quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Carência de recursos é entrave para ciência e tecnologia


Interesse dos brasileiros pela área vem aumentando ao longo dos anos, destaca pesquisa do Centro de Gestão e Estudos Estratégico

Andreia Verdélio, da
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Robótica
Carência e descontinuidade de recursos e burocracia são entraves para o setor de ciência, tecnologia e inovação

Brasília - A carência e a descontinuidade de recursos, além da burocracia excessiva para o desenvolvimento de pesquisas são apontadas por especialistas ouvidos pela Agência Brasil como os maiores entraves e desafios a serem enfrentados pelo setor de ciência, tecnologia e inovação (CT&I).

Embora os benefícios para a saúde ainda sejam os mais lembrados quando se fala no assunto, a presidenta da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, diz que o setor está presente em praticamente tudo no dia a dia das pessoas. Segundo ela, os últimos 20 anos foram de crescimento para a área. “O Brasil começou tarde como educação e como ciência e, em poucos anos, conseguimos dar um salto. Conseguimos a estabilidade econômica que nos permitiu olhar para outros gargalos do país. Houve a expansão da universidade pública brasileira e a compreensão de que ciência não é gasto, é investimento”, disse a professora.

O interesse dos brasileiros pela área também vem aumentando ao longo dos anos, destaca a pesquisa Percepção Pública da Ciência e Tecnologia no Brasil, realizada pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégico. Os últimos dados do estudo apontavam crescimento do interesse pelo setor, de 41% para 65%, de 2006 para 2010. O estudo com dados de 2014 deve ser divulgado ainda este ano.

Para o presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Sérgio Gargioni, o próximo governante do país terá de pensar estrategicamente no aumento do orçamento para a pesquisa no Brasil. “O orçamento em geral tem valor razoável, mas sempre há contenção ou encargos adicionais. Pelo número que se vê, o orçamento do ano que vem é pífio, então precisamos que ele seja ampliado e que os recursos sejam para atender o interesse dos pesquisadores”, disse Gargione.

O Projeto de Lei Orçamentária Anual, enviado para aprovação pelo governo federal ao Congresso Nacional, tem previsão de destinar R$ 7,234 bilhões para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação em 2015, o que representa um aumento de R$ 365 milhões se comparado ao reservado para 2014.

O presidente da Academia Brasileira de Ciência (ABC), Jacob Palis, defende que os investimentos no setor alcancem o percentual de 2% do Produto Interno Bruto. “Atualmente esse percentual fica em torno de 1,2%, já houve a intenção de aumentar, mas o país tem tantas necessidades que às vezes esses investimentos ficam perdidos. Países como a China já estão atingindo 2%, com bons projetos. E a ciência brasileira está madura para fazer boas propostas e competente para desenvolver os projetos, para que nossos produtos tenham valor agregado e o país não exporte apenas produtos primários”, disse Palis.

A Academia Brasileira de Ciências apresentou um documento aos presidenciáveis com propostas e contribuições para a área. O documento foi subscrito pela Confap e pela SBPC. Além do aumento dos investimentos, a entidade sugere a ampliação da cooperação internacional, a criação de condições favoráveis para aproveitamento dos jovens do programa Ciência sem Fronteiras, a criação de novos institutos para interação da ciência com o setor empresarial, o fortalecimento do papel do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT) como órgão assessor da Presidência, a criação de incentivos ficais para empresas doadoras, como já é feito na área cultural e a equiparação dos salários entre os professores do ensino básico e os dos colégios federais.

A presidenta do SBPC destaca outro “problema gravíssimo” em relação ao financiamento. Segundo ela, os principais recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) vinham do CT-Petro, o primeiro fundo setorial do Brasil, para estimular a inovação na cadeia produtiva do setor de petróleo e gás natural. “Com a aprovação da nova lei do petróleo, o CT-Petro deixou de existir como tal e o dinheiro vai para o Fundo Social do Pré-Sal, de onde sairá 50% dos recursos para saúde e educação. Então o FNDCT vai minguar, mas estamos lutando pelo restante do fundo social, por pelo menos 10% para ciência, tecnologia e inovação”, disse Nader.

“Só temos esse dinheiro porque cientistas brasileiros, ao longo de quatro décadas, junto com a Petrobras, desenvolveram uma tecnologia, que não foi importada, para perfurar e achar a camada pré-sal. Então nada mais justo do que ter uma porcentagem da receita. O clamor das ruas foi por saúde e educação e estávamos brigando por isso. Mas saúde também depende de ciência e tecnologia e se o Brasil quer apostar e ser uma nação de primeiro mundo tem que investir em ciência, tecnologia e inovação”, disse Helena Nader.

Nesse caminho, a inovação ocorre quando os resultados de uma produção científica chegam ao mercado, quando eles são incorporados à sociedade. Para o presidente da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (Abipti), Cláudio Violato, movimentos positivos podem ser vistos nesse campo, como os programas que estimulam a pesquisa e o desenvolvimento no ambiente empresarial e a criação dos fundos setoriais há alguns anos, para alocação de recursos específicos em 16 áreas, como biotecnologia, engenharia de transportes e informática e automação.

Violato diz que o contingenciamento de recursos por parte da União interfere na continuidade das pesquisas. Para ele, o futuro do Brasil depende da capacidade de inovar, de empreender, e o governo é um instrumento importante de promoção e financiamento. “Quando ele [o governo] suspende os recursos, prejudica e retarda um processo de pesquisa, tudo o que foi feito até então está perdido. Então, às vezes, se gasta o dinheiro sem chegar a um resultado”, disse Violato.

Além do contingenciamento, outro entrave citado pelos especialistas para garantir recursos públicos é a legislação sob a qual os centros de pesquisa precisam trabalhar. A Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, que normatiza as licitações e os contratos públicos, na avaliação dos especialistas, é burocrática e atrasa os trabalhos. “Essa lei é totalmente incompatível com pesquisa e desenvolvimento. Ciência não é como um projeto de engenharia, temos que considerar alternativas”, disse Violato.

Os especialistas defendem o Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para atividades de pesquisa e desenvolvimento. Segundo Sérgio Gargione, o tempo desperdiçado com burocracia acaba se refletindo no atraso das pesquisas. “Ciência não é como uma obra, com resultados pré-determinados. A pesquisa pode demorar dois anos, cinco anos, dez anos e há um entendimento errôneo em controlar compras e despesas de insumos, quando o investimento principal é o pesquisador”, disse o presidente da Confap.

O chamado Código de CT&I, em tramitação no Congresso Nacional, é constituído pelo Projeto de Lei (PL) 2.177/2011, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 290, o RDC para o setor e a elaboração da Lei da Biodiversidade, a cargo do Ministério do Meio Ambiente. Esta última será tratada em um segundo momento, para não travar as demais propostas.

Entre as modificações previstas no código, estão uma abertura maior na relação com a iniciativa privada, a flexibilização dos recursos, com a definição do que é custeio e o que é investimento em pesquisas e a definição dos conceitos de atividade meio e atividade fim.

Para Sérgio Gargione, é preciso um entendimento de que as questões emergenciais do país não vão sair da pauta se não os problemas estruturais não forem revistos. “A visão de que uma empresa tem que ser sustentável e competitiva também serve para o país. Para fazer todo o sistema funcionar, é preciso continuidade de recursos, sem burocracia e com agilidade de decisão. A comunidade científica produz menos do que deveria porque esse aparato não funciona. Em qualquer outro país o 1% [do PIB] rende muito mais.”

O presidente da Abipti, Cláudio Violato, defende a existência de uma forma de avaliar a produção dos grupos de pesquisa. “Não adianta aplicar os recursos, com incentivos fiscais ou diretos, apenas porque o grupo existe, tem que ver também se ele está produzindo, gerando resultados e tramitando no mercado”.

Para Violato, o empreendedorismo precisa estar presente no dia a dia da educação. “Precisamos desenvolver o clima de inovação, começar a incutir nos jovens a possibilidade de empreender, de desenvolver novas tecnologias. O brasileiro é muito criativo, mas na hora de arriscar, o ambiente brasileiro não favorece de fato. A Lei de Inovação já criou esse ambiente dentro da universidade e agora há que se medir os resultados e fazer as correções de rumo”, disse Violato.

Sancionada em 2004, a Lei de Inovação contempla diversos mecanismos de apoio e estímulo à alianças e ao desenvolvimento de projetos cooperativos entre universidades, institutos tecnológicos e empresas nacionais.

Sem sócio brasileiro, fábrica da Foxconn empaca


As negociações pararam e nem o governo acredita mais na concretização do mega investimento

Murilo Rodrigues Alves, do
Reuters
Fachada da Foxconn
Fachada da Foxconn: a construção da fábrica de telas no país foi o primeiro grande anúncio do governo Dilma

Brasília - A construção da fábrica de telas para celulares, TVs e computadores da taiwanesa Foxconn no Brasil empacou depois que a companhia desistiu de buscar um sócio brasileiro para o projeto. Segundo o governo informou à época do anúncio, em 2011, o investimento chegaria a US$ 12 bilhões.

Para sair do impasse gerado pela falta de um parceiro brasileiro, a saída seria aumentar a participação acionária do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para mais de 30%. Mas o banco não aceita ultrapassar o limite estabelecido em sua política para o BNDESPar, seu braço de participações acionárias.

Além do apoio fundamental do BNDES, a equipe econômica do governo contava com a sociedade de um grande empresário brasileiro - chegou-se a falar em Eike Batista, antes da crise. Sem sócio, as negociações pararam e nem o governo acredita mais na concretização do mega investimento.


Visita à China


A construção da fábrica de telas no País foi o primeiro grande anúncio do governo Dilma Rousseff, feito em fevereiro de 2011, logo após a posse, durante visita da presidente à China.

O então ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, chegou a divulgar, depois de se reunir com Terry Gou, fundador da Hon Hai, controladora da Foxconn, que a taiwanesa investiria US$ 12 bilhões no período de quatro a seis anos.

A ideia, segundo o ministro, era construir um complexo industrial que empregaria até 100 mil pessoas no Estado de São Paulo.

O desenho do negócio apontava para uma primeira etapa do investimento de US$ 4 bilhões, dos quais 30% (US$ 1,2 bilhão) seriam bancados pelo BNDES e US$ 500 milhões por Eike. Além de procurar mais sócios, o governo tentou convencer Terry Gou a entrar com capital, além da tecnologia.
O Palácio do Planalto tinha tanta certeza do negócio que Mercadante chegou a divulgar um cronograma: de 2011 a 2013, a companhia fabricaria telas para celulares e tablets e, a partir deste ano, telas para Tvs.

De acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a empresa taiwanesa investiu, desde 2005, aproximadamente R$ 1 bilhão, tendo gerado 7 mil postos de trabalho. A Foxconn tem hoje três unidades no País. Em Manaus e Indaiatuba, monta celulares. Em Jundiaí, monta smartphones e fabrica notebooks, computadores e periféricos.


Conjuntura


O jornal O Estado de S. Paulo perguntou ao ministro Aloizio Mercadante, porta-voz do anúncio, quais empecilhos travaram as negociações para a construção da fábrica de telas da Foxconn no Brasil.

A assessoria de imprensa da Casa Civil, hoje ocupada por Mercadante, informou que a posição do ministro-chefe estaria contemplada na resposta do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). "Em relação à construção de unidade de fabricação de telas, o investimento previsto não foi realizado até o momento, devido à conjuntura internacional e pelo fato de a empresa não ter conseguido um sócio nacional", disse o ministério.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação afirmou, ainda, ter informações de que a Foxconn estuda fazer novos investimentos e abrir novas unidades no Brasil. Os projetos, entretanto, não teriam relação com construção da fábrica de telas. A empresa, segundo o ministério, poderia confirmar a informação. Procurada, a Foxconn disse que não se pronunciaria.


BNDES


A reportagem apurou que alguns desses projetos esperam aprovação de aportes do próprio BNDES. Sobre a instalação da fábrica de telas, o banco confirmou à reportagem que participou das negociações, sem sucesso.

"O banco continua em contato com a Foxconn e tem trabalhado para viabilizar investimentos no Brasil em setores de alto conteúdo tecnológico", informou, por meio da assessoria. "As tratativas até o momento não tiveram resultados conclusivos."

Segundo fontes, o limite de 30% de participação acionária do BNDESPar em empresas segue em vigor e, só em poucos casos, esse limite é ultrapassado - em 2008, na crise financeira global, algumas participações do BNDES em empresas superaram esse limite de 30%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Para eleitores, Dilma é a que mais representa bancos


Dilma é vista pela maior parte do eleitorado (42%) como a principal representante dos interesses do setor financeiro na corrida eleitoral, segundo o Ibope

Daniel Bramatti e José Roberto de Toledo, do
REUTERS/Ueslei Marcelino
A presidente Dilma Rousseff (PT)
Dilma: por outro lado, a presidente é vista como a principal representante dos interesses dos pobres por 44%
São Paulo - Empenhada em associar Marina Silva (PSB) aos bancos, a presidente Dilma Rousseff é vista pela maior parte do eleitorado (42%) como a principal representante dos interesses do setor financeiro na corrida eleitoral.

Além de medir as intenções de voto e a avaliação de governo, o Ibope apresentou aos entrevistados uma lista de segmentos econômicos e sociais e perguntou qual dos candidatos representa melhor cada um deles.
No caso do setor financeiro, Marina ficou em terceiro lugar, com 20%, atrás de Aécio Neves (PSDB), com 25% - uma mostra de que a ofensiva de Dilma e de seu marqueteiro, João Santana, teve efeitos limitados, ao menos até o momento.

A campanha de Dilma exibiu na TV um vídeo de 30 segundos no qual afirma que a proposta de Marina de dar autonomia ao Banco Central vai entregar aos banqueiros "um poder que é do presidente e do Congresso, eleitos pelo povo". Marina contra-atacou e acusou a presidente de ter criado o "bolsa banqueiro".

Na segmentação do eleitorado por classes sociais, Dilma é vista como a principal representante dos interesses dos pobres por 44% dos brasileiros. A seguir vem Marina (29%) e Aécio (11%).

Em relação aos ricos, há uma divisão maior: 36% acham que é a petista quem mais os defende, e 34% apontam o candidato do PSDB nessa posição.

A candidata do PSB, cuja atuação no Ministério do Meio Ambiente a colocou em situação de confronto com o agronegócio, é vista por 31% como a melhor defensora dos interesses da agricultura. Os índices de Dilma e Aécio são 36% e 17%, respectivamente.

Dilma é considerada pela maior parcela do eleitorado como a principal defensora dos trabalhadores (45%), dos aposentados (43%), dos jovens (38%), dos funcionários públicos (40%), da indústria (42%) e do comércio (42%).

Marina se destaca no quesito meio ambiente (50%). O Ibope perguntou aos entrevistados se eles tomaram conhecimento das novas denúncias de corrupção envolvendo a Petrobras: 65% responderam que sim, e 32%, que não. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Aprimoramento constante e networking qualificado levam você ao topo da carreira


O portfólio da instituição abriga os cursos de pós-graduação CBA, que têm duração média de um ano, proporcionam o aprofundamento das ferramentas analíticas que permitem saltos significativos na carreira

 

 

 

 

Publieditorial, 

Permanecer no emprego e, sobretudo buscar novas oportunidades, tem sido uma tarefa cada vez mais difícil. Com toda a voracidade do mercado atual, os profissionais têm buscado aprimoramento, informação e principalmente, solidificação do Networking – prática que se mantém forte e ganha cada vez mais espaço dentro dos relacionamentos profissionais.

O Ibmec traz a visão do mercado para o ambiente acadêmico ao oferecer cursos de pós-graduação com forte DNA de negócios, bem como atividades e workshops que estimulam a troca de conhecimentos e a expansão da rede de contatos, de maneira qualificada, entre alunos, professores e profissionais convidados.

O portfólio da instituição abriga os cursos de pós-graduação CBA, que têm duração média de um ano, proporcionam o aprofundamento das ferramentas analíticas que permitem saltos significativos na carreira. Já os cursos de MBA têm duração de dezoito meses e possuem sólida base teórica aliada ao estudo de casos, que asseguram a adequação dos cursos aos reais desafios vividos pelos profissionais.

Os cursos atendem às áreas de Negócios, Finanças, Marketing, Contabilidade, Auditoria, Projetos, Logística, Projetos, Processos, Pessoas e Comércio Internacional.

Para aqueles que atuam ou desejam atuar na área jurídica, com visão de negócios, o Ibmec apresenta a Pós-graduação e o LL.M. Legal Master e a Pós Graduação em Direito, que permitem a atualização nas discussões contemporâneas do Direito e preparam o profissional para a liderança e a tomada de decisão em cargos da esfera pública ou privada.

A escola de negócios também oferece o curso MPA – Master of Public Administration, exclusivamente na unidade Brasília, destinado a profissionais e executivos que desejam atuar na esfera pública e necessitam de habilidades técnicas e gerenciais para uma atuação segura no setor. É um curso que alia os modernos conceitos internacionais de gestão pública e políticas governamentais à pratica de exercícios e estudos de casos baseados na realidade do Setor Público.

Aumente sua rede de conhecimentos e contatos. Faça parte do Ibmec e garanta sua vaga para o segundo semestre deste ano. Conheça os cursos disponíveis: http://www.ibmec.br/pos.

Dunkin' Donuts planeja abrir 150 lojas no Brasil


Primeira unidade deve ser inaugurada nos próximos seis meses, segundo o vice-presidente de desenvolvimento internacional

Redação, Administradores.com
 
 
 
Kevin Landwer-Johan/iStock


A rede de cafeterias americana Dunkin' Donuts, famosa por suas rosquinhas, pretende abrir 150 lojas no Brasil nos próximos anos. A última tentativa de entrada no mercado brasileiro havia sido em 2005, há 9 anos.

Segundo o vice-presidente de desenvolvimento internacional da marca, Jeremy Vitaro, a empresa já assinou um contrato com o OLH Group, que será o seu franqueado em Brasília e Goiás. A primeira unidade deve ser inaugurada nos próximos seis meses, afirmou Vitaro.

De acordo com a Veja, em seu retorno ao Brasil a empresa deve incluir itens relacionados à culinária local em seu cardápio, para agradar o paladar dos brasileiros.

10 exemplos de que você não deve desistir de seus sonhos


Steve Jobs, Walt Disney, Madonna, Elvis Presley e U2: o que há em comum entre eles? Precisaram lidar com a rejeição

Ricardo Bellino,


Editoria de Arte/Administradores.com/ Foto: Divulgação

A dor da rejeição é amarga, mas é um passo necessário para o sucesso. Mesmo os melhores já ouviram, em algum momento, que não eram bons o suficiente. Veja abaixo alguns exemplos.

Madonna - Quando a Rainha do Pop finalmente assinou com a gravadora Sire Records em 1982, seu álbum de estreia vendeu mais de 10 milhões de cópias em todo o mundo. Ela usou esta carta de rejeição (abaixo) como motivação, quando esse produtor respeitado não acreditava que ela estava "pronta ainda”. Madonna é hoje a artista feminina mais vendida de todos os tempos.

 

Andy Warhol - Em 1956, Andy Warhol, o mestre da arte pop mundial, deu uma de suas peças para o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque - de graça -, mas foi rapidamente rejeitada. Obviamente, a sorte virou-se muito rápido. No topo de ter seu próprio museu em Pittsburgh, o próprio museu que ele rejeitou agora apresenta 168 de suas obras originais.

 

U2 - Quando U2 estreou em 1979, a RSO Records declinou uma proposta do grupo e disse que a banda não se enquadrava em seu perfil. Em poucos meses, os irlandeses assinaram com a Island Records e lançaram seu primeiro single internacional, "11 O'Clock Tick Tock". Eles venderam 150 milhões de discos, ganharam 22 prêmios Grammy (mais do que qualquer banda do mundo) e realizaram a turnê com a maior bilheteria da história.

 

Outros que não guardaram suas cartas, mas nunca vão esquecer as palavras que alimentaram seu sucesso:

Walt Disney - Despedido do Kansas City Star, em 1919, porque "não tinha imaginação nem boas ideias".

JK Rowling - Rejeitada por dezenas de editoras, incluindo HarperCollins, quando uma pequena editora em Londres deu uma chance para Harry Potter.

Oprah Winfrey - Despedida como repórter da WJZ-TV de Baltimore, porque não podia separar suas emoções das matérias que apresentava no jornal.

Elvis Presley - Depois de um show em Nashville no início de sua carreira, foi informado por seu agente que era melhor dirigir caminhões em Memphis (seu emprego anterior).

Steve Jobs - demitido da empresa que criou, a Apple, foi desesperadamente levado de volta em 1997, para salvá-la. A Apple é hoje a empresa mais valiosa do mundo.

Stephen King - Seu primeiro livro, Carrie, foi rejeitado trinta vezes. Ele quase jogou a obra no lixo quando sua esposa guardou e o encorajou a continuar tentando.

Marilyn Monroe - No início de sua carreira como modelo e atriz, foi-lhe dito que deveria pensar em se tornar uma secretária.

Eu poderia mostrar a vocês ainda mais exemplos, mas a lista não ia acabar, porque ninguém nunca venceu sem antes experimentar muitos fracassos e rejeições.

Podemos optar por aprender com essas lições, ou deixá-las destruir nosso espírito. Os que, em última instância, têm sucesso, são aqueles que nunca, nunca param de tentar.

Compartilhe esta lista e inspire outros a continuarem perseguindo seus sonhos !

terça-feira, 16 de setembro de 2014

AS MELHORES CARACTERÍSTICAS DO ADVOGADO LÍDER

 



Advogado em Joinville na BKS
 
Em um recente artigo Roger Hayse, consultor americano especialista em Escritórios de Advocacia, cita os atributos essenciais para o atual líder nas sociedades de advogados modernas. Para este advogado são necessárias algumas características importantes, que na visão do consultor americano são:

Adaptabilidade: Não é novidade que o mercado está mudando. Rápido. Mais competição, novos modelos de trabalho, uma economia global. O que funcionou ontem pode não mantê-lo vivo amanhã.

Carisma: Não há dúvida de que um líder precisa ser capaz de se conectar e motivar as bases do Escritório. Carisma é o meio pelo qual a confiança pode ser conquistada.

Comunicação: Um entendimento claro por todos os integrantes do Escritório das questões e oportunidades relevantes para a estratégia e operação é essencial. Líderes talentosos possuem a habilidade de convencer e comunicar para um dos caminhos que deverão ser seguidos e as razões para tanto.

Convicção: A liderança é uma estrada tortuosa. Para ter sucesso, os líderes eficazes têm de manter o curso quando as dificuldades aparecem no caminho da Sociedade de Advogados.

Curiosidade: Para ser curioso o Líder do Escritório deve ter uma mente aberta para várias opções e fatores relevantes para definição da estratégia e tonada das decisões adicionais.

Determinação: Isto pode ser particularmente difícil para o líder advogado, treinado para ver todas as formas em que as coisas podem dar errado. Mas, na realidade do mercado atual, é preciso ser capaz de ver alternativas, avaliar o risco/benefício e tomar uma decisão rapidamente.

Delegação: Os maiores líderes entendem que ninguém pode fazer tudo. A sabedoria e a capacidade de aproveitar o tempo pessoal e talentos, formar equipes altamente competentes, e delegar a responsabilidade define o quanto será alcançado.

Experiência como líder: Muitos líderes de escritórios de advocacia ganham a sua primeira experiência em liderar pessoas quando escolhido pelos sócios para essa tarefa. Todo mundo comete erros. Em um mercado em evolução, estamos constantemente aprendendo. Mas a complexidade da liderança no escritório de advocacia não é um laboratório ideal para ganhar experiências iniciais. Cursos e literatura específica, como ajuda de consultores externos, poderão aumentar significativamente a assertividade do líder.

Humildade: Grandes líderes reconhecem o seu papel de servo dos seus sócios e dos parceiros. Muitas vezes o ego exacerbado do Líder pode trazer custos desnecessários ao Escritório, especialmente por sua vaidade.

Integridade/Honestidade: Honestidade e integridade são requisitos indispensáveis; mas como vimos em muitas sociedades nos últimos tempos isso não vem ocorrendo como deveria.

Autoconhecimento: Os líderes não se enganam. Eles têm uma consciência de quem eles são – das fraquezas pessoais e pontos fortes. Eles entendem o que estão fazendo, como eles estão realizando, como eles estão sendo recebidos, o que está funcionando e o que não. Esta consciência fornece a base para a melhoria.

Inteligente: Há um grau de inteligência necessária para assimilar, avaliar, decidir e comunicar.

Visionário: É quase impossível liderar, sem uma noção clara do caminho. Nem todos os profissionais possuem a capacidade de ver como a sua empresa pode navegar com sucesso o cenário competitivo de amanhã.

O Consultor Finaliza o artigo estabelecendo que a lista não é taxativa existindo vários outros atributos para os líderes bem sucedidos, convidando o leitor a escolher os cinco atributos mais importantes.

Para ele o líder que merece ser seguido é aquele que se fundamenta no que é certo, sabe onde o escritório esta indo, pode mudar conforme o mercado caminha, tem consciência no auto aperfeiçoamento e tenha feito isso antes.

Agora, qual dessas qualidades podemos melhorar em nossos escritórios?