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Washington - O Ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou a realização, em outubro
deste ano, da 12ª rodada de licitação para exploração de petróleo e gás
em seis bacias sedimentares brasileiras, cujas áreas serão anunciadas
ainda em junho. Segundo o ministro, entre as áreas em estudos constam as
bacias do São Francisco, do Recôncavo, Paraná, Sergipe/Alagoas e
Parecis.
O anúncio foi feito durante conferência do Ministro, na manhã desta quinta-feira, 18 de abril, para um grupo de investidores reunidos na Embaixada do Brasil na capital norte-americana. De acordo do com Lobão, “as perspectivas são de excelentes potenciais para o gás”, e a expectativa é que o Brasil consiga o obter o sucesso que os Estados Unidos vêm obtendo na exploração do “shale gás” ou gás não convencional. O Ministro também confirmou a primeira rodada de licitação, sob o regime de partilha, para a província do pré-sal, que se realizará em novembro. Em sua conferência, afirmou que são amplas as oportunidades de investimentos na indústria petrolífera brasileira, especialmente na área do pré-sal e na exploração das bacias de novas fronteiras na margem equatorial do país e dos recursos não convencionais. Aos investidores americanos, Lobão lembrou que grandes empresas norte-americanas participam, como importantes parceiras do Brasil, dos investimentos brasileiros na exploração de gás e petróleo. “Desejamos que essa participação, em investimentos, tecnologia e logística, se amplie cada vez mais”, acentuou. Para Lobão, o Brasil quer aproveitar a experiência norte-americana na exploração de recursos não convencionais, como “shale gás”, e compartilhar conhecimento em exploração de petróleo em águas profundas. Retomada No segundo dia de sua visita aos Estados Unidos, Edison Lobão teve um encontro nesta quinta-feira, na Embaixada brasileira, com o Secretário americano de Energia, Daniel Ponemann, que elogiou a decisão do governo do Brasil de retomar a exploração de petróleo e gás e de diversificar a sua matriz energética. Ponemann também considerou positiva a disposição do governo brasileiro de investir em fontes não convencionais. No último dia de sua visita aos Estados Unidos, o Ministro brasileiro de Minas e Energia deverá participar, nesta sexta-feira, 19, do Painel de Grupo de Alto Nível de Energias Renováveis Para Todos, que contará com a presença do Secretário Geral da Organização das Nações Unidas( ONU), Ban Ki-moon. O grupo, do qual Edison Lobão é integrante como convidado do Secretário Geral da ONU, tem como objetivo combater a exclusão elétrica no mundo. Tendo por base a bem sucedida experiência brasileira com o Programa Luz Para Todos, considerado um modelo para os países em desenvolvimento, a ONU pretende coordenar ações que são destinadas a permitir o acesso à energia elétrica a 1,4 bilhão de pessoas em todo o mundo.
Assessoria de Comunicação Social
Ministério de Minas e Energia |
Atuação: Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
domingo, 21 de abril de 2013
Lobão confirma nos EUA rodadas de licitação de petróleo e de shale gas
Banco Mundial continuará sendo 'relevante' apesar do banco dos BRICS
Presidente do BM,Jim Yong Kim (foto) destacou a importância da entidade
Por AFP
O Banco Mundial continuará sendo relevante para os países em
desenvolvimento, apesar do plano de um banco concorrente das economias
emergentes que formam os BRICS, disse o presidente do BM, Jim Yong Kim,
nesta quinta-feira.
"Eu realmente não tenho dúvidas sobre nossa contínua relevância
durante longo tempo", disse Kim na abertura de uma reunião do Banco
Mundial e do FMI.
"É verdade que os países do Brics, muitos deles, são extremamente
bem financiados e têm dinheiro, mas eles continuam recorrendo a nós por
motivos bem específicos", disse ele.
"Não há dúvidas de que a qualidade de nossa experiência, a
qualidade de nosso conhecimento, nossa habilidade para ajudá-los a
cumprir, de fato, suas promessas a seus povos é o que os mantêm
recorrendo ao Grupo Banco Mundial".
No final de março, líderes dos Brics - Brasil, Rússia, Índia, China
e África do Sul - concordaram em criar um credor com infraestrutura
conjunta para rivalizar com as instituições dominadas pelo Ocidente como
o Banco Mundial.
O futuro banco é visto como uma forma de conquistar influência no
cenário mundial, conter a crise econômica da Europa e aplicar U$4,5
trilhões em gastos em infraestrutura que os Brics estimam que serã
necessários nos próximos cinco anos.
Contudo, Kim disse que, ao visitar os Brics, ele não percebeu uma
redução da demanda "ainda que levemente" pelos serviços do Banco
Mundial.
Kim lembrou os 66 anos de experiência do Banco Mundial em infraestrutura de construção.
"Cada um dos países dos Brics tem um enorme déficit infraestrutural
que simplesmente não pode ser atendido por apenas uma instituição",
disse ele.
Alguns analistas expressaram preocupações que o novo banco imporá
condições menos rigorosas com seus empréstimos que o Banco Mundial,
tornando os Brics mais atrativos pata os mutuários.
Kim defendeu a postura mais rigorosa da instituição.
"Vemos as garantias, nossa atenção cuidadosa aos detalhes, vemos nossa atenção à corrupção como ativos", disse.
"Com mais organizações, países, fundos aparecendo e começando a
emprestar em países desenvolvidos, sinto que eles vão começar a entender
o valor desse tipo de abordagem cuidadosa".
Mais funcionários serão transferidos para o exterior em 2013, diz estudo da Mercer
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Líbia quer ajuda do Brasil para reconstruir infraestrutura do país e ampliar a economia
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sexta-feira, 19 de abril de 2013
Apetite moderado por risco sustenta bolsas de valores e commodities
Por José de Castro, Lucinda Pinto, Téo Takar e Marcílio Souza | Valor
SÃO PAULO - Num
dia fraco de notícias de impacto, investidores preferem recompor as
carteiras com alguns ativos de risco que sofreram quedas expressivas ao
longo da semana, o que ampara a alta das principais bolsas de valores e
das moedas de maior rendimento.
Os mercados brasileiros seguem essa toada, com o dólar passando por
um ajuste de baixa e o Ibovespa em alta moderada nesta sexta-feira. Os
juros futuros, contudo, mantêm o viés de queda, em meio à percepção de
que o Banco Central (BC) evitará um aperto monetário mais firme, a
despeito da inflação elevada, denunciada hoje pelo IPCA-15 de abril, que
subiu 0,51% e ficou no teto das estimativas de analistas consultados
pelo Valor.
A temporada de balanços nos Estados Unidos traz um cenário misto, com
as ações de GE, McDonald’s e IBM caindo após resultados que não
animaram investidores, enquanto os papéis de Microsoft e Google avançam.
Na Europa, a cena política ocupa as atenções, com o Parlamento italiano
não conseguindo eleger o novo presidente do país numa terceira
tentativa. Uma nova votação ocorrerá nesta tarde.
Os mercados acompanham ainda as discussões entre líderes do G-20,
reunidos em Washington. Por ora, as notícias de lá impactam
especialmente o mercado de câmbio e o dólar volta a se aproximar dos 100
ienes, depois que o ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, afirmou
que o grupo das 20 principais economias do mundo não se opôs ao
afrouxamento monetário do país, por entender que a medida visa
estabilidade de preços.
Por volta de 10h50, o contrato de depósito interfinanceiro (DI) com
vencimento em janeiro de 2014 tem taxa (de 7,79% na véspera) e o DI
janeiro de 2015 projeta 8,27% (de 8,30%).
O dólar passa por um ajuste de queda ante o real, mas insuficiente
para devolver o ganho de quase 1% da véspera, que impulsionou a moeda
americana à máxima em duas semanas, perto de R$ 2,02. Na ausência de
notícias decisivas aqui e lá fora, o mercado aproveita para realizar
lucros, mas a queda apenas modesta sugere que investidores não veem
motivos suficientes para recolocar o dólar abaixo de R$ 2,00 no
curtíssimo prazo.
O dólar comercial caía 0,19%, a R$ 2,013. A Bovespa, por sua vez,
pegava carona na recuperação das commodities e tentava corrigir a perda
de 3,27% acumulada na semana até ontem.
Petrobras, OGX, construtoras e empresas de papel e celulose estão
entre as maiores altas do dia. Vale também opera no azul, mas com ganho
menos expressivo, enquanto os investidores aguardam a definição do marco
regulatório do setor. O ministro Edison Lobão reiterou ontem que o
documento deve sair em 15 dias. Já os bancos seguem no vermelho,
acompanhando o ajuste dos juros após o Copom elevar a Selic em 0,25
ponto percentual, abaixo da expectativa de 0,5 ponto do mercado.
O Ibovespa subia 0,55%, para 53.458 pontos, depois de marcar máxima de 53.821 pontos.
(José de Castro, Lucinda Pinto, Téo Takar e Marcílio Souza | Valor)
André Esteves: “O Brasil está bem”
André Esteves: “O Brasil está bem”
Presidente do BTG Pactual acredita que o país não merece ser visto com pessimismo pelo mundo – assim como não merecia toda euforia que despertou lá fora recentemente
Por Pedro Pereira
Não contem com André Esteves, o presidente do Banco BTG Pactual, para dar crédito à desconfiança que analistas internacionais passaram a manifestar em relação ao Brasil logo que a economia reduziu drasticamente seu ritmo de crescimento, no ano passado.
“Você conversa com estrangeiros e vê um mau humor que não se justifica com relação ao Brasil. Assim como era exagerada aquela euforia com o Brasil quando cresceu 7,5%. A realidade não está nem em um extremo, nem em outro. Mas há várias evidências de que o Brasil vive um bom momento”, sustentou Esteves, convidado especial do Fórum Brasil de AMANHÃ, promovido pelo Instituto e pela Revista AMANHÃ nesta quinta-feira em Porto Alegre.
Nem mesmo o frustrante crescimento do PIB no ano passado justifica o pessimismo na visão de André Esteves. Até porque, segundo ele, trata-se de um fenômeno natural. “É um aspecto conjuntural: crescemos acima do nosso potencial em 2010. Nos anos seguintes você devolve esse crescimento”, explica. “Trata-se de um crescimento artificial, pois o aumento desenfreado do consumo traz como consequência altos índices de inadimplência. A seguir os benefícios, como crédito para consumo, são reduzidos até que a economia se reacomode novamente”, explicou.
Em uma palestra seguida de debate com o presidente da Brasil Foods, José Antônio do Prado Fay, e com o vice-presidente de Relações Institucionais da Marcopolo, José Antônio Fernandes Martins, André Esteves alinhou algumas das evidências positivas que vê no Brasil. “A gente discute o tamanho do superávit primário.
Mas é importante saber que temos superávit primário, e que somos o único país nesta situação entre as 20 maiores economias do mundo”, exemplificou. Assinalou também que o setor público e as empresas brasileiras são pouco endividadas, em contraposição a países como Estados Unidos, Alemanha e Japão, entre os quais o endividamento beira e até ultrapassa o patamar de 100% do PIB. A ainda baixa participação do crédito na economia brasileira e a solidez do sistema financeiro nacional são aspectos promissores na comparação com outros países quando o assunto é exposição a riscos, afirmou.
O presidente do Banco BTG Pactual manifestou sua crença em um crescimento de pelo menos 3% este ano – “até porque a base de comparação, de 2012, é baixa” – e aplaudiu a decisão do Banco Central de elevar em 0,25% a taxa básica de juros. “Era preciso mostrar disposição e firmeza no combate à inflação e, nesse sentido, eu até teria aumentado m 0,5%, para não deixar dúvidas”, afirmou. Sobre a inflação, que ultrapassou o teto (6,5%) da meta brasileira, ele foi claro. “A inflação deve ceder, mas não esperem que volte ao centro da meta (4,5%) rapidamente”, advertiu.
Para reverter as expectativas desfavoráveis sobre o país, Esteves acredita que o governo deve passar confiança a investidores e à sociedade como um todo. E a melhor forma de agir, para isso, é mostrar que as regras são claras e o ambiente de negócios, previsível. “É a velha história de vermos o copo meio vazio. O Brasil vive o maior nível de renda de sua história. A gente tem que entender onde está – e a gente está bem”, garante.
Presidente do BTG Pactual acredita que o país não merece ser visto com pessimismo pelo mundo – assim como não merecia toda euforia que despertou lá fora recentemente
Por Pedro Pereira
Não contem com André Esteves, o presidente do Banco BTG Pactual, para dar crédito à desconfiança que analistas internacionais passaram a manifestar em relação ao Brasil logo que a economia reduziu drasticamente seu ritmo de crescimento, no ano passado.
“Você conversa com estrangeiros e vê um mau humor que não se justifica com relação ao Brasil. Assim como era exagerada aquela euforia com o Brasil quando cresceu 7,5%. A realidade não está nem em um extremo, nem em outro. Mas há várias evidências de que o Brasil vive um bom momento”, sustentou Esteves, convidado especial do Fórum Brasil de AMANHÃ, promovido pelo Instituto e pela Revista AMANHÃ nesta quinta-feira em Porto Alegre.
Nem mesmo o frustrante crescimento do PIB no ano passado justifica o pessimismo na visão de André Esteves. Até porque, segundo ele, trata-se de um fenômeno natural. “É um aspecto conjuntural: crescemos acima do nosso potencial em 2010. Nos anos seguintes você devolve esse crescimento”, explica. “Trata-se de um crescimento artificial, pois o aumento desenfreado do consumo traz como consequência altos índices de inadimplência. A seguir os benefícios, como crédito para consumo, são reduzidos até que a economia se reacomode novamente”, explicou.
Em uma palestra seguida de debate com o presidente da Brasil Foods, José Antônio do Prado Fay, e com o vice-presidente de Relações Institucionais da Marcopolo, José Antônio Fernandes Martins, André Esteves alinhou algumas das evidências positivas que vê no Brasil. “A gente discute o tamanho do superávit primário.
Mas é importante saber que temos superávit primário, e que somos o único país nesta situação entre as 20 maiores economias do mundo”, exemplificou. Assinalou também que o setor público e as empresas brasileiras são pouco endividadas, em contraposição a países como Estados Unidos, Alemanha e Japão, entre os quais o endividamento beira e até ultrapassa o patamar de 100% do PIB. A ainda baixa participação do crédito na economia brasileira e a solidez do sistema financeiro nacional são aspectos promissores na comparação com outros países quando o assunto é exposição a riscos, afirmou.
O presidente do Banco BTG Pactual manifestou sua crença em um crescimento de pelo menos 3% este ano – “até porque a base de comparação, de 2012, é baixa” – e aplaudiu a decisão do Banco Central de elevar em 0,25% a taxa básica de juros. “Era preciso mostrar disposição e firmeza no combate à inflação e, nesse sentido, eu até teria aumentado m 0,5%, para não deixar dúvidas”, afirmou. Sobre a inflação, que ultrapassou o teto (6,5%) da meta brasileira, ele foi claro. “A inflação deve ceder, mas não esperem que volte ao centro da meta (4,5%) rapidamente”, advertiu.
Para reverter as expectativas desfavoráveis sobre o país, Esteves acredita que o governo deve passar confiança a investidores e à sociedade como um todo. E a melhor forma de agir, para isso, é mostrar que as regras são claras e o ambiente de negócios, previsível. “É a velha história de vermos o copo meio vazio. O Brasil vive o maior nível de renda de sua história. A gente tem que entender onde está – e a gente está bem”, garante.
quinta-feira, 18 de abril de 2013
A partir de hoje, governo beneficia profissionais em área de tecnologia no exterior
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