terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Balança comercial registra superávit de US$ 2,22 bi na primeira semana de janeiro

 


Balança

Média diária das exportações registrou aumento de 48,5% na comparação com a média diária do período em 2022 (Crédito: Freepik)

 

A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 2,22 bilhões na primeira semana de janeiro (dias 1 a 07). De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados nesta segunda-feira, 8, o valor foi alcançado com exportações de US$ 6,154 bilhões e importações de US$ 3,937 bilhões.

Até a primeira semana do mês, a média diária das exportações registrou aumento de 48,5% na comparação com a média diária do período em 2022, com crescimento de US$ 87,49 milhões (54,3%) em Agropecuária; alta de US$ 205,69 milhões (85,1%) em Indústria Extrativa e aumento de US$ 207,25 milhões (33,0%) em produtos da Indústria de Transformação.

Já as importações tiveram crescimento de 5,6% no período, também na comparação pela média diária, com crescimento de US$ 0,16 milhões (0,7%) em Agropecuária; queda de US$ 26,13 milhões (-35,1%) em Indústria Extrativa e alta de US$ 81,12 milhões (9,8%) em produtos da Indústria de Transformação.

Contato: sheyla.santos@estadao.com

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Petrobras assina com Unigel contrato para produção de fertilizantes em Sergipe e Bahia

 Petrobras png | PNGWing


A Petrobras informou nesta sexta-feira, 29, que assinou contrato com a Unigel de industrialização por encomenda (tolling) para produção de fertilizantes nas fábricas de Sergipe e da Bahia.

O acordo é fruto da parceria entre a Petrobras e a Unigel divulgada no dia 6 de junho (non disclosure agreement), estando alinhada com o Plano Estratégico 2024-2028 da companhia para produção de fertilizantes, disse a estatal em nota.

“Os estudos para produção de projetos de baixo carbono continuarão em andamento”, informou a empresa.

Em junho, a estatal iniciou discussões com a Unigel para analisar negócios conjuntos envolvendo desenvolvimento de oportunidades nas áreas de fertilizantes, hidrogênio verde e projetos de baixo carbono, em linha com a revisão dos elementos estratégicos para o seu plano quinquenal.

USP abre cursos de verão; veja quais são as áreas e como participar

 Logotipos Institucionais – USP Imagens


A Universidade de São Paulo (USP) abriu cursos de verão nas áreas de Matemática, Estatística e Ciência da Computação. Segundo a instituição, no momento há vagas em 17 cursos pagos, com opções de aulas presenciais e online para a comunidade. As aulas começam entre esta segunda-feira, 8, e 5 de fevereiro, conforme o calendário organizado. Confira aqui a lista completa.

As taxas variam entre R$ 70 e R$ 300. Podem participar interessados da comunidade interna e externa, segundo a USP. Alguns cursos poderão ter vagas liberadas, correspondentes às reservadas que não foram efetivadas (caso o boleto não seja pago em dois dias úteis).

A edição de 2024 do Programa de Verão do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP promove 32 cursos de curta duração nas áreas de Matemática, Matemática Aplicada, Estatística e Ciência da Computação, dos quais mais de vinte ainda possuem vagas disponíveis.

“Há opções presenciais, sediadas no instituto no bairro do Butantã, em São Paulo, e online, de forma síncrona, sendo que alguns cursos têm duas turmas”, afirmou o governo estadual em comunicado. O IME fica localizado na Rua do Matão.

Em sua 53ª edição este ano, o programa tem início nesta segunda-feira e vai até 23 de fevereiro, mas cada curso segue um calendário e é indicado a um público.

Veja como participar

Para se inscrever, é preciso criar seu cadastro, selecione o curso de interesse clicando no ícone da seta correspondente na página geral do programa, confirme o processo e pague o boleto. É possível participar de mais de um curso, mas há o limite de uma inscrição por dia.

Em caso de dúvida, entre em contato com a equipe do programa pelo telefone (11) 3091-6169 ou e-mail verao@ime.usp.br.

Novos CEOs assumem postos em empresas de capital aberto em janeiro

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O ano de 2023 foi marcado pelo anúncio de trocas de cadeiras em muitas empresas de capital aberto. Parte das novas gestões começam agora em janeiro de 2024. Entre eles estão os novos CEOs da Cosan, Petro Recôncavo, Avon, subsidiária da Natura, Avianca e Grupo Abra.

Na Cosan, Nelson Gomes assume o cargo de CEO a partir desta segunda-feira, dia 1º. Gomes era CEO da Compass, subsidiária da Cosan. O grupo também terá um novo CFO, Rodrigo Araújo, atual diretor de Estratégia da empresa e ex-CFO da Petrobras. Em novembro de 2023, também foram anunciadas mudanças no comando da Compass e da Comgás.

O Grupo Abra, controlador da Gol e da Avianca, terá um novo CEO a partir deste mês. O então CEO da Avianca, Adrian Neuhauser, assume o comando do Grupo Abra agora em janeiro. Frederico Pedreira, que atualmente é CFO da Avianca, será o novo CEO da companhia aérea. A mudança nas lideranças acontece em meio a negociações da Gol para reestruturar dívidas com arrendadores de aeronaves e credores.

Na Porto, Paulo Kakinoff, ex-CEO da Gol, assume como CEO a partir desta terça-feira (2). O executivo estava no conselho de administração da companhia de seguro desde 2020. Ele substitui Roberto Santos, que ocupa o cargo desde 2018 e agora passa a fazer parte do conselho de administração. A sucessão anunciada em maio de 2023 estava prevista, pois o estatuto da empresa limita a idade dos CEOs até os 65 anos.

A PetroReconcavo terá um novo CEO a partir desta segunda-feira. José Firmo deixa o cargo de diretor-presidente do Porto do Açu, subsidiária da Prumo, e assume a chefia da petroleira. Ele substituirá Marcelo Magalhães. A mudança foi anunciada em novembro de 2023.

Kristof Neirynck também assume nesta segunda-feira como novo CEO da Avon, subsidiária da Natura. O então diretor de Marketing da Avon substitui Angela Cretu, que deixa o cargo após 25 anos na companhia. A troca foi anunciada em novembro do ano passado.

Na Hapvida, o então diretor de Mercado de Capitais Luccas Adib assume nesta segunda como CFO interino. Ele vai suceder Mauricio Teixeira, que deixou o cargo para assumir um assento no conselho de administração e no comitê financeiro. A mudança anunciada no mês passado levou à queda da ação porque Teixeira, que também já foi CFO da Localiza, era bem visto por investidores.

A Light, em recuperação judicial, trocou de CEO ao final de 2023. Alexandre Ferreira Nogueira assumiu o posto e substituiu Octavio Cortes Pereira Lopes. Carlos Vinicius de Sá Roriz foi apontado para o cargo de Diretor-Presidente da Light Energia. As mudanças passaram a valer em 1 de janeiro.

Mudanças futuras

Em fevereiro, estão previstas mudanças no comando da Dasa, JHSF e Alpargatas. Lício Cintra, ex-executivo da Hapvida, assume o cargo de CEO da Dasa a partir de 1º de fevereiro de 2024. Augusto Martins, atual CEO da JHSF Capital, gestora do grupo, assume como CEO da JHSF também em fevereiro. Liel Miranda, ex-CEO da Mondelez Brasil, será o novo CEO da Alpargatas no próximo mês.

Em março, Deshnee Naidoo deixará o cargo de CEO da Vale Base Metals, subsidiária da Vale de metais básicos. A empresa ainda não anunciou o substituto. Em abril, Alberto Kuba assume como CEO da Weg, no lugar de Harry Schmelzer Júnior, que deixará o cargo após 16 anos. Kuba é o atual diretor superintendente da divisão de Motores Elétricos Industriais.

Inovação tecnológica: Projeto da Petrobras promete revolucionar produção de Óleo e Gás até 2028

 Ficheiro:Logo petrobras.gif – Wikipédia, a enciclopédia livre


A Petrobras anunciou que o campo de Mero será o laboratório final para o Hisep, uma tecnologia inovadora desenvolvida integralmente no Brasil, programada para provar sua viabilidade comercial em 2028. Esta tecnologia, que combina processamento submarino com captura de carbono, será integrada ao FPSO Marechal Duque de Caxias, marcando um avanço significativo na indústria de […]

 A Petrobras anunciou que o campo de Mero será o laboratório final para o Hisep, uma tecnologia inovadora desenvolvida integralmente no Brasil, programada para provar sua viabilidade comercial em 2028.

Esta tecnologia, que combina processamento submarino com captura de carbono, será integrada ao FPSO Marechal Duque de Caxias, marcando um avanço significativo na indústria de óleo e gás.

Fábio Passareli, consultor de Projetos de Desenvolvimento da Produção e de Implantação de Novas Tecnologias da Petrobras, destacou ao portal PetróleoHoje o potencial disruptivo do Hisep.

“A tecnologia pode ser um divisor de águas na produção de óleo e gás, especialmente no contexto atual de descarbonização”, disse Passareli.

 O Hisep, que se destaca por sua capacidade de separar gás com alto teor de CO2, promete não apenas aumentar a produção de hidrocarbonetos, mas também reduzir a intensidade de carbono e os custos de capital nas futuras gerações de FPSOs do pré-sal.

“Esperamos que o Hisep intensifique o papel do pré-sal como o maior projeto de captura de carbono offshore do mundo”, acrescentou Passareli.

A unidade piloto do Hisep, construída pela TechnipFMC, será conectada ao FPSO de Mero 3 no início de 2028, com qualificação prevista para o segundo semestre do mesmo ano.

Após dois anos de operação, espera-se comprovar sua viabilidade comercial, abrindo caminho para sua replicação em outros campos.

 O projeto Hisep, patenteado pela Petrobras, foi um dos vencedores do Prêmio ANP de Inovação Tecnológica em 2023.

“O Hisep colocará o Brasil na vanguarda do processamento submarino mundial”, afirmou Passareli.

Vinícius de França Machado, gerente de Libra, enfatizou a alta expectativa de nacionalização do projeto.

“Ainda é difícil quantificar o conteúdo local de um projeto tão inovador, mas acreditamos que o Hisep impulsionará significativamente a indústria de processamento submarino no Brasil”, afirmou Machado.

 Ele revelou que já existem negociações para licenciar a tecnologia, mas a decisão sobre a replicação do protótipo será tomada somente após sua qualificação em 2028.

O Hisep também promete viabilizar projetos de E&P que estão em fase pré-declaração de comercialidade, enfrentando desafios de viabilidade no cenário atual. “Há uma grande expectativa da Petrobras pelo ‘primeiro óleo’ do Hisep”, adiantou Machado.

Enquanto o campo de Mero possui 45% de CO2, o campo de Júpiter, localizado no pré-sal da Bacia de Santos, apresenta 78%, tornando-se um candidato ideal para a futura aplicação do Hisep.

A Petrobras conseguiu adiar a declaração de comercialidade do Plano de Avaliação de Descoberta do poço 1-BRSA-559A-RJS na Bacia de Santos, justificando o avanço no projeto Hisep. A concessão, conquistada na 3ª Rodada, é operada pela Petrobras (80%) em parceria com a Petrogal (20%).

 

 https://www.ocafezinho.com/2024/01/07/inovacao-tecnologica-projeto-da-petrobras-promete-revolucionar-producao-de-oleo-e-gas-ate-2028/

Nvidia anuncia novos produtos capazes de impulsionar IA em equipamentos domésticos

 Diretrizes de Marca e Logotipo | NVIDIA

 

A Nvidia anunciou nesta segunda-feira, 8, equipamentos para desempenho da inteligência artificial (IA) generativa superalimentada que estarão presentes em laptops de todos os principais fabricantes, além de novos softwares e ferramentas de IA aceleradas para desenvolvedores e consumidores, segundo comunicado da empresa.

A empresa anunciou três novas placas gráficas nesta segunda-feira – a RTX 4060 Super, a RTX 4070 Ti Super e a RTX 4080 Super – com preços entre US$ 599 e US$ 999. Essas placas possuem “núcleos tensores” adicionais projetados para executar aplicativos generativos de IA.

“A IA generativa é a transição de plataforma mais significativa na história da computação e transformará todos os setores, inclusive os de jogos”, disse Jensen Huang, fundador e CEO da Nvidia. “Com mais de 100 milhões de PCs e estações de trabalho RTX AI, a Nvidia é uma enorme base instalada para desenvolvedores e jogadores aproveitarem a magia da IA generativa”, disse ainda.

As placas da Nvidia são capazes de executar uma ampla gama de aplicativos com o mais alto desempenho e liberam todo o potencial da IA generativa em PCs, segundo a empresa. Os Tensor Cores nestes equipamentos aceleram drasticamente o desempenho da IA nos aplicativos mais exigentes para trabalho e lazer, aponta a Nvidia.

Petrobras bate recorde pelo terceiro ano seguido em depósito de patentes

 

petrobras-logo - Unirede Inteligência em TI

 

A Petrobras bateu o recorde de depósito de patentes pelo terceiro ano consecutivo, com 142 pedidos registrados no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), superando as marcas obtidas nos dois últimos anos: 119 e 128 depósitos. A empresa informou que passou do 5º lugar no ranking de depositantes, em 2019, para o 2º, em 2020 e, desde o ano passado, lidera os pedidos de patente.

A companhia também superou a marca de 1.200 patentes ativas, mantendo a liderança entre depositantes nacionais, incluindo empresas e universidades, e aguarda a confirmação do INPI para saber se alcançou o recorde nacional, informou a companhia.

“Esse resultado comprova a importância do nosso crescente investimento em pesquisa, que gera benefícios para a sociedade, com aumento da segurança e descarbonização das nossas operações e contribui significativamente para o movimento de transição energética justa que empreendemos”, disse em nota o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

De acordo com o Plano Estratégico 2024-2028 da estatal, a área de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) receberá US$ 3,6 bilhões no quinquênio, o maior valor da história da Petrobras. Os aportes em descarbonização e novas energias devem crescer 30% ao final do Plano, em 2028, de acordo com a empresa.

“Para a Petrobras, tecnologia e conhecimento são fundamentais para um desenvolvimento sustentável, isso está no DNA da companhia. Nossas metas de PD&I visam à eficiência assim como a diversificação de negócios futuros, por meio da inovação e o portfólio de patentes será cada vez mais robusto em consequência disso”, destacou o diretor de Engenharia Tecnologia e Inovação da companhia, Carlos Travassos.

PD&I

Na última década, a Petrobras investiu mais de R$ 24 bilhões em PD&I, sendo a maior parte desse montante em parcerias com Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs). Só em 2022, foram investidos mais de R$ 4 bilhões, R$ 1 bilhão a mais do que ano anterior. Os números de 2023 serão conhecidos no próximo balanço.

A maioria dos projetos relacionados aos pedidos de 2023 foi desenvolvida para atender demandas de exploração e produção, refino, gás e energia, renováveis e projetos de desenvolvimento sustentável, como descarbonização e redução de emissões.

Nos últimos dois anos, cerca de 13% das patentes depositadas eram relacionadas à descarbonização e novas energias. Já para este ano, a Petrobras firmou importantes parcerias na área de eólica offshore, processou a primeira carga 100% renovável em uma refinaria e segue investindo em pesquisa de hidrogênio, captura de carbono, eólica e solar e biorrefino, como mencionado, e novos sistemas de produção, entre outros.

Segundo a estatal, o Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), que completou 60 anos no ano passado, é responsável por articular os esforços de PD&I da Petrobras. Outro impulsionador de inovação da empresa é o programa Petrobras Conexões para Inovação, que conecta a companhia com todo o ecossistema inovador, desde startups, universidades, Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs), até empresas.

Só em 2023, foram lançados mais de 200 desafios no âmbito do programa, que totalizou R$ 1 bilhão em investimento contratado e 800 parcerias firmadas. Dividido em módulos direcionados, ele reúne diferentes formas de desenvolver, testar ou comercializar tecnologias com a Petrobras. No ano passado, por conta dos investimentos em PD&I, a Petrobras recebeu quatro prêmios dentro e fora do País.