quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

LVMH, maior grupo de luxo do mundo, tem receita recorde puxada por vendas da Louis Vuitton

 

Holding de Bernard Arnault teve lucro líquido de 15,2 bilhões de euros em 2023, 8% acima do registrado no ano anterior

 

LVMH: Ações da dona da Louis Vuitton caíram mais de 10% em Paris (Charles Platiau/Reuters)

LVMH: Ações da dona da Louis Vuitton caíram mais de 10% em Paris (Charles Platiau/Reuters)

Guilherme Guilherme


A francesa LVMH, maior holding do mercado de luxo do mundo, reportou receita líquida recorde de 23,95 bilhões de euros no quarto trimestre. A holding encerrou 2023 com faturamento recorde de 86,15 bilhões de euros, 9% acima do registrado em 2022. O lucro das operações recorrentes foi de 22,8 bilhões de euros, 8% mais alto na comparação anual. O lucro líquido foi de 15,2 bilhões de euros, também com alta de 8%.

"O nosso desempenho em 2023 ilustra o apelo excepcional das nossas marcas e a sua capacidade de despertar o desejo, apesar de um ano afetado por desafios económicos e geopolíticos. Isso se refletiu nos espetaculares desfiles de moda da Louis Vuitton e Christian Dior, na reabertura do “The Landmark” da Tiffany em Nova York e na popularidade cada vez maior do conceito de loja da Sephora em todo o mundo. 2023 também viu progredirmos em diversas áreas-chave que são componentes essenciais da nossa visão de longo prazo", comenta Bernard Arnault, Chairman e CEO da LVMH em apresentação do resultado. 

Louis Vuitton e Sephora foram destaques no ano

O crescimento principalmente pela linha de Moda e Bens de Couro, que cresceu 9% para 42,17 bilhões de euros no ano passado. O crescimento orgânico da divisão foi de 14%. A marca Louis Vuitton teve grande contribuição, segundo a empresa. "A Louis Vuitton teve um excelente ano, mais uma vez impulsionada pela criatividade e qualidade dos seus produtos, e pelos seus fortes laços com a arte e a cultura. Muitos novos designs foram revelados, incluindo a linha de artigos de couro GO-14 e o novo relógio Tambour, uma fusão da experiência relojoeira suíça com a elegância parisiense da Louis Vuitton", comentou a LVMH. 

Mas nenhuma divisão dentro da LVMH tem crescido mais que a de "Varejo Seletivo", que reportou crescimento orgânico de 25% no ano. A frente é a segunda maior fonte de receita da empresa, responsável pelo faturamento de 17,89 bilhões de euros em 2023. O destaque, segundo a empresa, ficou com a marca Sephora, que "alcançou mais um ano histórico, tanto em vendas como em lucros, continuando a ganhar participação de mercado por meio de sua oferta de produtos e serviços diferenciada e inovadora. As regiões América do Norte, Europa e Oriente Médio, de acordo com o balanço, tem apresentando um "momento forte" nas vendas. 

Somente a divisão de vinhos e destilados apresentou queda de receita em 2023, com recuo de 4% para 6,6 bilhões de euros.

Dividendos

A LVMH anunciou junto ao balanço que, pelo resultado de 2023, irá propor a distribuição de 13 euros de dividendo por ação, hoje cotada a 685 euros.

 

 https://exame.com/casual/lvmh-maior-grupo-de-luxo-do-mundo-tem-receita-recorde-puxada-por-vendas-da-louis-vuitton/

 

 

 

 

Quem é Alexandre Birman, o CEO que costurou o maior negócio da moda brasileira -

 


Os dois maiores grupos de moda do país, Soma e Arezzo anunciaram que estão em entendimentos para uma possível associação

 

 Alexndre Birman: o executivo sucedeu o pai e fundador da companhia, Anderson Birman, em 2013 (Germano Lüders/Exame)

 

 

 

Os dois maiores grupos de moda do país, Soma e Arezzo anunciaram que estão em entendimentos para uma possível associação. "O Sr. Alexandre Café Birman será o CEO da companhia combinada e o Sr. Roberto Luiz Jatahy Gonçalves o CEO da business unit de vestuário feminino", diz o fato relevante.

 

Alexandre Birman é CEO e CCO da Arezzo & Co, composta pelas marcas Arezzo, Schutz, Anacapri, Alexandre Birman, Alme, Reserva, Carol Bassi, Vans, Oficina Reserva, Reserva Go, Simples, Reversa, Reserva Ink, Reserva Mini, BAW Clothing, TROC, Vicenza e a italiana Paris Texas, além do marketplace ZZMALL.

O executivo sucedeu o pai e fundador da companhia, Anderson Birman, em 2013. Sua chegada fortaleceu a estratégia de crescimento da Arezzo&Co, a partir da transformação digital e expansão internacional.

Na frente digital, Birman liderou o lançamento do ZZMALL, plataforma digital que reúne as marcas do grupo, a criação do ZZ APP, conhecido como o ‘aplicativo das vendedoras’, e da ZZ Ventures, braço de corporate venture capital do grupo, que vem apoiando negócios como a TROC, plataforma de moda circular.

Na consolidação do crescimento, liderou movimentos importantes, como a fusão da Reserva, em 2020, a estruturação da AR&CO, frente de lifestyle da companhia, e a aquisição da marca italiana Paris Texas, em 2023. Também em 2023, a Arezzo&Co ganhou um grande reforço na estratégia de crescimento internacional com o lançamento oficial da marca Arezzo nos EUA.

Nessa trajetória, recebeu reconhecimentos nacionais e internacionais. Como designer, foi nomeado pela Footwear News como um dos ‘Top 10 Designers’ de 2012 e pela Fashion Footwear Association of NY (FFANY) como ‘Designer of The Year’ em 2017, além de ter levado o Vivian Infantino Emergen Talent Award em 2009.

Como executivo, já foi destaque no mundo da moda pelo Business of Fashion, desde 2017.

Formado em administração de empresas pela FUMEC de Belo Horizonte, é participante do Owners and President Management Program, da Harvard Business School e membro do CFDA (Council of Fashion Designers of America) desde 2013.

Melhores e Maiores

No ano passado, a Arezzo foi vencedora na categoria de Moda e Vestuário do prêmio Melhores e Maiores.

O mantra da empresa é “rumo a 2154”, na verdade uma provocação de Anderson Birman. Nessa data, ele completaria 200 anos. “Acho que não estarei mais aqui, mas a Arezzo tem de estar”, costuma dizer o fundador da companhia. Em 2022, a hoje chamada Arezzo&Co atingiu o melhor resultado de sua história.

O faturamento bruto foi de 5,2 bilhões de reais, 43,4% de aumento em relação ao período anterior, e Ebtida ajustado de 657 milhões de reais. A operação americana rendeu 490 milhões de reais.

Nesse período, a companhia atingiu a marca de 1.013 lojas. Foram vendidos 32,4 milhões de peças, 29% mais do que em 2021. O grosso foram os calçados, com 21,3 milhões de pares, seguidos de roupas e bolsas. Os ótimos resultados vêm na esteira de uma política agressiva de aquisições iniciada em 2019, quando a Arezzo se tornou distribuidora oficial da Vans. A mais ruidosa foi a compra da ­Reserva no fim de 2020, por 715 milhões de reais. A ideia de Alexandre Birman, que sucedeu ao pai no comando em 2011, é criar uma “house of brands”.

O ano de 2022 foi de consolidação. “Não fizemos aquisição de marcas, só de duas fábricas, uma de calçados e outra de sapatos. Investimos em supply chain e distribuição. Nosso crescimento foi fruto de um planejamento”, diz Alexandre. E como ele imagina que estará a Arezzo daqui a 50 anos? “Enxergo que teremos uma presença internacional consagrada, de moda contemporânea sem pretensão de ser luxo, mais preocupados com sustentabilidade. Talvez não tenhamos o volume de produção de hoje, e sim foco maior na perenidade das peças.”

Créditos

Repórter de Casual

Formada em jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e pós-graduada em Culturas Digitais pela Universidade de Maastricht. Escreve sobre cultura e lifestyle desde 2015, na EXAME desde 2020. Foi repórter na revista ELLE Brasil.


Como a Lenovo lidera a missão de integrar a IA ao cotidiano das pessoas

 


Companhia investe em programa de inovação e se une a empresas independentes de software para oferecer aos clientes soluções de inteligência artificial

João Bortone, presidente da Lenovo ISG para a América Latina: empresa aposta em programa para acelerar o desenvolvimento de negócios em IA  investindo em companhias de software independentes (Lenovo/Divulgação)

João Bortone, presidente da Lenovo ISG para a América Latina: empresa aposta em programa para acelerar o desenvolvimento de negócios em IA investindo em companhias de software independentes (Lenovo/Divulgação)

 

O ano de 2023 ficará marcado na história como o grande boom da inteligência artificial. Apesar de a tecnologia já existir há décadas e estar em constante evolução, foi no ano passado, com a popularização das ferramentas de IA generativa, que ela ganhou o reconhecimento do público como uma plataforma transformadora de vidas e negócios.

Nesse cenário de “corrida do ouro”, em que cada vez mais negócios reconhecem o valor da inteligência artificial e buscam se adaptar à nova demanda, se destaca a Lenovo, que já atua na área de IA há anos.

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A Lenovo já vem investindo em soluções de IA dentro de sua estratégia de transformação digital e inteligente. Em junho do ano passado, anunciou faturamento recorde anual em infraestrutura para IA de mais de US$ 2 bilhões e ainda um investimento de US$ 1 bilhão para o desenvolvimento de IA para os próximos três anos.

“IA não é uma novidade dentro da Lenovo. Já temos trabalhado há muito tempo com aplicações próprias e internas e há anos oferecendo a nossos clientes, então eu diria que estamos superpreparados para continuar a conversar com os nossos clientes para essa explosão que está acontecendo”, explica João Bortone, presidente da Lenovo ISG para a América Latina.

Com o lema ‘tecnologia inteligente para todos’, a Lenovo é uma potência global, com receita de US$ 62 bilhões e que atua em 180 mercados, empregando mais de 75 mil pessoas ao redor do mundo. Hoje, 40% das atividades da empresa vêm de outras áreas de negócios. A Lenovo é reconhecida no mercado de PCs, mas o seu portfólio vai muito além, incluindo serviços e soluções para infraestruturas de TI, além de smartphones com a marca Motorola.


Programa de inovação focado em IA

Em novembro do ano passado, a Lenovo anunciou a chegada ao Brasil do programa AI Innovators, sua iniciativa para acelerar o desenvolvimento de negócios em IA investindo em companhias de software independentes.

Para a expansão global da iniciativa, a Lenovo alocou US$ 100 milhões a fim de gerar mais projetos de inteligência artificial em outras partes do planeta, incluindo a América Latina, de onde se espera recrutar 15% de seu ecossistema de parceiros. A companhia hoje oferece mais de 150 soluções, desenvolvidas juntamente com mais de 50 parceiros independentes de software no primeiro ano do programa.

O AI Innovators nasce da visão de democratizar tecnologias de IA, que hoje existem em diversos âmbitos, para integrar a IA ao cotidiano, com soluções para empresas das mais variadas verticais de negócios e tamanhos.

“O ecossistema de parceiros da Lenovo AI Innovators ajuda clientes de todos os tamanhos a implantar IA com confiança, a partir de nossas soluções de infraestrutura. Da prova de conceito ao uso da IA em escala, dentro desse ecossistema as empresas podem encontrar uma ampla gama de suporte para ajudá-los a simplificar a implantação de IA e acelerar seus negócios de maneira nunca pensada”, ressalta Claudio Stopatto, country manager da Lenovo ISG no Brasil.

Parceria com foco em IA

Entre os principais parceiros da Lenovo para a expansão da IA está a NVIDIA, com a qual a companhia anunciou, em outubro do ano passado, uma iniciativa chamada ‘Hybrid AI’, que pretende acelerar e facilitar o desenvolvimento de tecnologias desenhadas para IA.

A expansão da colaboração entre as empresas prevê o aprimoramento de sistemas para fornecer soluções mais robustas e seguras, para que mais negócios possam colocar em prática suas aplicações com agilidade e economia.

Bortone aponta que a Lenovo ter sido escolhida como a aliança para o novo desenho da arquitetura aberta da NVIDIA, uma das empresas centrais hoje no mercado de inteligência artificial, deve gerar muitos negócios. Juntas, as empresas viabilizam a transformação de negócios orientados à IA, de forma que as companhias possam trazer seus conceitos para a realidade e encontrar as soluções de que necessitam a fim de projetar, implementar e utilizar com eficiência, transparência e segurança.

Outra grande parceria global é a AMD que, em dezembro, anunciou juntamente com a Lenovo a ampliação da colaboração das empresas para fornecer IA-soluções otimizadas para companhias em todos os lugares. Já com a Intel a Lenovo expandiu sua plataforma de nuvem híbrida para IA com novas soluções hiperconvergentes ThinkAgile e servidores ThinkSystem que aceleram a implantação de nuvem, conectividade híbrida e recursos de IA, alimentados pela próxima geração de processadores escaláveis Intel® Xeon®.

IA para todos

No Brasil, os esforços em IA da Lenovo já deram resultados. Ainda em 2023, a empresa apresentou seu projeto de tradutor da Língua Brasileira de Sinais (Libras), que utiliza visão computacional para reconhecer os gestos e os traduz em tempo real, tanto em texto quanto em áudio.

A empresa espera poder expandir a tecnologia para outros idiomas, alinhada à sua visão de ‘IA para todos’, o que pretende democratizar as soluções de negócios e, consequentemente, a vida das pessoas.

“O projeto nasceu no Brasil e é um grande exemplo da nossa capacidade. Temos dez centros de pesquisa na América Latina, no Brasil principalmente. O país tem um potencial enorme quando se trata de Pesquisa e Desenvolvimento, e o projeto Libras é uma demonstração da capacidade dos pesquisadores brasileiros de construir soluções de inteligência artificial que se aproximem do cotidiano das pessoas”, reforça Bortone sobre a posição da Lenovo no mercado nacional de IA.

IA para identificar assaltos

O executivo cita alguns exemplos de aplicações de inteligências artificiais que têm sido alavancadas pela Lenovo. No Chile, oferecemos videovigilância e análise no projeto de “Smart City” da cidade de Santiago em conjunto com um dos parceiros do “AI Innovators”, a mesma aplicação de IA pode ser aplicada em um sistema de segurança com o objetivo de identificar assaltos sendo possível alertar autoridades mesmo com todos os funcionários rendidos. Outra solução traz reconhecimento facial e análise precisa de movimentos suspeitos, notificando e alertando a área de segurança em tempo real.

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IA para entender o consumidor

Outro exemplo dado pelo executivo envolve empresas de varejo, que podem utilizar IA para monitorar padrões de comportamento dos consumidores. Informações como essas têm sido usadas para melhorar a experiência do cliente, assim como definir o posicionamento das mercadorias como forma de aumentar as vendas, principalmente nos mercados varejistas, além de monitorar pequenos roubos e ações suspeitas.

Bortone ainda destaca uma aplicação da Motorola que possibilita, com o uso de um celular, escanear gôndolas para entender padrões de consumo. “A IA não está somente nas aplicações de infraestrutura, mas hoje os celulares da Motorola, como também os computadores da Lenovo, trazem várias funcionalidades baseadas em IA”.

IA no fundo do mar

Fora do Brasil, há uma aplicação de IA, operada em soluções da Lenovo, que foi desenvolvida para prever onde parasitas e patógenos podem se mover e evitar que contaminem os peixes. Assim, é possível mover os peixes para outro local antes da chegada de uma ameaça. Segundo o executivo, isto é particularmente importante pelo impacto direto em benefício ecológico e para a humanidade, e muito interessante em regiões como a Noruega, cuja indústria do salmão, por exemplo, tem um alto valor de exportação.

“Investir em P&D é fundamental. A velocidade dos avanços é impressionante, por isso a Lenovo investe nessa área, pois só com pesquisa e desenvolvimento seremos capazes de criar novas tecnologias que transformarão ainda mais a forma como fazemos tudo hoje em dia. Acredito que ainda temos muito por descobrir sobre o que pode ser feito com Inteligência Artificial, e que será uma alavanca crucial para o futuro da humanidade”, conclui Bortone.


Allos reitera que sinergias esperadas com fusão são de R$ 180 mi a R$ 210 mi até 2028

 Ficheiro:ALLOS LOGO.png – Wikipédia, a enciclopédia livre


A Allos (empresa resultante da fusão entre Aliansce Sonae e BrMalls) reafirmou nesta quarta-feira, 31, que as sinergias operacionais esperadas com a integração dos negócios ficarão entre R$ 180 milhões e R$ 210 milhões até 2028.

Desse total, cerca de 80% devem ser capturadas em um período de três anos. O grupo informou que 60% das sinergias virão da combinação das receitas, enquanto os demais 40% estão relacionados ao corte de custos.

As informações constam na apresentação divulgada nesta quarta-feira pela Allos na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A empresa realiza nesta manhã uma reunião pública com investidores e analistas compartilhando mais detalhes.

A Allos já havia divulgado em 2023 que as sinergias deveriam ficar na faixa de R$ 180 milhões a R$ 210 milhões. De lá para cá, entretanto, o grupo realizou a venda de diversos shoppings, o que poderia impactar parte dos ganhos previstos com a fusão.

A companhia informou nesta quarta que o plano de sinergias está mantido apesar do enxugamento do grupo, o que será possível por meio de novas oportunidades identificadas.

Na parte de sinergias de receitas, a Allos apurou ganhos com a combinação de receitas de aluguel de lojistas, estacionamento e o segmento de mídia. Já na parte de custos, houve ajustes de funcionários, escritórios, consultorias e comissionamento.

Na apresentação divulgada na CVM, a Allos citou que há um processo de renegociação de custos de condomínio dos shoppings que representa uma economia potencial de R$ 20 milhões em gastos associados a limpeza, manutenção, segurança, administração, entre outros.

Outro exemplo citado é a economia potencial de R$ 20 milhões de gastos com tecnologia por meio da unificação de sistemas, corte de fornecedores duplicados e renegociação de contratos – este último deve ter uma baixa de 30%.

A fusão entre a Aliansce Sonae e a BrMAlls deu origem ao maior conglomerado do setor, com 58 shoppings, 15 mil lojistas e 54 milhões de visitas de consumidores por mês.


1ª Presidente Mulher - Nivea apresenta nova presidente no Brasil

 

1ª Presidente M

31/01/2024

1ª Presidente Mulher
  A partir deste mês, a Nivea, marca de produtos para cuidados com a pele, passa a contar com a liderança de Ana Bógus como presidente de sua operação brasileira, em sucessão a Christian Goetz. A executiva tem mais de 30 anos de experiência, passando por empresas como Havaianas, Rappi, Kimberly-Clark e Nestlé, e chega para acelerar a Nivea no mercado de cuidados pessoais, inovação e sustentabilidade. Ana é a primeira presidente mulher da marca no Brasil e sua chegada fortalece o foco em lideranças femininas: agora, 70% dos cargos da diretoria da companhia são ocupados por mulheres.

Nova Divisão Regional
 
  A Beiersdorf, holding alemã dona das marcas Nivea e Eucerin, também reestruturou as divisões de negócios na América Latina e criou a região LATAM, com quatro subdivisões: Brasil, CAMEX (México e América Central), Cone Sul (com Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia) e América Andina (Colômbia, Equador e Peru). A nova região de negócios terá o comando de Aldo Barrientos, executivo que atua há mais de 20 anos na Beiersdorf. "A nova divisão LATAM reflete nosso compromisso contínuo na Beiersdorf com a América Latina, onde a demanda por produtos de skincare segue em constante crescimento. Acreditamos que essa transformação fortalecerá nossas relações comerciais", afirma Aldo. 
 
 https://www.gironews.com/informacoes-de-fornecedores/1a-presidente-mulher-74025/

Petrobras não dará nenhum salto no escuro em energia renovável, diz Prates

 DF e 12 estados vão à Justiça contra Petrobras por ...


O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse a investidores internacionais que a empresa não dará nenhum salto no escuro, referindo-se ao momento de transição da companhia, que pela primeira vez assumiu metas ousadas para a geração de energia renovável. Segundo a apresentação feita a investidores reunidos em Nova York nesta quarta-feira, 31, no segundo dia do “Deep Dive” (mergulho profundo) da companhia na cidade norte-americana, a Petrobras anunciou que seus projetos de energia eólica e solar em terra podem chegar a 5 gigawatts (GW) em 2028.

“Somos uma empresa de petróleo em transição. Estamos transformando a Petrobras de forma gradual, investindo em novas energias, sem abrir mão, de uma hora para outra, da produção de petróleo. Independente dos segmentos nos quais atuaremos, é importante ressaltar que investiremos em ativos rentáveis e em áreas que possuem sinergias com as atividades que a companhia já desenvolve, aproveitando todo o conhecimento técnico que a Petrobras já tem. Não daremos nenhum salto no escuro”, disse na apresentação de terça-feira, 30, primeiro dia do evento.

A companhia irá investir US$ 102 bilhões nos próximos cinco anos. É o maior plano de investimento de uma empresa brasileira.

Petróleo

Na apresentação de terça-feira, o diretor de Exploração e Produção da companhia, Joelson Mendes, reiterou que a demanda mundial por petróleo deve continuar em alta nas próximas décadas, e que projeções da Agência Internacional de Energia (AIE) indicam que o Brasil pode ser responsável por uma parte significativa deste suprimento – cerca de por 5% do volume mundial de petróleo – no futuro.

“O segmento de E&P da Petrobras tem boas perspectivas nos próximos anos. A curva de produção total alcançará 3,2 milhões de barris equivalentes de óleo e gás por dia em 2028. Com a transição energética, o mercado deve priorizar petróleos com menor pegada de carbono. A Petrobras possui um diferencial competitivo, pois seus petróleos estão entre os mais descarbonizados do mundo”, afirmou o diretor.

Ele informou que novas tecnologias, como o uso de materiais anticorrosivos, plantas industriais 3D e digital twins estão trazendo mais eficiência e permitirão ainda mais geração de valor para a Petrobras. Ele destacou a importância dos investimentos em exploração, que somarão US$ 7,5 bilhões até 2028. Em novas fronteiras exploratórias, como a Margem Equatorial, a previsão é investir US$ 3,1 bilhões em exploração até 2028.

Presente no evento, o diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Carlos Travassos, informou que no horizonte do Plano Estratégico 2024-2028+, a companhia irá perfurar mais de 350 poços marítimos de desenvolvimento da produção, lançar mais de 8.000 quilômetros de dutos e colocar em operação 14 FPSOs, 10 dos quais já estão contratados.

O executivo também apresentou aos investidores iniciativas de pesquisa e desenvolvimento da Petrobras. Até 2028, a companhia investirá US$ 3,6 bilhões no segmento. Já o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser, disse aos investidores que a companhia está atenta aos novos padrões de consumo e enxerga uma oportunidade de negócio em produtos de baixo carbono, já tendo iniciativas nesse sentido no mercado, como a Gasolina Podium carbono neutro, os Asfaltos CAP Pro e o Diesel R5, com 5% de conteúdo renovável.

“A Petrobras está buscando um posicionamento forte tanto para o atendimento das demandas de energia fóssil quanto oferecendo produtos para o mercado de baixo carbono”, destacou Schlosser.

Mercado Livre adquire naming rights do novo Pacaembu por 30 anos; investimento pode chegar a R$ 1 bilhão

 


Mercado Livre adquire direitos de naming rights do novo Pacaembu por mais de R$ 1 bilhão

Com um investimento que pode ultrapassar R$ 1 bilhão, a parceria pode durar até 30 anos e o complexo passa a se chamar Mercado Livre Arena Pacaembu (Crédito: Divulgação/Allegra Pacaembu)

O Mercado Livre anunciou, nesta quarta-feira, 31, que acertou um contrato com a concessionária Allegra Pacaembu para adquirir os direitos de naming rights do estádio paulistano. Com um investimento que pode ultrapassar R$ 1 bilhão, a parceria pode durar até 30 anos e o complexo passa a se chamar Mercado Livre Arena Pacaembu.

O vice-presidente sênior e líder do Mercado Livre no Brasil, Fernando Yunes, afirma que o contrato é o maior do País em valores envolvidos com naming rights, acima, inclusive, da Neo Química Arena, do Corinthians, do Morumbis, do São Paulo, e da Allianz Arena, do Palmeiras.

“O Pacaembu é uma força do esporte brasileiro e esse contrato mostra que continuamos a nos aproximar do esporte. Atualmente, já somos patrocinadores da Confederação Sul-americana de Futebol (Conmebol) e já tivemos presentes em camisas de grandes clubes, como o Flamengo”, salienta.

Ainda segundo Yunes, a parceria vai além do nome do estádio. O Mercado Livre terá 70 espaços exclusivos dentro do complexo Pacaembu, podendo explorá-los e nomeá-los conforme desejar. O ginásio de esportes, por exemplo, passará a se chamar Ginásio Mercado Livre, assim como as áreas da piscina e de eventos.

Reforma do Mercado Livre Arena Pacaembu

De acordo com o CEO da Allegra Pacaembu, Eduardo Barella, a previsão é de que o estádio esteja pronto em julho deste ano. As obras foram iniciadas em outubro de 2021 e, segundo Barella, já foram investidos mais de R$ 600 milhões na modernização do complexo, que ganhou espaços de eventos, hotel, restaurantes e lojas.

“Acreditamos que o Pacaembu gere até 160 mil empregos diretos e indiretos no prazo de 30 anos. Além disso, a arena pode gerar um impacto de até R$ 50 bilhões para a cidade de São Paulo”, acrescenta.

Com a reforma, o Pacaembu ganhou 45 mil metros quadrados a mais de espaço. Ainda segundo Barella, o complexo poderá funcionar 24 horas por dia e 6 dias por semana. A capacidade total da nova arena é de 26 mil lugares. Antes da reforma, o estádio podia receber até 37 mil pessoas.

As negociações entre o Mercado Livre e a Allegra Pacaembu foram iniciadas em julho do ano passado. O contrato entre as partes, que pode chegar a 30 anos, tem duração de cinco anos, sempre renováveis por mais cinco. O Pacaembu, construído entre 1938 e 1940, completa 84 anos em 2024.

União honra R$ 12,29 bi em dívidas garantidas de entes subnacionais em 2023, mostra Tesouro

 União paga R$ 1,07 bilhão de dívidas de estados em novembro ...


A União honrou R$ 12,29 bilhões em dívidas garantidas de entes subnacionais ao longo de 2023. A informação consta do Relatório Mensal de Garantias Honradas divulgado nesta quarta-feira, 31, pelo Tesouro Nacional.

O órgão informa que desde 2016 a União realizou pagamentos que somam R$ 63,98 bilhões com o objetivo de honrar garantias em operações de crédito de Estados e municípios e que o total de garantias recuperadas pela União desde 2016 é de apenas R$ 5,62 bilhões.

Segundo o Tesouro, esse baixo volume de garantias recuperadas pela União é explicado, principalmente, porque a maior parte das garantias honradas são de entes que estão no Regime de Recuperação Fiscal (RRF) – Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Por estarem enquadrados nesse regime, esses Estados contam com o benefício de suspensão temporária da execução da contragarantia, que soma hoje aproximadamente R$ 55 bilhões.

Pelo documento, os Estados que tiveram os maiores valores honrados no ano passado foram Rio de Janeiro (R$ 4,61 bilhões, ou 37,51% do total), seguido por Minas Gerais (R$ 3,56 bilhões, ou 29,00% do total), Rio Grande do Sul (R$ 1,39 bilhão, ou 11,34% do total) e Goiás (R$ 919,35 milhões, ou 7,48% do total).

Considerando apenas o mês de dezembro, o montante pago pela União em dívidas garantidas dos entes subnacionais foi de R$ 1,52 bilhão. Também neste período os maiores valores foram destinados aos Estados do Rio de Janeiro (R$ 688,39 milhões) e Minas Gerais (R$ 645,10 milhões).

No mesmo mês, o terceiro maior montante foi para Goiás (R$ 75,02 milhões), seguido pelo Rio Grande do Sul (R$ 59,41 milhões), e os municípios de Taubaté (SP), com R$ 32,69 milhões, e Corumbá, em Mato Grosso do Sul, com R$ 15,07 milhões.

O Tesouro ressalta que, em dezembro, a recuperação das garantias honradas pela União foi realizada por meio da execução de uma contragarantia de R$ 7,34 milhões relativa a uma operação em Corumbá (MS). O Tesouro informa ainda que, no acumulado do ano, o total recuperado por essa via foi de R$ 7,58 milhões, com a maior parte destinada a Corumbá e o restante – R$ 240 mil – ao município de Santonópolis (BA).

O relatório ainda destaca que há R$ 1,90 bilhão relativos aos entes que tiveram valores utilizados como compensação por perdas na arrecadação de ICMS (Alagoas, Espírito Santo, Maranhão, Pernambuco e Piauí), e um valor menor, de R$ 382,10 milhões, que não pode ser recuperado pela União “em razão de decisões judiciais impeditivas” no Estado do Maranhão e no município de Taubaté (SP).

Super Quarta: especialistas esperam corte de 0,5% na Selic e FED sem novidades


Copom

Mercado acredita em queda de 0,50% da Selic até o meio do ano (Crédito: Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil)

 

Nesta quarta-feira, 31, acontece mais uma Super Quarta, com anúncios do Federal Reserve (Fed) norte-americano e do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil sobre as taxas de juros. 

A expectativa do mercado é que não haja grandes novidades nos anúncios: a Selic brasileira deve ter nova queda de 0,50% ao ano, chegando em 11.25%. Já nos EUA, a expectativa é que os juros se mantenham no intervalo entre 5,25% a 5,50%. 

“O Banco Central brasileiro deve abordar os recentes dados de inflação e fornecer sinais sobre os próximos passos. A trajetória de cortes parece manter-se até metade do ano, sem indícios de aceleração, dada a expectativa de inflação ainda acima da meta”, acredita Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master. 

Fala de Jerome Powell é aguardada pelo mercado

Nos Estados Unidos, a fala do presidente do Fed, Jerome Powell, nesta quarta será ouvida atentamente pelo mercado financeiro, que deve procurar pistas de como a taxa de juros norte-americana deve se comportar nos próximos meses. 

“O tom do discurso deve balizar as expectativas para o início do ciclo de queda de juros, que hoje caminha para a reunião de maio”, acredita a economista-chefe do TC, Mariana Costa. 

Os anúncios da economia norte-americana vão seguir nesta semana, com o Payroll, o relatório sobre o mercado de trabalho do país, que será anunciado na sexta-feira, 2. 

“A mediana das expectativas aponta para algum arrefecimento na ponta do número de vagas criadas, para próxima a 150 mil novas vagas e que a taxa de desemprego suba para 3,8% de 3,7% e a variação do rendimento estável perto de um crescimento de 4,0% na comparação anual”, afirmou Costa.

Inflação pode pressionar BCE por queda nos juros

Por último, na quinta-feira, 1, o Banco Central de Inglaterra deve anunciar a manutenção dos juros em 5,25% ao ano. Além disso, o relatório de inflação do Euro, o CPI, também será anunciado e pode aumentar a pressão para que o bloco comece a diminuir os juros já no início do terceiro trimestre.

 

 https://istoedinheiro.com.br/super-quarta-especialistas-acreditam-em-fed-e-copom-sem-novidades/

 

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Brasil cria 1,4 milhão de vagas com carteira assinada em 2023 O resultado representa uma queda de 26% em comparação com 2022

 


O resultado representa uma queda de 26% em comparação com 2022


Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) | Emprego ...


Caged: dado de dezembro puxou o resultado do ano para baixo (exame/Exame)

 

O Brasil criou 1.483.598 postos de trabalho com carteira assinada em 2023, queda de 26.31% em comparação com 2022, quando foram criados 2.013.261 entre janeiro e dezembro daquele ano. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta terça-feira, 30. O resultado considera 23.257.812 admissões e 21.774.214 desligamentos no período. 

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, chegou a anunciar que o Brasil fecharia o ano com 1,8 milhão de vagas criadas, mas o resultado negativo de dezembro puxou o dado para baixo, com mais demissões do que contratações. O mês tradicionalmente apresenta dado negativo para o emprego formal graças ao desligamento dos empregados temporários no fim do ano. No último mês de 2023, o saldo negativo foi de 430.159 postos de trabalho, resultante de 1.502.563 admissões e 1.932.722 desligamentos.

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O estado de Alagoas foi o único que registrou saldo positivo e os cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram saldos negativos. Esse foi o primeiro mês do ano que o indicador apresentou dado negativo. Em comparação com dezembro de 2022, os empregos com carteira assinadas subiram 5,94%.

Os dados do Caged são um instrumento para o controle e para a organização do mercado de trabalho brasileiro. Com ele, é possível monitorar a geração de empregos e elaborar políticas públicas para fomentar o desenvolvimento econômico e social do Brasil. É utilizado, também, pelo Programa de Seguro-Desemprego, para conferir os dados referentes aos vínculos trabalhistas, além de outros programas sociais. Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada.

Resultado do Caged foi puxado pelo setor de serviços

Com 886.259 postos, o setor de serviços foi o que mais registrou empregos com carteira assinada no ano passado. Os subsetores que mais contrataram foram informação, comunicação, financeiro, imobiliário, atividades administrativas, serviço público e educação e saúde.

O segundo maior crescimento do emprego formal ocorreu no comércio, com um saldo de 276.528 postos, com destaque para o setor varejista, supermercados, minimercado e venda de combustíveis para veículos.

São Paulo é o estado que mais teve contratações em 2023

São Paulo registrou 290.719 postos de trabalho em 2023 e foi o estado que mais contratou no ano passado. Rio de Janeiro, com 160.680 postos, e Minas Gerais, que teve 140.836 contratações, fecham as três primeiras posições.

Qual a diferença dos dados do Caged e da Pnad

Os dados do Caged consideram somente os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não incluem os trabalhadores informais. Os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad), mostram toda a força de trabalho do país, seja formal, seja informal, além do número de desalentados. Por causa disso, os resultados não são comparáveis. 

 

 https://exame.com/economia/caged-2023/

Planos de saúde empresariais podem subir até 25% este ano

 


Planos de saúde empresariais podem subir até 25% este ano

De acordo com a AON, a alta nos custos com os planos de saúde se deve, principalmente, a inflação médica, que em 2023 ficou em 14,1% (Crédito: Freepik)

 

Os planos de saúde empresariais podem subir até cinco vezes mais que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2025. No ano passado, o IPCA registrou uma alta de 4,6%, já os planos empresariais de saúde podem subir até 25% este ano, segundo previsão da consultoria AON. A alta pode impactar as finanças de mais de 41 milhões de pessoas, hoje beneficiárias desse tipo de plano.

De acordo com a consultoria, a alta nos custos com os planos se deve, principalmente, a inflação médica, que em 2023 ficou três acima do IPCA. Enquanto os preços em geral subiram 4,6% ao ano, os preços de suplementos e equipamentos médicos subiram 14,1%.

Ainda segundo a AON, a alta fica acima da inflação médica global, apurada em 10,1%. A AON mediu os custos dos insumos médicos em 113 países no ano passado.

Também de acordo com a consultoria, para elevar os preços dos planos as operadoras consideram, além da inflação médica, as fraudes, a utilização dos planos e o resultado financeiro. Em 2023, o setor de plano de saúde teve um déficit operacional de R$ 5,1 bilhões.

Planos de saúde empresariais não são regulados pela ANS

A Agência Nacional de Saúde (ANS), que regula o setor, não estabelece regras para o aumento de preços dos planos empresariais, ao contrário do que ocorre com os planos individuais e particulares.

Segundo dados da agência, em 2023, esses tipos de planos tiveram reajuste de 9,63% no ano passado. Para 2024, o Citibank projeta uma alta de 8,7%.

Corrida por planos de saúde empresariais

Como explica o diretor de franquias da Me Protege, Rafael Lemos, há alguns anos há uma corrida por planos empresariais, já que a tabela de custos é vantajosa. A empresa é especializada na comercialização de convênios médicos.

“Já chegamos a ver diferenças de 60% entre o custo de um plano para pessoa física e para pessoa jurídica numa mesma operadora”, comenta.

Lemos destaca também que a entrada dos Microempreendedores Individuais (MEIs) nos planos de saúde gerou uma nova demanda aos planos empresariais, na qual ele classifica como uma transformação.

“Também houve cenários de muitas fraudes praticados no mercado. Casos em que pessoas não tinham MEIs e tinham plano empresarial. Por isso, a ANS estabeleceu que o MEI deve ter ao menos seis meses de operação para poder contratar um plano empresarial”, complementa.

Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar, o Brasil tinha, em dezembro de 2023, mais de 25,5 milhões de beneficiários de planos de saúde empresariais.

Já o número de beneficiários de planos de saúde privados é de mais de 51 milhões, de acordo com a agência. O setor engloba 680 operadoras ativas médico-hospitalares com beneficiários e 238 operadoras ativas exclusivamente odontológicas com beneficiários.


Volume exportado da América Latina cresce com mais moderação em 2023, diz BID; Brasil ajuda

 Uma foto aérea de um navio de carga transportando ...


O volume de exportações da América Latina cresceu em 2023, ainda que em um ritmo menos pujante que em 2022, enquanto o Brasil e o México seguiram ajudando a manter o desempenho positivo das vendas externas da região, de acordo com estimativas de um relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Para o BID, o crescimento global mais lento limita o potencial de uma recuperação da demanda real das exportações, enquanto os preços das commodities devem seguir altamente voláteis.

As exportações da América Latina cresceram 1,8% no ano passado, após uma expansão de 5,5% em 2022, considerando o volume, de acordo com o documento do BID elaborado em conjunto com o Instituto para Integração da América Latina e o Caribe (Intal).

Em relação aos valores das exportações da região, houve uma queda de 1,6% no ano passado ante 2022, em razão, sobretudo, da contração dos preços das commodities. O desempenho contrastou com o salto de 16,2% em 2022 ante 2021.

O valor estimado das exportações do Brasil cresceu 1,7% no ano passado, no comparativo anual, um aumento muito mais contido do que a alta de 19% em 2022 ante 2021.

O México registrou alta de 2,9% no ano passado, ante 2022, diante da recuperação de vendas para os Estados Unidos. O Paraguai, por sua vez, registrou um incremento de 19,1% dos valores exportados refletindo as melhores condições climáticas.

Perspectivas

O relatório sugere que, na ausência de novas tensões geopolíticas ou de eventos climáticos adversos, os preços da matéria-primas seguirão uma tendência descendente no atual contexto de procura fraca pelo menor dinamismo da economia global, embora as perspectivas devam continuar altamente voláteis.

“Embora os preços estejam perto das máximas históricas, uma desaceleração no crescimento da China afetaria particularmente metais como o cobre e o minério de ferro”, observa o documento.

As perspectivas para os preços agrícolas também são moderadas. Mas a expectativa é que a produção em vários países-chave em culturas como soja ou café se recupere após os acontecimentos climáticos que limitaram a oferta em 2023.

Os analistas das instituições avaliam que o fenômeno El Niño deve atingir o seu pico no primeiro semestre de 2024, o que, combinado com a possibilidade de novas catástrofes naturais e de um choque nos preços do petróleo como resultado de tensões geopolíticas, poderia empurrar os preços das matérias-primas para cima. “Isto traria benefícios assimétricos para os países da América Latina e Caribe, dependendo da sua exposição a riscos e a estrutura dos seus padrões de exportação”, observam.


O chip anunciado por Elon Musk que conecta cérebro humano a computador

 


Elon Musk

rédito, Getty Images

 

  • Patrick Jackson
  • Role, Da BBC News

O bilionário Elon Musk disse na segunda-feira (29/1) que sua empresa Neuralink implantou com sucesso um chip cerebral sem fio em um ser humano pela primeira vez.

 Os resultados iniciais detectaram picos de neurônios ou impulsos nervosos. O paciente está se recuperando bem, disse Musk.

O objetivo da empresa é conectar cérebros humanos a computadores. Musk disse que quer ajudar a tratar condições neurológicas complexas.

Outras empresas rivais já implantaram dispositivos semelhantes.

A empresa de Musk recebeu permissão do FDA para testar o chip em humanos em maio, após várias tentativas anteriores para obter aprovação.

Isso abriu caminho para o início do estudo de seis anos em que um robô está sendo usado para colocar cirurgicamente 64 fios flexíveis — mais finos que um fio de cabelo humano — em uma parte do cérebro que controla a "intenção de movimento", de acordo com a Neuralink.

A empresa afirma que esses fios permitem que seu implante experimental, alimentado por uma bateria que pode ser carregada sem fio, registre e transmita sinais cerebrais sem fio para um aplicativo que decodifica como a pessoa pretende se mover.

Na rede social X (antigo Twitter), Musk escreveu que o primeiro produto da Neuralink se chamaria Telepathy.

Telepathy, segundo Musk, permitiria "o controle do seu telefone ou computador e, através deles, quase qualquer dispositivo, apenas com o pensamento".

"Os primeiros usuários serão aqueles que perderam o uso dos membros", continuou ele.

"Imagine se Stephen Hawking pudesse se comunicar mais rápido do que um datilógrafo ou leiloeiro. Esse é o objetivo", disse Musk, em referência ao falecido cientista britânico que sofria de uma doença neurológica.

Embora o envolvimento de Musk traga publicidade para o trabalho da Neuralink, sua empresa enfrenta rivais, alguns dos quais têm um histórico de duas décadas.

A Blackrock Neurotech, com sede em Utah, implantou sua primeira de muitas interfaces cérebro-computador em 2004.

A Precision Neuroscience, formada por um cofundador da Neuralink, também visa a ajudar pessoas com paralisia. E seu implante se assemelha a um pedaço muito fino de fita que fica na superfície do cérebro e pode ser implantado através de uma "micro-fenda craniana". A empresa alega que este é um procedimento muito mais simples.

 Os dispositivos existentes também já produziram resultados. Em dois estudos científicos recentes nos EUA, implantes foram usados para monitorar a atividade cerebral quando uma pessoa tentava falar, o que poderia então ser decodificado para ajudá-la a se comunicar.

 

 https://www.bbc.com/portuguese/articles/cd182g1gp27o

Para FMI, BCs devem ser cautelosos ao cortar juros, enquanto fiscal deve focar em consolidação

 

O Fundo Monetário Internacional (FMI) recomenda que os bancos centrais (BCs) ao redor do mundo tenham cautela ao reduzir juros conforme a inflação alcance a meta, para evitar cortes prematuros ou prolongar demasiadamente o aperto monetário. Ao mesmo tempo, a instituição reforça que os governos devem aproveitar este cenário para garantir a consolidação fiscal.

“A prioridade de curto prazo para bancos centrais é entregar um pouso suave”, afirma o FMI, na atualização de janeiro do Relatório de Perspectivas da Economia Mundial, divulgado nesta terça-feira, 30. “Como os fatores e a dinâmica da inflação diferem entre as economias, as necessidades de políticas para garantir a estabilidade de preços são cada vez mais diferenciadas.”

Para o FMI, o equilíbrio está em garantir que as pressões salariais e de preços “estão claramente desaparecendo” para evitar declarar vitória prematura contra a inflação – o que exigiria voltar atrás, caso apareçam surpresas altistas no curto prazo. Assim, a instituição vê espaço para que os BCs globais ajustem gradualmente a política monetária para níveis neutros dos juros, enquanto sinalizam comprometimento com a estabilidade de preços, evitando o risco de pesar demais sobre o crescimento econômico.

E com a materialização de um cenário de pouso suave, o FMI recomenda que a política fiscal também seja calibrada no ritmo apropriado para as “circunstâncias específicas de cada país”. O relatório projeta que uma consolidação fiscal guiada por “planos confiáveis de médio prazo” garantirá a restauração de um espaço de manobra orçamentário para os países que sofrem com níveis elevados de endividamento desde a pandemia.

“Mobilizar a receita doméstica, endereçar rigidez de gastos e reforçar estruturas fiscais institucionais provavelmente apoiarão os esforços de ajustes em economias com necessidades de gastos consideráveis”, aponta o FMI. Já países em alto risco de estresse, será necessária também uma reestruturação da dívida pública, recomenda o relatório.

O FMI também afirma que estas políticas devem ser acompanhadas por reformas estruturais com foco em garantir um crescimento econômico sustentável de médio prazo, fornecer o financiamento para acelerar a transição verde e fortalecer a cooperação internacional. Esta última teria como objetivo mitigar os efeitos da fragmentação da economia global em blocos. “Intensificar a melhora nas cadeias de oferta facilitaria a redução da inflação e da dívida, permitindo um aumento duradouro nos padrões de vida”, conclui a instituição.

Negociações de acordo Mercosul-UE seguem em nível técnico, diz secretária do MDIC

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A secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Tatiana Prazeres, disse nesta terça-feira, 30, que as negociações para o fechamento de um acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia, costurado há mais de 20 anos, seguem em nível técnico. Na segunda-feira, a França disse que as negociações estavam interrompidas, mas o bloco europeu se manifestou nesta terça de forma contrária.

“À luz do entendimento da última reunião do Mercosul, as negociações seguem no nível de negociadores-chefes, em nível técnico. É difícil cravar uma data, não faria isso aqui. O que posso dizer é que as conversas seguem”, disse ela, em entrevista coletiva para comentar sobre o grupo de trabalho de desenvolvimento e investimento do grupo das 20 maiores economias do mundo (G20).

A secretária afirmou que o governo brasileiro não ignora as posições apresentadas de fora do bloco do sul. “O Mercosul negocia com a comissão, não com Estados-membros”, disse após perguntas de jornalistas sobre informações contraditórias sobre o tema na Europa.

O Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) registrou no último dia 22 que, de volta ao ostracismo público após as falas duras da França sobre o acordo, o tema pode surpreender quem apostava em nova hibernação do assunto. Fora dos holofotes, o corpo diplomático dos dois blocos continua a trabalhar diuturnamente por um consenso e começa a ser formada uma expectativa de que o tratado possa ser finalizado ainda no primeiro semestre de 2024.

Já se fala, inclusive, na volta da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ao Brasil nos próximos meses com o objetivo específico de assinar o documento.

Petrobras considera cooperação internacional em novas fronteiras, como a Margem Equatorial

 

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A Petrobras informou, em apresentação para investidores estrangeiros em Nova York, que é possível a participação de empresas internacionais na exploração de novas fronteiras, como a Margem Equatorial, no Norte do País. Sem dar detalhes, a estatal destacou a região como a principal a ser explorada nos próximos anos.

A companhia está realizando o seu primeiro “Deep Dive” (mergulho profundo), para detalhar o Plano Estratégico 2024-28 para investidores internacionais.

O evento conta com a presença do presidente da estatal, Jean Paul Prates, e quase toda a diretoria, e termina na quarta-feira, 31.

Além da Margem Equatorial, onde serão perfurados 16 poços, a estatal disse aos investidores que pretende fazer mais 6 poços na Colômbia até 2028.

Sistema de consórcios cresce 25% e movimenta R$ 316,7 bi em 2023

 


O Sistema de Consórcios movimentou mais de R$ 316,7 bilhões em 2023, um crescimento de 25,6% na comparação com 2022. Os números foram divulgados pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC). Segundo a entidade, o volume movimentado representa um recorde no setor.

Já o volume de participantes ativos consolidados no sistema de consórcios chegou a 10,29 milhões, uma alta de 9,4%, tornando-se um resultado inédito no país.

Para o diretor da Multimarcas Consórcios, Fernando Lamounier, o crescimento constante é consequência do cenário econômico, já que, com a alta dos juros, os consórcios representam uma alternativa para quem deseja fazer aquisições de bens ou outros produtos de maior valor agregado.

“Os valores de financiamento e empréstimo se tornam impeditivos para quem realmente coloca o custo da dívida na ponta do lápis. O consórcio, por não contar com juros, mas sim com uma taxa de administração, passa imune a esse fenômeno e se torna cada vez mais atrativo”, explica.

Outro fator atrativo para o cenário, é o fato dos consórcios englobarem diferentes produtos e objetivos, que vão desde imóveis até a aquisição de serviços. Dos seis indicadores analisados pela Abac, quatro registram alta: imóveis (20,8%), veículos leves (13,1%), motocicletas (4,0%) e veículos pesados (2,5%).

O número de contemplações, consorciados que puderam utilizar o crédito, também registraram aumento, chegando a 1,62 milhões, 6,6% maior que em 2022, e o ticket médio mensal passou de R$59,56 mil para R$74,24 mil, uma alta de 24,6%.

“Para fugir do crescente endividamento, os brasileiros buscam alternativas que possibilitem a realização de seus sonhos, sem ônus para as finanças familiares e sem comprometer a renda total. O mercado tradicional é muito complexo e o sistema de consórcios proporciona um maior poder de compra para a aquisição do investimento”, acrescenta o especialista.

Para este ano, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e o mercado financeiro estimam novas reduções da taxa básica de juros, a Selic, chegando a uma suposição de encerramento anual abaixo de 9,25%. No entanto, na avaliação de Lamounier, o número continua alto e por isso o setor de consórcios deve ganhar ainda mais espaço.

“A redução não tem grande interferência no mercado de consórcios, já que os juros ainda continuam elevados, o que tende a atrair mais brasileiros. É esperado que a tendência de crescimento do setor, que vemos ao longo dos anos, permaneça em desenvolvimento e expansão”, complementa.

BNDES anunciará ampliação de recursos ao agronegócio, diz Fávaro, após reunião com Haddad

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O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, confirmou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciará ampliação de recursos ao agronegócio. “O BNDES está preparando anúncios. No dia 2, deverá ter algum anúncio. Medidas estruturantes virão depois do levantamento da equipe econômica de endividamento do setor e custos”, afirmou Fávaro após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta terça-feira.

Segundo o ministro, o BNDES também será chamado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para discutir a crise enfrentada pelo agro.

Fávaro se reunirá com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, na próxima sexta-feira, 2, no Rio de Janeiro.

Conforme mostrou o Broadcast Agro (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), há expectativa de que o BNDES anuncie novo aporte de R$ 4 bilhões para financiamento de investimentos agropecuários dentro da linha BNDES Crédito Rural, com custo fixo em dólares americanos (TFBD).

O banco de fomento também deve criar uma linha dolarizada para custeio agropecuário, com recursos voltados diretamente a produtores afetados pela quebra de safra ou a revendas para refinanciarem o custeio.