quinta-feira, 2 de maio de 2013

Brasil perde mercado nos maiores parceiros

 
 
 
 
Por Marta Watanabe | De São Paulo

A desaceleração ou a falta de recuperação dos mercados externos não é a única explicação para o fraco desempenho das exportações brasileiras, que caíram 7,7% no primeiro trimestre, ante igual período de 2012. Uma comparação entre a evolução da importação dos destinos mais importantes para o Brasil e a da exportação brasileira para os mesmos locais mostra que os produtos do país perderam fatia de mercado. Segundo analistas, o quadro resulta da alta dependência da pauta brasileira de exportação em relação às commodities e da falta de competitividade da indústria doméstica no mercado internacional.

Segundo dados da Organização Mundial do Comércio (OMC), a China aumentou as suas importações em 8,4% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com igual período do ano passado. A exportação brasileira para o país asiático, porém, teve queda de 2,2%. A China é o principal parceiro comercial do Brasil e responde por 15% das exportações do país. Na Argentina, a importação total no trimestre aumentou 5%, enquanto as exportações brasileiras para o país vizinho caíram 10,4%. Para o Chile, a tendência é a mesma e os números são parecidos: enquanto a importação total chilena cresceu 6,3%, a 
exportação brasileira para o país caiu 11,7%.


Para os Estados Unidos e União Europeia, há dados disponíveis somente até o primeiro bimestre. De janeiro a fevereiro, a importação americana total ficou estável, com crescimento de 0,14%. A exportação brasileira para os americanos, porém, caiu 25%. No mesmo período as importações da União Europeia originadas de países de fora do bloco caíram 2,6%. Os embarques brasileiros para a zona do euro também tiveram queda, mas muito mais alta, de 9,7%.

"Há o fraco desempenho da economia internacional. Mas a diferença nas variações mostra que o Brasil está perdendo fatia de mercado", diz Welber Barral, ex-secretário de comércio exterior. Para alguns países, como China, por exemplo, a evolução pode ser explicada pela alta de preços e demanda de commodities, os principais produtos que o Brasil exporta para o país asiático. "Para os Estados Unidos há a representatividade do petróleo. E para os manufaturados, há a falta de competitividade da indústria brasileira para exportar. Mas de qualquer forma, em todos esses casos, o Brasil está perdendo mercado."

Em relação à China, um dos grandes problemas é a alta concentração da pauta exportadora brasileira. Juntos, minério de ferro, petróleo e soja representaram no primeiro trimestre 79% do valor total embarcado pelo Brasil rumo ao país asiático. A alta de preços foi um dos principais componentes que elevaram o valor da exportação brasileira até 2011 e esse componente não promete ajudar muito neste ano.

O preço da soja está abaixo do que havia sido estimado para o mês de abril e o preço do minério de ferro também não deve, segundo economistas, subir muito em 2013. Com dependência dessas commodities na pauta exportadora, diz Barral, há poucas alternativa para compensar a perda com a venda de outros itens para a China que, mesmo tendo desacelerado mais do que se imaginava, elevou as importações durante o primeiro trimestre. A exportação para os Estados Unidos tem problema parecido. O petróleo responde por 20% da pauta de exportação do Brasil para os americanos e as vendas do óleo bruto caíram em razão da alta demanda do mercado doméstico e da falta de capacidade de elevação da produção interna.

Somente em março, os embarques totais de petróleo em bruto do Brasil caíram 33% na média diária em relação ao mesmo mês do ano passado. O desempenho do embarque de petróleo contribuiu para a queda de 20% nas vendas do Brasil aos americanos no primeiro trimestre. De novo, a falta de diversidade da pauta exportadora dificulta a reação dos embarques.

Rumo aos países da União Europeia, a exportação brasileira sofre com os preços das commodities e com a falta de reação dos manufaturados. Para o grupo dos produtos industrializados, diz Julio Gomes de Almeida, professor da Unicamp e ex-secretário de Política Econômica, o grande problema é a falta de competitividade da indústria de transformação brasileira. Até 2008, lembra ele, a economia internacional estava em crescimento e havia espaço para todos. No mercado pós-crise, porém, a concorrência aumentou com a superoferta resultante da desaceleração da economia mundial.

Esse novo ambiente, diz Barral, fez diversos países adotarem estratégias mais agressivas para aumentar a competitividade. "O Brasil, porém, ficou para trás. Temos apenas o Reintegra, que é uma medida sem continuidade e é mera compensação para o tributo acumulado na cadeia produtiva", diz ele, referindo-se ao incentivo fiscal que concede crédito equivalente a 3% do valor exportado.

O alto custo interno, diz o economista Silvio Campos Neto, da Tendências, está tirando o Brasil do processo de produção global. "E o câmbio já não é mais capaz de explicar o problema da competitividade do produto brasileiro", diz ele, lembrando que, apesar da perda de fatia do Brasil no mercado mundial, o nível cambial atual é mais vantajoso à exportação que o do início do ano passado.

Tradicional comprador de manufaturados brasileiros, a Argentina é um caso emblemático da dificuldade para exportar da indústria doméstica. Cerca de 90% do que o Brasil exporta para a Argentina é de manufaturados. As restrições colocadas pelo país vizinho para as importações foram parte da explicação para a queda de 20,8% nos embarques brasileiros aos argentinos em 2012, quando a exportação total brasileira caiu 5,3%. Os números do primeiro trimestre mostram, porém, que as importações totais feitas pela Argentina cresceram 5%. "A oportunidade tem sido aproveitada por países como China e Vietnã, mas não pelo Brasil", diz Barral.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Negócios na AL vão além do “portunhol”: dicas de como se portar com países vizinhos



 
 
A familiaridade com a língua pode parecer o menor dos problemas quando o assunto é negócios entre países da América Latina. Mas é justamente nesse ponto que muitos executivos são pegos de surpresa.

Isso porque acham que dominam o espanhol ou mesmo que os interlocutores entendem o português, quando na verdade não é o que acontece.

"O idioma é o primeiro ponto de atenção para quem quer fazer negócios com profissionais latino-americanos. Muitas vezes executivos brasileiros acham que dominam o espanhol e estão prontos para conduzir longas reuniões, e, no momento, se enrolam e não são compreendidos", afirma César Lins de Medeiros (foto), diretor-geral da CPP para a América Latina, que frequentemente viaja à Argentina, Colômbia, Peru, Chile e México. 

Além disso, há diferenças de palavras e expressões entre os países. Por isso, caso haja dúvida quanto ao entendimento, confirme com o interlocutor. Medeiros lembra que isso já aconteceu com ele. E, durante um diálogo de negócios, perguntou se ele havia entendido o que o outro executivo falara. 

Já Marcelo Ramos, vice-presidente de vendas e gerente geral da GXS para a América Latina, chama a atenção para o momento em que se estabelece a relação comercial. 

"É importante para o executivo latino-americano estabelecer uma relação de confiança, de forma que tenha certeza que honrará com a palavra. Muitas vezes, essa questão está acima dos três elementos básicos da negociação: preço competitivo, prazo de entrega e qualidade", diz.

"Os latino-americanos prezam pela relação ganha-ganha. Eles não gostam de serem dependentes e se colocam em um nível de igualdade. Cedem sua confiança, mas querem saber quem é você e como garantirá que entregará o prometido", completa o especialista. 

Também é importante que os profissionais brasileiros não tentem imprimir seu ritmo de trabalho em outros países. Nós, de acordo com Medeiros, somos imediatistas, enquanto o tempo de resposta do mexicano, por exemplo, é outro. "Entenda as diferenças culturais entre os países. Estamos falando de 10 países e não de uma única região", destaca Carlos Eduardo Altona, sócio da consultoria em recursos humanos Exec. 

Os profissionais que usualmente fecham negócios nos países latino-americanos também recomendam aos interessados evitar falar de assuntos polêmicos, como política, religião e violência, bem como evitar criticar o país visitado. 

"Os estrangeiros têm curiosidade sobre o Brasil. Por vezes comentam sobre a violência, mas evito alimentar o assunto", destaca o diretor da CPP. 

O executivo também sugere trocar experiências com colegas de trabalho que também fazem negócios com executivos latino-americanos. "Isso o ajudará a trocar experiência e evitará que cometa gafes", completa Medeiros.

Por fim, em virtude da globalização, muitos padrões de etiqueta estão desaparecendo. Ainda assim, é importante observar a postura no executivo latino-americano a fim de não atropelar algum costume. 
 

Anac autoriza funcionamento de empresa aérea alemã no Brasil



 
 
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou nesta segunda-feira (29/4) o funcionamento no Brasil da empresa aérea alemã Condor. 

A Decisão 37 da Anac está publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira. A empresa vai operar serviços de transporte aéreo internacional regular de passageiro, carga e mala postal.

A outorga da autorização para início da operação fica condicionada ao cumprimento pela empresa das exigências previstas na regulamentação brasileira e no Artigo 212 do Código Brasileiro de Aeronáutica, que determina que a companhia deverá apresentar à Anac seus planos operacional e técnico, as tarifas entre pontos de escala no Brasil e no exterior, e os horários de voos.
 
 A empresa estrangeira foi autorizada a operar no Brasil com capital destacado de US$ 10 mil – cerca de R$ 20 mil. A Condor, sediada em Frankfurt, na Alemanha, tem mais de três mil funcionários e transporta cerca de 6,7 milhões de passageiros por ano. Fundada em 1955, a empresa teve a totalidade de suas ações adquiridas em 1960 pela companhia aérea alemã Lufthansa. 
 
Em 2002, a Condor passou a pertencer ao grupo britânico de lazer e turismo Thomas Cook Group. Antes de obter a autorização para funcionar no Brasil, a Condor já oferecia voos para diversos destinos na América Latina por meio de parcerias com a brasileira Gol e com a panamenha Copa Airlines.
 
Fonte: Agência Brasil.
 

Patriota evita polêmica sobre protecionismo às vésperas de decisão na OMC



 
 
Em evidente indicação que os países ricos, liderados pelos EUA, estão radicalizando posição contra a eleição do embaixador brasileiro Roberto Carvalho Azevêdo para o cargo de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, evitou nesta terça-feira (30/4) rebater as críticas de autoridades da França e do Reino Unido sobre eventuais posições protecionistas do Brasil.

As críticas, segundo especialistas, podem atrapalhar a candidatura do brasileiro  ao cargo e contribuir para o adversário dele, o mexicano Herminio Blanco, tido como representante dos interesses EUA.
“[A OMC] é uma organização democrática. Todo país pode apresentar suas posições”, ressaltou o chanceler brasileiro, após reunião com o ministro dos Negócios Estrangeiros do Principado de Andorra, Gilbert Saboya Sunyé, no Palácio Itamaraty.

 “Estamos aqui trabalhando em busca de todo apoio. É uma campanha que está ganhando fôlego”.
Azevêdo, que concorre com o mexicano Blanco, intensificou a campanha em busca de apoio nesta última etapa. 

A decisão final da disputa é esperada para o dia 29 de maio, mas é possível que o resultado seja divulgado antes. 

O novo diretor-geral da OMC tomará posse em 31 de agosto, substituindo o francês Pascal Lamy.
Os negociadores brasileiros buscam votos entre os europeus e os aliados dos Estados Unidos e do Canadá, pois nos bastidores há informações de que a tendência entre norte-americanos, canadenses e parte da União Europeia é votar no mexicano.

Ao ser perguntado sobre o apoio obtido, até o momento, pelo candidato brasileiro, Patriota preferiu citar as habilidades do embaixador Azevêdo. 

“Não seria apropriado [comentar isso] agora. Há muita aceitação em torno da candidatura dele [Azevêdo]. Ele tem conhecimento técnico e talento de negociador”, disse. 

Bem-humorado, o chanceler acrescentou: “Ele [Azevêdo] pode entrar chutando para o gol”.
Azevêdo ocupa desde 2008 o cargo de representante permanente do Brasil na OMC. 

O mexicano Herminio Blanco é economista e ex-ministro de Comércio e Indústria do México. Em qualquer resultado, será a primeira vez que o órgão será comandado por um latino-americano.

Na eleição da OMC, cada um dos 159 países que integram o órgão tem direito a voto. 
A escolha é feita em três etapas. Na primeira, quando todos os candidatos concorrem, havia 11 nomes.

 Para a segunda etapa, encerrada no dia 25, ficaram cinco candidatos. Nesta última fase, são apenas dois.

Desde o lançamento de sua candidatura, em 28 de dezembro de 2012, Azevêdo foi à América do Sul, à Europa, à América Central, ao Caribe e à África, assim como à Ásia, à América do Norte e ao Oriente Médio.
 
Fonte: Agência Brasil
 
 

 

Governo explica na OMC regime de tributação adotado no Brasil



 
 
Representantes do governo brasileiro defenderam nesta terça-feira (30/4) o regime de tributação adotado no Brasil durante reunião do Comitê de Medidas de Investimento Relacionadas ao Comércio (Trims, na sigla em inglês) da Organização Mundial do Comércio (OMC). 

No encontro, o Brasil destacou que as medidas adotadas têm como objetivo simplificar o sistema tributário brasileiro, para diminuir o peso dos impostos sobre os investimentos ao longo da cadeia produtiva, aproximando-o ao que é exercido internacionalmente.

O Brasil foi questionado no âmbito do comitê pelos Estados Unidos, pela União Europeia e pelo Japão, que solicitaram informações sobre alguns regimes especiais de tributação brasileiros. Entre eles estão os processos produtivos básicos (PPB), previstos na Lei de Informática, os regimes especiais de incentivo à indústria de fertilizantes e de tributação do Programa Nacional de Banda Larga, além dos programas de apoio à indústria de semicondutores e aos veículos automotores. 
 
De acordo com o Itamaraty, os representantes brasileiros esclareceram que os regimes foram concebidos com o objetivo de fomentar a produção tecnológica e a inovação, facilitar investimentos e formar mão de obra qualificada, a fim de promover o desenvolvimento sustentável da economia brasileira. 
 
Outro argumento apresentado explica que as medidas foram elaboradas à luz dos compromissos internacionais do Brasil e se aplicam de forma não discriminatória. “Contemplam, em geral, requisitos da realização de etapas produtivas e de tecnologia no Brasil [PPB] que podem ser cumpridos igualmente com insumos importados, de forma compatível com a OMC”, informou o Itamaraty. 
 
O Comitê de Trims é uma instância regular de troca de informações a respeito de temas de política comercial relacionados a investimentos para a produção de bens nos estados membros. Na mesma reunião também foram tratados pontos sobre as medidas tributárias de outros países, como os Estados Unidos, a China, Índia, Indonésia, Nigéria, Rússia e Ucrânia.
  Fonte: Agência Brasil.

Indústria tem dificuldade com norma sobre produtos com mais de 40% de importados


 
 
 
Milhares de empresas podem ingressar na Justiça brasileira nos próximos dias para suspender a determinação do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) que, a partir desta quarta-feira (1/5), passa a taxar como importados todos os produtos com mais de 40% de componentes vindos do exterior. 

A alegação é dificuldade para cumprimento da norma.

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que faz a previsão, a maior dificuldade decorre do fato de que o percentual será aplicado tanto ao produto final como a cada uma de suas peças.  
 
Ao unificar nacionalmente a taxa, o governo pretende acabar com a chamada guerra dos portos. Os critérios aplicados pelo Confaz foram instituídos pela Resolução 72, aprovada em abril de 2012 pelo Senado .
 
 Por essa decisão, mercadorias importadas e com índice de componentes fabricados no exterior acima de 40% vão pagar alíquota única de 4% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). “Além dessa dificuldade [em contabilizar o percentual de importados em cada um dos componentes], há a questão do segredo industrial, por terem as empresas de colocar o valor de custo do produto importado, o percentual de itens importados e a margem de lucro”, disse à Agência Brasil o presidente do Fórum das Confederações do Poder Executivo e gerente executivo de Relacionamento com o Poder Executivo da CNI, Pablo Cesário. 
 
Como se trata de informações estratégicas, segundo ele, elas são valiosas para os concorrentes. “Por esse motivo, há casos de empresas que preferem pagar a multa, já que a publicidade das informações pode implicar em prejuízos ainda maiores”, acrescentou o presidente do fórum, que é formado pelas grandes confederações nacionais do setor produtivo, reunidas para analisar e promover ações conjuntas relacionadas a políticas públicas e decisões do Poder Executivo.  
 
Diversas entidades do setor empresarial têm proposto a prorrogação do prazo para adaptação às regras e, principalmente, a simplificação delas. “Nós somos favoráveis à resolução que unifica a alíquota em 4% para acabar com a guerra dos portos.
 
 No entanto, defendemos que isso seja feito com regras mais simples, em especial no que se refere ao cálculo dos insumos e componentes usados na montagem dos produtos”, argumentou Cesário. Dessa forma, explica, bastaria ao produto ter menos de 40% de itens importados para ser considerado nacional, sem a necessidade de o percentual ser aplicado também a cada uma de suas peças.  
 
“Veja o caso da cadeia automobilística, que possui mais de 5 mil peças. Para se adequar a essas regras, ela teria que incluir no cálculo final do produto cada um dos componentes com o respectivo percentual de importação, para somente depois declarar se o objeto é importado”, exemplifica. “Essas dificuldades levarão milhares de empresas a acionar a Justiça para evitar ter de pagar a multa”, estimou.  
 
 Fonte: Agência Brasil

CVM abre processo contra Wesley Batista e Eliseo Fernandez, da JBS

Por Ana Paula Ragazzi
 
 
CVM abre processo contra Wesley Batista e Eliseo Fernandez, da JBS
 
RIO - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) instaurou um processo administrativo  sancionador que investiga Wesley Mendonça Batista, principal executivo da JBS; e Eliseo Santiago Perez Fernandez, diretor executivo de administração e controle da empresa. 

O processo investiga a “eventual responsabilidade” dos dois executivos por  infração a dois artigos da Lei das Sociedades por Ações. A CVM cita o artigo 154, que estabelece que os requisitos, impedimentos, remuneração, deveres e responsabilidade dos administradores aplicam-se a conselheiros e diretores.

 E também o artigo 245, que diz que "os administradores não podem, em prejuízo da companhia, favorecer sociedade coligada, controladora ou controlada". É dever dos administradores ainda "zelar para que as operações entre as sociedades, se houver, observem condições estritamente comutativas, ou com pagamento compensatório adequado; e respondem perante a companhia pelas perdas e danos resultantes de atos praticados com infração ao disposto neste artigo."

A CVM não fornece detalhes sobre o processo, mas informa em seu site que Fernandez e Batista solicitaram prorrogação de prazo para apresentação de defesas, que foi estendido para 30 de maio. O processo foi aberto em 2012.

Procurada pelo Valor, a JBS informou que “está levantando todas as informações para prestar os devidos esclarecimentos para a CVM”.

(Ana Paula Ragazzi)