quinta-feira, 4 de maio de 2023

Mercado Livre tem lucro três vezes maior no 1º trimestre


Crédito: Nacho Doce/Reuters

O Mercado Livre teve lucro líquido de 201,4 milhões de dólares de janeiro ao final de março (Crédito: Nacho Doce/Reuters)

Por Andre Romani

 

SÃO PAULO (Reuters) – O Mercado Livre teve um salto de 208,5% no lucro líquido no primeiro trimestre frente a igual período do ano passado, com avanço de receitas apesar de maiores custos, em especial com tecnologia, informou a companhia nesta quarta-feira.

O Mercado Livre, que opera um marketplace de mesmo nome e uma fintech, o Mercado Pago, teve lucro líquido de 201,4 milhões de dólares de janeiro ao final de março, contra expectativa média de analistas de lucro de 161 milhões, segundo dados compilados pela Refinitiv.

“Foi um resultado muito bem equilibrado”, disse à Reuters o vice-presidente sênior de estratégia, desenvolvimento corporativo, André Chaves. Ele destacou avanços de receita em dólar no Brasil, que representa mais de metade do faturamento da empresa, Argentina e México, bem como entre as divisões financeira e de comércio eletrônico.

O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de 340 milhões de dólares, crescimento de 145% contra igual etapa de 2022. Analistas, em média, esperavam 397,8 milhões de dólares de Ebitda, de acordo com a Refinitv. A margem Ebitda foi de 11,2% no trimestre, ante 6,2% um ano antes.

A receita total da companhia ficou em 3 bilhões de dólares, uma alta 35,1% (58,4% em moeda constante) na base anual. Analistas, em média, projetavam receita de 2,87 bilhões de dólares.

No negócio de comércio eletrônico, a receita teve alta de 31,2% (53,9% em moeda constante), a 1,68 bilhão de dólares, diante de um volume de vendas medido pelo conceito GMV de 9,4 bilhões de dólares, aumento de 23,1% ano a ano.

Enquanto isso, a unidade de serviços financeiros da companhia viu a receita crescer 40,1% (64,3% em moeda local), para quase 1,36 bilhão de dólares. O volume total de pagamentos (TPV) via Mercado Pago foi de 37 bilhões de dólares no trimestre, alta de 46% frente a um ano antes.

A carteira de crédito da companhia atingiu 3 bilhões de dólares, leve alta ante os 2,8 bilhões de dólares no quarto trimestre de 2022, com a inadimplência de até 90 dias caindo de 10,3% para 9,5%.

“Temos continuado a melhorar os modelos de risco e crédito, e elevamos o foco em segmento de menor risco”, disse Chaves. Ele acrescentou que o Mercado Livre manteve uma postura conservadora em relação à originação de crédito, o que impactou o crescimento da empresa, embora tenha voltado a acelerar emissões de cartão de crédito “em algumas partes do negócio”. Março foi o mês de maior emissão em 14 meses.

A alta de lucro veio apesar de aumento dos custos. As despesas com desenvolvimento de produtos e tecnologia foram a 381 milhões de dólares, alta de 62,8% anualmente.

A empresa anunciou investimentos totais de 19 bilhões de reais no Brasil em 2023, alta de 11,5% anualmente, e contratações de cerca de 5,7 mil funcionários, sendo aproximadamente 400 na área de tecnologia e produtos.

As despesas gerais e administrativas subiram cerca de 13,2% em 12 meses, a 180 milhões de dólares.

COMPETIÇÃO

O setor de comércio eletrônico no Brasil ganhou os holofotes no último mês, após o governo federal estudar, e depois voltar atrás, o fim da isenção de impostos sobre remessas de encomendas de até 50 dólares entre pessoas físicas. O movimento mirava varejistas internacionais, em especial asiáticas, que supostamente estavam se beneficiando ilegalmente do benefício para vender produtos mais baratos.

Após a repercussão, a varejista de moda Shein, inclusive, anunciou planos para produzir no Brasil, com um investimento de 750 milhões de reais no país nos próximos anos.

Questionado sobre como o Mercado Livre viu essa discussão e se há temor de um maior cenário competitivo, Chaves disse que a partir do momento que se tem uma logística própria no país, “você consegue garantir que todo os produtos que estão rodando em sua logística própria são itens como nota fiscal”.

“Os jogadores tem que jogar de acordo com as regras. A grande questão aqui no fim das contas é, sendo a regra de 2022 ou de 2023, se outros agentes estavam jogando dentro das regras.”

A companhia disse que menos de 5% de suas vendas no Brasil são “realizadas por pessoas físicas, isentas de pagar tributos de acordo com o Código Tributário Nacional, ou por grandes redes que possuem seu próprio sistema automático de emissão de nota fiscal”. A China representa 0,5% do GMV do Mercado Livre no Brasil, de acordo com Chaves.

 

quarta-feira, 3 de maio de 2023

Dreyfus vê atrasos no carregamento de açúcar no Brasil e preços podem subir mais


Dreyfus vê atrasos no carregamento de açúcar no Brasil e preços podem subir mais

Açúcar

NOVA YORK (Reuters) – A trading de commodities Louis Dreyfus prevê tempos de espera de pelo menos 30 dias para carregar açúcar no Brasil devido ao congestionamento nos portos e vê potencial para os preços da commodity subirem ainda mais, se o fenômeno climático El Niño prejudicar a produção.

Enrico Biancheri, chefe da plataforma de açúcar da Dreyfus, disse em uma apresentação durante a New York Sugar Week que o recente aumento no preço do açúcar é justificado, pois os produtores de todo o mundo precisam desse sinal para aumentar a produção e evitar grandes déficits de oferta nos próximos anos.

(Reportagem de Marcelo Teixeira)

 

Moraes manda PF ouvir executivos de plataformas digitais no prazo de cinco dias


Crédito: Carlos Moura/ STF

Moraes cita uma pesquisa feita pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), segundo a qual as plataformas têm feito anúncios contra o "PL das Fake News" (PL/2630) "de forma opaca e burlando seus próprios termos de uso." (Crédito: Carlos Moura/ STF)

 

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, decidiu nesta terça-feira (02) que a Polícia Federal deverá interrogar os chefes das empresas Meta, Google, Spotify e Brasil Paralelo em até cinco dias. A PF deve investigar se houve “abuso de poder econômico” ou “ ilícita contribuição com a desinformação praticada pelas milícias digitais nas redes sociais”.

No despacho, Moraes cita uma pesquisa feita pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), segundo a qual as plataformas têm feito anúncios contra o “PL das Fake News” (PL/2630) “de forma opaca e burlando seus próprios termos de uso.”

Baseado neste mesmo estudo, o MPF (Ministério Público Federal) expediu um ofício nesta última segunda-feira (01) questionando o Google sobre possível favorecimento de conteúdos contrários ao projeto em resultados de busca da plataforma.

No seu despacho, o ministro definiu que as empresas devem remover anúncios contra o PL, sob pena de multa de R$ 150 mil por hora de descumprimento da medida. Na decisão, o juiz ainda dá 48 horas para as plataformas Brasil Paralelo e Spotify explicarem os métodos e algoritmos de impulsionamento e induzimento à busca sobre “PL da Censura”, bem como os motivos de terem veiculado anúncio político no Google.

Mais cedo, o Ministério da Justiça, por meio da Senacom (Secretaria Nacional do Consumidor), notificou o Google para que a empresa sinalizasse como “publicidade” os conteúdos produzidos e veiculados pela empresa com críticas ao projeto de lei. Além dos anúncios, Moraes determinou a remoção de textos e informações “veiculados, propagados e impulsionados a partir do blog oficial da GOOGLE com ataques ao PL 2630” e solicitou que as empresas enviem ao STF “relatório circunstanciado sobre os anúncios realizados e valores investidos, bem como os termos sugeridos pelo buscador Google relativos ao assunto”.

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/moraes-manda-pf-ouvir-executivos-de-plataformas-digitais-no-prazo-de-cinco-dias/

Marisa Lojas reformula comitês e traça meta de economia de R$50 mi por ano


Crédito: REUTERS/Pilar Olivares

Marisa Lojas reformula comitês e traça meta de economia de R$50 mi por ano (Crédito: REUTERS/Pilar Olivares)

 

 

SÃO PAULO (Reuters) – O conselho de administração da Marisa Lojas aprovou propostas da diretoria da rede varejista para reformulação de suas diretorias e economia de 50 milhões de reais por ano, segundo fato relevante divulgado nesta quarta-feira.

Entre as mudanças, a companhia vai fundir os comitês de assessoramento estratégico e financeiro do conselho de administração, incluindo o acompanhamento do plano de recuperação da rede de artigos femininos. O comitê ficará a cargo de Luiz Paulo Rosemberg.

Além disso, a Marisa Lojas decidiu separar a área comercial da área de operações, “neste contexto de reforço de governança”, informou a companhia. Com isso, a área comercial ficará responsável por formulação, precificação e planejamento de vendas, incluindo online, e a área de operações cuidará de execução das vendas físicas, incorporando a área de tecnologia, o que reduz uma vice-presidência da organização.

A nova diretoria de operações e tecnologia será comandada por Alexandre Abreu de Andrade, que ingressou na empresa em 2021.

 

(Por Alberto Alerigi Jr. Edição de Flávia Marreiro)

 

terça-feira, 2 de maio de 2023

Plamev faz oferta na BEE4 para levantar R$ 6,4 milhões

Plamev faz oferta na BEE4

A acelerada expansão do mercado pet no Brasil – impulsionada pelo consumo de famílias que cada vez mais têm tratado os animais de estimação como um filho – tem feito com que não só as grandes empresas do setor busquem o mercado para se capitalizar, mas também as de médio porte.

Enquanto Cobasi e Petlove avaliam abrir capital na B3 ou em Nova York, a Plamev, de planos de saúde veterinários, recorreu à BEEF4, uma espécie de “bolsa” para startups focada em investidores pessoa física, para tentar levantar R$ 6,4 milhões com a oferta de ações que representam 6,56% do negócio – iniciada nesta terça-feira. O cheque mínimo para entrar na rodada é de pouco mais de R$ 2 mil. O valuation é de R$ 89,7 milhões pre-money, o mesmo praticado com os atuais sócios.

Dos recursos que levantar na BEE4, a Plamev quer investir 45% em expansão comercial, 25% em inteligência e gestão e 30% em inovação do produto. A meta é alcançar um portfólio de 45 mil vidas neste ano e chegar a 80 mil no ano que vem, mais do que o dobro das 30 mil atuais. Com uma rede credenciada de 1,2 mil clínicas atualmente, a seguradora projeta faturar R$ 40 milhões em 2023, duas vezes a receita do ano passado, de R$ 20 milhões.

Ao procurar esse tipo de captação, a companhia tenta driblar o momento pouco favorável para entrar em uma bolsa tradicional e o baixo apetite dos fundos de venture capital, para não perder o bonde da expansão do mercado pet e da tendência de digitalização. “A gente tem percebido uma mudança cultural mesmo. Os animais de estimação saíram do quintal da casa para dormir na cama do casal, ficar na sala com a família”, diz o CEO, Pedro Svacina.

O setor como um todo tem se movimentado após o impulso que ganhou na pandemia: só no ano passado, o segmento registrou R$ 42 bilhões em receitas no Brasil. O número de pets no país já é 60% superior ao de crianças e adolescentes — são 85 milhões de animais contra 54 milhões de filhos humanos.

Foi nesse contexto que a Petz se tornou a primeira e até então única empresa brasileira do setor a abrir capital em uma bolsa tradicional, em 2021. De lá para cá, porém, as ações da companhia acumulam queda de 65%, prejudicadas principalmente pela alta dos juros no país, que tem pressionado papéis ligados ao varejo. O balanço da empresa, além disso, tem sido afetado pelos custos para abrir mais lojas e pelo aumento da participação das vendas digitais, que têm preços mais competitivos.

A Cobasi, principal concorrente da Petz, tem planos de abrir capital, mas ainda não tem um prazo em mente. A Petlove, com uma atuação mais forte no e-commerce, avalia fazer um IPO em um período de dois a três anos e admite que a oferta pode ocorrer tanto no B3 quanto em Nova York.

Correndo por fora, a Plamev atua em um segmento que tem despertado o interesse das gigantes do varejo pet. A Petlove, por exemplo, incorporou dois dos concorrentes da Plamev, a Nofaro, comprada em 2022, e a Health for Pet, que era da Porto Seguro, que adquriu 13,5% da Petlove. A Petz, por sua vez, que tem uma rede de clínicas, a Seres, está construindo o próprio plano de saúde do zero. Todas estão de olho em um ramo que tem espaço para crescer: nos EUA, o maior mercado pet do mundo, apenas 2% dos animais são protegidos por planos, enquanto aqui, são 0,5%.

Antes dessa oferta, a Plamev atraiu recentemente investidores corporativos como FIR Capital e Duxx Investimentos, além do improvável grupo Luz da Serra, do ramo editorial e de educação e desenvolvimento pessoal. Na BEE4, no entanto, encontrou uma forma de acessar liquidez no varejo, com pequenos investidores que acreditem na tese.

Esse é apenas o terceiro IPO na BEE4, que deu início às operações em meados do ano passado. Com tecnologia blockchain, a “bolsa” ou Balcão de Empresas Emergentes, tem oferecido participação em empresas com faturamento até R$ 300 milhões para investidores pessoa física. Com a Engravida, uma biotech de fertilidade, já negociou 13% do free float, praticamente dobrando o número de acionistas desde o primeiro pregão, para 310. Nesta terça, acaba de encerrar a oferta inicial da Mais Um, de snacks saudáveis.

“A gente ta criando um mercado que a gente chama de mercado de acesso, oferecendo ao varejo startups que já não são early stage, estão num momento de growth”, diz Patrícia Stille, CEO da BEE4 e ex-sócia da XP. “Estamos confiantes nesse IPO, que traz uma empresa de guidance sólido com nomes fortes no cap table e atua num mercado que está superquente“… l


Moraes manda PF ouvir executivos de plataformas digitais no prazo de cinco dias


Crédito: Carlos Moura/ STF

Moraes cita uma pesquisa feita pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), segundo a qual as plataformas têm feito anúncios contra o "PL das Fake News" (PL/2630) "de forma opaca e burlando seus próprios termos de uso." (Crédito: Carlos Moura/ STF)

 

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, decidiu nesta terça-feira (02) que a Polícia Federal deverá interrogar os chefes das empresas Meta, Google, Spotify e Brasil Paralelo em até cinco dias. A PF deve investigar se houve “abuso de poder econômico” ou “ ilícita contribuição com a desinformação praticada pelas milícias digitais nas redes sociais”.

No despacho, Moraes cita uma pesquisa feita pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), segundo a qual as plataformas têm feito anúncios contra o “PL das Fake News” (PL/2630) “de forma opaca e burlando seus próprios termos de uso.”

Baseado neste mesmo estudo, o MPF (Ministério Público Federal) expediu um ofício nesta última segunda-feira (01) questionando o Google sobre possível favorecimento de conteúdos contrários ao projeto em resultados de busca da plataforma.

No seu despacho, o ministro definiu que as empresas devem remover anúncios contra o PL, sob pena de multa de R$ 150 mil por hora de descumprimento da medida. Na decisão, o juiz ainda dá 48 horas para as plataformas Brasil Paralelo e Spotify explicarem os métodos e algoritmos de impulsionamento e induzimento à busca sobre “PL da Censura”, bem como os motivos de terem veiculado anúncio político no Google.

Mais cedo, o Ministério da Justiça, por meio da Senacom (Secretaria Nacional do Consumidor), notificou o Google para que a empresa sinalizasse como “publicidade” os conteúdos produzidos e veiculados pela empresa com críticas ao projeto de lei. Além dos anúncios, Moraes determinou a remoção de textos e informações “veiculados, propagados e impulsionados a partir do blog oficial da GOOGLE com ataques ao PL 2630” e solicitou que as empresas enviem ao STF “relatório circunstanciado sobre os anúncios realizados e valores investidos, bem como os termos sugeridos pelo buscador Google relativos ao assunto”.

 

Governador da Flórida sanciona projeto de lei contra metas ESG


Governador da Flórida sanciona projeto de lei contra metas ESG

Governador do Estado norte-americano da Flórida, Ron DeSantis

Por Isla Binnie e Ross Kerber

 

(Reuters) – O governador do Estado norte-americano da Flórida, Ron DeSantis, sancionou nesta terça-feira um projeto de lei que proíbe as autoridades estaduais de investirem dinheiro público para promoção de metas ambientais, sociais e de governança, além de proibir a venda de títulos de dívida atrelados a metas ESG.

A lei é um dos esforços de maior alcance dos republicanos norte-americanos contra os esforços de investimento sustentável e transmite uma mensagem política clara de DeSantis, um provável candidato à presidência dos Estados Unidos.

Os republicanos, incluindo alguns de Estados produtores de petróleo e gás, dizem que muitos executivos e investidores perderam o foco sobre rentabilidade à medida que levam cada vez mais em consideração questões como mudanças climáticas e diversidade da força de trabalho.

“Não queremos que eles se envolvam nesses passeios ideológicos”, disse DeSantis pouco antes de sancionar o projeto de lei.

Analistas disseram que a legislação da Flórida vai além de outros projetos de lei estaduais contra metas ESG, mesmo que grupos empresariais temam que os esforços representem riscos financeiros. A sanção agora cria dúvidas sobre como a norma vai funcionar na prática, afirmam analistas.

Por exemplo, gerentes de fundos que trabalham para entidades como o fundo de pensão do Estado terão que incluir avisos em algumas comunicações com empresas de portfólio de investimentos para deixarem claro que elas não refletem as opiniões dos moradores da Flórida.

Os gestores de fundos que não incluírem tais mensagens poderão enfrentar ações regulatórias, disse Joshua Lichtenstein, do escritório de advocacia Ropes & Gray. Mas, acrescentou, “é estranho dizer que você está falando apenas em nome de alguns de seus clientes”.

A lei também proíbe a venda de títulos de dívida atrelados a metas ESG, uma forma popular de financiar projetos de energia renovável ou de reduzir os custos da dívida se objetivos de diversidade de gênero ou de emissões de gases de efeito estufa forem cumpridos.

Advogados e analistas de crédito disseram que a nova lei pode negar aos municípios o acesso a grandes grupos de capital. Outra questão é como as autoridades interpretam os termos, disse Thomas Torgerson, codiretor de classificações soberanas globais da DBRS Morningstar.

“Se nós, como agência de classificação, não pudermos avaliar o risco ambiental, social ou de governança, isso cria um problema para nós. Existem riscos climáticos que são altamente relevantes, especialmente em um Estado como a Flórida, e serão capturados em nossa avaliação de risco de crédito”, disse Torgerson.