O
pacote para definir a tributação de lucros e dividendos de subsidiárias
de empresas brasileiras no exterior está em fase de conclusão. Neste
momento, o governo estuda sugestões de representantes de setores para
finalizar e divulgar as mudanças. A informação é do Ministério da Fazenda
e foi divulgada nesta segunda-feira, em evento do Instituto de Estudos
para o Desenvolvimento da Indústria (Iedi).
Uma das propostas seria mudar a forma
de pagamento das multas de algumas empresas por não ter recolhido
impostos devidos nessas operações - o lucro das empresas coligada ou
controlada por uma companhia brasileira é cobrado pelo fisco federal.
Uma ideia, segundo fonte, é utilizar créditos tributários.
"É o que as empresas desejam", comentou ao jornal DCI, uma fonte que preferiu não se identificar. Outra sugestão é que quando a
subsidiária tiver prejuízo no exterior, e lucro no Brasil, o imposto
incidente nesse ganho seja descontado.
"O ministro ficou de avaliar
todas as propostas", comentou a fonte.Uma das mudanças que devem entrar em
vigor é a diminuição da taxação mínima de Imposto de Renda Pessoa
Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para
lucros no exterior, que hoje é de 34% - 25% de IR e 9% de CSLL.
O
governo já havia divulgado que a alíquota deveria recuar para 22%. Os
representantes do Iedi sugeriram que pelo menos a taxação de IR diminua
para 20%, com o pagamento feito em 8 anos.De acordo com especialistas, essas
mudanças são importantes porque há falta de clareza na cobrança pelo
fisco, de modo a prejudicar a estratégia da empresa que quer operar em
outro mercado.
Fonte: DCI – SP |
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