quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

BNDES Azul tem o mar como centro de estratégia de desenvolvimento

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou nesta quarta-feira (24) a iniciativa BNDES Azul, que terá quatro frentes de atuação. Uma delas é o Planejamento Espacial Marinho (PEM) da costa brasileira, cujo contrato destinado à Região Sul do Brasil foi assinado na ocasião. Há também incentivos à inovação e descarbonização da frota naval, estímulo à infraestrutura portuária e apoio a projetos de recursos hídricos via Fundo Clima.

Além das novas frentes, o banco dispõe de cerca de R$ 22 bilhões em carteira, relacionados à economia azul. Desse total, R$ 13,6 bilhões destinam-se a projetos de docagem, embarcações de apoio, estaleiros e navios petroleiros e R$ 7,7 bilhões são para iniciativas nas áreas de transporte marítimo, portos, terminais e embarcações. Para o setor de turismo marinho e costeiro, estão disponíveis R$ 296,7 milhões e, para o apoio a projetos de recuperação de manguezais, R$ 47 milhões, destinados à iniciativa Floresta Viva, em parceria com a Petrobras. Oito manguezais estão sendo protegidos para preservar a vida marinha.

Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o objetivo é colocar o mar de volta no centro da agenda estratégia nacional para fortalecimento da indústria naval e o aprofundamento de pesquisas marinhas no país. “Os interesses que estão nos oceanos, especialmente para um país com 8,5 milhões de quilômetros de costa, são decisivos para o futuro.”

O Planejamento Espacial Marinho da Região Sul terá R$ 7 milhões não reembolsáveis e prazo de conclusão do estudo, de 36 meses. Será feito o mapeamento dos usos atuais e potenciais do ambiente marinho da Região Sul, que concentra instituições de pesquisa com tradição em estudos costeiros e marinhos e cinco dos dez principais portos do Brasil. Para a Região Sudeste, cujo edital foi lançado durante a solenidade, haverá recursos não reembolsáveis de 12 milhões. As inscrições para seleção de propostas para o PEM Sudeste podem ser feitas até 15 de março.

Descarbonização

Aloizio Mercadante chamou a atenção para o fato de 95% das exportações brasileiras serem feitas por navios. No ano passado, o país comercializou mais de R$ 1,5 trilhão. “Nós precisamos fazer navio. Já fizemos. E temos tecnologia e erros cometidos, para aprender com os erros e corrigir”. No âmbito da economia azul, projetos de construção de embarcações podem ter redução de até 0,24 pontos percentuais (pp) na taxa de juros.

Para projetos de modernização, conversão ou jumborização de embarcações, essa redução pode ser de até 0,40 pp. Já para projetos de docagem, reparo e manutenção de embarcações, a redução pode ser de até 0,2 pp na taxa de juros, caso a empresa tenha política de responsabilidade socioambiental publicada em sítio de internet e apresente inventário de emissões de gases de efeito estufa (GEEs).

A Marinha pode sair na frente na área e disputar com outros países e, com isso, seriam reativados também os estaleiros nacionais, disse Mercadante. No ano passado, o BNDES liberou R$ 1 bilhão para a construção naval, com alta na comparação com os R$ 600 milhões desembolsados em 2022. Mercadante garantiu que, em 2024, o desembolso não ficará abaixo de R$ 2 bilhões. “O que nós precisamos é de bons projetos. O BNDES reage às iniciativas”, afirmou.

Até 2025, a Organização Marítima Internacional (IMO, do nome em inglês), da Organização das Nações Unidas (ONU), vai concluir o planejamento de descarbonização das emissões de navios. Segundo Mercadante, até 2030, o Brasil terá que reduzir as emissões, com combustível renovável, nos navios. “A janela que está se abrindo é para produzirmos navios com combustível sustentável e renovável. Substituir petróleo por outras fontes de energia, como amônia verde, hidrogênio verde.”

Setor portuário

Para apoiar o novo ciclo de investimentos portuários, que prevê cerca de R$ 45 bilhões no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no setor, em arrendamentos e Terminais de Uso Privativo, o BNDES dispõe de linhas específicas com prazos favoráveis de financiamento que podem chegar a até 34 anos. “Nosso objetivo não é o lucro imediato”, destacou Mercadante, completando que o compromisso dele “é com o desenvolvimento do Brasil”. Além disso, em atuação conjunta com o mercado privado para alavancar o setor portuário, o BNDES pode realizar operações de mercado de capitais, por meio da emissão de debêntures, em condições atrativas.

Também como estímulo à inovação do setor naval, o Programa BNDES Mais Inovação, que oferece crédito em taxa TR (cerca de 2%) para investimentos em inovação e digitalização, está aberto para dar suporte às indústrias relacionadas à economia azul.

Em mais uma frente de apoio estratégico do BNDES, o Fundo Clima entra em 2024 com a possibilidade de incluir projetos relacionados a recursos hídricos em uma de suas seis linhas (Florestas Nativas e Recursos Hídricos). A novidade promete proporcionar mecanismos mais amplos para estruturação de projetos ligados à economia azul, com a menor taxa do Fundo, de 1% ao ano.

“Este é um momento responsável. São obras do Estado brasileiro: precisamos cuidar do que é nosso, do Brasil de amanhã, o que perpassa governos, mandatos”, salientou o ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, que estava presente à cerimônia.

Ciência e políticas públicas

Marina Silva, durante lançamento do BNDES Azul – Tomaz Silva/Agência Brasil

 A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, disse que a ciência vai ser a base das políticas públicas daqui para a frente. “Claro que vai existir sempre o espaço para o imponderável e a criatividade, mas, cada vez mais, as políticas públicas terão de ser feitas e pensadas com base em evidências. E nada melhor do que ter o conhecimento do nosso imenso oceano, nada mais do que ter conhecimento das nossas florestas, da nossa biodiversidade, dos nossos recursos terrestres, enfim, de tudo que a natureza dispõe.”

Segundo Marina Silva, o objetivo do Planejamento Espacial Marinho que os ministério de Minas e Energia e da Defesa estão fazendo, juntamente com a Marinha e com apoio do BNDES, é usar, da melhor forma possível, os meios de que o país dispõe não só quanto à biodiversidade marinha e às capacidades oceanográficas, mas também quanto ao grande desafio que a humanidade tem em relação ao problema da mudança do clima.

Marina Silva acentuou que os oceanos são responsáveis pela absorção de cerca de 30% das emissões de CO2 (gás carbônico), mas têm estoque de carbono maior do que o existente na superfície terrestre. “Se essa biota marinha for destruída e tivermos um processo de emissão de CO2 a partir dela, acabaremos com as condições que promovem e sustentam a vida no planeta.” A ministra enfatizou que o Brasil é o lugar em que se pode fazer uma inflexão civilizatória.

“Pode-se criar um novo ciclo de prosperidade em que se fortaleça a democracia e se combatam as desigualdades, mas com sustentabilidade econômica, social e cultural. Esta é a diferença de termos tantos recursos, alguns recursos financeiros, alguns deles não retornáveis, para que a gente possa inovar, criar experiências inovadoras que sejam capazes de criar esse ciclo de prosperidade, sem deixar ninguém para trás.”

Ciência no Mar

Luciana Santos, ministra da Ciência e Tecnologia – Tomaz Silva/Agência Brasil

 

O oceano, por seu papel cada vez mais relevante na agenda climática, é uma pauta prioritária para a pasta da Ciência, Tecnologia e Inovação, afirmou a ministra Luciana Santos.

Entre as atividades desenvolvidas pela pasta, Luciana citou o programa Ciência no Mar, de gestão da ciência brasileira em águas oceânicas.

O programa, que tem duração prevista até 2030 e está relacionado ao Planejamento Espacial Marinho, compromete-se com o avanço da pesquisa oceânica para produzir e aplicar conhecimento tecnológico, buscando atingir benefícios econômicos, sociais e ambientais.

A ministra anunciou ainda que o Instituto Nacional de Pesquisa Oceânica, criado no ano passado e situado no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), já iniciou atividades, tornando-se um catalizador de ações sobre o tema.

O Instituto Nacional de Pesquisa Oceânica é uma organização social vinculada ao ministério que vai atender às demandas de apoio às atividades de pesquisa e desenvolvimento, bem como à otimização do uso dos navios brasileiros de pesquisa.

Hospital de São Paulo se recusa a colocar DIU em paciente por questões religiosas

 Hospital São Camilo Pompeia - Anahp


Uma paciente relatou que, depois de realizar uma consulta, o Hospital São Camilo, em São Paulo, se negou a realizar a colocação do dispositivo intrauterino (DIU), um método contraceptivo de longo prazo e que é totalmente reversível. Por meio de seu perfil no X (antigo Twitter), Leonor Macedo falou sobre a recusa da instituição médica, que aconteceu na unidade da Pompeia, bairro da zona oeste.

“Vocês acham que é fácil ser mulher? Fui a uma consulta no Hospital São Camilo e a médica me informou que não pode colocar o DIU em mulheres porque isso vai contra os valores religiosos da instituição”, afirmou ela.

Ela disse ainda que o Hospital São Camilo entrou em contato para explicar que não realiza procedimentos contraceptivos em mulheres nem em homens. Segundo Leonor, foi uma conversa respeitosa, no entanto, ela criticou a postura do hospital.

Em uma das respostas aos seus comentários, uma internauta cita que o marido também recebeu a informação de que o Hospital São Camilo não realiza vasectomia. O próprio médico, no entanto, se ofereceu para realizar o procedimento contraceptivo no seu consultório particular. A consulta também foi realizada na unidade da Pompeia.

“O Hospital São Camilo disse que só coloca o DIU no caso de endometriose grave, mas não como método contraceptivo. Explicou que é uma instituição religiosa e que segue os preceitos da Igreja Católica e do Vaticano”, acrescentou Leonora.

Também por meio das redes sociais, o Hospital São Camilo SP confirmou que, por diretrizes de uma instituição católica, não há realização de procedimentos contraceptivos, seja em homens ou mulheres.

Em nota enviada na manhã desta quarta-feira, 24, a Rede de Hospitais São Camilo – SP reforçou que, por ser uma instituição confessional católica, tem como diretriz não realizar procedimentos contraceptivos. “Tais procedimentos são realizados apenas em casos que envolvam riscos à manutenção da vida.”

Os pacientes que procuram pela Rede de Hospitais São Camilo – SP e não estão com a saúde em risco são orientados a buscar na rede referenciada do seu plano de saúde hospitais que tenham esse procedimento contratualizado.

Em nota, o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp), que representa 51 mil serviços privados de saúde, disse que acredita que, desde que o hospital não deixe o paciente correr risco de vida e que o preceito de atendimento de emergência seja cumprido, as instituições de saúde têm o direito de implantarem suas próprias políticas de atendimento.

Procurado, o Ministério da Saúde não comentou o caso envolvendo o Hospital São Camilo, apenas disse que o acesso aos métodos contraceptivos pelo sistema de saúde é direito de todas as brasileiras. “Cabe à pasta garantir a oferta de diversos métodos, assim como informações, acolhimento e orientação sobre planejamento familiar nos serviços vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS).”

Hospital pode se recusar a colocar DIU ou outros métodos contraceptivos por questões religiosas?

“Se não há risco para a integridade da saúde do paciente, o hospital privado pode se negar a realizar o procedimento por preceitos religiosos”, afirma Mérces da Silva Nunes, mestre e doutora em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) e especialista em Direito Médico e Bioética pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

A situação muda quando a vida do paciente está em risco. “Nesse caso, não há possibilidade de ser invocada, tanto pela instituição como pelos profissionais de saúde, qualquer convicção religiosa com o propósito de evitar a realização de um determinado procedimento. Isso seria inconcebível e o caso seguiria para apuração de responsabilidade na esfera criminal”, disse a advogada.

Como paciente deve proceder caso o procedimento seja negado pelo hospital por questão religiosa?

O paciente deverá procurar outro hospital credenciado no seu plano de saúde para realizar o procedimento.


GPA conclui venda de fatia no Éxito e levanta US$ 156 milhões

 


GPA conclui venda de fatia no Éxito e levanta US$ 156 mi

Desde o segundo trimestre do ano passado o GPA recebeu 1,5 bilhão de reais com venda de ativos considerados não essenciais. (Crédito: Divulgação )

 

O Grupo Pão de Açúcar anunciou o recebimento de US$ 156,4 milhões com a venda total da participação no grupo Éxito, do varejo colombiano. Desde o segundo trimestre do ano passado o GPA recebeu 1,5 bilhão de reais com venda de ativos considerados não essenciais.

“A conclusão da venda do Éxito marca o estágio mais relevante do plano de venda de ativos não core com o objetivo de não apenas reduzir a alavancagem financeira da companhia, mas também melhorar a eficiência na alocação de capital”, afirmou o GPA.

“A companhia segue em negociação para a conclusão da venda de outros ativos ‘não core’ conforme seu plano de redução de alavancagem”, afirmou a empresa.

Com Reuters.


Entidades da indústria do Sul reagem ao programa Nova Indústria Brasil

 


O programa tem seis missões relacionadas à ampliação da autonomia, à transição ecológica e à modernização do parque industrial brasileiro 
 
De maneira geral, os representantes de diversos segmentos da indústria classificaram o plano como moderno e positivo. (Crédito da imagem: Divulgação CNI)

 

Lançado nesta segunda-feira (22), o programa Nova Indústria Brasil vem sendo avaliado pelas entidades do setor da região Sul. De maneira geral, os representantes de diversos segmentos da indústria classificaram o plano como moderno e positivo, num momento em que diversas economias desenvolvidas retomam as políticas industriais. O programa tem seis missões relacionadas à ampliação da autonomia, à transição ecológica e à modernização do parque industrial brasileiro. Entre os setores que receberão atenção estão agroindústria, saúde, infraestrutura urbana, tecnologia da informação, bioeconomia e defesa. A maior parte dos recursos virá de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Os financiamentos do BNDES relacionados à inovação e digitalização serão corrigidos pela Taxa Referencial (TR), que é mais baixa que a Taxa de Longo Prazo (TLP).

Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, "o programa fortalece o setor no país, sobretudo em Santa Catarina, que é um estado industrializado e tem na indústria seu grande vetor de desenvolvimento." Ainda segundo ele, o aporte de R$ 300 bilhões em recursos (entre reembolsáveis e não-reembolsáveis) são fundamentais e vão estimular os investimentos em tecnologia e inovação, com foco na neoindustrialização. O economista-chefe da FIESC, Pablo Bittencourt, explica que a nova política adotada pelo Brasil está em linha com as melhores práticas internacionais. "As empresas catarinenses podem encontrar diversas possibilidades, mas sempre é preciso ter em perspectiva que a política trata do desenvolvimento de tecnologias voltadas ao novo paradigma, como novos materiais, especialmente em áreas como biotecnologia, nanotecnologia e ciência de dados, que encontram, em Santa Catarina, um conjunto de empresas especializadas", disse.

Já para a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), o novo plano industrial é importante por colocar o setor no centro do crescimento. "É importante que as autoridades máximas do País tenham reconhecido o papel da indústria como o setor básico para o desenvolvimento nacional", destaca o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry. "A agricultura de precisão, por exemplo, se consolidou através de máquinas e equipamentos fabricados pelo setor, assim como não existiria o comércio virtual sem a indústria da tecnologia de informação. Portanto, estamos na base de qualquer processo de desenvolvimento efetivo e bem planejado", reforçou. 

A Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) também elogia a medida, mas mantém-se mais cautelosa em relação aos avanços. "Precisamos que essas e outras medidas tão necessárias para nossa competitividade não fiquem apenas no campo do discurso, mas estimulem de fato uma modernização para que a indústria seja a verdadeira indutora do desenvolvimento do país", ressaltou o presidente da instituição, Edson Vasconcelos. "Na maioria dessas áreas, o Paraná já está muito avançado e é referência no país. No caso da agroindústria, por exemplo, nossas cooperativas já industrializam cerca de 48% de sua produção agrícola, em um processo que segue evoluindo com novos investimentos a cada ano. O Paraná também já possui uma matriz energética limpa e é referência na área de biocombustíveis, mas pode avançar ainda mais nos processos de descarbonização", afirmou.

Outro aspecto positivo, na opinião de Vasconcelos, é a prioridade que o programa dá ao uso de compras governamentais e subvenções para incentivar alguns setores. O presidente da Fiep afirma ser importante, também, um olhar atento a segmentos estratégicos na geração de empregos e renda que, atualmente, sofrem com a concorrência desleal de produtos importados, como é o caso da indústria do vestuário. "Nesse caso, é essencial que o governo federal haja imediatamente para não causar danos profundos nessas cadeias produtivas", completou Vasconcelos.

 

 https://amanha.com.br/categoria/industria/entidades-de-industrias-do-sul-reagem-ao-programa-nova-industria-brasil

Decretos qualificam empreendimentos públicos do setor portuário no âmbito do PPI

 Brazilian leftist presidential pre-candidate Lula Da Silva speaks during a campaign rally at Centro de Convenções Ulysses Guimarães on July 12, 2022...


O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, editou decretos, publicados no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 24, que qualificam empreendimentos públicos federais do setor portuário no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

O primeiro decreto qualifica os seguintes empreendimentos do setor portuário: Terminal STS33, no Porto Organizado de Santos, em São Paulo, que abrange a área de 51.460 metros quadrados, dedicado à movimentação e armazenagem de carga geral, de projeto ou conteinerizada; Terminal RIG10, no Porto Organizado do Rio Grande, no Rio Grande do Sul, que abrange a área de 8.670 metros quadrados, dedicado à movimentação e armazenagem de carga geral; Terminal MUC04, no Porto Organizado de Fortaleza, no Ceará, que abrange a área de 134.795 metros quadrados e 17 decímetros quadrados, dedicado à movimentação e armazenagem de contêineres; Terminal POA26, no Porto Organizado de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, que abrange a área de 22.052 metros quadrados e 40 decímetros quadrados, dedicado à movimentação e armazenagem de granel sólido vegetal e mineral; e Terminal RDJ11, no Porto Organizado do Rio de Janeiro, no Rio de Janeiro, que abrange a área de 9.010 metros quadrados, dedicado à movimentação e armazenagem de cargas gerais não conteinerizadas, especialmente produtos siderúrgicos.

Um outro decreto dispõe sobre a qualificação no PPI dos seguintes empreendimentos do setor portuário: Terminal VDC29, no Porto Organizado de Vila do Conde, Estado do Pará, que abrange a área de 67.448 metros quadrados, dedicado à movimentação e armazenagem de granéis sólidos vegetais; Terminal RDJ10, no Porto Organizado do Rio de Janeiro, no Rio de Janeiro, que abrange a área de 15.600 metros quadrados, dedicado à movimentação e armazenagem de cargas gerais não conteinerizadas; Terminal MAC15, no Porto Organizado de Maceió, em Alagoas, que abrange a área de 41.818 metros quadrados, dedicado à movimentação e armazenagem de granéis sólidos minerais, especialmente sal; Terminal RDJ07, no Porto Organizado do Rio de Janeiro, que abrange a área de 52.450 metros quadrados, dedicado à movimentação e armazenagem de carga geral e granel líquido – Apoio Logístico Offshore; Terminal MCP03, no Porto Organizado de Santana, no Amapá, que abrange a área de 11.677 metros quadrados, dedicado à movimentação e armazenagem de granéis sólidos vegetais, especialmente soja e milho; Terminal REC04, no Porto Organizado de Recife, em Pernambuco, que abrange a área de 9.677 metros quadrados, dedicado à movimentação e armazenagem de granel sólido e carga geral; Terminal REC08, no Porto Organizado de Recife, Pernambuco, que abrange a área de 7.157 metros quadrados, dedicado à movimentação e armazenagem de granel sólido vegetal; Terminal REC09, no Porto Organizado de Recife, Pernambuco, que abrange a área de 7.760 metros quadrados, dedicado à movimentação e armazenagem de granel sólido e carga geral; Terminal REC10, no Porto Organizado de Recife, Pernambuco, que abrange a área de 4.462 metros quadrados, dedicado à movimentação e armazenagem de granel sólido e carga geral; Terminal POA02, no Porto Organizado de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, que abrange a área de 21.150 metros quadrados, dedicado à movimentação e armazenagem de granel sólido; e Canal de Acesso Aquaviário do Porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul.

Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana

O governo também editou Decreto para qualificar o Museu Histórico do Exército Brasileiro e o Forte de Copacabana e áreas do Centro de Instrução de Guerra na Selva do Exército Brasileiro no âmbito do PPI.

Estão qualificados ao programa: Museu Histórico do Exército Brasileiro e do Forte de Copacabana, localizados no Rio de Janeiro; e áreas do Centro de Instrução de Guerra na Selva do Exército Brasileiro,
localizadas no Estado do Amazonas.

Na França, Casino fecha acordo para vender quase todos os super e hipermecados

 


 Homepage - Casino Group - Groupe Casino

O Casino Guichard-Perrachon anunciou nesta quarta-feira, 24, que fechou acordo para vender quase todos os seus super e hipermercados na França ao Groupement Les Mousquetaires e ao Auchan Retail France por um valor entre 1,3 bilhão e 1,35 bilhão de euros. As empresas estavam em negociações exclusivas havia cerca de um mês.

O pacote inclui 288 lojas e a expectativa é de que a venda seja concluída no segundo trimestre deste ano, após consultas com os representantes dos trabalhadoras.

O negócio é parte de um processo de reestruturação do endividado varejista francês, que controla o Grupo Pão de Açúcar (GPA) no Brasil, mas já sinalizou intenção de se desfazer da participação majoritária na empresa.

Em outubro, a companhia fechou acordo de injeção de capital com um consórcio liderado pelo bilionário tcheco Daniel Kretinsky.

À espera da notícia, a ação do Casino foram suspensas, nesta quarta-feira, na Bolsa de Paris. Na terça, o papel saltou 8%, diante de especulações sobre o tema.


‘A maioria não rendeu aquilo que prometia’, diz Haddad sobre desoneração da folha

 


'A maioria não rendeu aquilo que prometia', diz Haddad sobre desoneração da folha

Era preciso fazer com que os setores se adaptassem à nova realidade tributária do país, que a reforma tributária inaugura com muita felicidade”, afirmou. (Crédito: Diogo Zacarias / MF)

Em entrevista para o programa Roda Viva (TV Cultura) desta segunda-feira, 22, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que é favorável a reonerar os 17 setores da economia que estão na lista de desoneração da folha de pagamentos, e que os considera privilégios.

“De cada dez economistas, pelo menos nove concordam que esses jabutis, esses privilégios, precisam ser revistos, até porque a maioria não rendeu aquilo que prometia quando foi inaugurada. Mas nós compreendemos, em todos os casos, que eles não deveriam acabar de uma vez por todas de uma hora para outra. Era preciso fazer com que os setores se adaptassem à nova realidade tributária do país, que a reforma tributária inaugura com muita felicidade”, afirmou.

Na última semana, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que a medida provisória (MP) que retoma impostos sobre salários seria revogada, e que o governo deve voltar atrás sobre o tema da desoneração da folha de pagamento.

A desoneração da folha foi instituída em 2011, no governo Dilma Rousseff (PT), e substitui a contribuição patronal de 20% para a Previdência, que incide sobre os salários dos funcionários, por uma tributação de 1% a 4,5% sobre a receita bruta. Na proposta do governo Lula (PT), haveria uma reoneração gradual: a partir de abril de 2024, empresas começam a pagar uma alíquota

O governo federal apresentou uma “reoneração gradual” da folha de pagamentos. A partir de abril de 2024, as empresas vão começar a pagar uma alíquota de imposto (10%) por ano, chegando a 18,75% em 2027. Em 2028, volta a cobrança dos 20% de Contribuição Previdenciária Patronal.

Com Estadão.