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Atuação: Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Universidade inglesa oferece bolsas de R$ 54 mil a pesquisadores brasileiros
Chanceler brasileiro vai à Argentina com pauta anti-protecionismo
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Dilma diz que Ferronorte vai dar competitividade à economia brasileira
Por Bruno Peres | Valor
BRASÍLIA - O
Brasil ficou muito tempo sem investir em ferrovias, ao contrário de
outros países, como os Estados Unidos, que apostaram em malha
ferroviária como “elemento fundamental” para “ligar e cortar o país a
custos menores”, disse a presidente Dilma Rousseff nesta quinta-feira. Esses países, enfatizou, investiram em ferrovias no século XIX.
“O Brasil está fazendo isso no século XXI”, disse Dilma. “Estamos
dois séculos atrasados, temos que correr para fazer”, completou a
presidente em entrevista a emissoras de rádio em Rondonópolis (MT), onde
participa de cerimônia de inauguração do Projeto Expansão Malha Norte,
parte da conclusão da Ferronorte, e de início da operação do Complexo
Intermodal de Rondonópolis.
Ao comentar a inauguração do trecho da Ferronorte, a presidente
destacou que ela vai contribuir para a redução de custos de produção e
avaliou que o empreendimento era considerado crucial para elevar a
competitividade do país.
Dilma afirmou que esteve envolvida no processo de expansão da
ferrovia desde quando era ministra do governo do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva. “Essa ferrovia era uma questão crucial”, disse.
“Ela vai dar maior competitividade para nós brasileiros e nossa economia
na competição internacional”, acrescentou a presidente, destacando que
uma ferrovia “sempre será um transporte de custo mais baixo”.
“Essa ligação da Ferronorte eu tenho especial predileção e interesse nela. É que nem filho, que você vê crescer e andar. Andou”.
Ferrexpo adquire participação na Ferrous Resources
A empresa ucraniana focada na produção de pelotas de ferro adquiriu participação de 80 milhões de dólares em uma mineradora brasileira
Divulgação
Londres - A Ferrexpo, empresa ucraniana focada na produção de pelotas
de ferro, informou nesta quarta-feira que adquiriu uma participação de
80 milhões de dólares em uma mineradora brasileira, num momento em que tenta se expandir para além da Europa Oriental.
A Ferrexpo disse em comunicado ter assumido uma participação de 14,4
por cento na Ferrous Resources, uma companhia brasileira privada com
planos de expansão no Estado de Minas Gerais.
A Ferrous Resources, que atualmente produz cerca de 5 milhões de
toneladas por ano, tem permissão para aumentar a produção para 15
milhões de toneladas.
A fatia também dá à Ferrexpo um ponto de apoio no país de sua principal concorrente em pelotas de ferro, a Vale.
Majoritariamente detida pelo bilionário ucraniano e parlamentar
Kostyantin Zhevago, a Ferrexpo está envolvida em uma batalha de longa
data sobre a posse de sua mina de Poltava, com analistas identificando o
risco político na Ucrânia como um desafio fundamental para a empresa.
Chevron nega oficialmente atuar no leilão do pré-sal
Companhia se junta às britânicas BP e BG e à norte-americana Exxon Mobil, que também já descartaram atuar na disputa
Justin Sullivan/Getty Images
Rio - A petroleira norte-americana Chevron disse
que não vai participar do leilão para o campo de Libra, no pré-sal
brasileiro. A companhia se junta às britânicas BP e BG e à
norte-americana Exxon Mobil, que também já descartaram atuar na disputa.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
informou nesta quinta-feira, 19, que 11 companhias pagaram a taxa de R$
2,076 milhões para poder fazer ofertas no leilão, que está marcado para
21 de outubro.
Em comunicado, a Chevron disse que valoriza sua relação com o Brasil e
vai continuar trabalhando para ajudar o País a desenvolver seu potencial
petrolífero. A companhia opera o campo de Frade e tem participações em
diversos blocos de exploração.
Francesa Total destaca valor alto do bônus para Libra
atribuiu ao novo contrato de partilha e ao elevado valor do bônus o afastamento de possíveis interessados na licitação
Total E&P UK via Bloomberg
Plataforma de petróleo da Total no Mar
do Norte: companhia é uma das 11 que pagou a taxa para a participação do
leilão do campo de Libra
Rio - Uma das 11 empresas que pagou a taxa para a participação do leilão do
campo de Libra, a petrolífera francesa Total atribuiu ao novo contrato
de partilha e ao elevado valor do bônus o afastamento de possíveis
interessados na licitação.
"O valor do bônus é um investimento alto. Os US$ 15 bilhões não são
pouca coisa", disse o diretor de Assuntos Corporativo da Total E&P
do Brasil, Ulisses Martins, durante evento organizado pela Global
Pacific & Partners, nesta quinta-feira, 19.
No fim da tarde, a ANP divulgou a lista das empresas que pagaram a taxa
para participar do leilão do campo de Libra, marcado para 21 de
outubro.
Além da Total, planejam participar da licitação as chinesas CNOOC e
CNPC, a japonesa Mitsui, a indiana ONGC Videsh, a portuguesa Petrogal, a
hispano-chinesa Repsol/Sinopec, a malaia Petronas, a anglo-holandesa
Shell, a colombiana Ecopetrol e a Petrobras.
O número ficou abaixo do esperado pela diretora-geral da ANP, Magda
Chambriard, que trabalhava com a expectativa de que 40 empresas se
habilitassem para a disputa, entre elas todos os operadores classe A e
B.
Sobre o interesse da Total no campo de Libra, o executivo disse que o
Brasil é visto como um País de "alto interesse" em seu plano estratégico
e que uma oportunidade como essa merece ser estudada.
"A intenção da Total é ter uma participação mais ativa e uma presença
mais forte no Brasil", justificou. O executivo ponderou que o pagamento
da taxa de participação para disputar o leilão não significa que a
companhia irá apresentar uma oferta na licitação.
O executivo preferiu não entrar em detalhes sobre a estratégia da
companhia para a licitação e nem revelar se existem acordos fechados.
"Toda a parte de estratégia e de estudos de viabilidade econômica são
desenvolvidos pela matriz", disse.
Martins previu a formação de consórcios para disputa do leilão com
vistas a diluir os riscos associados a um projeto tão desafiador como o
campo de Libra, do pré-sal. Contudo, o executivo evitou projetar quantos
consórcios poderiam ser formados para a disputa.
Companhias asiáticas dominam interesse no leilão do pré-sal
Licitação terá a japonesa Mitsui, a indiana ONGC, a malaia Petronas e as chinesas CNOOC e CNPC, que já pagaram a taxa à ANP
Rich Press/Bloomberg
Rio de Janeiro - O leilão de Libra, maior reserva de petróleo descoberta
no pré-sal brasileiro, deverá ser disputado por no máximo 11 empresas,
em sua maioria asiáticas, informou a ANP nesta quinta-feira, frustrando a
expectativa de que o leilão pudesse atrair muito mais interessados.
O número de empresas que pagaram a taxa de participação--primeiro passo
para a habilitação no leilão -- ficou bem aquém do esperado pela
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que
chegou a falar em até 40 interessados. E a ausência de gigantes, como a
norte-americana Exxon Mobil, também foi sentida.
A ANP estima que Libra tem reservas recuperáveis de 8 bilhões e 12
bilhões de barris, o que faria da área a maior do país em petróleo.
"O fato de que empresas com produção importante na área nem sequer se
inscreverem para o leilão, me diz que nem todo mundo está convencido de
que Libra tem todo esse potencial", disse o geólogo Wagner Freire,
consultor da indústria do petróleo e ex-chefe de geofísica na Petrobras.
A primeira área do pré-sal que ser licitada, em leilão marcado para o
dia 21 de outubro, será disputada pelas empresas asiáticas Mitsui, do
Japão, a indiana ONGC, a malaia Petronas e as chinesas CNOOC e CNPC,
informou a ANP no início da noite de quinta-feira, confirmando
informação antecipada pela Reuters.
A Repsol Sinopec Brasil, companhia que tem 60 por cento de participação
espanhola e 40 por cento da chinesa Sinopec, também deverá participar
do leilão, conforme antecipou a Reuters na quarta-feira.
Também pagaram a taxa de participação a Petrobras, a anglo-holandesa
Shell, a colombiana Ecopetrol, a francesa Total e a Petrogal, a
subsidiária brasileira da portuguesa Galp, que conta também com
participação da chinesa Sinopec.
A fonte prevê que as empresas habilitadas irão formar três consórcios para disputar Libra. Após o pagamento da taxa, as petroleiras ainda passam por um processo de habilitação na ANP.
"Se as 11 empresas confirmarem participação (no leilão), necessariamente serão três consórcios, já que cada grupo pode ter no máximo cinco sócios", acrescentou uma fonte do governo, que também pediu anonimato.
O governo espera obter recursos bilionários com a reserva de Libra. Além do pagamento de royalties, o governo também conta no longo prazo com a parcela de petróleo destinada à União, o chamado "óleo lucro". No curto prazo, o governo deve arrecadar 15 bilhões de reais com bônus de assinatura do leilão, que deverá ser pago à vista pelo vencedor da licitação.
No início da semana, a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, afirmou que Libra renderá ao país cerca de 900 bilhões de reais ao longo de 30 anos, considerando royalties e o "óleo lucro".
Grandes de Fora
"Estrategicamente, eu não acho que eles querem
ter o trabalho de lidar com a Petrobras e o governo. Você pode obter
bons ativos de petróleo em outro lugar sem isso." O número reduzido de
participantes também surpreendeu o consultor e ex-diretor da Petrobras
Paulo Roberto Costa, atualmente da Costa Global Consultoria.
"É uma surpresa. A área (de Libra) é extremamente promissora, e não tem oportunidades no mundo em exploração de petróleo como áreas do pré-sal brasileiro", afirmou Costa.
"É uma coisa a ser pensada sobre o motivo de isso ter acontecido", disse ele, referindo-se ao número relativamente limitado de companhias.
A diretora-geral da ANP acredita que a "conjuntura" fez com que o número de participantes fosse menor que o esperado incialmente.
Três gigantes do setor de petróleo, a norte-americana Exxon Mobil, a
maior companhia listada do mundo, e as britânicas BP e BG estão fora do
leilão, afirmou pela manhã a diretora-geral da ANP.
"Eu recebi telefonemas de três empresas, Exxon, BP e BG, dizendo que
não vão participar do leilão do pré-sal por questões muito específicas
de cada empresa. No entanto, reafirmaram o interesse no Brasil", disse
Magda Chambriard, após um evento da ANP no Rio.
Ao explicar a ausência dessas companhias, a fonte próxima da situação
afirmou que, no caso de Exxon e BP, elas foram "muito agressivas na 11a
rodada de licitação", realizada em maio no Brasil, além de já terem um
portfólio grande espalhado pelo mundo.
A BG não entrou, segundo a fonte do governo, porque já estaria muito
alavancada no pré-sal, enquanto a BP evitou participar porque ainda
aguarda uma definição sobre eventual penalidade nos Estados Unidos, pelo
vazamento de 2010 no Golfo do México.
A leitura, segundo essa fonte, é de que uma eventual punição mais
pesada possa afetar a capacidade imediata de investimento. "Além disso, a
BP investiu pesado na 11ª rodada", disse o interlocutor.
Fora do governo, a percepção é de que a ausência das grandes pode ter
sido motivada pelo modelo de exploração do petróleo do pré-sal, que
impõe a Petrobras como operadora única e com participação mínima de 30
por cento no consórcio vencedor.
"A ausência de Exxon e de outros também é um comentário sobre a
Petrobras", disse Freire.
"É uma surpresa. A área (de Libra) é extremamente promissora, e não tem oportunidades no mundo em exploração de petróleo como áreas do pré-sal brasileiro", afirmou Costa.
"É uma coisa a ser pensada sobre o motivo de isso ter acontecido", disse ele, referindo-se ao número relativamente limitado de companhias.
A diretora-geral da ANP acredita que a "conjuntura" fez com que o número de participantes fosse menor que o esperado incialmente.
Apesar de uma participação menor que a esperada, a ANP ressaltou em
nota que, entre as empresas que se inscreveram para o leilão, "sete
estão entre as 11 com maior valor de mercado no mundo: China National
Corporation (CNPC) (2a), Shell (3a), Ecopetrol (6a), Petrobras (7a),
Total (8a), China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) (10a),
Repsol/Sinopec (Sinopec - 11a)".
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