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Atuação: Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Brasil puxa recorde latino em investimentos estrangeiros, com 41% dos fluxos de recursos
Plano Nacional da Cultura Exportadora define mapas estaduais estratégicos
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Aberto no Rio o Ano da Alemanha no Brasil, com foco em tecnologia
Aberto no Rio o Ano da Alemanha no Brasil, com foco em tecnologia | |||
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Câmara aprova a reforma dos portos em votação tensa; hoje Senado decide
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terça-feira, 14 de maio de 2013
MÉDICOS ESTRANGEIROS: SEM TABUS NEM DEMAGOGIA
O ministro Aloizio Mercadante (Educação) informou nesta terça-feira
(14/05/2013), em audiência pública no Congresso, que o ingresso de
médicos formados no exterior –em países como Cuba, Portugal e Espanha,
por exemplo– será uma política temporária e os profissionais
selecionados poderão atuar no Brasil por um prazo de até três anos.
Segundo o ministro, há uma “política estruturante” para o aumento do
número dos profissionais no Brasil, que será feita com abertura de novas
escolas de medicina em regiões onde hoje há carência de médicos e
estrutura para recebê-los. Isso será feito por meio de editais do MEC
(Ministério da Educação), que deverão ser publicados ainda neste
semestre.
Ao mesmo tempo, disse o ministro, haverá uma “política de transição”.
Médicos com registro em seu país virão para o Brasil e trabalharão com
registro provisório em regiões onde hoje faltam esses profissionais. A
atividade receberá tutoria das universidades federais.
Esses médicos não poderão atuar na rede privada e não receberão um registro definitivo no país, disse o ministro.
Durante a audiência, a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) criticou a
impossibilidade desses profissionais atuarem em consultórios
particulares. “Quem é que vai controlar isso? Ninguém vai dar conta de
controlar o mercado. Por que essa reserva de mercado?”, questionou.
Revalida
Mercadante disse ainda que o governo realiza estudos
para “calibrar” o Revalida, prova de revalidação de diplomas de
medicina obtidos no exterior. O ministro, entretanto, negou que isso
signifique facilitar o conteúdo cobrado na prova.
“Não vamos flexibilizar o Revalida. Estamos pré-testando para ter uma
régua [de avaliação]. (…) O MEC não vai resolver essa questão baixando o
sarrafo para que todos possam virar médicos no Brasil”, disse.
Durante a audiência, Mercadante sugeriu debate sobre proposta do
médico Adib Jatene de que, ao terminar o curso, o médico fique dois anos
trabalhando no SUS (Sistema Único de Saúde).
Prioridade é para médicos de Espanha e Portugal
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, [por sua vez], disse ontem
(13/05/2013) que a importação de médicos estrangeiros não pode ser um
“tabu” e que a prioridade do governo será atrair profissionais de
Espanha e Portugal para suprir a defasagem existente no interior do país
e na periferia de grandes cidades.
A declaração do ministro vem depois da polêmica com organizações
médicas que protestaram contra um possível acordo entre os governos do
Brasil e de Cuba, encabeçado pelo Ministério das Relações Exteriores,
para trazer 6.000 médicos ao país.
Durante evento em São Paulo, Padilha evitou falar diretamente sobre a importação de médicos cubanos.
Afirmou que seu “grande foco” será fazer intercâmbios com os dois
países europeus, que possuem grande quantidade de profissionais
qualificados e desempregados em razão da crise econômica.
O governo vai enviar hoje à Espanha um representante para visitar universidades de medicina daquele país.
A AMB (Associação Médica Brasileira) pretende acionar a Justiça e
levar a classe para as ruas caso a gestão Dilma Rousseff (PT) importe
médicos de outros países sem que eles passem por “rígidos testes de
conhecimento, habilidade e atitude”.
O presidente da associação, Floriano Cardoso, afirmou que o governo
será o “responsável direto por erros, complicações e mortes que poderão
ocorrer caso médicos incompetentes passem a atender a população”.
“A real intenção com essa história é trazer brasileiros que fizeram
cursos de medicina no exterior, em faculdades de baixíssima qualidade,
para atender a população mais pobre. As fronteiras estão abertas, desde
que esses profissionais provem que são competentes”, criticou.
Flávia Foreque / Jairo Marques / Ana Krepp
(Folha de SP – 14/05/2013)
DE OLHO NO GANHO DOS IMIGRANTES
Western Union mira imigrantes no Brasil. Com o aumento do
número de imigrantes estrangeiros no Brasil, o volume de remessas de
residentes no Brasil para o exterior tem crescido, reduzindo o fluxo a
favor do país. Neste ano, até março, o saldo líquido de remessas de
residentes era de US$ 232 milhões, abaixo dos US$ 271 milhões registrado
no mesmo período do ano passado.
Toda semana a imigrante boliviana Alberta Dondina Mamani, de 45 anos,
separa parte dos ganhos com o seu trabalho na feira da madrugada no
bairro do Brás, famoso pelo setor de confecção têxtil na cidade de São
Paulo, para enviar para seus oito filhos na Bolívia.
Como muitos imigrantes, Alberta decidiu vir para o Brasil há três
anos em busca de emprego para sustentar a sua família. Esse é o perfil
típico de cliente que utiliza os serviços de envio de remessas da única
loja própria da Western Union no Brasil.
Com o aumento do número de imigrantes estrangeiros no Brasil a
Western Union, líder mundial em serviços de transferências de recursos,
espera ampliar a oferta de produtos no país, que está entre os cinco
mercados prioritários para a empresa.
Com o aumento do número de imigrantes estrangeiros no Brasil, o
volume de remessas de residentes no Brasil para o exterior tem crescido,
reduzindo o fluxo a favor do país. Neste ano, até março, o saldo
líquido de remessas de residentes era de US$ 232 milhões, abaixo dos US$
271 milhões registrado no mesmo período do ano passado.
A maior parte dos imigrantes que frequenta a loja da Western Union é
da América Latina, mas há também pessoas vindas da Ásia, de países como
Paquistão e Bangladesh. “A ideia é expandir o número de lojas próprias
no Brasil”, afirma Felipe Buckup, vice-presidente da Western Union
responsável pelas operações no Brasil.
O volume movimentado em transferências unilateriais de recursos no
Brasil ainda é pequeno se comparado a outros países da América Latina,
mas tem potencial para crescer. “Não é só o aumento do número de
imigrantes estrangeiros no Brasil que tem elevado esse fluxo, há também
mais famílias mandando dinheiro para seus filhos que vão estudar no
exterior”, diz Odilon Almeida, que assumiu em janeiro a área de Américas
da Western Union.
A empresa também pretende crescer no segmento de transferência de
recursos no mercado doméstico e acabou de fechar um acordo com a
Riachuelo para a realização de serviços de envio de dinheiro tanto para o
mercado internacional como para o local.
O foco da Western Union está na população não bancarizada ou que
prefere utilizar esse tipo de serviço em vez de ir ao banco. Entre a
população brasileira com 18 anos ou mais, 39,5% não possui conta
corrente e nem poupança, segundo dados do Data Popular.
O procedimento para o envio de remessas é relativamente simples.
Basta apresentar os documentos (CPF e RG) e não precisa ter conta em
banco. “Prefiro utilizar esse serviço de envio de remessas porque não
tenho minha documentação completa no Brasil para abrir uma conta em
banco”, diz Alberta. O custo é a partir de 4% do valor da operação. O
limite por envio de remessa é de US$ 3 mil para o mercado internacional e
de R$ 1 mil para transferências domésticas.
A empresa também prevê iniciar em breve a emissão de cartões
pré-pagos para moedas e um serviço de transferência de recursos para
empresas, explica Buckup.
Hoje a Western Union conta com mais de 11 mil pontos de atendimento
no Brasil, a maior parte por meio de correspondentes bancários. Além da
Riachuelo, a Western Union tem parceria com a varejista Gazin, que tem
uma loja que funciona como correspondente em Brasileia (AC), por onde
estão chegando imigrantes haitianos no Brasil, além da rede de farmácia
Pague Menos, que também realiza o serviço de pagamento de contas.
A intenção é que os demais pontos de venda passem a oferecer esse
serviço. A Western Union começou a operar com pagamento de contas no
Brasil no primeiro semestre de 2012 e realizou 600 mil transações no mês
passado.
A empresa ainda tem acordos com Banco do Brasil e Bradesco para envio
de remessas ao exterior. “A meta é chegar a 30 mil pontos de
atendimento no Brasil até 2017″, diz Buckup. No mundo, são 510 mil
pontos de atendimento, com presença em 200 países.
Com escritório de representação no Brasil desde 1997, a Western Union
recebeu licença para operar como banco e corretora de câmbio em outubro
de 2011. Hoje o México é o principal mercado para a empresa na América
Latina, mas a intenção é que o Brasil possa ultrapassar o posto e se
tornar a segunda maior operação nas Américas, depois dos Estados Unidos.
Silvia Rosa
Energiewende’: entenda o movimento que mais cresce na Alemanha
País germânico caminha para mudança na matriz energética
Colunista Paulo Wrobel -
De acordo com os dados do primeiro
encontro nacional de cooperativas de energia da Alemanha, ocorrido em
fins de 2012, o número dessas organizações ultrapassou 600 em todo o
país, passando a incluir, em seu meio, aquelas baseadas em grandes
cidades como Berlim. Parece que a cada dia uma nova cooperativa de
energia é criada na Alemanha.
Inicialmente
um pequeno movimento local, levado a cabo por cidadãos engajados na
produção de energias renováveis, as cooperativas regionais de energia
são parte constituinte de um movimento mais amplo para transformar a
matriz energética alemã em uma matriz limpa ou verde até 2050. O
movimento descentralizado das cooperativas tornou-se mais profissional,
passando a incluir a produção de energia eólica offshore, demonstrando a tendência de arregimentar cada vez mais adeptos.
Até mesmo uma expressão germânica foi cunhada para conceituar o movimento de apostar na energia limpa
- Energiewende
– o que significa transformação energética, a transição da produção de
energia baseada em combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás, em
uma produção baseada em recursos renováveis – especialmente eólica e
solar. Com efeito, a indústria verde na Alemanha, nos setores eólico e
solar fotovoltaico, é bastante poderosa, empregando quase meio milhão de
pessoas - a maioria em pequenas e médias empresas - e produzindo
equipamentos necessários para o setor, apesar de enfrentar cada vez mais
a forte concorrência chinesa.
A indústria de energia verde teve
seu primeiro impulso quando o Partido Verde fez parte da coalizão
governamental liderada pelos sociais democratas. O setor foi muito
estimulado pelo Ato das Fontes de Energia Renovável, o primeiro
do mundo a tomar abertamente a decisão do país em levar a frente uma
política de transformação radical na matriz energética. Em fins de 2012,
cerca de um quarto da produção teutônica de energia proveio de fontes
renováveis. A meta é a de atingir 35% em 2020.
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