segunda-feira, 8 de maio de 2023

Ambev e PretaHub vão destinar R$7 milhões a empreendedores negros


Crédito: Ambev / Divulgação

Serão destinados R$ 7 milhões para capacitação, emprego e renda, que fazem parte do foco da empresa cervejeira (Crédito: Ambev / Divulgação)

 

A Ambev, em parceria com a PretaHub, abre inscrições para o Fundo Bora Cultura Preta para incentivar projetos de empreendedores e artistas negros. Serão destinados R$7 milhões para capacitação, emprego e renda, que fazem parte do foco da empresa cervejeira.

Interessados podem se inscrever até o dia 26 de maio. O edital completo e link de cadastro pode ser feito no site do Prosas. Serão contemplados projetos de artes, artes visuais, gastronomia, produção e difusão de conteúdo digital, negócios de impacto nas indústrias criativas, turismo, festivais, moda e literatura.

SPerifas Feira Preta – Evensen Photography

Os projetos serão avaliados por uma banca de profissionais externos e também de colaboradores e representantes do BOCK (Building Opportunities for Colleagues of all Kinds)  – grupo de afinidade racial da Ambev, composto por funcionários de todo o Brasil.

O Fundo Bora Cultura Preta conta com o apoio do Comitê Externo de Diversidade da companhia e da Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta e idealizadora da PretaHub.

O Fundo de Cultura Preta não é só sobre valorizar o potencial criativo da população negra, é também reconhecer o protagonismo intelectual e criativo. Com essa iniciativa, espero que os departamentos de marketing de outras empresas se inspirem e invistam financeiramente em proponentes negros, não apenas pelo cunho social, mas por entender o potencial de consumo de mais da metade da população do país”, afirma Adriana.

O objetivo é contemplar projetos de diversos setores da economia criativa que sejam liderados por pessoas negras, e puxar outras empresas para a pauta – mostrando que estimular a cadeia produtiva também é uma oportunidade para a área de marketing de experiência e de negócios.

“Queremos continuar movimentando o mercado e fomentar iniciativas que vão além de impacto social com recorte racial, mas que estejam focadas na inclusão produtiva e trazem experiências em que as pessoas se tornam protagonistas. Ao conectar essa iniciativa ao Bora, também vamos facilitar o acesso para centenas de brasileiros”, afirma Felipe Santiago, diretor de Patrocínios e Marketing de Experiência da Ambev.

Além do apoio financeiro, a Ambev também deseja impulsionar os produtores em uma jornada de longo prazo. Por isso, os selecionados participarão de um programa de conhecimento da PretaHub, o Afrolab, onde terão acompanhamento, suporte e capacitação.

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/ambev-e-pretahub-vao-destinar-r7-milhoes-a-empreendedores-negros/


sexta-feira, 5 de maio de 2023

Renner prevê abrir até 20 novas lojas no ano


De acordo com o planejamento da companhia, 75% delas ficarão em localidades que ainda não possuem unidades 
 
 
O cenário macroeconômico ainda desafiador tem afetado o poder de compra e hábito dos consumidores, nota a Renner

 

A Lojas Renner viu suas vendas obterem leve alta no primeiro trimestre enquanto o lucro despencou 75,6% em relação ao mesmo período de 2022 (veja os principais indicadores da varejista ao final desta reportagem). Segundo a companhia, a performance do varejo entre janeiro e março apresentou leve melhora em comparação com o mesmo intervalo do ano passado. O cenário macroeconômico ainda desafiador [com pressão inflacionária acumulada, além do endividamento das famílias em patamares recordes] tem afetado o poder de compra e hábito dos consumidores, segundo a Renner.

A Renner explica que as vendas foram impactadas por temperaturas médias ainda em patamares elevados e superiores ao esperado, especialmente no mês de março, período em que a coleção de outono-inverno já estava disponível nas lojas. "Neste mesmo período do ano passado, as temperaturas estavam baixas, que somadas à retomada de atividades sociais pós-pandemia, favoreceram as vendas, gerando uma base de comparação mais forte", compara a empresa, que também é dona das marcas YouCom, Ashua e Camicado.

Ainda em função das menores vendas do quarto trimestre de 2022 e o receio de atrasos na cadeia de fornecimento, a companhia decidiu reduzir a coleção de transição com itens de meia estação e antecipar a entrada de itens de inverno, buscando um melhor equilíbrio de estoque. "Esse ajuste acabou afetando ainda mais as vendas, pela falta dos produtos de meia estação, que tiveram demanda maior no período, dada a extensão das temperaturas mais elevadas ao longo de todo o mês de março", detalha a Renner. O lucro líquido até março foi inferior ao primeiro trimestre de 2022, em função da menor geração operacional dos segmentos de varejo e serviços financeiros. As despesas adicionais de baixa de ativos de R$ 16 milhões também impactaram esse resultado.

No ano, a companhia tem prevista a inauguração de cerca de 15 a 20 lojas Renner, sendo 75% em novas praças, 10 a 15 Youcom e cinco Ashua. Além disso, passado o período da pandemia, que impactou o fluxo e custos de algumas localidades, a empresa retomou de forma mais dinâmica o processo de avaliação da rentabilidade das suas operações e decidiu fechar algumas unidades, principalmente aquelas que poderiam ser absorvidas pelo parque de lojas, resultando em maior eficiência e redução de custos. Com isso, foram fechadas 20 unidades no trimestre, das quais 13 da Camicado, quatro da Renner e três da Youcom.

A Lojas Renner é a 12ª maior empresa da região e também a quarta maior do Rio Grande do Sul, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado pelo Grupo AMANHÃ com o apoio técnico da PwC. 

 

Pluria, startup que une equipes em ambientes corporativos flexíveis, recebe aporte de US$ 2 milhões

Pluria startup que une equipes em ambientes corporativos flexíveis recebe aporte de US$ 2 milhões

 

A Pluria, startup que une equipes em um ambiente de trabalho redefinido, acaba de receber um aporte no valor de US$ 2 milhões em liderada pela Eleven Ventures, empresa de capital de risco em estágio inicial. A Phoenix Venture Fund (EUA), Croton Capital (sindicato internacional de investidores-anjo) e WIT Angels Club (Romênia) também contribuíram para a rodada.

“Com o recente investimento, o Brasil se mantém como ponto de destaque em nossos planos para consolidar a Pluria como uma SaaS inovadora no acesso a espaços flexíveis e no Futuro do Trabalho na América Latina e Europa. Nossa estratégia segue focada em apoiar nossos parceiros, bem como empresas locais e internacionais com equipes distribuídas em todo o Brasil.”, comentou Mircea Marza, Country Launcher.

A plataforma já foi adotada por 150 líderes do setor na América Latina e Europa. Desenvolvida para abordar os desafios do engajamento e produtividade em equipes distribuídas, a solução oferece acesso a uma rede criteriosamente selecionada de mais de 500 espaços flexíveis em 9 países e 2 continentes de espaços de trabalho, como espaços de coworking, lounges de hotéis e cafés, onde os funcionários podem se reunir e colaborar em ambientes agradáveis e estimulantes.

“Estamos entusiasmados em investir na Pluria, que está abordando uma questão urgente associada ao modelo de trabalho remoto em crescente popularidade. Acreditamos que sua abordagem única de fornecer acesso a espaços de coworking é perfeitamente sincronizada para atender às necessidades do mercado e transformar a forma como as empresas e os funcionários abordam o trabalho remoto”, diz Valeri Petrov, sócio da Eleven Ventures.

“Após a adaptação ao trabalho híbrido e remoto, as empresas têm identificado as atividades que podem ser feitas no home-office e as que precisam de interação presencial. O compromisso da Pluria é facilitar o acesso a espaços de coworking especialmente para atividades colaborativas como: onboarding, treinamentos, suporte técnico, reuniões e teambuilding’’, comenta Mircea Marza.

A projeção de crescimento da empresa no Brasil está focada em expandir para mais cidades nos próximos meses, proporcionando uma cobertura mais abrangente a todos os usuários, com acesso a escritórios individuais, privativos e salas de reuniões

Noodle, fintech voltada à indústria criativa, recebe aporte de R$ 18 milhões

Noodle fintech voltada à indústria criativa recebe aporte de R$ 18 milhões

A Noodle, startup que oferece soluções financeiras para negócios do setor criativo, recebeu um aporte de R$ 18 milhões. Do total, R$ 16 milhões foram investidos pela SRM Ventures. O restante veio de um grupo de sócios e investidores, entre eles a Honey Island Capital, braço de investimentos da Ebanx.

Os serviços da Noodle incluem a oferta de conta digital, linhas de crédito, pagamentos internacionais e split de royalties para empresas do ramo criativo, como gravadoras, selos, editoras, distribuidoras, produtoras e equipes de gamers. A empresa afirma impactar mensalmente um total de 50 mil criadores, incluindo nomes como KondZilla e PineappleStorm.

Com o capital recebido, a fintech pretende movimentar cerca de R$ 300 milhões neste ano, um aumento de 130% em relação ao valor do ano passado, que foi de R$ 130 milhões. Além disso, a Noodle pretende ampliar seu leque de atuação para influencers, youtubers e gamers.

“O mercado de entretenimento no Brasil tem um potencial grande a ser explorado. Por isso, ter uma startup que possa oferecer soluções para este segmento é muito engrandecedor. Queremos fazer parte dessa jornada para possibilitar que a Noodle cresça ainda mais com a nossa parceria”, afirma o Head da SRM, André Szapiro.

GPA planeja vender sede em São Paulo por R$ 250 milhões

GPA planeja vender sede em São Paulo por R$ 250 milhões

 

O GPA tem planos para vender três ativos não estratégicos, com valores que podem ficar entre R$ 700 milhões e R$ 800 milhões. Esses projetos foram iniciados no começo do ano e devem ser concluídos até dezembro, estima o diretor e vice-presidente de finanças e de relações com investidores da companhia, Guillaume Gras.

Segundo o executivo, um dos projetos é a venda de 13 lojas, que representa pouco mais de R$ 300 milhões e deve ser concluído no fim do segundo trimestre. Há também planos de venda do edifício onde fica a sede administrativa da companhia, no Jardim Paulista, em São Paulo, que representa R$ 250 milhões. “No início do segundo trimestre devemos fechar a operação sobre a venda da sede”, afirmou, em teleconferência com analistas nesta quinta-feira.

Até o fim do ano também deverá ser realizada a venda de uma loja de hipermercado no Rio de Janeiro. A unidade, localizada na Barra da Tijuca, já está fechada e é avaliada em R$ 250 milhões, de acordo com o o diretor. “Há outros ativos pequenos, que representam menos de R$ 100 milhões”, disse.

A margem bruta do GPA deve ficar entre 26% e 27% após o trabalho de revisão de sortimentos que vem sendo realizado na companhia, afirmou o presidente Marcelo Pimentel.

“É um processo que se iniciou na bandeira Pão e agora começa a cascatear pelas lojas de proximidade e para as demais lojas, inclusive no digital”, disse em teleconferência com analistas. O resultado do primeiro trimestre mostra essa evolução, acrescentou.

Na comparação com o quarto trimestre de 2022, a margem bruta subiu 1,2 ponto percentual, para 24,4%, impactada pela melhora no crescimento de mesmas lojas do formato premium, negociações comerciais, aumento da penetração de perecíveis e redução da perda.

Já em relação ao mesmo trimestre de 2022, quando foi de 26,9%, houve recuo de 2,5 pontos da margem bruta. Segundo o GPA, isso se deu pela alta da inflação com impacto em custos de mercadorias, mão de obra e logísticos. Além disso, houve ajustes decorrentes do reposicionamento das bandeiras e formatos e que começam a mostrar “resultados efetivos” a partir do primeiro trimestre de 2023….

 

Buser quer dobrar de tamanho em dois anos e mira IPO

A controladora do aplicativo de reservas de viagens de ônibus Buser pretende dobrar de tamanho em dois anos, podendo abrir capital num horizonte de quatro a cinco anos, disse o co-fundador da empresa, Marcelo Vasconcelos, nesta quinta-feira.

Segundo ele, atualmente, a Buser opera 500 viagens ao dia com ônibus fretados ou de parceiros. A empresa criada em 2017 estima transportar aproximadamente 25 mil pessoas por dia.

A companhia mira elevar esse volume de viagens para 1.000 em dois anos, disse Vasconcelos a jornalistas no evento Riowebsummit.

O co-fundador da empresa disse que uma recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) criou uma perspectiva regulatória positiva para a abertura do mercado de transportes rodoviários no Brasil.

Fundos de investimento de risco estão entre os financiadores da Buser. A companhia já realizou até agora quatro rodadas de captação de recursos. Na última, em 2021, forma levantados 700 milhões de reais.

A perspectiva da empresa é fazer uma abertura de capital em um prazo de ao menos quatro anos. “No futuro, com certeza, faz parte dos nossos objetivos. Tivemos investimentos de fundos de venture capital e eles têm um prazo para dar liquidez aos seus investidores. Esse é o caminho natural para a empresa crescer…Se continuar nessa toada, num prazo de quatro a cinco anos”, afirmou o executivo.

Reuters 

 

AES Brasil vende energia de longo prazo e vê crescimento de clientes no varejo


AES Brasil vende energia de longo prazo e vê crescimento de clientes no varejo

Torres de transmissão de energia em Caçapava (SP)

SÃO PAULO (Reuters) – A AES Brasil tem buscado comercializar energia em prazos bastante longos, a partir de 2026, já que boa parte de seus ativos de geração de energia estão com contratação elevada para os próximo anos, disse nesta sexta-feira a CEO da elétrica, Clarissa Sadock.

Em teleconferência, ela comentou que o portfólio de geração da companhia está 100% contratado em 2023. As vendas de energia no primeiro trimestre elevaram em 7 pontos percentuais o nível de contratação dos ativos de 2024 a 2027, acrescentou.

Em relação a preços, a companhia tem conseguido manter os preços médios de seu portfólio acima de 190 reais por megawatt-hora (MWh) mesmo em um cenário de preço spot da energia, o PLD, no piso de 69 reais/MWh, disse a CEO.

Sadock também comentou que a AES Brasil vem avançando na comercialização de energia para o “varejo”, isto é, consumidores de energia de pequeno porte. A empresa acumula hoje pouco mais de 200 clientes nesse segmento, com vendas de cerca de 60 megawatts médios, posicionando-a como terceira maior comercializadora varejista do país, disse.

(Por Letícia Fucuchima)