Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
O BTG Pactual, Cosan, EDP e Eurofarma informaram nesta
quarta-feira, 31, que vão custear a contratação de 386 profissionais,
entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e auxiliares de enfermagem
para abertura de 56 leitos de UTIs e 75 de enfermaria no Hospital das
Clínicas, em São Paulo.
A iniciativa ocorre diante do aumento do número de casos e de
internações em decorrência da pandemia da covid-19. O objetivo é apoiar o
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP) na
contratação de profissionais da saúde para o atendimento de pacientes
infectados com o novo coronavírus.
O app tem forte atuação em
Goiás, Pará e Tocantins, com presença em mais de 40 cidades e com 5 mil
restaurantes cadastrados (Crédito: Reprodução / Facebook)
O Magalu informou na noite desta terça-feira, 30, a aquisição
do app ToNoLucro e da plataforma GrandChef, com o objetivo de
fortalecer sua operação de delivery de alimento. Segundo comunicado da
companhia, o app tem forte atuação em Goiás, Pará e Tocantins, com
presença em mais de 40 cidades e com 5 mil restaurantes cadastrados e 2
mil entregadores ativos.
A plataforma, por sua vez, conta com uma rede de entregadores e
também gerencia pagamentos dos pedidos. Com as aquisições, o Magalu se
consolida na quarta posição do mercado brasileiro de delivery. E segundo
Eduardo Galanternick, vice-presidente de negócios, em pouco tempo, a
companhia deve brigar pela liderança desse setor.
A Magalu entrou no ramo de delivery de comida pronta em setembro do
ano passado, com a aquisição da AiQFome. “Este é um segmento muito
importante para o Magalu e que, no geral, em 2020, movimentou 196
bilhões de reais”, diz Galanternick, em nota.
Fundada no Paraná, a GrandChef cresceu exponencialmente e se
transformou em uma das maiores plataformas de tecnologia para pequenos e
médios restaurantes do Brasil. Sua base de clientes conta com mais de 3
mil restaurantes espalhados por 25 estados brasileiros.
O mercado brasileiro de delivery de refeições movimentou R$ 18
bilhões no ano passado. Levando em conta todo o mercado de alimentação
fora de casa, o mercado potencial é de R$ 196 bilhões.
Com proposta de R$ 100 mil, empresa assume passivo de quase R$ 7 bilhões
Redação
Até abril deste ano, a CEEE-D terá um passivo que deve chegar a R$ 4,4 bilhões somente em ICMS
O
Grupo Equatorial Energia foi confirmado, na manhã desta quarta-feira
(31), como vencedor do leilão de privatização da Companhia Estadual de
Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D) do Rio Grande do Sul. O
anúncio foi feito na sede da B3, em São Paulo. O Grupo Equatorial atende
quase 10% do total de consumidores brasileiros e responde por 6,5% do
mercado de distribuição do país. O grupo apresentou proposta de R$ 100
mil. Não houve disputa, uma vez que essa foi a única empresa
participante. As ações representam o controle acionário da CEEE-D, de
titularidade da Companhia Estadual de Energia Elétrica Participações
(CEEE-Par), e foram leiloadas em lote único. A companhia atende 1,6
milhão de clientes em 72 municípios.
"A Equatorial está no
segmento de transmissão e distribuição, e já tem uma longa tradição no
setor, haja vista a qualidade do serviço prestado no Maranhão, no Pará,
no Piauí e em Alagoas. Estamos prometendo trabalhar diuturnamente e
faremos investimentos necessários para melhorar a qualidade, ampliando a
confiabilidade do serviço", garantiu o presidente do Grupo Equatorial,
Augusto Miranda.
"Essa venda por R$ 100 mil vem com um conjunto de
obrigações que é levado pela iniciativa privada, a começar pelos
próprios investimentos que são exigidos em um contrato de concessão e
que a companhia estatal não conseguia fazer. Estamos garantindo
investimentos para a população em energia elétrica e também transferindo
pelo menos R$ 4,4 bilhões em passivo acumulado pela companhia só em
ICMS, que serão assumidos pela Equatorial", destacou o governador
Eduardo Leite.
Até abril deste ano, a CEEE-D terá um passivo que
deve chegar a R$ 4,4 bilhões somente em ICMS, somado a outras obrigações
como empréstimos, previdência e ex-autárquicos – funcionários da época
em que a companhia era uma autarquia. Se a venda não fosse efetivada,
esse valor superaria os R$ 7 bilhões, agravando ainda mais a situação
financeira do RS e gerando riscos para o serviço prestado aos
consumidores.
Grupo Equatorial O
Grupo Equatorial Energia é uma holding brasileira de empresas de alta
performance. Com a aquisição da Equatorial Alagoas, concessionária de
energia em Alagoas, o grupo passou a atender quase 10% do total de
consumidores brasileiros e a responder por 6,5% do mercado de
distribuição do país. O Grupo Equatorial Energia tem forte atuação no
setor elétrico nos segmentos de distribuição, transmissão, geração,
comercialização, além da área de telecomunicações e serviços. As
empresas que fazem parte do Grupo são a Equatorial Maranhão, Equatorial
Pará, Equatorial Piauí, Equatorial Alagoas, Geramar, Equatorial
Transmissão, Intesa, Equatorial Telecom, Sol Energia e 55 Soluções.
Planta de Curitiba será um hub para a América Latina
Marcos Graciani
A decisão é o resultado de pesquisas no mercado latino onde foi verificada forte demanda para os produtos da empresa
Presente no Brasil há cerca de sete anos, a fabricante alemã de equipamentos para preparo de solo Horsch anunciou uminvestimento
de R$ 200 milhões nesta quarta-feira (24). A companhia vai iniciar a
construção de sua primeira fábrica no continente sul-americano, na
Cidade Industrial de Curitiba (PR) onde serão fabricadas todas as suas
linhas de produtos destinadas ao mercado premium.
A decisão é o
resultado de pesquisas no mercado latino onde foi verificada forte
demanda para os produtos da empresa. Hoje, a Horsch está instalada em
uma área de 18 mil metros quadrados e gera 120 empregos diretos e outros
1 mil indiretos. Até o momento, para implantar a primeira fase, já
foram investidos R$ 50 milhões. A produção da unidade atual da empresa
no país, também situada na capital paranaense, será incorporada pela
nova, que deverá ocupar 158 mil metros quadrados (35 mil cobertos) e ser
concluída no fim de 2022.
"Com a nova fábrica entrando em
operação, o que está previsto para início de 2023, a geração de novos
postos de trabalho diretos e indiretos será bem maior", ressalta Rodrigo
Duck, diretor-geral da Horsch no Brasil. Segundo ele, o aporte ampliará
em cinco vezes a capacidade de produção da companhia. O número de
funcionários também deve seguir quase a mesma proporção: de 120 para
cerca de 400. Com a fábrica em plena função, apenas o mercado brasileiro
já irá representar uma posição significativa para o resultado geral do
grupo no mundo. Atualmente, o país responde por 4% do faturamento global
do grupo alemão. "Hoje, operamos com a
montagem de máquinas e componentes, e com esse lançamento oficial no
Brasil da adubadora e plantadeira, vamos estreitar nossa relação com os
produtores", prevê.
A empresa possui
três fábricas na Alemanha (matriz), além de outras na Rússia, Estados
Unidos e agora no Brasil. A Horsch possui ainda escritórios de
administração e vendas na França, Reino Unido, Polônia, Canadá, China e
Ucrânia.
Por mais criativo e aberto a riscos que seja, o empreendedor é uma
figura que precisa de elementos concretos para tomar decisões
Gabriele Chimelo*
Gabriele aconselha prudência, transparência, redução de custos e cuidados para não gerar problemas futuros
Neste
momento tão desafiador, surge em todos nós o mesmo sentimento quando
olhamos para o futuro: incerteza. Principalmente nos casos de pequenos
empresários, é algo que só se agrava. Compreensivelmente, congela a
criatividade e causa medo, pânico, insônia e angústia. Em suma, tira a
pessoa de seu juízo.
Sejamos sinceros: subestimamos a pandemia, e
ninguém contava com essa nova fase, muito mais severa. Mesmo tão
avançada e desempenhando um papel essencial diante dessa grave crise
sanitária, a ciência possui suas limitações. Ainda não temos uma
previsão assertiva de quando tudo passará, o que acaba gerando uma
tortura sem fim para quem lidera um negócio. Por mais inovador, criativo
e aberto a riscos que seja, o empreendedor é uma figura racional e que
precisa de elementos concretos para tomar decisões. Hoje, são diversos
os questionamentos e escassas as certezas.
O comércio, por
exemplo, estava começando a tirar a cabeça d'água quando veio uma nova
onda — aliás, devastadora, pois não permite qualquer previsibilidade.
Ora, como renegociar com os bancos se não sabemos quando as atividades
voltarão ao normal, o mercado reagirá e as pessoas poderão se dar ao
luxo de gastar? E aqui temos um outro fator crítico: a população, como
um todo, empobreceu. Foram raros os setores que cresceram na pandemia,
enquanto a imensa maioria regrediu.
Cada empresa é um ser vivo,
com suas peculiaridades. Para uma companhia, determinado assunto pode
ser vital; enquanto, para outras, não. Isso depende do setor, da região,
do porte da empresa, entre outros fatores. Num período de turbulência
como este, o mantra é sobreviver. É sair da zona de conforto em vários
pontos. É dar um, dois, três passos para trás — o que nos possibilitará,
após, dar cinco para frente. É não colocar dinheiro bom em situações
que não ajudarão em nada. É fechar a torneira do caixa e ser franco e
transparente com os credores. Uma explicação bem dada e coerente
representa metade da dívida paga.
O caminho exige prudência,
transparência e redução de custos, cuidando para não gerar problemas
futuros. É imperativo buscar alternativas baratas e simples, usar a
criatividade, desenvolver promoções, pensar no negócio de uma forma mais
racional. E, também, duvidar sempre de algum profissional que diga: "o
caminho é este e não tem risco".
Tudo tem risco! A questão é saber
quais são e aqueles que menos impactam na sua empresa. Não existe
solução mágica. Como ensina o ditado popular: não se faz omelete sem
quebrar os ovos. Precisamos romper paradigmas preestabelecidos. Sem
orientação adequada, as decisões diárias podem se acumular em erros e
comprometer a sustentabilidade do negócio.
Não estamos diante de
uma questão matemática, mas estratégica. É pensar na dívida e
estabelecer premissas de acordo com o fluxo de caixa da empresa. É
avaliar, reavaliar e calcular cada centavo destinado a determinado
compromisso ou investimento. Optar automaticamente pelo caminho da
recuperação judicial ou falência só piora as coisas. Pode até ser
inevitável, mas antes é necessário esgotar todas as alternativas.
Judicializar o problema não é mais uma boa prática de crise: a saída é
tentar resolver, conversar com credores, fornecedores e funcionários.
Caso não haja diálogo, muitas vezes, é melhor administrar um passivo do
que ingressar com um processo.
Todas essas decisões exigem uma
análise casuística. Afinal, cada empresa é única em suas
características. Então, empresário: não deixe que o pânico afete seu
discernimento. Sabemos o quanto é difícil empreender em nosso país, e os
desafios fazem parte da sua rotina. É hora de levantar a cabeça, manter
a serenidade — e, acima de tudo, colocar o coração de lado e usar a
razão.
*Advogada, sócia e gestora de Negócios do escritório SCA — Scalzilli Althaus Advogados
O co-fundador e filantropo da
Microsoft, Bill Gates, afirmou que o mundo voltará ao normal no final
de 2022 por causa das vacinas contra a covid-19. O bilionário descreveu a
pandemia como uma “grande tragédia” e acrescentou que a única boa
notícia foi o início da vacinação.
“No final de 2022, devemos estar
completamente de volta ao normal”, disse Gates, em uma entrevista para a
emissora de televisão TVN24. O comentário ocorreu depois de Gates
declarar que as pessoas poderiam pensar em mudar seu comportamento “de
forma significativa” na primavera ou verão deste ano no hemisfério
norte.
O executivo, por meio da Bill and
Melinda Gates Foundation, prometeu cerca de US$ 1,75 bilhão (R$ 9,9
bilhões no câmbio de hoje, 25) para combater a pandemia da covid-19.
Deste valor, mais de US$ 250 milhões (R$ 1,4 bilhão) foi direcionado
para o desenvolvimento contínuo de novas vacinas.
Além disso, a fundação é uma das
responsáveis pelo projeto Covax, que visa a distribuição igualitária de
vacinas entre os países. Para o programa, Gates direcionou US$ 156
milhões (R$ 882 milhões). Os fundos também foram destinados a
diagnósticos e outros tratamentos potenciais para a covid-19.
Por sua atuação durante a pandemia,
Gates tem sido objeto de uma série de teorias conspiratórias, incluindo
alegações de que o coronavírus é uma cobertura para que ele possa
plantar microchips nas pessoas para controlá-los.
“O Brasil vai precisar se curar não só da Covid, mas de todas as mazelas. isso é responsabilidade do governo”
Cláudio Gradilone
Responsável por pouco mais de um terço de todos os remédios
vendidos no Brasil, o setor de genéricos enfrenta hoje um de seus
principais desafios desde que foi implementado no País, em 1999. A lei
prevê um prazo de 20 anos para quebra da patente de medicamentos, mas
uma brecha permite que o prazo se estenda caso o Instituto Nacional de
Propriedade Industrial (Inpi) demore na concessão da patente. Há casos
em que a concessão dura mais de 30 anos. Na primeira semana de abril, o
Supremo Tribunal Federal (STF) julgará uma ação, que tramita desde 2013,
que pede o fim do dispositivo legal que garante essa extensão. “Isso é
muito perverso e impede a indústria farmacêutica de investir mais em
genéricos”, disse Telma Salles, presidente-executiva da Associação
Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (ProGenéricos). De
qualquer forma, não impediu o crescimento no ano da crise. O segmento de
genéricos faturou, em 2020, R$ 11,5 bilhões, com alta de 18,7% em um
ano. Nesta entrevista à DINHEIRO, a executiva também criticou o uso do
kit covid, defendido pelo governo federal, com medicamentos sem
comprovação científica. “A indústria farmacêutica é fruto da ciência.
Não se pode arriscar.”
DINHEIRO – Por que a ProGenéricos entende que é necessário o
fim do dispositivo na legislação que garante mais prazo para quebra da
patente de medicamentos? TELMA SALLES – Os genéricos são dependentes da extinção
de uma patente para que possam ser lançados. A ProGenéricos defende a
patente, que traz grandes benefícios e incentiva a inovação. Mas há um
parágrafo da lei de propriedade industrial que entendemos que deveria
mudar. Ela diz que a patente durará 20 anos, a partir da data do
depósito no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). Ou
seja, a indústria já está usufruindo dessa patente. E se o órgão demora
para analisar além de dez anos, o prazo é acrescido no final. Se o Inpi
demorar 13 anos para dar a decisão, que é o prazo médio no Brasil, a
farmacêutica ganha mais três, chegando a 23 anos de patente. E é isso
que estamos combatendo. Há um conjunto significativo de patentes que
estão postergadas e proibidas de ter seu genérico ou biossimilar. A
punição é para todos – governo federal, Sistema Único de Saúde (SUS),
cidadão.
E de quem é a responsabilidade por essa demora?
Quando ataco esse artigo da lei, não estou atacando as empresas que
receberam essa extensão. No mundo ideal, seria mais fácil que o Inpi
acelerasse os processos. Mas com esse dispositivo, nunca se sabe o tempo
que uma patente vai terminar. Isso é muito perverso e impede a
indústria farmacêutica de investir mais em genéricos. Falta
previsibilidade. Há casos de patente que chegam a 37 anos.
Qual o prejuízo gerado por causa desse prazo esticado?
Para se ter uma ideia, os genéricos já proporcionaram aos consumidores
brasileiros uma economia de R$ 177 bilhões com gastos em medicamentos
desde que chegaram ao mercado nacional, há 22 anos. São mais de 3 mil
genéricos registrados e que atendem a 90% das doenças conhecidas.
Poderíamos atender a mais doenças, se tivéssemos mais produtos
registrados. Saber o tempo do fim da patente possibilita a pesquisa e
novos estudos.
Por outro lado, impedir essa prorrogação não afeta o
faturamento e os investimentos das empresas que detêm a patente dos
remédios?
No mundo, a patente dura 20 anos e essas empresas estão saudáveis
financeiramente. Se em outros países, elas se remuneram, não é razoável
que a remuneração de extensão perversa da patente no Brasil possa ser
necessária para realizar outros investimentos. É justamente o contrário.
Investir em genéricos, seja companhia do Brasil ou multinacional,
garante remuneração. As empresas de genéricos investem anualmente 8% do
faturamento para pesquisa e desenvolvimento. Não dá para produzir uma
cópia sem inovar.
Se essa cláusula não estivesse em vigor, o tratamento de pessoas internadas com Covid-19 poderia ser mais amplo?
Posso garantir que a Covid-19 está sendo tratada com genéricos, como os
antibióticos e antitérmicos, seja em hospital público ou privado. Apenas
tratar, porque para prevenir hoje só temos a vacina. Em uma calamidade
como essa, imagina se não tivéssemos a possibilidade de ter genéricos de
anestésicos, por exemplo. Hoje não dá para imaginar que só detentores
de registros tivessem condições de suprir o mundo. Estudos científicos
ainda não apontaram um medicamento para prevenir a Covid-19.
Caso surja rapidamente um medicamento contra a Covid-19, a senhora é favorável que se discuta a liberação da patente?
Tenho certeza de que a empresa que descobrir essa cura vai ter muita
responsabilidade para discutir a ampliação do acesso. E todos os países
do mundo têm eficientes mecanismos de negociação, inclusive o Brasil.
Essas soluções estão previstas em lei e a discussão será necessária.
Precisa discutir liberação ou redução da patente, levando-se em conta
também o custo desse produto. De graça não poderá ser. De modo geral, a
ProGenéricos defende a proteção das patentes. Ela é necessária. A
discussão se dá dentro de um ambiente jurídico seguro. O Brasil
certamente vai analisar as prerrogativas legais para isso.
Como o mercado farmacêutico reagiu à crise?
O setor de genéricos cresceu 18,7% no ano passado. Como este tipo de
medicamento é cerca de 70%, em média, mais barato, as pessoas puderam
aderir aos tratamentos de hipertensão, diabetes e outras doenças. Não
houve retrocesso em investimentos durante a pandemia e a indústria vem
arcando com a flutuação dos custos.
Na atual gestão, investimentos no programa Farmácia Popular
têm caído, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a propor sua
extinção. Qual o impacto dessa falta de apoio no programa para o setor?
Esse programa é muito significativo. Quando as pessoas se tratam melhor,
procuram menos o SUS. Então, o Farmácia Popular deveria merecer a
atenção do Ministério da Saúde para que ficasse mais robusto e
incorporasse novos tratamentos. Uma população bem tratada pode ser mais
produtiva. O programa precisa ter mais atenção. O governo pode não ter
culpa pela pandemia, mas tem responsabilidade sobre tudo o que está
acontecendo. O Brasil vai precisar se curar não só da Covid, mas de
todas as mazelas produzidas. Isso é responsabilidade do governo.
Falando sobre responsabilidade, qual sua avaliação sobre quem defende o uso de kit Covid ou o tratamento precoce?
A indústria farmacêutica é fruto da ciência. Tudo que foge de
comprovação científica não acredito ser adequado. Não se pode arriscar. A
ciência está mostrando para todos que é a vacina que vai nos ajudar a
voltar para as ruas.
E quando é o presidente da República que vai na direção contrária à ciência?
Seja qual for o cargo, o partido, a farda, crachá, é necessário ter
responsabilidade de seus atos. Espero que a gente não veja nenhum ato
que seja pior do que a própria Covid. Essa responsabilidade precisa ser
bastante refletida. A ciência deu resposta para a utilização da
cloroquina, que não é recomendada para tratar a doença. E a indústria
farmacêutica produz e não prescreve. Quando se propaga isso, não dá para
fugir da responsabilidade. Seria como eu dizer que água de coco seria
bom para a doença e fazer um estoque.
Jornalista se dedicará a projetos editoriais nos Estados Unidos
O jornalista Douglas Tavolaro deixa a presidência da CNN Brasil. Tavolaro se dedicará a projetos editoriais nos Estados Unidos.
“Foi uma realização profissional memorável implantar a marca CNN no Brasil. Tenho uma alegria enorme do que fizemos. Desejo todo sucesso à empresa”, diz Tavolaro.
Tavolaro também vendeu sua participação societária para a família Menin, que passa a deter a totalidade do capital da CNN Brasil.
Rubens Menin, acionista da CNN Brasil, reitera seu
compromisso com a independência da emissora, destacando o papel de seu
Conselho Editorial. Os executivos e profissionais da empresa continuarão
a praticar o jornalismo independente que sempre a caracterizou,
assentado sobre os pilares do mais elevado padrão editorial e ético,
marca da CNN no mundo todo.
O nome do substituto de Douglas Tavolaro no cargo de CEO será
anunciado nas próximas semanas. Uma transição de gestão será realizada e
se estenderá pelo período 90 dias.
A CNN Brasil agradece a Tavolaro e reconhece sua
importância desde a concepção do projeto. Seu desempenho foi fundamental
para consolidar a empresa como uma das principais e mais premiadas
operações jornalísticas do país.
Os presidentes das federações lideram movimento para defender a importância da região e do setor para o país
Redação
Os
presidentes das Federações das Indústrias do Sul, Carlos Valter Martins
Pedro, da Fiep; Mario Cezar de Aguiar, da Fiesc; e Gilberto Petry, da
Fiergs se reuniram nesta quarta-feira (24) para definir ações conjuntas
em prol dos estados do sul. No encontro, as entidades definiram a
criação de um movimento, que possivelmente vai se chamar Sul Pujante,
para defender a importância da região e da indústria para o país.
Infraestrutura, tarifa e suprimento de gás natural e as principais ações
de Sesi e Senai em educação, saúde e inovação também estiveram na pauta
de discussão.
No encontro, Aguiar destacou que, juntos, Paraná,
Santa Catarina e o Rio Grande do Sul respondem por quase um quarto da
arrecadação federal. "Isso mostra a importância da região. A reunião
desta quarta foi um laboratório para compartilhar ações e debater
propostas para agir politicamente na defesa do Sul", disse, salientando
que o objetivo é sempre melhorar o atendimento à indústria. "O Sul do
país dá uma forte contribuição econômica para o Brasil. Então é natural
que possamos discutir as práticas comuns. Aliás, nossa indústria tem
muita similaridade. Então, podemos compartilhar experiências e melhorar o
atendimento ao setor", completou.
Em relação à questão do gás,
as federações do Sul contrataram uma consultoria especializada que está
estudando a complexidade da composição dos custos do insumo. O trabalho
deve ser finalizado em abril, quando será apresentado à indústria e à
sociedade. "É um insumo extremamente importante, notadamente para o Sul.
Temos dificuldade em receber gás para a nossa produção. Entendemos que
juntos podemos discutir questões como volume de entrega do insumo, assim
como o custo, já que ele impacta fortemente diversos setores. Em alguns
casos, o gás representa 25% do custo de produção", declarou Aguiar.
"É
muito importante a articulação dos nossos estados com os parlamentares.
Temos de organizar esse compartilhamento de ações. Podemos fazer mais
ações conjuntas e trocar informações e os bons exemplos", destacou
Martins Pedro, que participou do encontro virtualmente. "Santa Catarina,
Paraná e Rio Grande do Sul têm uma similaridade grande em termos
industriais. Hoje realizamos a primeira reunião e conhecemos uma série
de ações importantes de Santa Catarina e trocamos outras informações
para que os três estados avancem de uma maneira unida. Então, criamos
este movimento para mostrar a força da nossa indústria. Esse é o
objetivo e o trabalho que vamos fazer: mostrar ao Brasil, aos
parlamentares e aos governantes a força do Sul, que responde por uma
parcela significativa do PIB nacional", afirmou Petry.
Atualmente, o instituto importa o insumo e fica responsável pelo envase, que é a etapa final de produção
Por Da Redação, com Estadão Conteúdo
Coronavac: após transferência da
tecnologia, o Instituto terá condições de assumir a produção industrial
do imunizante (Governo do Estado de SP/Divulgação)
O governador de São Paulo João Doria (PSDB/SP) informou nesta terça-feira, 23,que a primeira dose produzida integralmente no Brasil da Coronvacdeve ser feita em dezembro. Com isso o Instituto Butantan não irá mais depender da matéria-prima importada da China para a fabricação da vacina contracovid-19.
Segundo o governador, a obra dafábrica que permitirá a produção nacional do imunizante, desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Butantan, será finalizada em outubro.
Após
transferência da tecnologia, o Instituto terá condições de assumir a
produção industrial do imunizante. Doria estima que o processo seja
concluído até o final do ano.
"Temos dezenas de funcionários trabalhando com jornada em torno de 10
horas por dia para colocar a fábrica em conclusão. Até o mês de outubro
ela estará totalmente concluída e em outubro, novembro e dezembro, as
instalações dos equipamentos serão feitas. Ainda em dezembro deste ano,
nós teremos já a primeira dose da vacina do Butantan 100% produzida no
Brasil nesta fábrica e, a partir de janeiro, em escala evolutiva para a
produção industrial."
Atualmente, o instituto importa o insumo e fica responsável pelo envase, que é a etapa final de produção.
Sobre o pedido do Ministério da Saúde de mais 30 milhões de doses
após a entrega das 100 milhões de doses que serão repassadas até o fim
de agosto, Covas informou que o Butantan tem capacidade de produzir.
"Temos todas as condições de ofertar 30 milhões e até mais 50
milhões, se for necessário. Não pode interferir na compra para o Estado
de São Paulo e para outros Estados que queiram ampliar a vacinação."
Doria complementou que, como o Estado de São Paulo vai adquirir mais
20 milhões de doses que serão usadas para vacinar toda a sua população,
esse repasse adicional não teria mais caráter de exclusividade.
"É bem-vinda e será aceita, mas não mais com exclusividade para o
Ministério da Saúde nos preços e nas questões iguais. Todos os
brasileiros de São Paulo serão vacinados até 31 de dezembro e todos os
governadores têm a mesma intenção de comprar vacinas seja do Butantan
seja de outros laboratórios para vacinar a população."
Butantan envia 1,2 milhão de doses da Coronavac para o ministério da Saúde
Doria anunciou que o Instituto Butantan fez um repasse de 1,2 milhões
de doses da Coronavac, vacina contra a covid-19 feita em parceria com a
biofarmacêutica chinesa Sinovac, para o Ministério da Saúde nesta
terça-feira, 23. "Até 5 de março estaremos entregando 5,6 milhões de
doses da vacina. São novas doses e chegaremos a 16,6 milhões de doses da
vacina do Butantan para o Brasil. Estamos torcendo por mais vacinas, a
da Astrazeneca em parceria com a Fiocruz, é importante e necessária, mas
precisamos de mais", diz Doria.
Na última quarta-feira, 17, a gestão estadual tinha comunicado que
3,4 milhões de doses seriam enviadas em lotes de 426 mil doses ao longo
de oito dias. Está previsto o repasse de 46 milhões de doses até abril.
Também na semana passada, Doria anunciou que o instituto vai antecipar a
entrega de um lote com 54 milhões de doses do imunizante em um mês e o
repasse de da nova remessa será em agosto. "Até 30 de agosto, teremos
entregue 100 milhões de doses", afirma o governador.
Diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas disse que a instituição
reforçou o trabalho para aumentar a produção sem interromper a
fabricação da vacina contra a gripe, e que não há problemas para a
produção das futuras doses.
"Tínhamos previsto mais de 420 mil doses para hoje, amanhã, mais de
900 mil e mais de 5 milhões até o dia 5. Cada um dos funcionários teve a
sua contribuição. Temos pedido esforços redobrados para que a vacina
seja produzida e repassada para o povo brasileiro. Aumentamos a força de
trabalho e estamos buscando alternativas para duplicar nossa produção",
disse Covas que se emocionou durante o evento, que também comemorava os
120 anos do Instituto Butantan. "Na semana que vem, 8,2 mil litros da
vacina devem chegar. Não temos problema com o fluxo de vacinas. O
governo chinês está auxiliando."
O vice-governador de São
Paulo, Rodrigo Garcia, disse que a Ambev se prontificou a criar uma
usina de oxigênio em Ribeirão Preto e doar integralmente a produção
Por Reuters
Garcia disse que foi garantido o
abastecimento de oxigênio para os hospitais de SP, em um momento em que a
ocupação das UTIs no Estado está acima de 91% (Bloomberg/Getty Images)
A Ambev
construirá uma usina de oxigênio em Ribeirão Preto e doará toda a
produção para leitos de unidades de terapia intensiva do Estado deSão Paulo, disse nesta segunda-feira o vice-governador do Estado, Rodrigo Garcia (DEM).
Após reunião com representantes dos fornecedores de oxigênio,
coordenada pelo governador João Doria (PSDB), Garcia disse que foi
garantido o abastecimento de oxigênio para os hospitais de SP, em um
momento em que a ocupação das UTIs no Estado está acima de 91%.
"Fornecedores garantiram o abastecimento de oxigênio para os leitos
de UTI do nosso Estado de São Paulo. A Ambev se prontificou a criar, num
prazo de 10 dias, uma usina de oxigênio em Ribeirão Preto e doar
integralmente a produção, que será suficiente para 120 cilindros por
dia", disse Garcia em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes,
sede do governo paulista.
"Também a Copagaz utilizará a sua frota, que
distribui hoje botijões de gás, para o transporte e a logística de
oxigênio. Esse esforço do governo de São Paulo é para atender a rede
estadual de hospitais, mas também leva em conta as redes municipais de
hospitais públicos, a rede de entidades filantrópicas --as nossas Santas
Casas - e também a rede privada", acrescentou.
A Ambev informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a
usina, a ser montada em parte da unidade da cervejaria Colorado,
abastecerá não somente o Estado de São Paulo, mas todo o Brasil.
Em nota, a cervejaria afirmou que a produção deve começar no início
de abril com capacidade de produzir oxigênio hospitalar para atender até
166 pessoas por dia.
"Equipamentos já estão sendo adquiridos e a expectativa é que a
produção comece no início de abril. A usina terá capacidade para
produzir 120 cilindros de 10m3 por dia e será operada pelos times da
Ambev, que trabalharão em turnos para garantir a produção 24h por dia.
Os cilindros de oxigênio serão doados para unidades de saúde em situação
crítica no estoque de oxigênio", afirmou a companhia.
O Brasil vive o pior momento da pandemia de covid-19, com mais de 2
mil mortes em média por dia e com a maioria dos Estados com ocupação de
leitos de UTI próxima do limite, o que tem levado a temores de
desabastecimento de oxigênio como ocorreu no início deste ano em Manaus.
J&J: o salário inicial é de R$ 7 mil e os trainees começarão o serviço em home office (Cristina Arias/Getty Images)
A Johnson & Johnson procura por profissionais recém-formados para fazer parte de seu programa de trainee internacional em finanças. O salário inicial é de R$ 7 mil e os trainees começarão o serviço em home office.
O objetivo do programa é formar futuros líderes da área que controla
os recursos financeiros da empresa. Para isso, os participantes farão
uma rotação por três áreas da empresa durante os dois anos e meio de
duração do programa.
Segundo Betina Lackner, diretora de RH, as rotações ajudam no
aprendizado dos trainees, que terão a chance de melhorar suas
competências de liderança e adquirir novas perspectivas sobre o negócio.
"Os participantes terão a oportunidade de aprender e demonstrar
diversas habilidades, como o trabalho em equipe, a gestão de riscos e
protagonismo, alinhando seus valores pessoais ao Nosso Credo, documento
interno que rege nossas ações" afirma.
Nos treinamentos e reuniões, haverá um contato constante com equipes
de outros países. É por esse motivo que o programa internacional tem a
exigência do inglês avançado, um pré-requisito que não é mais pedido nas outras seleções de trainee da J&J.
Fora o requisito do inglês, o candidato pode ter formação em qualquer
curso de graduação, com término entre julho de 2019 e julho de 2021, e
não precisa ter experiência na área financeira.
A empresa também pede por disponibilidade para trabalhar em São Paulo
e São José dos Campos, mas o início do trabalho (previsto para julho)
ainda será em home office.
A seleção terá quatro etapas e todas serão online, com avaliação,
vídeo entrevista, resolução de case em grupo e um painel final com
entrevista com a liderança sênior de finanças.
Além do salário competitivo, os contratados também terão bônus anual,
descontos nos produtos da J&J, Gympass, previdência privada e
assistência médica.
A medida atinge aproximadamente 2 mil funcionários do total de 3,7 mil pessoas que trabalham na fábrica da Volvo de Curitiba
Por Estadão Conteúdo
Volvo: a montadora de origem sueca diz que vai manter "boa parte" do efetivo em atividade (Marcelo Almeida/Exame)
A Volvo vai paralisar a partir da terça-feira, 23, a maior parte da produção de caminhões na fábrica de Curitiba em razão da falta de peças, principalmente componentes eletrônicos, junto com o agravamento da pandemia
no país. A medida atinge aproximadamente 2.000 funcionários do total de
3.700 pessoas que trabalham na fábrica da Volvo na capital paranaense.
Em nota, a montadora de origem sueca diz que vai manter "boa parte"
do efetivo em atividade, incluindo a produção de ônibus e uma parte da
linha de caminhões, assim como a distribuição de peças a
concessionárias.
Também na sexta-feira, a Anfavea, entidade que representa os
fabricantes de veículos, teve a terceira reunião na semana com o
sindicato dos metalúrgicos do ABC para tratar do assunto. No encontro,
foi reforçado pelo sindicato a urgência de paralisar as linhas devido ao
quadro de recordes de contaminações e óbitos por covid-19, com baixa
disponibilidade de leitos para tratamentos nos hospitais.
A posição da Anfavea é que cada montadora deve discutir
individualmente a possibilidade de paralisação espontânea com o
sindicato de sua respectiva região, levando em conta a situação
sanitária na cidade da fábrica e entorno.
Em São Caetano do Sul, onde a General Motors (GM) tem uma fábrica, o
sindicato local reivindica licença remunerada, de 12 dias, aos
funcionários da montadora a partir de quarta-feira.
Além da fábrica de São Bernardo do Campo, a Volkswagen vai parar a
partir de quarta-feira, até 4 de abril, as linhas de Taubaté e São
Carlos, também em São Paulo, e a unidade de São José dos Pinhais, no
Paraná.
No sul do Rio de Janeiro, a fábrica da Volkswagen Caminhões e Ônibus
mantém a produção. A montadora informa que segue acompanhando os
desdobramentos da pandemia e continua seguindo rígidos protocolos de
segurança, promovendo também campanhas de conscientização de prevenção
com os funcionários.
Para Cesar Gon, os líderes precisaram se reinventar para trabalhar à distância
Para
a CI&T, após o momento inicial de redesenhar a estratégia e cuidar
da saúde dos funcionários, chegou a hora de imaginar – e se preparar –
para a retomada ou para o mundo pós-pandêmico. "Isso significa, do ponto
de vista empresarial, redesenhar radicalmente suas estratégias de
negócios. Do ponto de vista pessoal, você também revê seu modelo de
trabalho, seu estilo de liderança. É hora de se reinventar", diz Cesar
Gon, co-fundador e CEO da empresa, em home office há um ano.
Para ele, todo esse processo envolve muito
autoconhecimento, para entender a forma como se exercia a liderança
antes e como traduzir esse modelo para a nova realidade. "A gente perdeu
a presença física, e foi preciso exercitar a empatia – e empatia
através de zoom não é tão simples." Outra dificuldade foi manter um
senso de propósito entre as equipes: "a criação de propósito
compartilhado é muito mais simples quando é presencial, quando é olho no
olho, sem uma tela entre a gente".
A necessidade de ter uma
liderança mais humana, diz Gon, se contrapõe à distância física,
necessária para evitar o contágio pela covid-19. "Você perde a
frequência e a casualidade dos encontros no café e no corredor, e
precisa se organizar para não perder esses momentos. É preciso simular
esses encontros não planejados de uma maneira planejada. E precisa se
mostrar ainda mais aberto."
Além de adaptar seu estilo de
liderança, o executivo disse que teve de se mostrar ainda mais aberto.
"Eu sempre me achei um líder acessível, mas você tem que deixar mais
claro ainda que está aberto à discussão e acessos não planejados",
indica ele. "Para o líder, nada é pior que as pessoas terem dificuldade
de acesso com você."
Por
outro lado, Gon aponta as oportunidades trazidas pelo home office,
entre elas, a otimização da agenda. "Você consegue ser radicalmente mais
produtivo, porque tem menos deslocamentos, menos viagens, reuniões mais
curtas, consegue falar com bem mais gente."
*Esta
matéria faz parte de um especial sobre liderar à distância. Confira o
site de Época NEGÓCIOS para ter acesso ao depoimento de outros CEOs
O crescimento das fontes renováveis de energia
elétrica, que até pouco tempo atrás eram figurantes na matriz energética
nacional, repercute agora dentro do Congresso Nacional. Por meio da
mobilização de parlamentares e da indústria nacional, a geração de
usinas eólicas e solares passará a contar com uma frente parlamentar na
Câmara dos Deputados, com o objetivo de ampliar a participação dessas
fontes no País.
De cada cem casas que acendem a luz no Brasil diariamente, dez usam
energia eólica. Em tempos de ventos fortes, esse número sobe para 15
residências. A energia solar, que até quatro anos atrás era praticamente
uma experiência casual na matriz elétrica, hoje já chega a 2% da
potência nacional e supera a geração nuclear.
Para ampliar a relevância dessas fontes e turbinar o mercado
nacional, a Frente da Energia Renovável (FER) terá o papel de
concentrar, no Congresso, os principais pleitos do setor, envolvendo
mudanças legislativas que possam estimular o segmento no País.
A FER, que nasce com a participação de 212 deputados, vai incluir
entre suas prioridades a geração por meio de tecnologia de exploração de
hidrogênio e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).
Um evento para oficializar a criação da FER acontece nesta
quarta-feira, 17, em Brasília. Um encontro presencial e com transmissão
online será feito em uma área cedida da Frente Parlamentar da
Agropecuária (FPA). Há expectativa de presença dos ministros Bento
Albuquerque (Minas e Energia), Tereza Cristina (Agricultura) e Ricardo
Salles (Meio Ambiente).
A frente será presidida pelo deputado Danilo Forte (PSDB-CE). “Há uma
convicção no mundo todo de que a proteção do clima e uma menor geração
de gases de efeito estufa passam pela produção de energia limpa. A
frente é de interesse de todos, por isso nasce com parlamentares de
esquerda e direita, gente do PCdoB ao PSL”, disse Forte ao jornal
O Estado de S. Paulo.
O governo tem especial interesse no tema devido à Conferência das
Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 26, prevista para
novembro, em Glasgow, na Escócia. “A COP está batendo à nossa porta e o
mundo pede uma resposta do Brasil.”
O parlamentar disse que já há uma agenda inicial prevista, como a
criação de um novo marco regulatório para a micro e minigeração
distribuída de energia, ou seja, a instalação de painéis solares em
residências e empresas. O deputado também menciona a necessidade de
criar regras gerais para orientar o licenciamento ambiental de projetos
eólicos no País. “Hoje cada Estado estabelece uma regra e isso gera
problemas.”
Uma das prioridades da geração renovável continua a ser a instalação
de novas linhas de transmissão de energia. Nos últimos anos, o Brasil
viu centenas de parques eólicos instalados na região Nordeste concluídos
serem impossibilitados de entregar energia porque os projetos de
transmissão atrasaram.
Apesar do interesse do governo em lançar novas plantas de geração
nuclear, sob o argumento de que se trata de uma geração limpa, essa
fonte não fará parte dos esforços da FER. “A geração nuclear é uma
energia cara, em que o preço depende de dinheiro público”, comentou.
Expansão
Pesquisa realizada pelo Fórum Econômico Mundial, em parceria com a
consultoria Accenture, estima que, nos próximos cinco anos, os
investimentos da indústria de energia solar e eólica podem gerar mais de
1,2 milhão de novos empregos no País, além de reduzir em 28 toneladas a
emissão de gases de efeito estufa. Os dados foram apurados com 25
empresas de serviços públicos globais e empresas de tecnologia voltada
ao setor elétrico.
Hoje, o Brasil ocupa o 7º lugar no ranking mundial de capacidade
instalada em energia eólica – com 18 GW, em 695 parques de geração,
segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). Em
2012, era o 15º colocado. A eólica é a segunda fonte de geração de
energia elétrica nacional e, em dias de recorde, já chegou a atender até
17% do País. “A frente representa a existência de um grupo de
parlamentares que se dedicará a discutir temas importantes do setor, num
ambiente de diálogo e troca de experiências”, diz Elbia Gannoum,
presidente da Abeeólica. “O Brasil já tem uma das matrizes mais
renováveis do mundo, mas não podemos parar por aí. Há muitas inovações
tecnológicas que precisam ser discutidas e apoiadas.”
Solar
O parque de geração solar (fotovoltaica) está distribuído em 4.440
plantas, respondendo por 8% da potência total do País, se considerados
todos os projetos em operação, em construção e planejados, segundo a
Aneel. Em muitos parques eólicos, a geração solar passou a ser um
complemento importante, com a instalação de painéis abaixo dos
cataventos. Dessa forma, o aproveitamento da área é total,
principalmente no Nordeste do País, que tem forte incidência de sol, com
vento mais forte no período noturno.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Em recuperação judicial nos Estados Unidos desde setembro de
2019, a loja Forever 21 agora enfrenta diversas ações judiciais de
administradoras de shoppings cobrando pagamento de aluguel atrasado.
A situação da rede é mais complicada no Rio de Janeiro, onde a
Justiça fluminense acatou pedido do Riosul e deu 30 dias para que a
marca deixe o espaço ocupado no centro comercial de Botafogo.
Segundo o jornal O Globo, há pelo menos dois processos por
inadimplência no aluguel: um movido pelo Shopping Tijuca e outro pelo
Plaza Shopping Niterói, ambos controlados pela brMalls.
Desde que entrou em recuperação judicial no final de 2019, a Forever
21 perdeu lojas em todo o País. Deixou de controlar 36 espaços e está
com 19 atualmente. No começo do ano, a companhia encerrou acordo com a
Multiplan, o que levou ao fechamento de 11 lojas nos shoppings do grupo.
No caso do Riosul, o aluguel está atrasado desde abril de 2020. A
dívida no ano passado já era superior a R$ 700 milhões. A marca alega
que perdeu dinheiro com o fechamento das lojas desde o início da
pandemia, mas o shopping afirma que entre julho e dezembro a unidade
local gerou R$ 1,85 bilhão em vendas.
Verallia está instalada em Jacutinga, no Sul de Minas
A multinacional francesa Verallia, terceira maior
produtora global de embalagens de vidro para alimentos e bebidas,
anunciou a construção de um segundo forno em Jacutinga, no Sul de Minas,
com aporte de 60 milhões de euros (cerca de R$ 400 milhões).
A informação foi divulgada pelo governo de Minas nesta segunda-feira
(1º). Com isso, conforme a Secretaria de Estado de Desenvolvimento
Econômico (Sede), a empresa dobrará a capacidade de produção, passando
de 1,2 milhão de garrafas para 2,5 milhões, diariamente, a partir de
2023.
"Mais um grande investimento que vai gerar emprego e renda em Minas
Gerais. O grupo francês Verallia vai aplicar cerca de R$ 400 milhões na
montagem de um novo forno de garrafas de vidro da unidade em Jacutinga.
Só no decorrer das obras, cerca de 1 mil pessoas serão empregadas",
afirmou o governador de Minas, Romeu Zema (Novo).
Segundo ele, desde o início da gestão, já foram atraídos cerca de R$
95 bilhões para o Estado. Conforme o governo, a Sede, por meio do Indi,
foi responsável por fazer a intermediação entre empresa e órgãos
públicos, viabilizando a vinda da multinacional para Minas.
Expansão
Ainda de acordo com o Estado, quando o novo forno estiver em
operação, serão gerados pelo menos outros 90 postos de trabalho diretos
em Jacutinga, além de 50 indiretos. Já a obra demandará mil
trabalhadores temporários", informou o Estado, em nota.
A expansão anunciada ocorre pouco tempo depois do início das
atividades em Minas, em julho de 2019. De acordo com informações
divulgadas pela empresa, toda a produção da unidade mineira será
destinada ao mercado interno, que está em crescimento.
Atuação em Minas
Para instalar a companhia no estado, a Verallia investiu, à época, €
77 milhões de euros (aproximadamente R$ 300 milhões), no que foi a
primeira operação do tipo em território mineiro.
A planta é uma das mais modernas do mundo, com tecnologia de ponta e
grande zelo por questões de sustentabilidade, contando, por exemplo, com
sistemas de tratamento de emissões atmosféricas e efluentes.
De acordo com informações da companhia, a Verallia atende a cerca de
10 mil clientes ao redor do mundo, com indústrias em 11 países. No
Brasil são três fábricas. Além da unidade mineira, há indústrias
localizadas em Campo Bom (RS) e em Porto Ferreira (SP).
Os valores dos imóveis
disponíveis variam de R$ 54.863, casa em São Gonçalo (RJ) a R$
19.595.400, galpão em São João da Boa Vista (SP) (Crédito: Divulgação -
Zukerman)
A Zukerman Leilões vai leiloar 105 imóveis do banco Santander
em março. As oportunidades são casas, apartamentos e salas comerciais,
ocupados e desocupados, com lances abaixo do valor de mercado. As
negociações acontecem nos dias 25 e 26 de março, a partir das 13h, e
podem ser feitas pelo site.
A ampliação irá gerar mais de 1 mil empregos diretos e indiretos
Redação
“A
ampliação irá aportar ao Brasil uma das mais modernas plantas do mundo,
altamente produtiva, sustentável e com equipamentos de última geração”,
comenta Ricardo Pedroso, CEO da Guararapes
As
obras estão previstas para começar no final do primeiro semestre deste
ano. A unidade deverá iniciar suas operações no último trimestre de
2022. Quando iniciar a operação, a terceira linha de produção vai gerar
mais de 220 empregos diretos e cerca de 800 indiretos, totalizando a
criação de mais de mil postos de trabalho. Além disto, mais de 700
pessoas trabalharão no canteiro de obras, dentro dos mais rigorosos
protocolos de higiene e segurança, ampliando o efeito de geração de
emprego e renda na região.
Com esta expansão, a Guararapes se
consolida entre os maiores produtores de painéis de madeira da América
Latina. "A ampliação irá aportar ao Brasil uma das mais modernas plantas
do mundo, altamente produtiva, sustentável e com equipamentos de última
geração como um scanner para verificar a qualidade superficial dos
painéis e um inovador sistema em que a umidade natural da madeira é
reaproveitada, através de um evaporador, para geração de vapor, em
circuito fechado, sem emissão de efluentes", comenta Ricardo Pedroso,
CEO da Guararapes.
Segundo ele, 2020 foi um ano recorde para a
companhia. "Com a pandemia, os brasileiros mudaram os hábitos e
investiram na compra de móveis e isso refletiu direta e positivamente na
performance da empresa. Com a expansão, conseguiremos atender essa
crescente demanda com mais agilidade, flexibilidade e muita tecnologia".
Em 2019, a receita líquida da Guararapes alcançou R$ 546 milhões, 9% de
crescimento comparado à 2018. No ano passado, o avanço foi de 21%.
De
acordo com a IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores), entidade que
representa o setor, o mercado doméstico de painéis de MDF cresceu 9,3%
de 2019 para 2020, passando 3,893 milhões de metros cúbicos para 4,257
milhões de metros cúbicos. As exportações do setor também cresceram:
5,9%, passando de 1,025 mil metros cúbicos para 1,085 mil metros
cúbicos.
Nos diálogos em que citam um possível grampo envolvendo o ministro Gilmar Mendes,
do Supremo Tribunal Federal, procuradores de Curitiba e o ex-juiz
Sergio Moro fazem referência ao processo 50279064720184047000, em que
estariam as conversas interceptadas. Estranhamente, porém, a ação não
está registrada no site do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
Segundo um juiz que atua no Paraná, só há uma explicação para isso:
trata-se de um processo secreto.
Embora os procuradores insinuem, sem afirmar por escrito, que o "GM"
mencionado nas mensagens seja o ex-ministro Guido Mantega, não Gilmar,
profissionais que atuam no Paraná suscitam outra hipótese: a de que os
grampos sejam de conversas entre advogados e seus clientes. As
possibilidades não se excluem. Há frases dos próprios procuradores que
revelam a existência de interceptação de advogados.
Em 31 de
agosto de 2018, o procurador Deltan Dallagnol encaminhou aos seus
colegas uma mensagem de Moro dando conta de que estavam sendo
interceptadas conversas entre Maurício Ferro, ex-vice-presidente
jurídico da Odebrecht, e sua defesa, feita pelos advogados Gustavo Badaró e Mônica Odebrecht.
"Prezado,
amanhã de manhã dê uma olhada por gentileza no 50279064720184047000. Há
algo estranho nos diálogos", diz Moro na mensagem encaminhada. Julio
Noronha terceiriza o trabalho a Laura Tessler: "Laurinha, bom dia! CF
[possivelmente o ex-procurador Carlos Fernando dos Santos Lima] me
mandou msg falando q a Rússia [Moro] disse haver algo estranho nos
diálogos do GM. CF disse ser urgente, para ver agora pela manhã. Será
que você consegue ver?".
Em seguida, o próprio Noronha antecipa um
pouco do que ouviu nas conversas interceptadas: "Vi por alto: diálogos
do Ferro com Emílio [Odebrecht], Mônica e Badaró. Usam codinomes 'M',
advogado próximo do 'Peruca', e preparação de uma movimentação para
novembro e recesso".
Deltan responde afirmando que "peruca" deve
ser o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal. Também diz que
dificilmente será possível usar o material interceptado, já que envolve
advogados e é ilegal ouvir conversas entre cliente e defesa.
Interceptação não autorizada
A conversa de 31 de agosto de 2018 ocorreu poucos dias depois de Moro
aceitar uma denúncia contra Ferro. Não há nos autos da ação penal
nenhuma menção a eventuais autorizações de grampos ou interceptações
telefônicas envolvendo Ferro e seus advogados.
"Não sei de
escutas ou interceptações telemáticas. De qualquer modo é muito grave.
E, o que é mais grave, é que nos autos da ação penal que tramitou contra
o Maurício Ferro, agora extinta por decisão do DF, não há nos conteúdos
interceptações, telemáticas ou telefônicas, autorizadas judicialmente",
disse Badaró à ConJur. Ele também afirmou que não tem acesso ao processo 50279064720184047000, ainda que aparentemente envolva o seu cliente.
"O
processo começou em Curitiba. O Moro tinha acabado de receber a
denúncia, antes dessa mensagem. Depois, o processo foi para o DF, por
força de uma reclamação concedida no STF, pelo Gilmar Mendes. É
fundamental saber quem foi alvo das interceptações e o procedimento em
que foi autorizada", complementa.
Fábio Tofic Simantob,
que defende Guido Mantega, o "GM", de acordo com os procuradores,
também diz que não consegue acessar o misterioso processo e que não tem
conhecimento de quebras de sigilo telefônico envolvendo o seu cliente.
"Esta
escuta é absolutamente sigilosa. Nunca tomamos conhecimento dela. Seria
imperioso que fosse dada publicidade a este procedimento, até porque
estes autos foram para o DF. O procedimento de escuta devia ter ido
também. Os procuradores precisam vir a público esclarecer o conteúdo
dessas conversas, que procedimento é esse, quem teve o sigilo afastado e
qual o fundamento para afastar o sigilo. Por que este procedimento não
foi enviado para o DF, junto com a ação penal?", questiona.
A ação
penal que envolve tanto Ferro quanto Mantega foi enviada ao DF após um
pedido feito por Tofic. Por causa disso, uma fase inteira da "lava
jato" foi anulada e os dois réus foram absolvidos.
Vale lembrar
que essa não é a primeira vez que os procuradores do Paraná ouviram
conversas entre clientes e advogados. Conforme revelou a ConJur em 2016, os integrantes do MPF, com o respaldo de Moro, grampearam o escritório que defende o ex-presidente Lula.
Gilmar ou Guido Mantega?
Embora os procuradores de Curitiba tenham sugerido à ConJur
que o "GM", alvo das interceptações, é Guido Mantega, e não Gilmar
Mendes, a sigla sempre foi utilizada pelo MPF do Paraná fazendo alusão
ao ministro do STF.
Exemplos do uso de "GM" para designar Gilmar Mendes estão em situações como quando os procuradores de Curitiba criaram um grupo para atacar o ministro; em outra ocasião, quando Deltan elencou razões para pedir o impeachment; e, ainda, fazendo referência a um HC concedido por Gilmar a Paulo Preto, ex-diretor da Dersa, empresa mista paulista de rodovias.
De
todo material analisado até agora, por outro lado, Guido Mantega é
tratado pelo nome completo e não por "GM", o que deixa em aberto a
possibilidade de que o ministro do Supremo, e não os advogados de
Mantega, foram grampeados.
Também é vasto o material apontando
que os procuradores tinham uma obsessão pelo ministro Gilmar. O complô
contra o ministro, quase sempre liderado por Deltan, não incluía apenas a
"força-tarefa" de Curitiba, mas também as franquias criadas em São
Paulo e no Rio de Janeiro.
Em entrevista concedida à CNN Brasil
em dezembro do ano passado, por exemplo, o hacker Walter Delgatti Neto,
responsável por invadir os celulares dos procuradores, disse que o
plano do MPF em Curitiba era prender Gilmar e Toffoli.
Uma conversa divulgada pela ConJur em fevereiro deste ano respalda a narrativa de Delgatti Neto. Em 13 de julho de 2016, Dallagnol disse que "Toffoli e Gilmar todo mundo quer pegar".
Já uma reportagem do El País, em parceria com o Intercept Brasil,
revelou que os procuradores planejaram buscar na Suíça provas contra
Gilmar. Segundo a notícia, os membros do MPF pretendiam usar o caso de
Paulo Preto, operador do PSDB preso em um desdobramento da "lava jato",
para reunir munições contra o ministro.
Outro lado
A ConJur questionou o MPF sobre o conteúdo do
processo 50279064720184047000 e perguntou quem estava envolvido na ação
penal. Em nota apócrifa, os procuradores de Curitiba se limitaram a
afirmar que "sempre seguiram a lei".
"Importante reafirmar que os
procedimentos e atos da força-tarefa da 'lava jato' sempre seguiram a
lei e estiveram embasados em fatos e provas. As supostas mensagens são
fruto de atividade criminosa e não tiveram sua autenticidade aferida,
sendo passível de edições e adulterações. Os procuradores não reconhecem
as supostas mensagens, que foram editadas ou deturpadas para fazer
falsas acusações que não têm base na realidade", disseram.
A reportagem também perguntou se Maurício Ferro foi grampeado, mas até o momento não obteve reposta por parte do MPF no Paraná.