Os
exportadores brasileiros ficaram mais calmos em relação ao mercado
argentino depois que o ministro do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior, Fernando Pimentel, ter admitido, nesta quarta-feira
(19/9), que a Argentina aumentou a adoção de medidas protecionistas. A expectativa é positiva porque
Pimentel informou que o ministro Luiz Alberto Figueiredo (foto), das
Relações Exteriores, estaria nesta quinta-feira em Buenos Aires com uma
pauta ampla, que inclui a questão das medidas protecionistas.
"Estamos
vivendo uma situação sazonalmente um pouco apertada com nossos irmãos
argentinos. Houve um recrudescimento das medidas protecionistas ali",
afirmou o ministro durante audiência pública na Câmara dos Deputados.
Segundo Pimentel, essa atitude é observada todo fim de ano, quando o
governo argentino "costuma apertar mais as restrições".
"Tem
a ver com necessidade da Argentina de produzir um saldo comercial mais
robusto. Como somos o principal parceiro e nossa balança é superavitária
com eles, acabamos sendo mais atingidos", disse.
As
restrições estão sendo sentidas em pelo menos sete setores: calçados,
têxteis, papel e celulose, autopeças, móveis, alimentos e equipamentos
de ginástica (fitness), desde os últimos dias de agosto e se
intensificaram neste mês.
Executivos
e consultores do Mercosul estão agora na expectativa de reuniões, com
técnicos dos governos da Argentina e do Brasil, para administrar
as restrições impostas ao comércio dos dois países. Fonte: redação com agências
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