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Atuação: Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Grupos brasileiros já têm margens no exterior iguais às do mercado doméstico
Brasil recupera prestígio internacional e pode atrair novos investidores
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Dívidas de IR sobre lucros no exterior poderão ficar livres de multa e juros
O
ministro da Fazenda, Guido Mantega, ofereceu isenção de multas e juros caso as
empresas em dívida com a Receita Federal - por não recolherem impostos sobre
lucros obtidos por coligadas ou controladas no exterior - quitem seus débitos à
vista.
O
passivo, que supera R$ 70 bilhões, pode ser reduzido para até R$ 25 bilhões,
segundo a proposta do governo federal.
A ideia é que as empresas decidam sobre a adesão ao programa até novembro. Para isso, o governo pretende editar medida provisória disciplinando os pagamentos.
Em
reunião que teve nesta segunda-feira em São Paulo com empresários, Guido Mantega propôs
uma outra lternativa: o pagamento da dívida em até 120 meses com redução de 20%
nas multas e 50% nos juros devidos. Nesse caso, as empresas teriam que recolher
20% da dívida à vista.
Mantega corre contra o tempo. As frustrações de receitas neste ano e o aumento das desonerações para 2014 levaram a Fazenda a acelerar as negociações de grandes contenciosos tributários, capazes de gerar volumes expressivos de arrecadação para os cofres da União.
Ao
mesmo tempo que estabelece novas regras de tributação, o governo negocia as
dívidas acumuladas para criar um fluxo adicional de receitas ainda neste ano.
De acordo com os dados divulgados pelo Banco Central (BC), o superávit primário do setor público totalizou R$ 54,44 bilhões até julho, o equivalente a 49,1% da meta prevista para o ano.
Para
conseguir cumprir a meta de 2,3% do PIB, o governo terá que aumentar o esforço
fiscal em 45% nos últimos cinco meses do ano.
A
disputa sobre a tributação no exterior afeta principalmente grandes empresas.
Vale, Gerdau, Natura, Itaú Unibanco, Ambev, CSN, Braskem - todas têm passivos
tributários anotados em seus balanços relativos a autuações pela Receita
Federal.
Mudança na tributação de lucro no exterior está em fase de conclusão
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Indústria recua 2% em julho e dá indícios de PIB menor no 3º trimestre
Do UOL, em São Paulo
-
China Daily/Reuters
A produção industrial caiu 2% em julho, em mais uma evidência de que a
economia não está conseguindo manter o surpreendente ritmo de
crescimento do segundo trimestre. Os dados foram divulgados pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira
(3).
Na comparação com julho de 2012, a produção industrial brasileira
aumentou 2%. No acumulado do ano até julho, o setor teve alta de 2% e,
em 12 meses, houve avanço de 0,6%.
A produção havia subido 1,9% em junho. A melhora na atividade de
fábricas ajudou o Brasil a crescer 1,5% no segundo trimestre, melhor
taxa em mais de três anos.
Protestos abalaram confiança dos consumidores
No entanto, o cenário piorou nos últimos meses. Uma onda de protestos
abalou a confiança dos consumidores, contribuindo para um aumento dos
estoques. A confiança dos empresários também diminuiu após a forte alta
do dólar, que encareceu a importação de máquinas e insumos.
Uma pesquisa de gerentes de compras mostrou nesta segunda-feira (3) que
a contração no setor manufatureiro continuou em agosto. O índice PMI do
instituto Markit subiu para 49,4 em agosto, ante 48,5 em julho, mas
permaneceu pela segunda vez seguida abaixo da marca de 50, que separa
crescimento de contração.
Redução em 15 de 27 ramos pesquisados
Pelos ramos de atividade, 15 dos 27 pesquisados apresentaram queda
mensal, com destaque para veículos automotores (-5,4%) e farmacêutico
(-10,7%). Também tiveram importante contribuição negativa borracha e
plástico (-4,5%), celulose, papel e produtos de papel (-3,6%) e
alimentos (-1,4%).
Na ponta oposta destacam-se refino de petróleo e produção de álcool
(3,3%), bebidas (2,3%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de
comunicações (3,5%) e produtos de metal (2%).
"Vale ressaltar que a queda observada nesse mês para o total da
indústria, além de praticamente eliminar o avanço de 2,1% de junho
último, manteve o padrão que marca a produção industrial em 2013, com
meses de crescimento elevado sendo seguidos por recuos mais intensos",
disse a entidade em nota.
Com o resultado de julho, o total da indústria ficou 3,6% abaixo do
nível recorde alcançado em maio de 2011. E, ainda de acordo o IBGE, "na
série com ajuste sazonal, os sinais de diminuição no dinamismo da
atividade industrial nesse mês também ficaram evidenciados na evolução
do índice de média móvel trimestral, que interrompeu a trajetória
ascendente iniciada em dezembro último".
PIB cresceu 1,5% no 2º tri
A economia brasileira cresceu 1,5% no segundo trimestre de 2013 em relação ao trimestre anterior. Foi o maior avanço desde o começo de 2010 (2% no 1º trimestre de 2010).
A indústria, que vinha patinando nos últimos trimestres, também
registrou um forte crescimento: teve expansão de 2% em relação ao 1º
trimestre, e de 2,8% em relação ao mesmo período de 2012.
Ampliar
A produção de um carro popular demora cerca de 24 horas e envolve milhares de trabalhadores e centenas de robôs. O UOL Economia
visitou a fábrica da General Motors em São José dos Campos (SP) para
mostrar como funciona. Veja a seguir as principais etapas de construção Leia mais Fernando Donasci/UOL
Crescimento em 2013 será cortado de 3% para 2,5%
A previsão de crescimento da economia brasileira neste ano será cortada de 3% para 2,5%,
disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na semana passada (22). O
anúncio oficial, segundo Mantega, seria feito nos próximos dias.
O governo já tinha reduzido suas contas sobre a expansão brasileira em
2013. A primeira previsão era de crescimento de 4,5% e, após inúmeros
estímulos dados --como corte de tributos da folha de pagamento das
empresas e de incentivos ao consumo--, a economia não decolou e a
projeção foi rebaixada para 3,5% em abril.
Em julho, e já enfrentando os efeitos de uma crise de confiança dos
agentes econômicos, a área econômica voltou a piorar a estimativa, reduzindo-a para 3%.
(Com Reuters)
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
A alta carga tributária e os impactos para os contribuintes
Na última semana, o total de impostos, taxas e
contribuições arrecadados pelos governos estaduais, municipais e federal
alcançou a marca de R$ 1 trilhão, segundo registrado pelo Impostômetro
da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) em 27 de agosto. Até o fim
deste ano, estima-se que os brasileiros arquem com até R$ 1,62 trilhão
em tributos.
Do montante arrecadado até a última terça-feira, 20,66% correspondem
ao pagamento de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
(ICMS), seguidos pelos recolhimentos ao Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS), com 18,02%. Empresário e especialista do Instituto
Millenium, Paulo Gontijo observa que a alta carga tributária é reflexo de uma política que não incentiva a geração de renda e emprego no país.
“Além do volume de impostos pagos pelas empresas no Brasil, os
estímulos econômicos não são corretos. A lógica desestimula o dinamismo
da economia. Enquanto países desenvolvidos incentivam a geração de
emprego e renda, no Brasil, empresas de alguns setores chegam a destinar
17% do seu faturamento, e não do lucro, para arcar com tributos”,
analisa.
Outro imposto que vem pesando no bolso dos contribuintes é o Imposto
de Renda, responsável por 17,7% do total. Presidente do Conselho de
Jovens Empresários da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ),
Gontijo comenta que o volume arrecadado com impostos contrasta com os
serviços oferecidos à população.
“A população já compromete cerca de 40% da sua renda com tributos e
ainda tem que arcar com saúde e educação privadas. Como o governo não
oferece serviços de qualidade, o contribuinte tem que pagar duas vezes”,
pondera.
Conjunto de soluções
Para Gontijo, iniciativas como o Dia Nacional da Liberdade de Impostos
e o Impostômetro da ACSP contribuem para conscientizar os cidadãos
sobre a alta carga tributária no país. “A população está cada vez mais
atenta a quanto paga em impostos”, afirma.
No entanto, ele destaca que é necessário adotar uma série de medidas
para mudar a cobrança de tributos no Brasil, a começar pela
simplificação do processo de pagamento. “Empresários precisam arcar com
impostos de jurisprudências diferentes, e isso inclui não apenas o custo
do tributo, como também o valor de homem-hora para gerenciar esses
pagamentos”, ilustra, acrescentando ainda que os impostos incididos
sobre a geração de empregos devem ser diminuídos.
Já para reduzir a insatisfação popular com a alta carga tributária, o
primeiro passo é a transparência nos gastos públicos. Gontijo argumenta
que a população deve poder acompanhar como são empregados os impostos
pagos ao governo. “Além disso, é preciso que os cidadãos desenvolvam uma
cultura de maior participação popular. Seja no seu município ou estado,
acompanhe as contas do seu governo”, recomenda.
Dólar terá forte oscilação até a eleição de 2014, diz ex-BC Gustavo Franco
TONI SCIARRETTA
ENVIADO ESPECIAL A CAMPOS DO JORDÃO
ENVIADO ESPECIAL A CAMPOS DO JORDÃO
O dólar deve seguir com forte oscilação até as eleições presidenciais de
2014, disse Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central (1997-1999) à
época do câmbio fixo, no governo FHC.
A razão, segundo Franco, são as incertezas do mercado em relação às
respostas do Banco Central e ao ambiente político mais tenso após a onda
de manifestações.
Para Franco, o mercado não tem mais segurança na política econômica do
governo. Por esse motivo, está mais sensível a a qualquer fato novo.
"Até as eleições haverá uma crescente volatilidade no câmbio. E será nas duas direções."
Franco, que defendeu o real em 1999 usando as reservas cambiais,
criticou o fato de o BC não utilizá-las agora. Para ele, essa é a forma
mais eficaz.
Uma consequência dessa hipersensibilidade do mercado são as apostas dos
fundos de investimento, que veem oportunidades para ganhar dinheiro com a
oscilação do câmbio.
Luís Stuhlberger, gestor do Fundo Verde do Credit Suisse, disse que não
viu alternativa para proteger os cotistas além de investir no exterior.
"O Brasil estava muito caro. Fui para o exterior por desespero", disse.
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