quarta-feira, 12 de abril de 2023

França: Nenhum porto é deficitário no Brasil; portos devem continuar com Estado

VISTA AÉREA DO PORTO DE SANTOS O MAIOR PORTO DA AMÉRICA LATINA. | Cidade  santos, Porto de santos, Santos


 

 

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, disse nesta quarta-feira, 12, que nenhum porto público no Brasil é deficitário atualmente e defendeu que a administração dos portos continue com o poder público.

“Não faz sentido o Porto de Santos ter R$ 2,5 bilhões aplicados em fundos para ganhar dinheiro com especulação financeira e o porto necessitar de obras de infraestrutura”, afirmou, em participação no Fórum da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib).

França criticou duramente o governo anterior em suas tentativas de privatização de autoridades portuárias. “Se fosse uma ideia com parâmetros internacionais, diríamos que nós não fizemos, mas não existe no mundo, apenas exemplos frustrados”, completou.

O ministro, no entanto, afirmou que o governo vai respeitar o contrato firmado no processo da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa). “Estamos respeitando o assunto de Vitória”, assegurou.

França criticou duramente o governo anterior em suas tentativas de privatização de autoridades portuárias. “Se fosse uma ideia com parâmetros internacionais, diríamos que nós não fizemos, mas não existe no mundo, apenas exemplos frustrados”, completou.

O ministro, no entanto, afirmou que o governo vai respeitar o contrato firmado no processo da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa). “Estamos respeitando o assunto de Vitória”, assegurou.

 

Dólar fecha abaixo de R$5 pela 1ª vez desde junho de 2022 com otimismo de investidores

 


Dólar fecha abaixo de R$5 pela 1ª vez desde junho de 2022 com otimismo de investidores

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SÃO PAULO (Reuters) – O otimismo em relação ao cenário de inflação e de juros no Brasil, somado ao ambiente positivo no exterior, fez o dólar estender as perdas ante o real nesta quarta-feira, com a moeda norte-americana atingindo o menor valor de fechamento desde junho do ano passado.

Pela manhã, o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos informou que o índice de preços ao consumidor subiu 0,1% no mês passado, desacelerando após avançar 0,4% em fevereiro. O resultado elevou a expectativa de que o Federal Reserve não seja agressivo em sua próxima decisão de política monetária, o que deu força a ativos de maior risco, como o real.

No Brasil, permaneceu no mercado o otimismo com o controle da inflação, após dados favoráveis do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na terça-feira, e em relação ao novo arcabouço fiscal. O resultado foi mais um dia de pressão de baixa para a moeda norte-americana.

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9408 reais na venda, em baixa de 1,34%. Esta é a menor cotação desde 9 de junho de 2022, quando havia fechado em 4,9166 reais. Desde junho do ano passado o dólar não encerrava abaixo de 5 reais.

Na B3, às 17:21 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 1,42%, a 4,9530 reais.

Nas últimas semanas, avaliações positivas sobre o novo arcabouço fiscal já vinham retirando força do dólar ante o real, com investidores vendo risco menor de descontrole da dívida pública no Brasil.

Na sessão de terça-feira, a divulgação de dados favoráveis do IPCA –que subiu 0,71% em março, ante 0,84% em fevereiro– e a percepção de que o novo arcabouço fiscal pode ser mais robusto já haviam levado o dólar a recuar mais de 1%.

Nesta quarta-feira, o otimismo continuou, inclusive com o auxílio do exterior.

“O índice de preços dos EUA veio benigno, a inflação está cedendo e o Federal Reserve deve fazer apenas mais um aumento de juros. Aqui no Brasil, o dólar estava exagerado em função das dúvidas em relação ao governo. Agora estamos vendo a moeda norte-americana abaixo de 5 reais”, pontuou o diretor da consultoria Wagner Investimentos, José Faria Júnior.

“Como o juro americano está parando na faixa de 5% ao ano, e o Brasil tem taxa de 13,75% ao ano, o juro real ficará muito elevado ainda. Por enquanto, ainda teremos um diferencial de câmbio bastante elevado”, acrescentou Faria Júnior.

Este diferencial de juros tem favorecido a entrada de recursos no Brasil, o que contribui para a queda das cotações. Com a expectativa positiva em relação ao arcabouço, investidores também têm retirado nas últimas semanas prêmios de risco dos preços, o que se traduz na queda do dólar.

Profissionais ouvidos pela Reuters nos últimos dias têm afirmado que a queda pode continuar, com a moeda norte-americana se estabilizando em patamares ainda mais baixos, caso o andamento do novo arcabouço fiscal seja favorável.

No exterior, o dólar também recuava nesta quarta-feira ante outras divisas de países emergentes, embora o real fosse o destaque do dia.

Às 17:21 (de Brasília), o índice do dólar –que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas– caía 0,57%, a 101,540.

Durante a tarde, o Banco Central informou que o fluxo cambial para o Brasil na primeira semana de abril foi positivo em 2,553 bilhões de dólares.

Mais cedo, o BC vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados em rolagem.

(Por Fabrício de Castro)

Brasil negocia com chinesa Cofco investimento para recuperação e plantio de terras degradadas


Brasil negocia com chinesa Cofco investimento para recuperação e plantio de terras degradadas

Colheita de milho em Maringá (PR)

Por Lisandra Paraguassu

 

BRASÍLIA (Reuters) – O governo brasileiro quer investimento estrangeiro para financiar a recuperação e o plantio de áreas degradadas para a agricultura de baixo carbono, e já atraiu o interesse da comerciante chinesa de produtos agrícolas Cofco International.

Segundo o assessor especial do Ministério da Agricultura e Pecuária Carlos Ernesto Augustin, a proposta de uma coparticipação da empresa, através de uma parceria privada, no financiamento de recuperação das terras degradadas foi apresentada durante a viagem do ministro Carlos Fávaro à China, há duas semanas, e no próximo mês uma missão da Cofco deverá vir a Brasília para iniciar uma negociação.

“Eles têm todo interesse. Seria a possibilidade de multiplicar a produção de grãos e garantir a exportação para eles”, disse Augustin à Reuters.

O modelo dessa operação –que valeria não apenas para a Cofco, mas quaisquer empresas estrangeiras interessadas em ajudar a financiar a recuperação das terras– ainda vai ser desenhado.

“Pode ser uma operação via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), pode ser um contrato direto com os produtores, isso ainda a discutir”, explicou Augustin.

Uma das possibilidades é, por exemplo, a garantia de venda direta do que passar a ser produzido nas terras degradadas para as empresas que financiarem a recuperação, o que pode interessar diretamente aos chineses. Em 2022, o Brasil foi responsável por 22% de tudo que a China importou, especialmente na área de commodities.

O modelo de como funcionarão essas parcerias e também as exigências que serão feitas aos produtores estão sendo discutidas entre os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente, que participa da discussão. Também deve entrar no debate o BNDES, que pode oferecer a captação de recursos para serem repassados posteriormente aos produtores.

Um dos passos iniciais é definir onde estão essas áreas degradadas e quais delas poderão entrar em um programa de recuperação com plantio de grãos.

Segundo Augustin, um estudo foi encomendado à Embrapa para que o levantamento mostre as áreas em três níveis, da degradação pura e simples até onde há pasto sendo utilizado, mas que pode também virar lavoura.

“Eu preciso saber onde estão, qual a topografia, o tipo de solo, o regime de chuvas… nem toda área vai servir para plantação ou é economicamente viável”, disse.

Além disso, há outro problema: terras desmatadas em regiões amazônicas, por exemplo, mesmo que tenham sido legalmente desmatadas ou tenham sido legalizadas, não devem entrar.

“Eu não posso pôr plantação de soja na Amazônia”, disse Augustin.

A intenção, ao menos em um primeiro momento, seria de concentrar o programa no Centro-Oeste, onde a plantação de grãos é forte e organizada, e também onde o desmatamento do Cerrado vem crescendo em números alarmantes e começou a chamar a atenção no exterior.

Em 2022, o desmatamento no bioma foi de 10.689 quilômetros quadrados, apenas mil a menos do que na Amazônia, de acordo com dados do Prodes Cerrado, um aumento de 25% em relação ao ano anterior.

Menos protegido que na Amazônia –em que propriedades precisam manter 80% da vegetação nativa, enquanto em regiões do Cerrado áreas de reserva ambiental são de 20%–, o bioma perdeu 33.444 km2 desde 2019. Na sua maioria, pela expansão da fronteira agrícola no chamado Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).

“Não precisa desmatar mais um hectare para aumentar produção”, garante Augustin.

Outro estudo encomendado pelo Ministério da Agricultura é de custos para recuperação dessa áreas e o início da produção. O assessor faz as próprias contas e calcula entre 15 mil e 23 mil reais o custo por hectare, a depender se inclui apenas recuperação do solo e custeio, ou também maquinário.

Com a intenção de recuperar em média 2 milhões de hectares por ano, esse custo poderia ir de 30 bilhões a 46 bilhões de reais por ano, um valor muito maior do que o governo tem para investir. Daí a aposta nos investidores estrangeiros.

Para além dos produtores de alimentos, o governo mira também em europeus, com acordos no mercado internacional de carbono, que poderiam pagar pela compensação de emissões em seus países.

 
 

(Reportagem de Lisandra Paraguassu)



Startup de triciclos elétricos chega a São Paulo para disputar mercado com Uber e 99


Startup de triciclos elétricos chega a São Paulo para disputar mercado com Uber e 99

Veículos de startup Grilo em SP

Por Beatriz Garcia

 

SÃO PAULO (Reuters) – A startup gaúcha de transporte Grilo Mobilidade lança nesta quinta-feira em São Paulo seu serviço de triciclos elétricos, buscando atrair usuários que precisam realizar deslocamentos curtos na capital paulista.

Os triciclos elétricos de cabine fechada possuem capacidade para um condutor e até dois ocupantes, sendo semelhantes a um mini carro, com transmissão, travas e vidros elétricos, cinto de segurança e rodas aro 12.

Um pouco menor do que um carro tipo hatch, o veículo atrai olhares curiosos no trânsito pelo motor silencioso e facilidade para mudar de faixa e desviar de obstáculos das vias.

Ao todo, serão 20 veículos que poderão atingir 50km/h percorrendo uma área de 5,5 quilômetros quadrados no entorno da Avenida Paulista, no horário das 8h às 20h, de segunda a sábado.

Fundada em 2019 por 3 sócios com capital próprio, a plataforma começou as operações em Porto Alegre durante a pandemia, onde possui uma frota de 15 veículos e 50 mil usuários cadastrados.

A Grilo afirma que busca ser um complemento da mobilidade urbana, não um competidor direto de empresas de transporte por aplicativo.

A ideia de usar os triciclos elétricos surgiu quando a empresa começou a estudar um formato de veículo sustentável que atendesse a proposta de curtas distâncias de forma mais segura, ante a explosão dos patinetes elétricos e bicicletas compartilhadas nas capitais.

“Nesses anos de operação tivemos zero acidentes”, disse o cofundador da empresa, Carlos Novaes.

A proposta de inserir os veículos de três rodas não é inédita no Brasil. Em janeiro de 2020, a Uber e a Movida lançaram uma parceria onde ofereciam o serviço de transporte por tuk-tuks elétricos em Vitória, no Espírito Santo, mas o serviço foi descontinuado em março do mesmo ano, após o decreto estadual de quarentena no início da pandemia.

A escolha da maior cidade da América Latina para expandir as operações da empresa, de acordo com Novaes, levou em conta o sistema de transporte diversificado e o adensamento populacional na região selecionada para o início das operações.

“É uma solução eficiente e confiável para aqueles que necessitam se locomover rapidamente em áreas urbanas movimentadas”, afirmou o executivo.

Os veículos foram desenvolvidos pela Grilo com equipamentos de segurança exigidos pela legislação brasileira, importados de uma montadora asiática, e possuem autonomia de 80 quilômetros com uma carga completa de 8 horas, disse Novaes, sem fornecer mais detalhes citando questão contratual.

Para utilizar o serviço, o usuário deve instalar o aplicativo da Grilo e solicitar um deslocamento de pessoa ou mercadoria por meio dos veículos elétricos.

O pagamento pode ser realizado pelo aplicativo, com tarifa a partir de 4,89 reais. Ao solicitar o serviço, um condutor credenciado chega para realizar o deslocamento, conhecido como “pulo”.

Para ser um condutor da Grilo é necessário realizar um cadastro no site, possuir carteira de habilitação A ou AB e passar por um processo de capacitação.

O contrato da plataforma com os motoristas é feito em forma de MEI (microeemprendedor individual), com direito a um veículo elétrico com manutenção preventiva e corretiva, recarga diária, seguro contra terceiros, entre outros serviços.

“O condutor recebe em média atualmente 60% do valor do deslocamento”, disse a empresa.


Sueca Saab vê Colômbia e Peru como potenciais clientes do caça Gripen


Sueca Saab vê Colômbia e Peru como potenciais clientes do caça Gripen

Caça F-39 Gripen da FAB

Por Rodrigo Viga Gaier e Gabriel Araujo

 

RIO DE JANEIRO (Reuters) – A sueca Saab busca aumentar as vendas do caça Gripen na América Latina, de olho em possíveis compras da Colômbia e do Peru enquanto se prepara para começar a produzir a aeronave no Brasil em parceria com a Embraer.

O presidente-executivo da Saab, Micael Johansson, disse à Reuters que a empresa espera que o governo colombiano retome em breve a aquisição de caças, enquanto o Peru é visto como o próximo mercado em potencial.

Na terça-feira, a empresa sueca e a Embraer assinaram um memorando de entendimento para a fabricante de aviões brasileira apoiar o programa Gripen, com a Embraer hospedando a linha de montagem final do jato em sua fábrica de Gavião Peixoto.

“Colômbia e Peru são os primeiros países que vêm à mente”, disse Johansson em entrevista na feira de defesa e segurança LAAD, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira, quando questionado sobre os planos de expansão da empresa na região.

“O Brasil é superimportante para nós, a Colômbia é a próxima na fila e depois veremos o que o Peru fará”, acrescentou. “Também houve pedidos de alguns outros países, mas é mais adiante.”

O Brasil foi o primeiro país latino-americano a selecionar o Gripen há quase uma década, e as entregas começaram no ano passado. A Força Aérea Brasileira tinha um acordo para 36 aeronaves inicialmente, mas está mira expandir esse pedido.

O ministro da Defesa, José Múcio, disse à Reuters na terça-feira que o país está analisando essa opção. Uma fonte com conhecimento da situação observou que o pedido inicial poderá ser ampliado para 40 aeronaves e disse que a demanda era grande o suficiente para que pudesse fazer um segundo pedido para cerca de 30 jatos.

“Já ouvimos esses números antes”, disse Johansson. “O Brasil sempre disse que precisará de mais aeronaves além dessas 36. É uma possibilidade. As discussões formais ainda não começaram, mas é claro que estamos preparados para começar quando eles quiserem.”

 

Americanas faz acordo com alguns bancos para suspender disputas judiciais

 


Crédito: Americanas

A companhia não mencionou por quanto tempo será a suspensão (Crédito: Americanas)

SÃO PAULO (Reuters) – A Americanas acertou com alguns bancos credores a suspensão de disputas judiciais em curso, disse a varejista nesta terça-feira.

A companhia, que está em recuperação judicial após revelar rombo contábil de cerca de 20 bilhões de reais no início do ano, não mencionou com quais ou quantos bancos chegou a um acordo. O Itaú Unibanco confirmou à Reuters na véspera que é uma dessas instituições, após notícias sobre o assunto.

A Americanas afirmou que, com o acordo, espera que “as partes envolvidas foquem seus esforços na negociação de um plano de recuperação judicial que seja aceitável para a maior parte dos credores da companhia e que viabilize o futuro operacional da Americanas”.

A companhia não mencionou por quanto tempo será a suspensão.

Bancos credores e Americanas vêm travando diversas batalhas judiciais, em especial em tribunais no Rio de Janeiro e de São Paulo, sobre fatores como a produção de provas antecipadas no âmbito das investigações das inconsistências contábeis reveladas pela varejista. O caso, inclusive, chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF).

 

(Por André Romani)

segunda-feira, 10 de abril de 2023

CEO da OpenAI considera abrir escritório no Japão enquanto governo busca adotar tecnologia de IA


CEO da OpenAI considera abrir escritório no Japão enquanto governo busca adotar tecnologia de IA

Sam Altman discursa durante conferência em Laguna Beach, na Califórnia

Por Kantaro Komiya e Satoshi Sugiyama

 

TÓQUIO (Reuters) – O presidente-executivo da OpenAI, Sam Altman, disse nesta segunda-feira que está considerando abrir um escritório e expandir os serviços no Japão após uma reunião com o primeiro-ministro do país.

Altman e o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, trocaram pontos de vista sobre o progresso tecnológico e os méritos da inteligência artificial, bem como seus riscos, incluindo privacidade e violação de direitos autorais, disse o secretário-chefe do gabinete, Hirokazu Matsuno.

O Japão avaliará a possibilidade de implementar tecnologia baseada em IA, como o chatbot ChatGPT, da OpenAI, à medida que examina os benefícios e riscos, acrescentou Matsuno.

“Esperamos… criar algo grande para o povo japonês, tornar os modelos melhores para a língua e cultura japonesas”, disse Altman a repórteres após a reunião com Kishida. Sua visita ao Japão é a primeira viagem internacional desde o lançamento do ChatGPT.

Em uma reunião separada na sede do partido governante do Japão, o presidente-executivo expressou esperança de que o país, como potência geopolítica, desempenhará um papel na adoção da IA e na elaboração de regras.

Matsuno disse a repórteres que o Japão considerará a adoção pelo governo de tecnologia de inteligência artificial, como o chatbot ChatGPT, caso as questões de privacidade e segurança cibernética sejam resolvidas.

O Japão continuará avaliando as possibilidades de introduzir a tecnologia de IA para reduzir a carga de trabalho dos funcionários do governo após analisar como responder a preocupações com questões como violações de dados, disse Matsuno.