terça-feira, 30 de maio de 2017

Advogados de administradora da JBS pedem demissão após acordo


A companhia J&F disse que as negociações com o MPF atingiram um impasse e que a "opção pela substituição do escritório ocorreu de comum acordo"

 



São Paulo – Os advogados da Trench, Rossi e Watanabe não representam mais a J&F Investimentos, controladora da JBS , nas negociações com o Ministério Público Federal (MPF) sobre acordo de leniência, de acordo com notas do escritório de advocacia e da companhia nesta terça-feira.

“A negociação atingiu um impasse, e a opção pela substituição do escritório ocorreu de comum acordo entre a J&F e o Trench Rossi Watanabe”, disse a holding.

A J&F afirmou ainda, na nota, que a “companhia segue envidando seus melhores esforços para celebração do acordo e tem se colocado sempre à disposição do MPF”.

O escritório que assumirá a representação da J&F no acordo de leniência com o MPF será o Bottini & Tamasaukas Advogados.


Moody’s mantém perspectivas da Vale apesar de piora do Brasil


A Moody's alterou a perspectiva do rating do Brasil para negativa, ante estável, citando as incertezas em torno do ritmo de reformas após a crise política

 





Rio de Janeiro – A agência de classificação de ricos Moody’s manteve perspectiva positiva para o rating da mineradora brasileira Vale, após piorar na semana passada a perspectiva do Brasil, por considerar que a companhia se beneficia por ter algum grau de isolamento em relação ao ambiente macroeconômico do país.

Em 26 de maio, a Moody’s alterou a perspectiva do rating do Brasil para negativa, ante estável, citando as incertezas em torno do ritmo de reformas após a mais recente crise política.

Segundo a agência, embora a Vale tenha 64 por cento dos seus ativos no Brasil, mais de 90 por cento das receitas são advindas das exportações.

A empresa também se beneficia de um amplo acesso a financiamentos externos.

“A posição competitiva da Vale como o principal produtor de minério de ferro e níquel em todo o mundo, o forte perfil de negócios e a alta exposição a mercados fora do Brasil apoiam a perspectiva positiva da empresa”, disse em nota a vice-presidente e diretora de crédito da Moody’s, Barbara Mattos.

Desemprego sobe entre mais velhos. Há chance para quem é sênior?

 

Pesquisa da Vagas.com mostra que profissionais mais velhos querem trabalhar mas não encontram emprego. Ricardo Haag, da Page Personnel, tem algumas dicas

 






São Paulo – No discurso das empresas, o headhunter Ricardo Haag já notou mudança, mas na prática ele ainda não vê a tendência de empregar profissionais mais experientes, com mais de 60 anos, se espalhar na mesma medida no mercado de trabalho.

Pesquisa recente da Vagas.com, com 2,6 mil homens e mulheres com mais de 60 anos (que recebem aposentadoria ou estão perto de receber) cadastrados na plataforma de busca de oportunidades, confirma a impressão do recrutador e mostra que 72% dos entrevistados que estão nesta faixa etária estão sem trabalho. Mesmo na época em que se falava em pleno emprego no Brasil, 2012, o percentual era de 48%, segundo a Vagas.com.

“A realidade mudou pouco porque é um processo. Mas tenho muitas discussões com empresas que têm a diversidade na pauta”, afirma. Se a mentalidade empresarial muda lentamente, a vontade e a necessidade de trabalhar entre os maiores de 60 anos crescem rápido.

De acordo com o estudo, mais que dobrou o número de profissionais com mais de 60 anos que pretendem continuar no mercado por mais 10 a 15 anos, saltando de 8% em 2012 para 17% neste ano.

Outros 43% consideram trabalhar entre cinco e 10 anos, percentual ligeiramente maior do que os 40% registrados pela Vagas.com em 2012. Entre os profissionais que buscam maior longevidade à carreira, Haag vê dois cenários.

Profissionais que querem continuar na mesma área e quem está prestes a se aposentar e quer começar uma segunda carreira. Nos dois casos, planejamento e persistência são indicações do diretor da Page Personnel.

O networking é a principal fortaleza para quem quer seguir na mesma área. Profissionais mais experientes devem lançar mão do que garantiram (ou deveriam ter garantido) ao longo de tantos anos de trabalho: uma sólida rede de contatos profissionais.

Vale procurar ex-colegas de trabalho, buscar consultorias de recrutamento. “É bater nas portas mesmo, estabelecer contato e ter muita persistência”, indica. Procurar emprego deve ser encarado como um trabalho do expediente das 9h às 18h.

Para quem inicia uma nova carreira, além de vocação, paixão e planejamento, uma dica, é apostar nas atividades em que a experiência de vida cai bem. “Na área de projetos de engenharia, por exemplo, quanto mais vivido é o profissional, melhor”, diz Haag.

Em geral, quem se dá bem numa segunda ou terceira carreira é quem começou a pensar nisso lá atrás e em vez de mudar radicalmente de carreira, fez, na realidade, uma transição de carreira.


Confira a explicação da coach Eva Hirsh Pontes, em um dos vídeos de carreira:





Para Financial Times, todo mundo sabia que Temer não era santo



Para jornal britânico, situação de Temer é menos frágil do que a de Dilma há um ano — fato que torna futuro político do Brasil ainda mais incerto

 


São Paulo – Com seu mandato por um fio desde que o conteúdo das delações dos executivos do grupo J&F vieram à tona, a situação do presidente Michel Temer hoje é menos frágil do que a enfrentada por Dilma Rousseff em 2016 — embora ninguém nunca tenha acreditado que ele fosse um santo, segundo editorial do jornal britânico Financial Times publicado neste domingo.

O periódico lembra que, mesmo antes de assumir a Presidência, Temer era conhecido como um negociador de bastidores, “contaminado” pelas investigações da Operação Lava Jato. “Mesmo que seu governo não fosse menos corrupto que o de [Dilma] Rousseff, era mais competente e desfrutava de apoio no Congresso”, diz o texto.

De acordo com a publicação, é justamente por esse aspecto que o governo Temer ganhou sobrevida nos últimos dias. Por um lado, diz o editorial, “as elites políticas e econômicas sabem que uma recuperação permanente depende das reformas” do peemedebista.

Por outro, segundo o texto, a base aliada até está desmoronando, “mas ainda não entrou em colapso” basicamente porque a sucessão do peemedebista ainda não está clara – diferentemente do que aconteceu com Dilma Rousseff, que tinha um vice-presidente “ávido” para tomar seu lugar.

Mas o jornal pondera que Temer está perdendo apoio rapidamente e que “sua permanência na Presidência pode ser mais uma razão para a crise do que uma solução”.

Para o jornal, o próprio presidente deve ter consciência desse fato e estaria só alongando sua estada no Planalto em busca de um horizonte parecido com o perdão presidencial conferido pelo presidente americano George Ford a Richard Nixon, que renunciou à Casa Branca após o escândalo de Watergate.

Apesar do peso político de duas deposições presidenciais em menos de um ano, o jornal britânico afirma que os mercados parecem calmos diante da aposta de que, independentemente de quem assumir o lugar de Temer, não há outro caminho para o Brasil senão a continuidade das reformas econômicas.

Politicamente, contudo, o futuro ainda não parece tão claro. “A percepção popular é de uma elite [política] mais interessada em escapar da cadeia do que em governar. Esse é um caminho perigoso que pode dar abertura para oportunistas e populistas em 2018”, diz o texto. Fato que leva o Financial Times a concluir que qualquer calma nos mercados não deve durar por muito tempo.

Nova decisão proíbe gestão Doria de retirar usuários de drogas das ruas à força 142 Janaina Garcia Do UOL, em São Paulo 30/05/201710h53 > Atualizada 30/05/201713h25 Ouvir texto 0:00 Imprimir Comunicar erro Bruno ... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/05/30/nova-liminar-proibe-gestao-doria-de-retirar-usuarios-de-drogas-das-ruas-a-forca.htm?cmpid=copiaecola
Nova decisão proíbe gestão Doria de retirar usuários de drogas das ruas à força 142 Janaina Garcia Do UOL, em São Paulo 30/05/201710h53 > Atualizada 30/05/201713h25 Ouvir texto 0:00 Imprimir Comunicar erro Bruno ... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/05/30/nova-liminar-proibe-gestao-doria-de-retirar-usuarios-de-drogas-das-ruas-a-forca.htm?cmpid=copiaecola

Cade aprova compra da paranaense Belagrícola por grupo chinês


O Pengxin tem intenção de avançar no país com aquisições por meio da Dakang Pasture Farm, seu braço agropecuário

 

Da Redação

redacao@amanha.com.br
Cade aprova compra da paranaense Belagrícola por grupo chinês

O grupo chinês DKBA, braço brasileiro da gigante Shanghai Pengxin, teve a compra de 53,9% das ações da Belagrícola (foto) aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O valor do negócio não foi revelado, mas a empresa paranaense faturou R$ 2,8 bilhões em 2016. 

Este é o segundo negócio do conglomerado chinês fechado no Brasil. Há menos de um ano, o grupo comprou 57% da Fiagril, holding que atua como trading nas áreas de grãos e venda de insumos que tem sede em Mato Grosso. O Pengxin, que atua em setores como mineração, imobiliário e agrícola, planeja a intenção de avançar no país com aquisições por meio da Dakang Pasture Farm, seu braço agropecuário.

Criada em 1985 por João Andreo Colofatti como uma pequena revenda de insumos em Londrina (PR), a Belagrícola tornou-se uma cerealista com faturamento anual da ordem de R$ 3 bilhões. Além dos insumos, a Belagrícola tornou-se uma comercializadora regional de grãos relevante, ampliando sua atuação do norte do Paraná para São Paulo e, mais recentemente, Santa Catarina. 

Hoje a Belagrícola conta com 38 unidades de recebimento de grãos e 55 lojas de insumos, que empregam 1.600 funcionários no Paraná, São Paulo e Santa Catarina.

 http://www.amanha.com.br/posts/view/4061

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Investidores na Austrália procuram diversidade em conselhos


Em todo o mundo, os investidores institucionais estão cada vez mais temerosos de que muitas empresas estejam demorando para nomear mulheres

 






Sidnei/Melbourne – Conselhos de administração formados apenas por homens, anotem aí: seus maiores investidores perderam a paciência.

O Conselho Australiano de Investidores em Fundos de Pensão (ACSI, na sigla em inglês) — cujos membros possuem mais de 1,5 trilhão de dólares australianos (US$ 1,1 trilhão) em recursos sob gestão — prometeram votar contra conselhos que não apresentarem progresso suficiente em termos de diversidade de gênero.

“Nossa avaliação é que o compromisso fracassou”, disse a CEO do ACSI, Louise Davidson, por telefone.

“Investimos bastante tempo e oferecemos uma série de oportunidades para que as empresas realmente se organizassem. Isso não aconteceu. Portanto, usaremos a próxima opção à disposição, que é começar a votar.”

Em todo o mundo, os investidores institucionais estão cada vez mais temerosos de que muitas empresas estejam demorando para nomear mulheres — apesar de uma série de evidências que respaldam a diversidade.

As empresas com forte liderança feminina obtiveram um retorno anual sobre as ações de 10,1 por cento em 2015, contra 7,4 por cento das demais, mostra uma pesquisa da MSCI.

Uma pesquisa de 2016 do Credit Suisse com mais de 3.000 empresas apontou que as ações das companhias com conselhos mais diversos conseguiam um desempenho superior.

“Os investidores que pedem às companhias prestações de conta sobre seu progresso em termos de igualdade de gênero no conselho terão um enorme impacto”, disse Allyson Zimmermann, diretor-executivo em Zurique da Catalyst Europe, uma organização global focada na inclusão no ambiente de trabalho.

“Estamos vendo que acionistas e investidores estão cada vez mais focados no risco de não ter um conselho com diversidade de gênero.”

 

Meta de 30%

 

Na Austrália — assim como ocorre com outros países, como EUA e Reino Unido –, o ritmo de mudança diminuiu.

As mulheres detêm 25 por cento das posições nos conselhos, 8,3 por cento a mais que em 2009, mas até esta altura do ano foram indicados três homens para cada mulher nomeada, segundo o 30% Club. 

O grupo busca alcançar sua meta de 30 por cento no ano que vem.

Patricia Cross, chefe do capítulo australiano do 30% Club, está “profundamente preocupada” com a redução da taxa de nomeação: “Penso que é hora de esses proprietários beneficiários, a quem chamo de ‘verdadeiros’ donos, começarem a usar seus músculos em prol da agenda da diversidade”, disse ela, por e-mail.

O ACSI está escutando o chamado. Quando começar a temporada de assembleias gerais, o grupo começará a recomendar que seus membros votem contra a reeleição dos diretores em exercício — a começar pelos presidentes dos conselhos — das empresas do ASX 200 que ainda não tiverem mulheres em seus conselhos.

Apesar de a propriedade dos membros do ACSI de empresas do ASX 200 ser insuficiente, por si só, para derrubar um diretor, ela basta para enviar uma mensagem “bastante forte”, disse Davidson. “A esperança é que estabeleça alguns precedentes.”


Aquisições aceleram com empresas buscando inteligência artificial


Os gigantes de tecnologia que buscam reforçar suas pistas em inteligência artificial ou compensar o terreno perdido foram os compradores mais agressivos

 



São Francisco – Um total de 34 startups de inteligência artificial foram adquiridas no primeiro trimestre deste ano, mais que o dobro da atividade no mesmo período de 2016, segundo a empresa de pesquisa CB Insights.

Os gigantes de tecnologia que buscam reforçar suas pistas em inteligência artificial ou compensar o terreno perdido foram os compradores mais agressivos.

A Alphabet, proprietária do Google, comprou 11 startups de IA desde 2012, seguida pela Apple, Facebook e Intel, respectivamente, segundo a CB Insights.

O primeiro trimestre também viu o maior acordo até o momento com a Ford Motors que investiu 1 bilhão de dólares na Argo AI, fundadas por executivos do Google e da Uber.

As startups estão procurando aprofundar aplicações de inteligência artificial em campos específicos, como saúde e varejo, dizem observadores da indústria, ao invés de competir diretamente com empresas já estabelecias.

“O que você vai ver é que os grandes atores vão construir serviços de plataforma e as startups aplicaram mais a inteligência em aplicativos”, disse o diretor do Madrona Venture Group, Matt McIlwain.