana Emerald Grain. O preço do negócio foi de cerca de 102 milhões de dólares, sujeito a ajustes de fechamento, informou a LDC em seu relatório anual.

Gelchie se recusou a dar uma perspectiva para a companhia este ano, mas disse que a turbulência no setor bancário e o aumento das taxas de juros podem aumentar ainda mais a volatilidade do mercado.

A receita líquida subiu quase 21%, para 59,9 bilhões de dólares, de 49,6 bilhões.

A guerra na Ucrânia contribuiu para o aumento dos preços e para as tensões de oferta de produtos agrícolas básicos.

O patrimônio do grupo subiu para um recorde de 6,1 bilhões de dólares em 31 de dezembro de 2022, enquanto a dívida líquida ajustada caiu para 400 milhões de dólares em 31 de dezembro, de 1,5 bilhão um ano antes, disse a empresa.

A LDC também anunciou meta de redução de 33,6% para suas emissões de gases de efeito estufa de escopo 1 e 2 até 2030, em comparação com o ano de referência de 2022.


NRF 2023 e os aprendizados para o varejo


Nesse novo momento do varejo, que coloca o consumidor no centro, fala-se muito mais das tecnologias emergentes que vão proporcionar a jornada mais personalizada possível.

 

Antonio Alberto Tombe-Sodexo_DivulgaçãoAntonio Alberto Aguiar (Tombé), Diretor Executivo de Estabelecimentos da Sodexo Benefícios e Incentivos. (Foto: Divulgação)

 

A National Retail Federation (NRF), big show do varejo mundial, atrai milhares de pessoas dos mais diferentes segmentos para discutir os desafios, encontrar soluções e traçar os novos rumos do varejo. Em 2023, ficou claro que o setor vive um novo momento, que mostra que o consumidor está empoderado e, por isso, busca pela melhor experiência, pelo menor preço, em processos rápidos e convenientes.

Este cenário reforça um caminho que já estamos trilhando e que passou por muitas inovações. No passado, o setor imaginava que o e-commerce iria se sobrepor ao varejo físico, depois, entendeu-se que ambos precisavam estar unificados, e hoje, onde estamos, vivemos a omnicanalidade, que é a integração entre os variados canais de contato com o cliente. Fato é que todos os movimentos anteriores tiveram a ver com a garantia da melhor jornada do consumidor e assim seguiremos no futuro, convergindo para esse objetivo. Nesse novo momento do varejo, que coloca o consumidor no centro, fala-se muito mais das tecnologias emergentes que vão proporcionar a jornada mais personalizada possível.

Quero dividir um case de uma rede de supermercados, que expôs a solução na NRF e que confirma essa tese. A tecnologia apresentada realiza, continuamente, uma análise com algoritmos que levam em conta a validade de um produto, não apenas os que são registrados nas embalagens, como também o vencimento de frutas, legumes e verduras, por exemplo. Essa inteligência cria, com base nos dados, preços dinâmicos levando em consideração o prazo do alimento e o comportamento das pessoas que estão dentro da loja. Tudo isso graças às tecnologias avançadas que são capazes de identificar cada cliente, seja por meio do aplicativo do celular que cada um carrega, seja pela leitura facial dentro da loja. O caso representa a aplicação de uma jornada de experiência única, com ofertas exclusivas, baseadas em cada um dos consumidores, no mix de produtos e na rentabilidade do varejista.

Esse é apenas um dos exemplos de como a inteligência artificial (IA) baseada no uso de dados tem um potencial enorme de proporcionar uma atuação personalizada e sobre como o varejista pode gerar mais vendas para seu negócio, tendo como fator chave o uso de data analytics.

Com a evolução das tecnologias, dos aprendizados e até mesmo das ofertas de soluções no mercado, os custos para se investir em IA estão cada vez mais acessíveis, sendo que, hoje, já passaram a ser uma realidade para todos os portes de empreendimentos graças ao cloud computing, isso sem falar das soluções prontas e modulares que podem ser adquiridas em marketplaces para facilitar o processo.

Conforme o relatório Future Drivers 2025 da WGSN, divulgado durante a NRF realizada em janeiro deste ano, as práticas inovadoras estão sendo avaliadas por IA com mais regularidade e, até 2025, todos estarão mais acostumados com a tecnologia, sejam empresas ou clientes.

Este mesmo relatório aponta ainda que a cultura digital está valorizando os interesses do nicho, partindo da abordagem ampla e indo em direção à específica. O movimento é impulsionado pela Geração Z, especialmente nas redes sociais, com um crescimento de criadores de conteúdo, comunidades e plataformas, o que é chamado de microcultura, ou seja, a cultura voltada especificamente para um pequeno grupo.

Porém, na NRF não se falou apenas de tecnologia, já que muitas apresentações se voltaram também para as pessoas, em especial ao colaborador, que demanda capacitação para que possa fazer o uso correto das ferramentas e desempenhar melhor suas funções.

Um ponto que também vale destacar foi o rico debate sobre a questão da diversidade, como: formação das equipes, com atenção à negros e mulheres na liderança, e o fim do estereótipo do consumidor. Ainda segundo o estudo da WGSN, a pauta ESG é de extrema relevância no mundo dos negócios, porém deve ganhar ainda mais força até 2025, por conta do cenário atual de crises, questões sociais e ecológicas.

Dentre os aprendizados que ficaram com a minha participação no evento, principalmente no que diz respeito à economia, ressalto a adaptabilidade e a capacidade de se reinventar dos varejistas com horizontes desafiadores, fazendo com que estejam mais focados em encontrar soluções para obter retorno no curto prazo.

Estamos em um momento de aprimoramento, de manter os pés no chão, de pensar em ações com retorno rápido e de colocar o consumidor em seu merecido lugar, no centro, pois só assim será possível conquistar um crescimento sustentável.

 

https://revistalide.com.br/revista-lide/artigos/artigo-nrf-2023-e-os-aprendizados-para-o-varejo

Gaslighting no ambiente laboral no debate da nova Cipa

Fotos de Manipulação, Imagens de Manipulação sem royalties ...


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O gaslighting pode ser definido como o ato ou a prática da manipulação psicológica, em que o abusador tenta confundir e manipular a vítima até que ela se sinta insegura e tenha dúvida sobre suas capacidades, competências ou sanidade mental. Manipula, mente e causa esgotamento mental e físico na vítima.

Essa terminologia surgiu a partir de uma peça teatral denominada Gas Light datada de 1938, ambientada em Londres e adaptada ao cinema, cuja temática versa sobre uma relação tóxica, ante a manipulação psicológica pelo abusador dentro de um contexto doméstico — quando o marido adota o abuso psicológico contra a esposa, com o propósito de deixá-la louca — para se apropriar de seus bens.

Porém, o gaslighting entrou para o triste rol das conhecidas práticas de assédio moral organizacional, sendo espécie de violência que pode estar presente no ambiente de trabalho e que deve ser combatida, até porque cabe ao empregador adotar políticas para evitar constrangimentos e violência no ambiente de trabalho, sendo sua a obrigação de cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho, nos termos do artigo 157, inciso I, da CLT.

Na hipótese, o abusador distorce ou inventa informações de forma intencional, manipulando a vítima, que passa a duvidar de sua própria capacidade de sanidade. Essa conduta pode ser praticada por superiores hierárquicos e até mesmo entre colegas de trabalho, afetando principalmente mulheres e em ambientes de trabalho demasiadamente competitivos.

O tema — violência no ambiente de trabalho — ganhou especial destaque pelo Tribunal Superior do Trabalho, porquanto cada vez mais comuns os transtornos mentais relacionados ao trabalho, notadamente a exposição ao assédio moral e sexual, as jornadas exaustivas, as atividades estressantes, os eventos traumáticos, a discriminação, a perseguição da chefia e as metas abusivas, principais causas do início das patologias psicológicas e psiquiátrica.

O Ato Conjunto CSTJ.TST.GP 24/2014, institui o Programa Trabalho Seguro para a prevenção ao assédio sexual e moral e garantir relações de trabalho em que prevaleçam a dignidade, o respeito e os direitos do cidadão, conforme Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho.

E sob esse enfoque, o Programa Emprega + Mulheres entrou em vigor por intermédio da lei 14.457/2022 em 22/09/2022 e altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) bem como a legislação esparsa, para fomentar a inserção e permanência de mulheres no mercado de trabalho, e, estabelecer condições para que possam exercer a parentalidade.

Pesquisas apontam que o assédio sexual praticado contra as mulheres no ambiente de trabalho, é uma realidade, mesmo em relação àquelas que ocupam funções hierarquicamente de destaque nas Organizações. Outros tipos de violência também estão presentes no cotidiano das trabalhadoras brasileiras.

Diante desta realidade, para o enfrentamento do assédio sexual e outras formas de violência no ambiente de trabalho, a Lei 14.457/2022 institui o Programa Emprega + Mulheres, impondo às empresas que possuem  Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), medidas para a coibição de todas as formas de violência, traduzidas em assédios sexual e moral, dentre elas o gaslighting, porquanto atenta contra a dignidade, a integridade psíquica ou física do trabalhador (a).

Tamanha é a importância do tema, que a Cipa, a partir da Lei 14.457/22, que institui o Programa Emprega + Mulheres, passa a ser chamada de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio, tendo a importante missão de combater todas as formas de assédio no trabalho em observância à nova normatividade a partir do mês de março de 2023, bem assim difundir a valorização da trabalhadora de maneira a evitar que o ambiente laboral seja comprometido por qualquer tipo de violência, dentre elas o gaslighting.

O combate ao assédio sexual e violência no ambiente laboral como forma de inserção e permanência das mulheres no mercado de trabalho ganhou atenção especial do legislador, quando atribui à Cipa um papel importantíssimo neste particular, recebendo uma nova denominação: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio, conforme artigo 23, da Lei 14.457/2022, dispondo que as empresas deverão se adequar às novas regras no prazo de 180 dias a partir da vigência da nova lei.

Assim, devem ser também incluídas nas atividades da Cipa, diálogos de segurança e normas internas da empresa, condutas em relação ao combate às práticas de assédio sexual e de outras formas de violência , dentre elas o gaslighting, com ampla divulgação do seu conteúdo aos empregados e às empregadas, bem assim os procedimentos para recebimento e acompanhamento de denúncias sobre assédio e violência, e, quando for o caso, para aplicação de sanções administrativas aos responsáveis diretos e indiretos pelos atos de assédio sexual e de violência, garantido o anonimato da pessoa denunciante, sem prejuízo dos procedimentos jurídicos cabíveis.

Em relação às mais recentes atribuições da Cipa, as empresas devem realizar, no mínimo a cada doze meses, ações de capacitação, de orientação e de sensibilização dos empregados e das empregadas de todos os níveis hierárquicos da empresa sobre temas relacionados à violência, ao assédio, à igualdade e à diversidade no âmbito do trabalho, em formatos acessíveis, apropriados e que apresentem máxima efetividade de tais ações.

 

 https://www.conjur.com.br/2023-mar-20/elizabeth-greco-gaslighting-debate-cipa

Amanda Diaz, da keeggo: 'Líderes devem proporcionar um ambiente inclusivo e diverso'


Amanda Diaz, diretora de cultura da keeggo, defende que iniciativas simples, como a criação de comitês internos, podem estreitar a comunicação entre a equipe. 

 

 

Amanda-Diaz-Head-Cultura-Keeggo_altaresolucao-002Amanda Diaz, diretora de cultura da keeggo, (Foto: Divulgação)

Por mais que iniciativas de inclusão já sejam rotina em grande parte das empresas – 96% das companhias brasileiras realizam campanhas para fomentar programas referentes à temática, como aponta estudo da startup Blend Edu – o desafio de implementá-las ainda permeia as equipes. Felizmente, o movimento tem ajudado departamentos de recursos humanos a investirem cada vez mais em ações inclusivas. Um dos grandes exemplos de D&I no mercado, atualmente, é a keeggo, fornecedora de soluções de tecnologia para negócios.

Para Amanda Diaz, diretora de cultura da keeggo, promover a diversidade e inclusão na empresa é uma tarefa que requer uma mudança no mindset. Ela afirma que esse olhar deve vir da liderança primeiro, para só depois ser estendido às demais áreas. “O discurso precisa estar muito alinhado com a cultura da organização, por isso, os responsáveis devem pensar em ações afirmativas e o mais importante é que isso saia do papel e seja executado com consistência”, afirma.

Com quase 30 anos de atuação no Brasil, a companhia tem uma cultura fortalecida na área de Diversidade e Inclusão. Ela patrocina a Seleção Brasileira de Rugby em Cadeiras de Rodas, iniciativa que resultou na contratação de alguns atletas, somando ao quadro de colaboradores. Um deles é Gabriel Feitosa, que também exerce a função de assistente jurídico. Em 2022, ele conquistou o prêmio paralímpico na categoria Melhor Atleta de Rugby em Cadeiras de Rodas.

“Essa parceria tem sido muito agregadora para o nosso time. Desenvolvemos profissionais que já eram excelentes atletas, e que agora também estão se destacando dentro do universo da tecnologia. Sabemos da importância do esporte para o cenário brasileiro e mundial e poder contribuir para isso é com certeza um grande privilégio”, conta Diaz.

Para expandir conhecimentos e mobilizar seu time interno, a keeggo também tem se dedicado a orientar seus colaboradores por meio de treinamentos sobre Vieses Inconscientes, além de letramentos Raciais, LGBTQIA+, PCDs e de Gênero. A empresa também criou comitês dedicados a temas variados, como questões raciais, de equidade de gênero, LGBTQIA+, de acessibilidade, entre outros. Amanda destaca que a criação desses grupos pode ser uma iniciativa simples, mas tem resultados expressivos entre os colaboradores.

“Sempre pautamos nossa equipe sobre diversos assuntos complexos que precisam ser discutidos. Para estreitarmos ainda mais nossa comunicação, decidimos criar os comitês e, a partir de então, temos acompanhado a empatia e o envolvimento do nosso time com essas temáticas tão importantes. Isso tem contribuído para um ambiente cada vez mais diverso e para uma comunicação inclusiva”, finaliza a executiva.

 

 https://revistalide.com.br/revista-lide/noticias/gestao/-amanda-diaz-da-keeggo-lideres-devem-proporcionar-um-ambiente-inclusivo-e-diverso

 

JBS registra lucro líquido de R$ 2,350 bilhões no 4º trimestre, -63,7% em um ano

 


Crédito: JBS/Divulgação
 

São Paulo, 22 – A JBS encerrou o quarto trimestre de 2022 com lucro líquido de R$ 2,350 bilhões, ou R$ 1,06 por ação, valor 63,7% menor do que o lucro de R$ 6,473 bilhões verificado em igual período de 2021, informou a empresa nesta terça-feira, 21, depois do fechamento do mercado. A receita líquida ficou em R$ 97,865 bilhões, queda anual de 4,5%. Já o Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 4,574 bilhões, queda de 65,2% ante o quarto trimestre de 2021, com margem de 4,9%.

A dívida líquida da companhia somou R$ 79,171 bilhões, 14,28% superior ao reportado em igual trimestre de 2021, de R$ 69,279 bilhões. Em dólares, a dívida líquida aumentou de US$ 12,414 bilhões para US$ 15,173 bilhões. Já a alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, ficou em 2,29 vezes em reais e 2,26 vezes em dólares no quarto trimestre, contra 1,52 vez e 1,46 vez, respectivamente.

Em comunicado, a JBS informou também ter gerado R$ 5,8 bilhões em caixa nas atividades operacionais, recuo de 43,6% na comparação com o quarto trimestre de 2021. O fluxo de caixa livre, após adição de ativo imobilizado, juros pagos e recebidos, foi de R$ 1,2 bilhão.

A empresa informou também que, no quarto trimestre do ano passado, o valor total das atividades de investimentos foi de R$ 4,7 bilhões. Já o Capex, no período, totalizou R$ 3,4 bilhões.

Por unidade de negócio, o Ebitda ajustado da JBS Beef caiu 85,5%, da Pilgrim’s Pride recuou 61,4%, da JBS Brasil teve queda de 51,2%, da Seara caiu 38,0%, enquanto a JBS USA Pork recuou 8,8%, e a JBS Austrália teve queda de 14,2%.

A marca brasileira Seara teve receita líquida 9% maior no trimestre ante igual período do ano anterior, para R$ 11,032 bilhões. A companhia atribui o resultado a um aumento de 6,8% no preço médio de venda e de 2% em volumes. As vendas no mercado interno, que responderam por 53% da receita da unidade, totalizaram R$ 5,8 bilhões, aumento de 9,4% ante igual período de 2021. Em 2022 a Seara registrou uma receita líquida de R$ 43 bilhões, aumento de 17,6% em relação a 2021.

“A categoria de produtos preparados manteve a tendência de crescimento e registrou alta de 6% na receita líquida. No ano, a soma foi de R$ 20,8 bilhões, avanço de 13,3% na comparação anual”, disse a JBS em comunicado enviado à imprensa. No mercado externo, a receita líquida da Seara foi de US$ 993 milhões, um crescimento de 15,4% em relação ao quarto trimestre de 2021.

A JBS Brasil registrou de outubro a dezembro de 2022 uma receita 1,4% maior na comparação anual, de R$ 14,3 bilhões, apesar da queda de 11,4% na venda da categoria de bovino in natura, reflexo do cenário desafiador em igual período de 2021, segundo a empresa, quando houve a suspensão temporária das exportações brasileiras para China, que durou pouco mais de três meses e os volumes foram direcionados ao mercado doméstico.

Em 2022, a receita líquida da operação foi de R$ 58,9 bilhões, 9,6% superior que 2021 e o Ebitda ajustado foi de R$ 2,4 bilhões, alta de 7,7%. No mercado externo, a receita líquida em dólares subiu 7% no quarto trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior. No ano, a alta foi de 13%, principalmente por conta do aumento do preço médio em 13%. A China continuou sendo o principal destino tanto no trimestre quanto no ano.

Acumulado de 2022

A empresa informou que a receita consolidada no ano de 2022 foi de R$ 374,8 bilhões (US$ 71,44 bilhões), alta de 6,9% em relação a 2021, sendo 74% das vendas realizadas em mercados domésticos e 26% por meio de exportações. O Ebitda ajustado foi de R$ 34,6 bilhões, perda de 24,3%, com margem Ebitda ajustado de 9,2% (-3,8 pontos), e lucro líquido de R$ 15,5 bilhões, queda de 24,5% na comparação anual, com lucro por ação de R$ 6,93.

No período, considerando o dividendo mínimo e os dividendos intercalares, foram distribuídos R$ 4,4 bilhões, o que implica em um dividend yield de 9,1%. Em 2022 a geração de caixa livre foi de R$ 2,1 bilhões, queda de 82,2% em comparação com 2021, segundo a JBS.