sábado, 16 de março de 2024

O plano de Lula para a Petrobras: entenda por que o mercado está apavorado

 


Maior empresa do País muda política de distribuição de dividendos e espalha medo de ingerência do governo. Mas será que o pânico se justifica?

 

 

Ao fazer valer sua vontade sobre o não pagamento de dividendos extraordinários da Petrobras, Lula produziu uma das maiores desvalorizações na bolsa brasileira. Prates, presidente da petroleira, agora tenta acalmar o mercado (Crédito:Ricardo Stuckert)

Maior empresa brasileira, a Petrobras ocupou o Olimpo dos investimentos nos últimos anos. As ações da companhia, em uma década, se valorizaram impressionantes 185%. Em 2022, embalada pelo lucro líquido de R$ 188,3 bilhões, o maior resultado de sua história até então, foi a segunda no ranking global de pagamento de dividendos, atrás apenas da mineradora anglo-australiana BHP. Para euforia dos investidores, a estatal distribuiu nada menos do que R$ 124,7 bilhões — cifra superior, por exemplo, a todo o lucro de R$ 95,9 bilhões da Vale naquele mesmo ano.

A queridinha do mercado, no entanto, tem gerado desespero nos acionistas desde a semana passada.
• Ao anunciar mudanças na política de distribuição de dividendos extraordinários, a Petrobras encolheu em R$ 55,3 bilhões seu valor de mercado num único dia.
• As ações da companhia, na sexta-feira (8), derreteram 10%.
•A empresa acordou valendo R$ 533,1 bilhões e foi dormir valendo R$ 480,8 bilhões, maior perda desde 22 de fevereiro de 2021, segundo dados da B3.
• Os papéis chegaram a subir próximo a 3% na terça-feira (12), mas o susto não havia passado. E há razões para tantas incertezas.

O mercado teme que a estatal seja explorada como instrumento político do governo Lula e sua equipe econômica — medo que ganhou força na quinta-feira (7), quando o Conselho de Administração da Petrobras aprovou a distribuição apenas dos dividendos obrigatórios (R$ 14,2 bilhões). Outros R$ 43,9 bilhões (dividendos extraordinários) ficaram retidos numa chamada reserva estatutária. No dia seguinte, a companhia tombou.

O presidente Lula classificou a reação como “choradeira” e chamou os investidores de “um dinossauro voraz que quer tudo para ele e nada para o povo”. Mais: “É muito engraçado. Às vezes, vejo notícias assim: ‘Petrobras cresce 30%’, ‘Petrobras bate recorde de produção de gasolina’, ‘Petrobras bate recorde de exportação de petróleo’, ‘Petrobras bate recorde de arrecadação’. E a gente não ganha nada com isso”, disse Lula ao SBT. “Se for atender apenas à choradeira do mercado, você não faz nada.”

Bem, derreter uma companhia em R$ 55 bilhões durante o horário comercial não pode ser chamado exatamente de choradeira do mercado.

Lula até tentou vincular a retenção dos dividendos à solução de temas graves. “Será que o mercado não tem pena de 735 milhões de pessoas [em todo o mundo] que não têm o que comer? Será que o mercado não tem pena das pessoas que dormem na sarjeta no centro de São Paulo e do Rio de Janeiro? Será que o mercado não tem pena das meninas com 12 e 13 anos que, às vezes, vendem o corpo por um prato de comida?”.

A retórica presidencial tem um pouco de falácia, já que o dinheiro não pago como dividendos extraordinários não resolveria nenhum dos problemas anteriores, em especial na dinâmica política brasileira em que o Executivo é refém do Congresso.

LUCRO

A Petrobras contabilizou em 2023 o segundo melhor resultado de todos os tempos, com lucro de R$ 124,6 bilhões. Além disso, a decisão sobre os dividendos não é um confisco das fatias de direito dos acionistas, mas uma retenção dos valores além dos previstos.

Na tentativa de apagar o incêndio, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que os dividendos extraordinários não serão utilizados para investimentos ou pagar dívidas. Prates disse que houve ingerência de Lula, mas que se trata de movimento para corrigir uma política exagerada de distribuição dos lucros.

“O dividendo [retido] é para distribuição, de qualquer forma. Não pode pagar dívida ou investir, como falsas notícias que andam por aí”, afirmou Prates. “Clarificando isso, todo esse susto aí desaparece, porque se sabe que essa reserva é dividendo e uma hora volta.”

Prates revelou que os conselheiros indicados pela União votaram para o envio de 100% desses recursos (os R$ 43,9 bilhões extraordinários) para a reserva, enquanto os conselheiros privados, chamados minoritários, votaram todos pelo pagamento de 100% aos acionistas.

Prates se absteve de votar, mas defendeu uma proposta intermediária, da diretoria, de encaminhar 50% para reserva e pagar 50% aos acionistas.

Na quinta-feira (14), ele foi ao X (antigo Twitter) e postou que “o mercado ficou nervoso esperando dividendos sobre cuja decisão foi meramente de adiamento e reserva. Falar em intervenção na Petrobras é querer criar dissidências, especulação e desinformação”.

DÉFICIT ZERO

Na prática, o próprio governo federal deixará de embolsar até R$ 12 bilhões com a decisão da Petrobras de não distribuir dividendos extraordinários de 2023. A União é acionista majoritária da empresa — detém a maior parte das ações com poder de voto. Entre os papéis com prioridade no pagamento de dividendos, possui 28,67%.

Caso a Petrobras mantivesse a postura adotada nos últimos anos e distribuísse 100% dos dividendos extraordinários, a União teria um importante reforço de caixa, em um ano de busca por déficit zero pelo ministro Fernando Haddad. Esse dividendo extraordinário apurado em 2023, no entanto, não tem previsão de pagamento, segundo Prates. Existia folga para pagamento de extraordinário, mas o Conselho de Administração decidiu mandar os recursos para a reserva. Isso se baseia, segundo Prates, na “busca de balanço robusto e cuidado com alocação de capital” em anos com esforço de investimento muito grande para a Petrobras.

NOVAS REGRAS

Após o impasse envolvendo a Petrobras, os acionistas e a equipe de Lula, o governo anunciou que fará mudanças para “oxigenar” os conselhos de administração das empresas estatais.

No caso da Petrobras, segundo Rui Costa, chefe da Casa Civil, Lula quer que o Ministério da Fazenda ocupe uma das seis cadeiras que o governo tem, como principal acionista, no conselho da estatal.
O secretário-executivo-adjunto da pasta, Rafael Dubeux, foi indicado.
Costa afirmou que Lula poderá fazer outras mudanças no conselho da petroleira.
O presidente definiu uma vaga para a Fazenda após se reunir na segunda-feira (11) com Prates e ministros, entre os quais, Rui Costa, Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Silveira (Minas e Energia).
O encontro foi convocado exclusivamente em resposta à polêmica dos dividendos extraordinários.

Pessoas próximas ao governo afirmam que a ordem do presidente é deixar a poeira baixar, e não tomar nenhuma nova decisão nas próximas semanas. Isso porque, na visão do presidente, é injusta a acusação de interferência na Petrobras, principalmente em um cenário de lucros recordes e após quatro anos de gestão pseudoliberal que, na prática, se tornou de total ingerência de Jair Bolsonaro.

Nos quatro anos do último governo, a Petrobras teve quatro presidentes: Roberto Castello Branco, general Joaquim Silva e Luna, José Mauro Coelho e Fernando Borges. Todos foram demitidos ou teriam pedido para sair em razão da discordância de Bolsonaro com a Preço de Paridade de Importação (PPI), política adotada no governo Temer.

ANALISTAS

Seja exagerada ou não a resposta do mercado às mudanças na Petrobras, o fato é que os investidores devem se preparar para uma interferência maior do governo nos rumos das estatais, segundo o economista Rodrigo Marcatti, CEO da Veedha Investimentos. “Não é novidade para ninguém que o Lula tem uma característica mais estatista e de maior controle sobre as estatais”, disse. “O presidente sempre defende que as empresas públicas precisam ter compromissos sociais, não só com retorno aos investidores.”

Na sua avaliação, o medo dos investidores é que a empresa volte a ser explorada politicamente a ponto de retornar aos patamares de dez anos atrás, quando ocupou a vexatória posição de empresa mais endividada do mundo (US$ 237 bilhões), em 2013, segundo relatório do Bank of America Merril Lynch. “Mas essa volta ao passado é difícil que ocorra já que o mundo mudou. Hoje as leis e regras das S/A impedem que o governo faça o que quiser”, disse Marcatti.

• O Plano Estratégico da Petrobras para o quinquênio 2024-2028 prevê investimento de US$ 102 bilhões, alta de 31% em relação ao ciclo anterior.
O foco será, segundo a companhia, em projetos de transição energética e descarbonização.

Na visão do economista Ilan Arbetman, analista da Ativa Investimentos, a polêmica dos dividendos pode marcar o fim da lua-de-mel do mercado com a Petrobras, mas não é totalmente justa. Arbetman avalia que mesmo que a Petrobras confirme a redução de 60% para 45% no pagamento de dividendos, não será tão ruim assim. “A reação não foi exagerada, mas pode ser que não dure muito. Afinal, é prorrogativa do controlador fazer a gestão da companhia, conforme seu interesse. E os riscos de se investir em uma estatal já estão precificados nos papeis”, afirmou Arbetman.

“Uma volta ao passado é difícil que ocorra já que o mundo mudou. e Hoje a lei das S/A impede que o governo faça o que quiser.”
Rodrigo Marcatti, CEO da Veedha Investimentos

Assim como Arbetman, a economista Ana Paula Debiazi, CEO da Leonora Ventures, atribuiu o medo dos investidores a uma interferência direta do governo em sua gestão, mas que acabam voltando quando o governo estabiliza. “Os investidores investem por retorno financeiro. Esse é o objetivo. Quando o governo diz que vai mudar as regras, impactando diretamente no retorno financeiro, é obvio que os investidores irão reagir”, disse.

Ela prevê que todos devem esperar esse sobe e desce, mas acreditar que no médio e longo prazo as ações da estatal têm tendência de alta. “Pela importância da empresa na economia e no mundo, as ações estão baratas. O momento é de compra. Os investidores que enxergarem o potencial da empresa vão aproveitar este momento para comprar. E logo se autorregula, os preços voltam a subir.”

“Os investidores que enxergarem o potencial da empresa vão aproveitar este momento para comprar. logo os preços voltam a subir.”
Ana Paula Debiazi, CEO da Leonora Ventures

Essa avaliação está em linha com a do professor de economia do Ibmec-SP Alexandre Pires. Os investidores continuarão recebendo os valores mínimos definidos pelo Conselho de Administração da petroleira, ficando de fora apenas dos dividendos extraordinários.

“Podemos esperar até o fim desse governo que haverá uma tentativa de direcionar os investimentos para regiões mais estratégicas, de acordo com sua agenda política”, afirmou Pires. “Isso não pode levar a uma descapitalização da empresa. Mas só os próximos anos dirão se o governo Lula errou ou acertou na decisão.”

Até lá, não se sabe se a mão de Lula na Petrobras é uma interferência política ou se faz parte de um plano maior.

(Tania Regô/Agência Brasil)
Para os analistas econômicos, a estatal brasileira tem fundamentos sólidos e robustez para investimentos (Crédito:Tânia Rêgo/Agência Brasil)


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sexta-feira, 15 de março de 2024

Retrofit na Marca - Casa Bauducco leva novo conceito a 100 unidades

 


Retrofit na Marca
 
  Com o objetivo de oferecer uma nova experiência em loja física, a Casa Bauducco traz uma mudança de marca com novo logo, inspirado na tipografia das fachadas italianas. O rebranding faz parte da estratégia da marca-mãe, a Bauducco, de "contemporanização" da empresa, abrangendo desde o conceito e portfólio até a identidade visual. 
A primeira unidade a receber a repaginação de layout e ambiente foi a do Shopping Eldorado (SP). As próximas unidades a passarem pela atualização serão as do Shopping Higienópolis (SP) e Aeroporto de Guarulhos (SP). "Em 12 meses, 50 novas franquias e 50 unidades que estão em operação estarão repaginadas", afirma Renata Rouchou, Diretora de Expansão da Casa Bauducco. Com investimento inicial a partir de R$ 450 mil no modelo de franquia, a marca tem mais de 150 lojas pelo país. 
 
 https://www.gironews.com/food-service/retrofit-na-marca-74428/

O Banco das Favelas

 

Com crédito desburocratizado, G10 Bank quer impulsionar empreendedorismo nas favelas


O Banco das Favelas
 
 Um banco que oferece desburocratização como um impulso aos negócios das favelas. Essa é a proposta do G10 Bank, que nasceu sobretudo para tornar possível o acesso ao crédito para empreendedores locais. "Um dos principais problemas do morador da favela é o acesso ao crédito, porque 40% da população quer empreender e não tem acesso a crédito, e quando tem é com juros altos", explica Gilson Rodrígues, presidente do G10 Favelas - bloco de líderes e empreendedores de impacto social das 10 maiores favelas do Brasil. Uma das preocupações do banco é ter critérios para além de restrições em órgãos como Serasa e SPC Brasil. A avaliação é feita através de um questionário e, a partir da pontuação obtida, o cliente pode receber pelo menos um patamar mínimo de crédito. "Estamos olhando para essa população como uma grande alavanca de desenvolvimento das favelas, para erradicação da pobreza e combate à fome." O presidente destaca que o Brasil tem quase 14 mil favelas, com 20 milhões de pessoas, que consomem R$ 200 bilhões por ano.

Serviços

  O G10 Bank tem criado parcerias para ter em seu portfólio todos os serviços disponibilizados pelas demais instituições financeiras do mercado. "Nós criamos um programa de consórcio, no qual modelamos produtos que são sonhos de moradores. Então temos desde iPhone 14 até cirurgias plásticas e viagens a lazer. Também estamos lançando o G10 Seguros, incluindo seguros de saúde, de vida etc.", comenta Gilson, em entrevista exclusiva ao Jornal Giro News. Além disso, o banco oferece as funções de uma conta digital, como Pix, pagamentos, transferências, depósitos, cartão virtual e recarga de celular. "Temos a meta de ter 20 mil contas nesse primeiro semestre. Atualmente, temos quase 5 mil contas", antecipa o empresário. O perfil majoritário observado no banco é de pessoas físicas que querem empreender e ainda têm que passar por um processo de formalização. Segundo Gilson, o G10 Bank também cumpre o papel de ensinar e apoiar os clientes, com cursos de formação e educação financeira. Há, ainda, a possibilidade de o empreendedor integrar um programa de bolsa de valores da favela, no qual ele pode conseguir investimentos e sócios, ao invés de empréstimos.

Do Digital para o Físico

  Para além da conta digital, que tem atuação em todo o país, o G10 Bank iniciou um processo de expansão de agências físicas. A primeira foi inaugurada em Paraisópolis, na capital paulista. "A partir do final da pandemia, a gente percebeu que era necessária a criação de uma agência própria para ajudar o morador nesse processo de migração. É um público que está acostumado a ir para filas para pagar contas e foi abandonado pelos 'bancões', que querem que as pessoas não vão mais às agências. E é um público muito desconfiado, que não confia em abrir conta e acaba guardando dinheiro no colchão", analisa o presidente. As próximas agências físicas serão instaladas ainda neste semestre, nas favelas Casa Amarela, em Pernambuco; Sol Nascente, no Distrito Federal; Aglomerado da Serra, em Minas Gerais; e Heliópolis, em São Paulo. "Nosso plano é estar principalmente nas maiores favelas do Brasil inteiro, levando crédito e ações de empreendedorismo", finaliza Gilson.

Reportagem: Bruna Soares 
 
 https://www.gironews.com/negocios/o-banco-das-favelas-74426/

Plano de Ajuste - Grupo Dia fechará 343 lojas no Brasil; estado de São Paulo vira foco da rede

 


Plano de Ajuste
 
  O Dia anuncia o fechamento de 343 lojas e 3 centros de distribuição no Brasil. O foco da rede é concentrar sua operação somente no estado de São Paulo, com as 244 unidades restantes. Segundo o grupo espanhol, o plano de ajuste foi necessário após persistentes resultados negativos. Após o encerramento das lojas, que ainda não tem data definida, a companhia iniciará a "análise de alternativas estratégicas para os negócios do Dia Brasil". "Dessa forma, o grupo ajusta seu escopo no país para concentrar seus negócios na região de São Paulo, onde o negócio tem uma maior rentabilidade e a concentração de lojas permite capitalizar a rede logística e a redução de custos", disse o Dia, em comunicado. 

Mercados Mais Rentáveis

  Em 2023, 
o Grupo Dia teve prejuízo de 30 milhões de euros, ante um prejuízo de 124 milhões de euros em 2022. As receitas líquidas foram de 6,7 bilhões de euros, impulsionadas por um crescimento na Espanha, na qual a operação teve lucro de 122 milhões de euros. Já no Brasil, o grupo teve prejuízo de 154 milhões de euros  - cerca de R$ 837 milhões. Na Argentina, o resultado foi positivo em 6 milhões de euros. "Essas medidas possibilitarão destinar os recursos para mercados mais rentáveis e com maior potencial de crescimento para o grupo na Espanha e na Argentina, onde atualmente a companhia conseguiu uma posição relevante com uma estratégia focada na distribuição alimentar de proximidade", comenta a companhia, em nota
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 https://www.gironews.com/supermercado/plano-de-ajuste-74424/

S&P põe rating BBB+ da incorporadora China Vanke sob observação negativa, citando vendas fracas

 

Vanke - Wikipedia

A S&P Global Ratings colocou nesta sexta-feira, 15, o rating BBB+ da incorporadora China Vanke sob observação negativa. A agência disse considerar que a fraqueza nas vendas de imóveis e nas condições de financiamento da empresa poderia piorar sua liquidez e alavancagem, bem como sua posição competitiva.

Apontou que as vendas totais da China Vanke em janeiro e fevereiro de 2024 diminuíram cerca de 43% em relação a igual período do ano passado. “Foi um pouco melhor que o declínio de 49% nas vendas das 100 maiores incorporadoras da China no mesmo período. Contudo, a vantagem competitiva da China Vanke poderá ser prejudicada se as suas vendas continuarem fracas no futuro”, afirmou, em comunicado à imprensa.

A agência falou que espera concluir sua observação quando tiver informações suficientes para avaliar as medidas da China Vanke para gerenciar liquidez e alavancagem.

“Essas medidas podem incluir, mas não estão limitadas a, ações concretas que a empresa planeja tomar para angariar receitas provenientes de alienações de ativos não essenciais e de empréstimos bancários garantidos por propriedades comerciais”, detalhou a S&P.


José Galló deixará Lojas Renner após 32 anos

 


José Galló deixará Lojas Renner após 32 anos

José Galló deixará Lojas Renner após 32 anos

 

O presidente do conselho de administração da Lojas Renner, José Galló, irá deixar o colegiado ao fim do seu mandato, em abril, encerrando assim um ciclo de 32 anos na varejista de moda.

“Comunico que, após 32 anos de dedicação à Renner, dos quais 27 como diretor presidente e, nos últimos cinco, na presidência do Conselho de Administração, tomei a decisão pessoal e planejada de não apresentar meu nome para um novo mandato”, afirmou, em comunicado divulgado pela companhia.

Na lista de novos nomes que será levada a apreciação dos acionistas, foram incluídos André Castellini e Andréa Rolim, que serão propostos para as vagas de Galló e do conselheiro Thomas Herrmann, que também decidiu sair do colegiado.

A Lojas Renner reportou lucro líquido de R$ 526,9 milhões no quarto trimestre de 2023, um número 9,4% maior do que no último trimestre do ano anterior.

 

 https://istoedinheiro.com.br/jose-gallo-deixara-lojas-renner-apos-32-anos/

BNDES cria linha de crédito para financiar serviços com alto valor agregado e tecnologia

 BNDES - O banco nacional do desenvolvimento


O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) criou o BNDES Máquinas e Serviços, que permite o financiamento direto para aquisição de serviços com alto valor agregado em conhecimento e tecnologia, na mesma operação. Trata-se de uma ampliação das opções para financiamento e aquisição de bens e serviços, que já são contratados pelo BNDES Finame.

De acordo com a instituição, o produto financeiro está disponível também para entes públicos estaduais e municipais, e garante um fluxo simplificado para operações realizadas diretamente com o banco, e mantém o valor mínimo de R$ 20 milhões para operações diretas.

“Estamos simplificando o fluxo operacional na modalidade direta, o que facilita a solicitação de crédito e agiliza as etapas de aprovação e contratação do financiamento. Com isso, estamos cumprindo a determinação do presidente Lula de ampliar o crédito e promover o desenvolvimento que o Brasil precisa”, disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Entre os serviços que podem ser financiados por meio dessa linha de crédito, estão: bens de conhecimento ou tecnologia – como os de pesquisa e desenvolvimento, gestão empresarial, engenharia, consultoria técnica e científica, tecnologia da informação. Por meio desta linha o BNDES mantém a possibilidade de financiamento de máquinas e equipamentos importados sem similar fabricados no País.

Outros itens que podem ser adquiridos por meio dessa linha são itens destinados à iluminação pública, como luminárias LED e veículos para transporte público coletivo e escolar, incluindo os de baixo carbono.

“A principal vantagem é o financiamento de itens de naturezas distintas em uma única operação, gerando ganhos de tempo e de custo para o cliente”, avalia o diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do BNDES, Nelson Barbosa.