quarta-feira, 12 de julho de 2023

Bombril se reestrutura e está pronta para identificar e capturar novas e disruptivas oportunidades


Merecem destaque também a melhora na distribuição de vendas, o acerto na execução de ações táticas de investimentos comerciais, e a eficiência operacional de custos e despesas, com significativos ganhos de produtividade. 

 

22.0919-AN-Bombril-4112Ronnie Motta, presidente da Bombril. (Foto: Divulgação)

 

Os resultados da Bombril reforçam de evolução dos números apontada nos últimos dois trimestres. A Companhia atingiu o número inédito de R$ 2,140 bilhões em receita bruta no ano de 2022, sendo R$ 591 milhões no quarto trimestre, acumulando um crescimento de +26,2% frente ao ano anterior. Os números singulares em termos de faturamento e rentabilidade decorrem fundamentalmente reorganização das margens dos produtos. Merecem destaque também a melhora na distribuição de vendas, o acerto na execução de ações táticas de investimentos comerciais, e a eficiência operacional de custos e despesas, com significativos ganhos de produtividade.

“A forte retomada nos desafia a buscar novas soluções para obtermos, consistentemente, melhores resultados. Assim, sem descuidarmos dos negócios já estabelecidos, estamos prontos para abrir novas avenidas de crescimento. Por isso, estamos buscando, cada vez mais, estar em contato com os consumidores. É esse relacionamento que vai permitir o entendimento das reais necessidades e tendências do mercado”, diz Ronnie Motta, presidente da Bombril.

Revista LIDE: Em quais segmentos a empresa deve passar a investir mais?

Ronnie Motta: A Bombril tem 16 marcas nos segmentos de higiene e limpeza, sendo seis as nacionalmente mais conhecidas e as outras de menor distribuição, mas com margens altas, de graxa de sapato a desentupidor. Nossa proposta é trabalhar as marcas mais fortes. A Mon Bijou, por exemplo, já é uma marca conhecida em amaciantes e produtos complementares, por exemplo o tira-manchas, que atuávamos com a marca Vantage. também lançaremos uma linha de limpeza de roupas para bebê. O mercado com maior representatividade na Bombril é cozinha, mas a decisão de crescer no segmento voltado a roupas é porque estamos deixando dinheiro na mesa. Nessa indústria de limpeza, o segmento de roupas representa o maior volume do setor.

Como marca consagrada, qual será o papel dos investimentos em marketing nos próximos anos?

Os resultados que temos alcançado demonstram o acerto de nossos movimentos. Destacamos a implementação de uma nova estratégia de comunicação, com foco em gerar maior proximidade entre nossas marcas e consumidores, trazendo uma conectividade espontânea e cotidiana. Assim, foram realizadas ações de revisão da identidade visual, desenvolvimento de campanhas publicitárias e ações em pontos de vendas.  Como disse anteriormente, uma das avenidas de crescimento que vislumbramos é a captura de receitas acessórias em nosso ecossistema, a partir da força das nossas marcas.

 De forma planejada, estamos investindo em marketing e tecnologia. No segundo semestre, vamos estrear uma campanha que vai dar destaque à Mon Bijou na internet - marca que há 10 anos não tem exposição relevante na mídia - e, no segundo semestre, queremos voltar à TV aberta, o que não acontece materialmente com nossa marca principal desde 2015.

Como a companhia tem “conversado” com o consumidor que busca melhor preço?

A Companhia sempre foi sinônimo de qualidade, com uma relação custo x benefício satisfatória para o consumidor. Estamos reforçando essa nossa identidade e confiabilidade, com uma comunicação assertiva no ponto de venda e nos demais canais de relacionamento com o consumidor. De forma contínua, revisamos e aprimoramos nosso portfólio, com novos produtos, formatos e canais, que reforçam esse nosso objetivo.

Quais ações no âmbito do ESG?

A Bombril vive um momento em que temos alcançado resultados muito positivos. Mas entendo que o grande desafio é assegurar s sustentabilidade futura. E não temos como pensar nisso sem incorporar os princípios ESG. Queremos ter os melhores produtos, feitos por pessoas felizes, para consumidores que se sintam atendidos e respeitados. Tudo isso em sintonia com a natureza.  Como primeiro passo, estamos focando nas pessoas. Em curto espaço de tempo, os resultados de programas como o “Minha Bombril” – que visa trazer um olhar mais cuidadoso com as pessoas que fazem parte da empresa – já se traduzem na prática. Temos consciência de que nosso principal desafio com relação aas pessoas é aumentar a diversidade, e estamos trabalhando para isso. No que se refere a Governança, a Bombril, como empresa de capital aberto, já é pautada por um conjunto de obrigações. Mas estamos procurando aprimorar ainda mais os nossos instrumentos. No tocante ao meio ambiente, temos a ambição de ir além das normas, incorporando a visão de sustentabilidade ambiental ao nosso negócio.

 

 https://revistalide.com.br/revista-lide/noticias/gestao-negocios/bombril-se-reestrutura-e-esta-pronta-para-identificar-e-capturar-novas-e-disruptivas-oportunidades

 

Líderes, encarem conversas difíceis


Nas startups e empresas, parece que líderes não estão embasados e seguros de si mesmos para assumirem conversas difíceis com seus times.

CEO thanks for sharing

Simone Cyrineu, CEO e fundadora da thanks for sharing (Foto: divulgação)

Relações. Absolutamente tudo em nossa volta trata-se de relações. Você pode categorizar essas relações de alguma forma como a maioria o faz, ou com outros recortes que você bem entender, e claro, se assim o quiser.

Tenho frequentado o Clube do Livro da @luanycardoso_ e em nossa última leitura houve um livro que em sua nova edição, teve longas páginas iniciais tentando esclarecer e reverter o “mau uso” das ideias apresentadas pela autora cunhada de Radical Candor aqui traduzidas como Empatia Assertiva, que, bem-intencionada, causou impactos negativos no modus operandis de gestores.

Relações são radicais por essência, por jogar luz àquilo que sobra ou que falta. Assertivo me parece ter um quê de sorte, de acertou em cheio! Sinceridade e empatia são sempre importantes.

Acontece que um dos efeitos positivos de uma relação, é a própria evolução de algo, e essa evolução pode se dar por meio de uma simples constatação, tangibilização de que aquilo existe e pode ser sentido, ou ainda a sua transformação de fato, por já ter sido identificado antes.

Neste sentido, é preciso ter consciência que todas as relações se transformam, pois nessa troca, eu e você nos transformamos a partir do que somos hoje. É assim também nas startups e empresas, a diferença parece ser que líderes não estão embasados e seguros de si mesmos para assumirem conversas difíceis com seus times.

Mas e que conversas difíceis são essas? Por quê difíceis? Por quê não apenas conversas? Por que não simplesmente falar aquilo que se está a viver com a sinceridade que cada momento de vida nos pede? Além do que o crachá me pede?

Nenhum negócio nasce grande. E grande aqui não entenda por pura e simplesmente um aporte financeiro. Ser grande é muito mais do que apenas dinheiro em caixa, é uma construção conjunta de áreas que são, podem ou deveriam ser as fundações dos pilares que sustentam uma boa empresa.

Tirando casos pontuais, no geral, a única pessoa ou as únicas pessoas que podem, conseguem ou deveriam ter uma visão mais ampla e completa do negócio são as que o fundaram. Em teoria, elas estão ali desde quando esse negócio era apenas um esboço em um pedaço de papel, portanto são essas pessoas que vivem, afetam e são afetadas por todas as ondas de crescimento desse negócio.

E há ondas e ondas. De diferentes jeitos, alturas, intensidades e ritmos.

Voltemos às relações. Se você, como founder, tem noção das ondas de crescimento do seu negócio, você de igual maneira deveria ter ciência de que nem sempre os recursos dos quais você precisa para atravessar a arrebentação de cada onda serão os mesmos. E aqui entenda recurso de várias maneiras, de ser algo que você domina ou não, de ser a primeira vez que está fazendo isso ou tendo contato de maneira mais amadora ou profissional desse algo, de ferramentas e sistemas, de tempo e de pessoas.

Seria sabido também entender, que de igual maneira, existem perfis de pessoas que preferem, gostam e buscam trabalhar em certas ondas específicas dos crescimentos das empresas. Há quem tenha as manhas de inaugurar um departamento inteiro do zero, há quem não. Independente da sua idade ou como o mercado gosta, nível de senioridade.

Essas relações precisam estar estabelecidas, para ambas as partes. E a pior coisa que você pode fazer como líder é camuflar essa relação em algo que ela não é, seja no papel ou na prática. Papel - leia-se contratos - e prática precisam andar juntos.

Não necessariamente você embalou essa relação lá atrás com más intenções, mas às vezes combinamos algo em algum momento na trajetória de crescimento, que logo ali mais na frente, para de fazer sentido para uma parte ou outra da relação. Faz parte da maré. E é papel da liderança, que tem uma visão mais macro desse contexto, puxar essa conversa para o update das relações e o que se espera dali em diante.

Há quem goste de construir sua carreira em startups e pequenos negócios, é outro ritmo, outra liberdade, fora o gosto e satisfação de ver diretamente o resultado do seu trabalho ganhando forma e gerando impacto. Há quem prefira entrar em alguma empresa altamente estabelecida, com a regra do jogo muito clara e já definida e muitas vezes sem espaço para updates pela complexidade de mexer em tudo que está funcionando. Há ainda quem receba a missão justamente de dar um reset e refresh nessas regras já estabelecidas, que em certo momento podem não estar acompanhando o ritmo do tempo de mercado.

E onde ficam as conversas difíceis? Justamente em ter consciência dessas devidas transformações e mudanças de necessidades e interesses das relações previamente estabelecidas.

Líderes, para fazerem jus a esse título, precisam encarar essa responsabilidade sem medo, desenvolver sua maturidade interna para trazer à tona todos os prós e contras dos combinados, ou ainda de rever algum combinado previamente estabelecido. É sobre falar o que realmente se sente, como era, como é e como se planeja que seja. E assim, com todas as relações devidamente e sinceramente alinhadas, é bem provável que o que se planeja, vire uma concretude calcada em relações maduras saudáveis. Merecemos isso. 

 

 https://revistalide.com.br/revista-lide/opiniao/lideres-encarem-conversas-dificeis

 

França: Carrefour adquire as marcas Cora e Match por US$ 1,16 bilhão

 Carrefour Logo: valor, história, PNG


O Carrefour chegou a um acordo com o grupo de varejo belga Louis Delhaize para adquirir as marcas Cora e Match na França por 1,05 bilhão de euros (US$ 1,16 bilhão), um acordo que o grupo disse que fortalecerá sua posição no varejo de alimentos no mercado doméstico.

A varejista francesa disse na quarta-feira, 12, que o negócio traz sinergias potenciais de 110 milhões de euros para ganhos antes de juros, impostos, depreciação e amortização anualmente, três anos após a conclusão do acordo, que é esperado para o verão de 2024. A transação também reforçará o lucro ajustado do Carrefour por ação desde o primeiro ano.

Juntas, Cora e Match faturaram 5,2 bilhões de euros em vendas em 2022. As marcas operam 60 hipermercados e 115 supermercados, respectivamente, e contam com cerca de 24 mil funcionários na França.

“Com a aquisição das bandeiras Cora e Match, o Carrefour anuncia sua primeira grande aquisição na França em mais de vinte anos e consolida sua posição de liderança no varejo de alimentos em seu mercado doméstico”, disse o CEO do Carrefour, Alexandre Bompard.

Petrobrás leva calote de R$ 140 milhões de empresa canadense após vender refinaria no Paraná


Calote dado pela empresa Forbes & Manhattan levou a Petrobrás a suspender as atividades do contrato de TSA entre a Paraná Xisto S.A e a estatal

Petrobrás
Petrobrás (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)


 A Petrobrás levou um calote da empresa canadense Forbes & Manhattan, compradora da refinaria do Paraná, SIX. Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a Forbes & Manhattan deixou de efetuar o pagamento de cerca de R$ 140 milhões à estatal, resultando na suspensão das atividades do contrato de Suporte Temporário Administrativo e de Apoio Técnico à Operação da Refinaria (TSA).

“É mais um escândalo que ocorre na SIX, onde a Petrobrás estava prestando serviços para a Forbes & Manhatam em um TSA (Suporte Temporário Administrativo e de Apoio Técnico à Operação da Refinaria) que não estava sendo pago, o que demonstra a incapacidade financeira e operacional desse grupo que comprou a refinaria do Paraná na bacia das almas, com a ajuda de ex-gerentes da Petrobrás”, destaca o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar.

De acordo com Bacelar, o calote dado pela empresa canadense é estimado em cerca de R$ 140 milhões, e levou a Petrobrás a suspender as atividades do contrato de TSA entre a Paraná Xisto S.A (a Unidade de Industrialização do Xisto - SIX) e a estatal.

A suspensão do contrato por falta de pagamento e descumprimento de regras foi comunicada pela Petrobrás por meio de nota aos petroleiros.

A SIX, situada em São Mateus do Sul, no Paraná, foi privatizada em novembro de 2022, ao apagar das luzes do governo Bolsonaro, comprada pelo grupo canadense Forbes & Manhattan (F&M). Pelo contrato, a Petrobrás seguiria administrando a unidade até que a nova empresa constituída (Paraná Xisto) pudesse operar sozinha. Enquanto isso, a Petrobrás seria remunerada pelo trabalho.

 A FUP, Anapetro (associação que representa os petroleiros acionistas minoritários da Petrobrás) e o Sindipetro PR/SC, representados pelo escritório Garcez Advogados, encaminharam requerimento de informações à Petrobrás sobre as cláusulas do contrato entre as partes.

Esse novo processo se soma a várias outras iniciativas adotadas anteriormente pelos advogados dos petroleiros em relação à Forbes & Manhattan, que envolvem irregularidades na venda da refinaria do Paraná, na atividade de produção e exploração de xisto e questões ambientais.

 “Esse cenário de quebra de contrato do grupo canadense é mais uma base para agir juridicamente e reverter essa privatização”, afirma o advogado Angelo Remédio, do Garcez.

Bacelar destaca que “a luta contra a privatização da SIX não terminou, pelo contrário. Existem ações judiciais em tramitação sobre o processo de venda e sobre questões ambientais”.

 A Petrobrás não realizou a auditoria ambiental compulsória; a modelagem de venda foi irregular, pois a SIX não é um ativo de exploração e produção, mas uma concessão, por este motivo a venda não estaria de acordo com o decreto municipal número 9355; a unidade foi vendida por valor abaixo do preço de mercado, gerando prejuízo aos próprios acionistas da Petrobrás.

 

 https://www.brasil247.com/geral/petrobras-leva-calote-da-forbes-manhatam-comprador-da-six-diz-fup

 

 



Eletrobras diz estar está bem posicionada para explorar mercado de hidrogênio

 Eletrobras segue CONTRATANDO para diversos setores


A Eletrobras afirma estar “bem posicionada” para explorar o mercado de hidrogênio de baixo carbono, informou em apresentação do Eletrobras Day, evento para convidados em andamento em São Paulo. O mercado de hidrogênio sustentável deve ser o principal vetor de crescimento da demanda de energia elétrica no País, afirma a empresa.

Como diferenciais para atuação no segmento, a companhia cita a energia renovável no portfólio já disponível em todos os submercados brasileiros e a capacidade de conectar grandes projetos, aproveitando reforços e melhorias da sua própria rede de transmissão.

Ainda no documento, compartilhado no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa afirma que o Brasil se destaca ante outros países por sua matriz elétrica já renovável com fontes a preços competitivos, alta demanda doméstica e pela produção potencial de derivados, como metanol verde.

Analistas que participam do Eletrobras Day na manhã desta quarta-feira em São Paulo relataram ao Estadão/Broadcast que um dos pontos que mais chamou a atenção nas apresentações já feitas no evento foi o plano de otimização da alocação de capital da empresa.

Queremos uma neoindustrialização inovadora, digital e verde, diz Alckmin

Alckmin, sobre juros abusivos do BC: “Passou da hora de reduzir a Selic” |  Partido dos Trabalhadores

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, destacou nesta quarta-feira, 12, que o governo não propõe uma reindustrialização no modelo antigo, mas uma neoindustrialização sustentável.

“O Brasil é a bola da vez. É o País que vai atrair a economia verde, a energia limpa, a descarbonização. Queremos uma neoindustrlização inovadora, digital e verde”, afirmou, no programa “Bom dia, ministro” da EBC.

O vice-presidente lembrou que o governo irá assinar no dia 25 de julho o primeiro contrato de gestão do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA). “E tenho uma notícia boa, vamos ter perto de R$ 1,6 bilhão em investimentos novos na Zona Franca de Manaus, com a construção de novas fábricas ou a ampliação de fábricas existentes”, completou.

Alckmin comemorou a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados e repetiu o balanço do programa automotivo que concedeu créditos tributários para as montadoras em troca de descontos em automóveis, caminhões e ônibus novos.

 

OCDE afirma que inteligência artificial pode substituir 27% dos empregos dos países do grupo

O relatório Inteligência Artificial e Empregos, divulgado nesta terça-feira, 11, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), aponta que 27% dos empregos dos países da OCDE são de profissões com alto risco de automatização pela inteligência artificial.

No documento, a organização defende que os países precisam agir agora com políticas que lidem com os riscos da inteligência artificial para o mercado de trabalho. “Os governos precisam garantir que a IA sirva para criar mercados de trabalho inclusivos, em vez de prejudicá-los”, diz o relatório.

Para a Organização, os países estão “à beira de uma revolução da inteligência artificial” no mercado de trabalho e é preciso coletar melhores dados sobre o uso da tecnologia para entender quais empregos mudarão, quais serão criados ou desaparecerão e como as habilidades necessárias estão mudando.

A OCDE recomenda que países invistam em treinamento para trabalhadores menos qualificados e para os mais velhos e encorajem empregadores a instruírem seus funcionários sobre habilidades necessárias para a tecnologia. A organização também afirma priorizar a integração da IA à educação.