quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Comissão do Senado aprova projeto de isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil

 

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta quarta-feira o projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais, concede desconto aos que recebem até R$ 7.350 e cria uma taxação mínima para pessoas de renda mais alta.

O texto aprovado, fruto de relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL), não traz alterações de mérito em relação à versão aprovada pela Câmara dos Deputados em outubro.

O projeto segue agora para o plenário do Senado, com possibilidade de votação ainda nesta quarta. Se for mantido sem alterações, será enviado direto para sanção presidencial, sem necessidade de nova análise pelos deputados.

O texto mantém a taxação mínima de até 10% sobre pessoas de alta renda para compensar a perda de receita gerada pela isenção, medida proposta e defendida pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A isenção precisa ser aprovada pelo Congresso até o final deste ano para começar a valer no ano que vem, quando haverá eleições e o presidente Lula deve buscar a reeleição.

Para evitar alterações ao texto do IR, Calheiros articulou a aprovação de um projeto adicional que aumenta a tributação sobre apostas online e fintechs, argumentando que a arrecadação extra ajudará a recompor perdas de receita de municípios.

Na terça-feira, a comissão chegou a prever a votação dos dois projetos já nesta quarta. No entanto, Calheiros informou que a análise na CAE do texto que trata das bets e das fintechs ficará para a próxima semana.

Dólar sobe a R$ 5,39 às vésperas de decisão sobre juros; Ibovespa renova máxima após alta discreta

 

O dólar à vista fechou com alta nesta terça-feira, 4, um dia antes do fim da reunião do Copom. Já o Ibovespa renovou a máxima, mas sucumbiu a ajustes e fechou quase estável, pressionado particularmente pela queda das ações da Vale na esteira do recuo do minério de ferro no exterior e dos papéis da Embraer após resultado trimestral.

A moeda norte-americana subiu 0,77%, cotada a R$ 5,3991.

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A aversão a ativos de risco ao redor do mundo, em meio aos receios de uma correção de preços mais profunda no mercado de ações dos EUA, deu força a moeda norte-americana.

“A cautela dos investidores se soma à queda do petróleo e do minério de ferro, que pressiona moedas de países exportadores de commodities. No Brasil, o movimento é amplificado por uma realização de lucros com o real, após o ciclo recente de valorização e à espera da decisão do Copom”, apontou Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad.

Às 17h03 na B3 o dólar para dezembro — atualmente o mais líquido no Brasil — subia 0,70%, aos R$5,4325. No ano, a divisa acumula queda de 12,62%.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com variação positiva de 0,17%, a 150.704,20 pontos, de acordo com dados preliminares. Na máxima da sessão, chegou a 150.887,55 pontos. Na mínima, marcou 149.978,79 pontos.

O volume financeiro no pregão somava R$ 22,6 bilhões antes dos ajustes finais.

O dólar no dia

A sessão desta terça-feira foi marcada pela aversão aos ativos de risco ao redor do mundo, em meio aos receios de que possa haver uma correção intensa no mercado de ações norte-americano, impulsionado nos últimos meses pela euforia em torno da inteligência artificial.

Durante evento em Hong Kong, o presidente-executivo do Morgan Stanley, Ted Pick, citou a possibilidade de “haver reduções de 10% a 15%” nos preços das ações, sem que isso decorra de algum colapso macroeconômico.

Neste cenário, os índices de ações foram pressionados na Europa e nos Estados Unidos, enquanto o dólar ganhou força ante boa parte das demais divisas, incluindo o real.

“Vínhamos em uma toada mais favorável, com os ativos de risco performando super bem no último mês, puxados pelos ativos de tecnologia”, afirmou o superintendente de Tesouraria do Daycoval, Luiz Fernando Gênova.

“Mas, depois do Fed, com a indefinição sobre os juros nos Estados Unidos, começamos a ter um gatilho mais intenso de correção”, acrescentou, em referência ao fato de o Federal Reserve, após a reunião da semana passada, ter dado indicações de que os juros podem não cair novamente em dezembro nos EUA.

Neste cenário, o dólar à vista atingiu a máxima intradia de R$ 5,4007 (+0,80%) às 9h35, enquanto no exterior a moeda norte-americana também sustentava ganhos firmes ante divisas pares do real, como o peso mexicano, o peso chileno e o rand sul-africano.

“O real até vinha performando bem em relação a seus pares — nos últimos dias, um pouco pior –, mas não vi um movimento atípico”, disse Gênova.

No Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou durante evento em São Paulo que por mais que o Banco Central seja pressionado a não baixar os juros, as taxas terão que cair.

“Vão ter que cair, vão ter que cair. Por mais pressão que os bancos façam sobre o Banco Central para não baixar juros, elas vão ter que cair”, disse Haddad.

A expectativa do mercado é de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC mantenha a Selic em 15% ao ano na noite de quarta-feira, mas os agentes buscarão pistas no comunicado da decisão sobre quando os cortes começarão. As reuniões seguintes do colegiado ocorrem em dezembro, janeiro e março.

O fato de a Selic estar em nível elevado no Brasil, enquanto nos Estados Unidos o Fed cortou juros nas últimas reuniões, tem sido apontado como um fator favorável à atração de investimentos ao país, com impacto de baixa sobre o dólar.

Pela manhã, o BC vendeu 45.000 contratos de swap cambial tradicional, para rolagem do vencimento de 1º de dezembro.

No exterior, às 17h04 o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,36%, a 100,250.

O Ibovespa no dia

O Ibovespa fechou com valorização modesta, após titubear com ajustes, pressionado pela queda das ações de Vale e Embraer.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,17%, a 150.704,20 pontos, completando dez pregões seguidos com sinal positivo – a maior sequência desde julho de 2024, quando subiu em 11 sessões.

Na máxima do dia, marcou 150.887,55 pontos, novo topo intradia. Na mínima, registrou 149.978,79. O volume financeiro somou R$25,18 bilhões.

Na visão do sócio e advisor da Blue3 Investimentos Willian Queiroz, a bolsa refletiu em alguns momentos movimentos de realização de lucros, bem como o “mau humor” no cenário internacional.

Em Nova York, o S&P 500, uma das referências do mercado acionário dos Estados Unidos, recuou 1,17%, com presidentes de grandes bancos alertando que os mercados acionários podem estar caminhando para uma correção negativa.

Queiroz também destacou a expectativa para a decisão de política monetária do Brasil na quarta-feira, quando a Selic deve ser mantida em 15%.

Dado o consenso sobre a decisão, o foco das atenções deve ficar sobre o comunicado que será divulgado ao término da reunião e pode sinalizar os próximos passos do BC.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira que as taxas de juros estão “exageradamente restritivas” e defendeu que a autoridade monetária dê ao menos uma sinalização sobre cortes à frente.

DESTAQUES

– VALE ON caiu 1,12%, acompanhando a fraqueza dos preços futuros do minério de ferro na China. O contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian caiu 1,71%, a 775,5 iuans (US$108,87) a tonelada.

– EMBRAER ON recuou 3,6%, após divulgação do resultado do terceiro trimestre com lucro líquido ajustado de R$289,4 milhões ante R$1,23 bilhão um ano antes. A receita líquida, por sua vez, aumentou para R$10,87 bilhões.

– KLABIN UNIT fechou em alta de 2,95%, mesmo com a queda de 34% no lucro líquido do terceiro trimestre ante o resultado apurado no mesmo período um ano antes. O Ebitda ajustado cresceu 17%, com ampliação da margem de 36% para 39%.

– BB SEGURIDADE ON avançou 1,2%, após mostrar alta de 13% no lucro recorrente do terceiro trimestre, afirmando que o principal destaque foi o resultado financeiro, impulsionado pela expansão de volumes e alta da taxa Selic.

– TIM ON subiu 1,2%, após alta de 50% no lucro líquido do terceiro trimestre sobre o desempenho de um ano antes, com expansão controlada de despesas. O Ebitda ajustado aumentou 7,2%, a R$3,47 bilhões.

– COSAN ON caiu 3,12%, após precificar oferta de ações a R$5 por papel e aprovar novo follow-on para melhorar o perfil de crédito e liquidez da empresa, além de controladas e investidas, incluindo Raízen. RAÍZEN PN cedeu 2,13%.

– ITAÚ UNIBANCO PN perdeu 0,3% antes da divulgação do balanço do terceiro trimestre após o fechamento do mercado, na contramão do sinal que prevaleceu no setor no Ibovespa.

– PETROBRAS PN valorizou-se 0,5%, descolando da queda dos preços do petróleo no mercado externo. O barril sob o contrato Brent fechou o dia com declínio de 0,69%, a US$64,44.

 

Haddad: BC tem mandato dele, respeito institucionalmente

 

No mesmo dia em que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central vai anunciar a decisão sobre a Selic, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se esquivou de comentar sobre a taxa de juros. Indagado sobre o assunto, ele disse que “respeita institucionalmente” a autarquia.

“O Banco Central tem o mandato dele, respeita institucionalmente os diretores. E vamos ver como é que as coisas acontecem”, disse Haddad a jornalistas, na portaria do Ministério da Fazenda, em Brasília. “As pessoas conhecem a minha opinião sobre isso.”

Na terça-feira, Haddad disse que votaria para reduzir a taxa Selic se fosse diretor do BC. A declaração ficou em linha com as últimas falas do ministro, que tem afirmado que os juros estão muito restritivos. A taxa está em 15% ao ano, e o mercado só vê a possibilidade de cortes no ano que vem.

O ministro afirmou que, no Brasil, o debate sobre a política monetária “não é bem recebido.” “É como se fosse um tabu conversar sobre economia”, disse. “A minha opinião, eu sinto que é um direito e uma obrigação emitir.”

"Shutdown’: paralisação do governo dos EUA atinge recorde de duração nesta quarta

 

A paralisação orçamentária ou fechamento do governo dos Estados Unidos atinge, nesta quarta-feira, 5, recorde de duração, diante da falta de acordo entre republicanos e democratas sobre o orçamento nacional.

O chamado ‘shutdown‘ entra em seu 36º dia e supera a marca de 2019, durante o primeiro mandato do presidente Donald Trump.

Nas últimas seis semanas, a paralisação orçamentária deixou cerca de 1,4 milhão de funcionários públicos sem receber seu salário. Aqueles que exercem funções “essenciais”, como controladores de tráfego aéreo ou forças de segurança, foram obrigados a continuar trabalhando sem pagamento.

Nos aeroportos, a situação se torna cada vez mais crítica. O secretário de Transporte, Sean Duffy, alertou que poderia ser obrigado a fechar parcialmente o espaço aéreo por falta de funcionários.

Os programas de assistência social também foram gravemente afetados. Trump afirmou nesta terça-feira que a ajuda alimentar da qual dependem milhões de americanos será distribuída somente depois que o governo reabrir, embora sua administração tenha indicado, um dia antes, que seriam concedidos benefícios parciais.

A Justiça Federal ordenou que o governo mantenha esses benefícios. “Os beneficiários têm que entender que levará tempo para eles receberem esse dinheiro, porque os democratas colocaram o governo em uma posição insustentável”, disse a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt.

Exigências

“Serei honesto com vocês: não acredito que nenhum de nós esperava que isso se prolongasse tanto”, disse o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Mike Johnson, em coletiva de imprensa.

O governo está parcialmente paralisado desde que o Congresso não conseguiu aprovar um projeto de lei para manter o financiamento dos departamentos e agências federais após 1º de outubro, quando começou o novo ano fiscal.

Os republicanos, que contam com maiorias muito estreitas em ambas as câmaras, queriam, em 30 de setembro, que cinco senadores democratas apoiassem sua resolução legislativa para manter os fundos até o final de novembro e, nesse período, discutir os temas orçamentários de fundo.

Mas o Partido Democrata, que observa com preocupação como Trump utiliza todo o poder ao seu alcance para impor sua agenda, mantém-se unido.

Sua exigência é que todo o tema da reforma sanitária republicana seja interrompido imediatamente e discutido novamente, desde o zero — o que significaria desmantelar boa parte da gigantesca lei que Trump conseguiu aprovar há menos de seis meses.

Moderados dão sinais de negociação

Embora os líderes de ambos os lados tenham demonstrado pouco interesse em chegar a um compromisso, houve sinais de negociação entre os moderados.

Um grupo bipartidário de quatro membros centristas da Câmara dos Representantes apresentou, na segunda-feira, uma proposta de compromisso para reduzir os custos do seguro de saúde.

Os democratas acreditam que os milhões de americanos que veem os custos dispararem ao se inscreverem em programas de seguro médico para o próximo ano pressionarão os republicanos a buscar um acordo.

Mas Trump manteve-se firme em sua recusa a negociar, afirmando, em uma entrevista transmitida pela CBS News no domingo, que não se deixaria “extorquir”.

Na terça-feira, o presidente pediu explicitamente aos republicanos que usem a “arma nuclear” legislativa: eliminar a barreira mínima de 60 votos no Senado para contornar a oposição democrata.

“Acabem com o obstrucionismo agora, ponham fim a este ridículo fechamento e, mais importante, aprovem todas as maravilhosas políticas republicanas com as quais sonhamos durante anos, mas que nunca conseguimos concretizar”, disparou Trump em uma publicação nas redes sociais.

Acabar com o obstrucionismo é uma arma de dois gumes: o limite de 60 votos no Senado foi estabelecido justamente pelos democratas em 2013 para impedir o obstrucionismo dos republicanos.

Se o Congresso voltasse a eliminá-lo, os democratas poderiam ser tentados, no futuro, a usá-lo, por exemplo, para tentar fazer com que Porto Rico ou Washington adquiram o status de estado da União.

A ideia de Trump foi recebida com reservas pelos líderes do partido. “Não temos os votos”, disse o republicano John Thune, líder da maioria no Senado, a jornalistas na segunda-feira.


BRAZIL JOURNAL: O julgamento no STF que tira o sono das operadoras de saúde

 

O STF vai julgar nesta quarta-feira, 05, uma Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) que pode evitar ou confirmar prejuízos bilionários para as operadoras de saúde — e provar, mais uma vez, que no Brasil até o passado é incerto.

A ADC trata da proibição dos reajustes de planos de saúde por faixa etária para beneficiários com mais de 60 anos, um tema que já foi julgado no Supremo três semanas atrás, em outra ação.

No setor, as operadoras que mais devem ser afetadas pela decisão são as Unimeds, já que muitas delas foram criadas nos anos 70 e possuem uma carteira significativa de planos contratados antes do Estatuto do Idoso.

As grandes operadoras (Bradesco, SulAmérica e Amil), também devem sofrer impactos, ainda que não esteja claro o tamanho do prejuízo de cada uma.

Leia a reportagem completa no Brazill Journal. 

Shein inaugura em Paris sua primeira loja física com fila e protestos

 

A gigante asiática do comércio eletrônico Shein inaugurou sua primeira loja física permanente nesta quarta-feira, 5, na loja de departamentos BHV, em Paris, apesar da controvérsia e de uma investigação judicial sobre a venda de bonecas sexuais com aparência infantil na França.

Sob o olhar atento de policiais posicionados do lado de fora da BHV, os primeiros clientes entraram na loja de departamentos de Paris antes da abertura oficial da loja Shein no 6º andar, pouco depois das 13h00 (09h00 no horário de Brasília).

Diversas pessoas já faziam fila na expectativa da inauguração, enquanto ativistas pelos direitos das crianças protestavam nos arredores: “Protejam as crianças, não a Shein”, dizia uma das placas.

Os manifestantes também distribuíram panfletos denunciando o “suposto trabalho forçado”, a “poluição” e a “produção excessiva” das roupas da Shein, e pediram assinaturas para um abaixo-assinado contra a loja física.

Condições de trabalho é alvo de críticas

A Shein enfrenta críticas pelas condições de trabalho em suas fábricas e pelo impacto ambiental de seu modelo de negócios de fast-fashion. Políticos, sindicatos e grandes marcas rejeitaram sua chegada à França.

Apenas alguns dias após o seu lançamento, surgiu uma nova controvérsia relacionada à venda de bonecas sexuais com aparência infantil em sua plataforma, reacendendo as críticas.

Após a venda dessas bonecas, o Ministério Público de Paris abriu investigações contra a Shein, assim como contra as concorrentes AliExpress, Temu e Wish.

As investigações se concentram na “disseminação de mensagens violentas, pornográficas ou contrárias à dignidade” acessíveis a menores, afirmou o MP.

A imprensa francesa publicou uma foto de uma das bonecas vendidas na plataforma, acompanhada de uma legenda explicitamente sexual. A boneca tinha aproximadamente 80 centímetros de altura e segurava um ursinho de pelúcia.

Ascensão meteórica

A Shein, fundada na China em 2012, mas agora com sede em Singapura, prometeu “cooperar plenamente” com as autoridades judiciais francesas e anunciou a proibição de todas as bonecas sexuais.

Seu porta-voz na França, Quentin Ruffat, atribuiu a venda das bonecas a “um mau funcionamento” em seus processos e governança.

Frédéric Merlin, CEO de 34 anos da SGM, empresa que opera a BHV, admitiu na terça-feira que considerou cancelar a parceria com a Shein após o último escândalo, mas depois mudou de ideia.

Merlin disse ter confiança nos produtos da Shein que serão vendidos em suas lojas de departamento e denunciou uma “hipocrisia generalizada” em torno da gigante asiática.

“A Shein tem 25 milhões de clientes na França”, enfatizou Merlin aos veículos de comunicação BFMTV e RMC nesta quarta-feira.

A ascensão meteórica da Shein representa um problema para as varejistas de moda tradicionais. Os críticos temem que isso as prejudique ainda mais, forçando-as a demitir funcionários ou fechar as portas.

A Shein também planeja abrir cinco lojas em outras cidades francesas, incluindo Dijon, Grenoble e Reims.

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

 

 Imagem destaque: Kibon faz maior investimento dos últimos 10 anos no verão

   

 A Kibon, hoje o principal nome da The Magnum Ice Cream Company, quer utilizar a estação mais quente do ano como um motor de crescimento. A estratégia se baseia em aumentar os números de produtos, pontos de venda e ativações promocionais. Além disso, a companhia aposta em novas ocasiões de consumo, reforça sua presença em categorias premium e investe fortemente em inovação. Contemplando esta estratégia, a Kibon criou o "sorvetaço" — evento em que distribuiu 5.000 picolés em menos de uma hora. “Temos expectativa de fazer o maior verão de todos os tempos. É ousado, mas temos intenção de demonstrar isso dentro da companhia. É o maior investimento dos últimos 10 anos”, afirma Teo Figueiredo, diretor-geral da empresa no Brasil. A meta é utilizar o verão como alavanca para ampliar a penetração dos seus produtos.

Inovação como carro-chefe

 A companhia anunciou o lançamento de sete produtos e prepara a chegada de outras novidades ao longo da temporada, totalizando 51 itens no portfólio. Entre os lançamentos, estão o Cornetto Choco Mix, de volta em edição limitada, o Fruttare Tangerina e o Frutilly Chiclete Pinta-Língua, que promete pintar a língua de azul. A linha de indulgência também foi ampliada com o lançamento dos bombons Magnum Pistache e Cookies & Cream, e duas novas versões em pote. “A gente quer criar novas ocasiões de consumo. O Magnum Bombom, por exemplo, é um snack indulgente, congelado e que pode ser compartilhado. Fomos pioneiros nessa categoria e seguimos líderes absolutos nesse segmento”, diz Teo. Esse movimento atende a uma meta de fazer com que os brasileiros tomem mais sorvetes, mais vezes por ano. Só metade da população consome o produto pelo menos uma vez por ano.

Verão é campo de testes

 O verão virou um campo de prova para a nova fase da Kibon como parte da The Magnum Ice Cream Company. No Brasil, o foco é ganhar espaço, seja conquistando novos consumidores, aumentando a frequência de consumo ou expandindo a presença física nos pontos de venda. A companhia deve usar os próximos seis meses para consolidar o novo momento da marca. As informações são da Exame.

 

 https://gironews.com/informacoes-de-fornecedores/kibon-quer-utilizar-verao-como-motor-de-crescimento/