Conforme
o autor Adam Grant, existem duas principais maneiras de definir as
pessoas de modo geral. Para isso, ele criou os termos givers e takers.
Essa distinção se refere à abordagem que as pessoas adotam em suas
interações. Enquanto os givers buscam compartilhar e criar valor para os
outros, os takers estão mais inclinados a priorizar seus próprios
interesses. Podemos pensar então que os givers tendem a compartilhar
conhecimento e estar dispostos a colaborar, contribuindo para o
desenvolvimento mútuo e o crescimento conjunto. Essa mentalidade não
apenas fortalece os laços comerciais, mas também cria um ambiente
propício para a inovação e a criação de soluções mais robustas.
Já, por outro lado, os takers podem alcançar ganhos imediatos ao maximizar suas vantagens, mas essa abordagem nem sempre é sustentável a longo prazo. Relações comerciais baseadas em tomada excessiva podem levar à quebra de confiança e ao enfraquecimento das parcerias. Isso quer dizer então que ser um giver é melhor do que ser um taker? Não necessariamente. Embora seja possível notar os benefícios de ser um giver a longo prazo e também para as relações de comunidade, também é válido refletir que ser um giver pode ser cansativo. Afinal, quem doa demais nem sempre alcança o que procura quando procura.
Portanto, tendo a acreditar que givers e takers possuem ambos os seus lados positivos para os negócios. A reciprocidade desempenha um papel crucial nesse equilíbrio. Quando givers e takers se encontram em uma relação, em que as duas partes contribuem e se beneficiam, o mercado se torna mais resiliente e adaptável. Não podemos pensar que takers, por prezarem a troca, devam ser rotulados como ingênuos nas relações e nos negócios. Assim como também não é indicado interpretar que os takers sejam necessariamente egoístas. Colaborações bem-sucedidas muitas vezes emergem quando as empresas e as pessoas adotam uma abordagem de sinceridade, estabelecendo limites e enxergando entregas palpáveis para os dois lados envolvidos.
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