Analistas citam risco de contaminação da Operação Lava Jato
Por Infomoney
Descoladas do setor financeiro, as ações do Banco do Brasil (BBAS3, R$ 20,20, -2,2%) apareceram entre as maiores quedas do Ibovespa no início desta semana, enquanto os papéis de outros grandes bancos subiam, como Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 33,32, +1,3%) e Bradesco (BBDC3, R$ 34,35, +2,5%; BBDC4, R$ 34,08, +1%). Essa é a quarta queda seguida dos papéis do BB. Para o analista Flávio Conde, só pode haver uma explicação para esse movimento: uma possibilidade do Planalto usar o banco para \"salvar\" as empreiteiras, a Petrobras e as fornecedoras envolvidas na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Em um levantamento feito pelo Brasil Plural, o BB seria o banco mais exposto à Lava Jato – considerando não somente a ligação com a estatal, mas outras companhias que \"tomaram\" crédito no banco e foram diretamente envolvidas na operação. \"Concordamos que há risco sistêmico (da repercussão em outras esferas da economia) e risco crescente de liquidez no curto prazo, ainda que não haja risco relevante de quebra da empresa\", escreveu a casa de research Empiricus. Segundo uma reportagem do Valor Econômico, Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Caixa Econômica Federal teriam R$ 31 bilhões em crédito concedido direto à Petrobras em setembro. Deles, os principais seriam a Caixa, que tinha empréstimos de R$ 11,5 bilhões, e o BB, que havia repassado R$ 9,4 bilhões.
Ainda há o risco do potencial crescimento da inadimplência nos empréstimos concedidos aos fornecedores da empresa, lembrando que a estatal já cancelou diversos contratos. Uma das maiores prestadoras de serviço, que é a OAS, já entrou em default seletivo e tinha, no fim de 2013, crédito bancário de R$ 2 bilhões, além de R$ 2,6 bilhões em títulos de dívidas emitidos no mercado doméstico.
Descoladas do setor financeiro, as ações do Banco do Brasil (BBAS3, R$ 20,20, -2,2%) apareceram entre as maiores quedas do Ibovespa no início desta semana, enquanto os papéis de outros grandes bancos subiam, como Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 33,32, +1,3%) e Bradesco (BBDC3, R$ 34,35, +2,5%; BBDC4, R$ 34,08, +1%). Essa é a quarta queda seguida dos papéis do BB. Para o analista Flávio Conde, só pode haver uma explicação para esse movimento: uma possibilidade do Planalto usar o banco para \"salvar\" as empreiteiras, a Petrobras e as fornecedoras envolvidas na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Em um levantamento feito pelo Brasil Plural, o BB seria o banco mais exposto à Lava Jato – considerando não somente a ligação com a estatal, mas outras companhias que \"tomaram\" crédito no banco e foram diretamente envolvidas na operação. \"Concordamos que há risco sistêmico (da repercussão em outras esferas da economia) e risco crescente de liquidez no curto prazo, ainda que não haja risco relevante de quebra da empresa\", escreveu a casa de research Empiricus. Segundo uma reportagem do Valor Econômico, Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Caixa Econômica Federal teriam R$ 31 bilhões em crédito concedido direto à Petrobras em setembro. Deles, os principais seriam a Caixa, que tinha empréstimos de R$ 11,5 bilhões, e o BB, que havia repassado R$ 9,4 bilhões.
Ainda há o risco do potencial crescimento da inadimplência nos empréstimos concedidos aos fornecedores da empresa, lembrando que a estatal já cancelou diversos contratos. Uma das maiores prestadoras de serviço, que é a OAS, já entrou em default seletivo e tinha, no fim de 2013, crédito bancário de R$ 2 bilhões, além de R$ 2,6 bilhões em títulos de dívidas emitidos no mercado doméstico.
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