Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
Portfólio inclui a família Bohemia,
além de rótulos como Budweiser, Stella Artois, Serra Malte e as versões
de maior valor das cervejas tradicionais
Marília Almeida- iG São Paulo
A ampliacao do portfólio de cervejas premium é
uma das grandes apostas da Ambev para complementar as vendas, que
apresentaram queda em agosto.
Isso porque o segmento, além de ter maior valor
comercial, também permite à companhia se defender de oscilações de
vendas, pois é mais resiliente à crises.
De acordo com o vice presidente de vendas Alexandre
Medicis, o portfólio de marcas premium representa 6% do mercado no
Brasil. "Como a Ambev tem 70% de fatia no mercado, a participação no
nosso negócio é proporcional. Mas, em valor, o segmento ganha mais
peso", conta.
O portfólio da Ambev no segmento inclui a família
Bohemia, Budweiser, Stella Artois, Serra Malte e as versões de maior
valor das cervejas tradicionais, como a Skol Beats, Original e a Brahma
Extra,
A conta inclui a importação de rótulos das unidades da
Ambev no exterior, como a belga Leffe, a Argentina Quilmes e a uruguaia
Norteña. Já são cerca de 15 marcas importadas para o Brasil. É na
importação onde há maior potencial de crescimento.
Isso porque Medicis conta que o portfólio de cervejas
premium produzidas no País já esta adequado para o segmento. "Não
pensamos em adquirir mais marcas, vamos investir no que já temos. As
famílias de cervejas já existentes devem ganhar apenas variantes".
Recentemente, a Ambev lançou a Bohemia Imperial, a quinta variação da marca. Na Oktoberfest, deve lançar o chope Brahma Weiss.
Mas a maior aposta de todo portfólio premium é a
Budweiser, que é a patrocinadora da Copa no mercado global e tem maior
escala por estar situada em uma faixa de preço intermediária.
Sem álcool
Já a representatividade do portfolio de cervejas sem
álcool nas vendas da Ambev soma hoje cerca de 1%. Executivos também vêem
potencial de crescimento deste portfólio após o endurecimento da lei seca
.
O último lançamento, há três meses, foi da Brahma 0,0%,
que se soma aos rótulos Liber e Kronenbier. Na Brahma, a Ambev buscou
mais sabor, mas com a manutenção da ausência de álcool. A Kronenbier é o
único rótulo que tem uma quantidade residual de alcool.
A companhia busca incentivar o consumo responsável. Nesta sexta-feira (20), promoveu sua edição anual do Dia de Responsa.
A ação inclui a visita de executivos a bares da cidade de
São Paulo, que deram dicas sobre consumo consciente e colaram cartazes
sobre a proibição de vendas de bebidas para menores de 18 anos.
A ação, que teve participação do ex-jogador de futebol Cafu, marcou uma década do programa de consumo responsável.
Companhia americana Diamond Offshore
Drilling afirma que a petrolífera brasileira está atrasada nos
pagamentos das obrigações do contrato sobre a plataforma Ocean Quest
Agência Estado
A Diamond Offshore Drilling informou em um
documento enviado para a Securities and Exchange Commission (SEC, a
comissão de valores mobiliários dos EUA) que notificou a OGX que a
companhia está inadimplente nos pagamentos das obrigações do contrato
sobre a plataforma Ocean Quest. Segundo a companhia norte-americana, se a
situação não for resolvida o contrato pode ser encerrado. "Nós estamos
buscando outras oportunidades para substituir a OGX se o contrato for
rescindido", diz a Diamond no documento.
A empresa afirma também que a plataforma Ocean Star foi
sublocada para a Queiroz Galvão pelo período de duração do contrato com a
OGX. A companhia norte-americana explica ainda que a OGX lhe devia US$
22,7 milhões em 30 de junho. "Nossas receitas estimadas com a OGX para o
terceiro trimestre de 2013 são de aproximadamente US$ 36 milhões, e
nada disso foi pago ainda", acrescenta
Apesar da diferença abissal dos indicadores sócio econômicos, a
economia alemã vive momento turbulento parecido com o da brasileira em
alguns aspectos. Como a macroeconomia tem afetado os mercados acionários
dos dois países?
Leia os trechos a seguir:
“Os debates entre a esquerda e a direita têm se concentrado em
redistribuição – aumentos de impostos sobre os ricos e gastos sociais”.
Não parece uma discussão entre políticas do PT e as do PSDB?
“Um programa intensivo de gastos em infraestrutura é uma coisa em
torno da qual poderia haver consenso”. Qualquer brasileiro concorda que
nossa infraestrutura é precária o que prejudica a competitividade de
nossos produtos.
“A questão crucial para mais crescimento será mais investimento”. Um
dos poucos consensos entre os economistas brasileiros é o de que o país
precisa aumentar sua taxa de investimento.
“O problema econômico mais imediato com que se defronta a indústria é
o forte aumento dos preços da energia”. Não foi à toa que a presidente
Dilma Rousseff empenhou-se para a adoção de novas regras na renovação
das concessionárias de geração e de distribuição.
Contudo, as afirmativas acima não se referem à economia brasileira,
mas à alemã. Foram retiradas da reportagem “Alemanha deve votar por mais
do mesmo”, do Financial Times, publicada no Valor Econômico de 19 de
setembro de 2013, que trata da eleição nesse fim de semana. As razões
para os países terem chegado a algumas situações semelhantes, porém são
distintas. Por exemplo, no caso alemão, o aumento do custo da energia
ocorreu devido ao desligamento das usinas nucleares. Por outro lado, no
Brasil, o incremento do custo foi devido à desvalorização do real, às
estiagens, ao uso mais intenso da geração térmica e a encargos
setoriais.
Outro dado interessante é o de que apesar da melhor situação
econômica da Alemanha dentro da Comunidade Econômica Europeia (CEE), sua
taxa de investimento é inferior à da zona do euro. Hoje o indicador
alemão se encontra ao redor de 17,5% cerca de 1 p.p inferior ao da CEE.
Essa diferença já foi maior – de 3 p.p em 2008. A solução para elevar a
taxa, tanto lá como cá, é investir em infraestrutura de forma a aumentar
a competitividade das empresas em relação a seus pares internacionais.
Apesar de algumas situações semelhantes no âmbito macroeconômico, o
principal índice acionário alemão se mostra mais consistente do que o
Ibovespa desde a crise de 2008. Enquanto o Ibovespa tem apresentado
altos e baixos nos últimos anos, o DAX apresentou crescimento contínuo
no período (com exceção de agosto de 2011 quando os Estados Unidos
tiveram sua nota de rating rebaixada pela S&P). Isso ocorreu devido à
composição do Ibovespa concentrada em empresas de commodities e ao
aumento da maior aversão ao risco após a crise com a migração dos
recursos para países mais estáveis. Apesar da fraqueza recente do
Ibovespa, o índice brasileiro apresentou maior valorização – 234% versus
155%, ambas em moeda local – nos últimos dez anos.
A comparação dos dois indicadores acionários mostra que os países
emergentes ainda pagam mais caro por desarranjos econômicos. Problemas
em países desenvolvidos são vistos de forma mais condescendente pelos
investidores. Por isso, o cuidado dos governantes dos países periféricos
com as questões macroeconômicas deve ser redobrado sob pena de afetar
negativamente o mercado de capitais.
Termos de Uso
As análises, opiniões, premissas, estimativas e projeções feitas
neste blog são baseadas em julgamento do analista responsável e estão,
portanto, sujeitas à modificação sem aviso prévio em decorrência de
alterações nas condições de mercado. O analista de investimento
responsável por este blog declara que as opiniões contidas neste espaço
refletem exclusivamente suas opiniões pessoais sobre a companhia
analisada ou fundos e foram realizadas de forma independente e autônoma.
As opiniões contidas neste espaço podem não ser aplicáveis para todos
os leitores devido aos diferentes objetivos de investimento e situação
financeira específica. O autor não se responsabiliza e nem pode ser
responsabilizados por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do
uso destas informações. Toda e qualquer decisão de investimento baseada
nas opiniões aqui expostas é de exclusiva responsabilidade do
investidor.
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Alemanha e Brasil – entre tantas diferenças, algumas semelhanças
Apesar da diferença abissal dos indicadores sócio econômicos, a
economia alemã vive momento turbulento parecido com o da brasileira em
alguns aspectos. Como a macroeconomia tem afetado os mercados acionários
dos dois países?
Leia os trechos a seguir:
“Os debates entre a esquerda e a direita têm se concentrado em
redistribuição – aumentos de impostos sobre os ricos e gastos sociais”.
Não parece uma discussão entre políticas do PT e as do PSDB?
“Um programa intensivo de gastos em infraestrutura é uma coisa em
torno da qual poderia haver consenso”. Qualquer brasileiro concorda que
nossa infraestrutura é precária o que prejudica a competitividade de
nossos produtos.
“A questão crucial para mais crescimento será mais investimento”. Um
dos poucos consensos entre os economistas brasileiros é o de que o país
precisa aumentar sua taxa de investimento.
“O problema econômico mais imediato com que se defronta a indústria é
o forte aumento dos preços da energia”. Não foi à toa que a presidente
Dilma Rousseff empenhou-se para a adoção de novas regras na renovação
das concessionárias de geração e de distribuição.
Contudo, as afirmativas acima não se referem à economia brasileira,
mas à alemã. Foram retiradas da reportagem “Alemanha deve votar por mais
do mesmo”, do Financial Times, publicada no Valor Econômico de 19 de
setembro de 2013, que trata da eleição nesse fim de semana. As razões
para os países terem chegado a algumas situações semelhantes, porém são
distintas. Por exemplo, no caso alemão, o aumento do custo da energia
ocorreu devido ao desligamento das usinas nucleares. Por outro lado, no
Brasil, o incremento do custo foi devido à desvalorização do real, às
estiagens, ao uso mais intenso da geração térmica e a encargos
setoriais.
Outro dado interessante é o de que apesar da melhor situação
econômica da Alemanha dentro da Comunidade Econômica Europeia (CEE), sua
taxa de investimento é inferior à da zona do euro. Hoje o indicador
alemão se encontra ao redor de 17,5% cerca de 1 p.p inferior ao da CEE.
Essa diferença já foi maior – de 3 p.p em 2008. A solução para elevar a
taxa, tanto lá como cá, é investir em infraestrutura de forma a aumentar
a competitividade das empresas em relação a seus pares internacionais.
Apesar de algumas situações semelhantes no âmbito macroeconômico, o
principal índice acionário alemão se mostra mais consistente do que o
Ibovespa desde a crise de 2008. Enquanto o Ibovespa tem apresentado
altos e baixos nos últimos anos, o DAX apresentou crescimento contínuo
no período (com exceção de agosto de 2011 quando os Estados Unidos
tiveram sua nota de rating rebaixada pela S&P). Isso ocorreu devido à
composição do Ibovespa concentrada em empresas de commodities e ao
aumento da maior aversão ao risco após a crise com a migração dos
recursos para países mais estáveis. Apesar da fraqueza recente do
Ibovespa, o índice brasileiro apresentou maior valorização – 234% versus
155%, ambas em moeda local – nos últimos dez anos.
A comparação dos dois indicadores acionários mostra que os países
emergentes ainda pagam mais caro por desarranjos econômicos. Problemas
em países desenvolvidos são vistos de forma mais condescendente pelos
investidores. Por isso, o cuidado dos governantes dos países periféricos
com as questões macroeconômicas deve ser redobrado sob pena de afetar
negativamente o mercado de capitais.
Termos de Uso
As análises, opiniões, premissas, estimativas e projeções feitas
neste blog são baseadas em julgamento do analista responsável e estão,
portanto, sujeitas à modificação sem aviso prévio em decorrência de
alterações nas condições de mercado. O analista de investimento
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refletem exclusivamente suas opiniões pessoais sobre a companhia
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por Estrategista em sexta-feira, 20 de setembro
de 2013
Apesar da diferença abissal dos indicadores sócio econômicos, a
economia alemã vive momento turbulento parecido com o da brasileira em alguns
aspectos. Como a macroeconomia tem afetado os mercados acionários dos dois
países?
Leia os trechos a seguir:
“Os debates entre a esquerda e a direita têm se concentrado em
redistribuição – aumentos de impostos sobre os ricos e gastos sociais”. Não
parece uma discussão entre políticas do PT e as do PSDB?
“Um programa intensivo de gastos em infraestrutura é uma coisa em torno da
qual poderia haver consenso”. Qualquer brasileiro concorda que nossa
infraestrutura é precária o que prejudica a competitividade de nossos produtos.
“A questão crucial para mais crescimento será mais investimento”. Um dos
poucos consensos entre os economistas brasileiros é o de que o país precisa
aumentar sua taxa de investimento.
“O problema econômico mais imediato com que se defronta a indústria é o
forte aumento dos preços da energia”. Não foi à toa que a presidente Dilma
Rousseff empenhou-se para a adoção de novas regras na renovação das
concessionárias de geração e de distribuição.
Contudo, as afirmativas acima não se referem à economia brasileira, mas à
alemã. Foram retiradas da reportagem “Alemanha deve votar por mais do mesmo”,
do Financial Times, publicada no Valor Econômico de 19 de setembro de 2013, que
trata da eleição nesse fim de semana. As razões para os países terem chegado a
algumas situações semelhantes, porém são distintas. Por exemplo, no caso
alemão, o aumento do custo da energia ocorreu devido ao desligamento das usinas
nucleares. Por outro lado, no Brasil, o incremento do custo foi devido à
desvalorização do real, às estiagens, ao uso mais intenso da geração térmica e
a encargos setoriais.
Outro dado interessante é o de que apesar da melhor situação econômica da
Alemanha dentro da Comunidade Econômica Europeia (CEE), sua taxa de
investimento é inferior à da zona do euro. Hoje o indicador alemão se encontra
ao redor de 17,5% cerca de 1 p.p inferior ao da CEE. Essa diferença já foi
maior – de 3 p.p em 2008. A
solução para elevar a taxa, tanto lá como cá, é investir em infraestrutura de
forma a aumentar a competitividade das empresas em relação a seus pares
internacionais.
Apesar de algumas situações semelhantes no âmbito macroeconômico, o
principal índice acionário alemão se mostra mais consistente do que o Ibovespa
desde a crise de 2008. Enquanto o Ibovespa tem apresentado altos e baixos nos
últimos anos, o DAX apresentou crescimento contínuo no período (com exceção de
agosto de 2011 quando os Estados Unidos tiveram sua nota de rating rebaixada
pela S&P). Isso ocorreu devido à composição do Ibovespa concentrada em
empresas de commodities e ao aumento da maior aversão ao risco após a crise com
a migração dos recursos para países mais estáveis. Apesar da fraqueza recente
do Ibovespa, o índice brasileiro apresentou maior valorização – 234% versus
155%, ambas em moeda local – nos últimos dez anos.
A comparação dos dois indicadores acionários mostra que os países emergentes
ainda pagam mais caro por desarranjos econômicos. Problemas em países
desenvolvidos são vistos de forma mais condescendente pelos investidores. Por
isso, o cuidado dos governantes dos países periféricos com as questões
macroeconômicas deve ser redobrado sob pena de afetar negativamente o mercado
de capitais.
Termos de Uso
As análises, opiniões, premissas, estimativas e projeções feitas neste blog
são baseadas em julgamento do analista responsável e estão, portanto, sujeitas
à modificação sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de
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e autônoma. As opiniões contidas neste espaço podem não ser aplicáveis para
todos os leitores devido aos diferentes objetivos de investimento e situação
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Fabricante de produtos de limpeza e de
beleza lança a maior promoção da sua história, com distribuição de R$
4,8 milhões em prêmios em programa de televisão
Bárbara Ladeia- iG São Paulo
Quem assiste à televisão aos domingos já conhece um dos
aviões mais famosos do Brasil. Conhecido do público há três anos, o
Avião Campeão do Faustão anda fazendo a felicidade dos executivos da
empresa, além dos sortudos que acabam premiados.
Neste domingo (22), a empresa lança a sétima e maior
edição da promoção P&G Avião Campeão do Faustão. Serão sorteados 110
carros, três casas e mais R$ 500 mil em certificados de barras de ouro.
Com uma distribuição total de R$ 4,8 milhões, esta uma premiação sem
precedentes para a P&G e também para o Domingão do Faustão, segundo
Gabriela Onofre, diretora de marketing da empresa.
Este último número seria suficiente para
imaginar que o investimento da empresa nessas campanhas não é baixo –
sem contar todo o custo de mídia e gestão do projeto. A P&G acredita
que, apesar de onerosa, a aposta vale a pena. Desde que lançou a
primeira promoção Avião Campeão do Faustão, em 2010, o volume de
empresas cresceu 20% ao ano.
Segundo Gabriela, são entre 4 milhões e 5
milhões de participantes a cada edição, o que garante o alcance da
campanha. “É uma promoção gigante, que abrange todas as nossas marcas”,
diz a executiva. Ela lembra que um dos principais objetivos desse
movimento da P&G ganhar visibilidade institucional, como agregadora
de produtos que fazem parte do dia-a-dia do consumidor.
“Uma marca empresta a reputação para a outra”,
explica. “Queremos incitar o consumidor de Gilette a comprar também as
escovas de dente Oral B e o xampu Pantene. e entender que isso faz parte
de uma única empresa.”
A estratégia, ao que parece, está funcionando.
Nas primeiras campanhas, a média de cadastro de produtos para concorrer
aos sorteios era de um por cliente. Hoje, cada inscrito já participa com
três produtos. Antes do início da campanha, apenas um a cada dez
clientes conhecia a marca – hoje, 87% dos consultados já conhecem a
P&G, segundo a empresa.
Gabriela explica que o volume de vendas avança
proporcionalmente ao número de cadastros no decorrer da promoção. “Temos
um monitoramento diário, fazemos muitas pesquisas e depois consolidamos
as informações para mexer nas mecânicas.” Daí a mudança recente: a
premiação com carros foi incluída para a edição que será lançada no
domingo.
Agregando mídias
Gabriela acredita que o grande sucesso dessa promoção
está no garoto propaganda, o apresentador Fausto Silva, que atinge um
alvo largo de perfis de consumidores “Ele fala com todo o mundo, em
qualquer lugar do Brasil”, diz.
No entanto, a executiva destaca a importância crescente
das estratégias digitais e em redes sociais. A usabilidade do cliente no
momento da inscrição e até o atendimento em redes sociais ganha
reforços após o início da campanha. “Estamos incentivando as pessoas a
interagir, conhecer e experimentar a marca também por meios digitais”,
explica. “É a nossa grande ação do ano.”
Quanto menor o número de processadores físicos ativos, menor é o consumo de energia.
iG São Paulo- especial para IBM
Não é de hoje que a palavra “sustentabilidade”
ganhou uma nova dimensão no mundo dos negócios. Ações ecologicamente
corretas deixaram de ser o foco apenas dos ambientalistas e agora fazem
parte do vocabulário de pequenas e grandes empresas.
A novidade é que os gestores ganharam um
aliado: a computação em nuvem. Ao transferir os dados de um datacenter
local para um servidor online, poupa-se espaço e também energia. De que
maneira? Quanto menor o número de processadores físicos ativos, menor é o
consumo de energia. Se é menor o consumo, menor é então a emissão de
CO2 (gás carbônico) e o impacto ambiental.
Quem está utilizando e aprova os benefícios da computação
em nuvem é o Serviço de Administração Geral dos Estados Unidos (GSA).
De acordo com o órgão, o consumo de energia foi reduzido em 90% e as
emissões diminuíram em 85%. Entram ainda nessa conta os 285 mil dólares
(mais de meio milhão de reais) que serão economizados a cada ano desde
que que o GSA adotou o modelo.
As expectativas também são boas para o resto do mundo.
Estudo do CDP (Carbon Disclosure Project) prevê que até 2020 as
companhias britânicas devem economizar mais de 3 bilhões de reais e deve
evitar a emissão anual de 9 milhões de toneladas de gases na atmosfera.
Em outras palavras, isso equivale a retirar cerca de 4 milhões de
carros de passeio das ruas.
Entenda como a tecnologia pode ajudar a
promover o uso sustentável dos recursos naturais, um dos principais
desafios dessa geração
iG São Paulo- especial para IBM
Da administração pública aos consumidores, a
necessidade de otimizar o uso e fornecimento de recursos escassos como
água e energia é indiscutível. Nesse contexto, as tecnologias limpas
tomam um importante papel na sociedade.
Tecnologia limpa pode ser definida como um conjunto de
soluções que possibilitem novas formas de pensar e utilizar os recursos
naturais, com o objetivo de reduzir a zero o desperdício. Entre os
assuntos que fazem parte desta ideia estão os biocombustíveis, a
diminuição da emissão de carbono e as fontes alternativas de energia,
por exemplo.
Um dos principais conceitos da tecnologia limpa é a rede
inteligente (“smartgrid”, em inglês), que prevê o uso da infraestrutura e
da tecnologia da informação na criação de sistemas que promovam a
eficiência na geração, distribuição e consumo dos recursos naturais.
Existem vários exemplos práticos para a utilização do
conceito de smartgrid. No caso da energia elétrica, por exemplo, é
possível otimizar a distribuição a partir da análise do consumo,
prevendo picos de demanda e evitando sobrecarga do sistema. Do lado do
consumo, a possibilidade está em passar à população informações precisas
e em tempo real sobre o seu gasto energético, permitindo que economias
sejam feitas antes mesmo da conta chegar.
Tecnologia limpa, portanto, não é nenhuma inovação
tecnológica: é a capacidade de usar o que já foi desenvolvido para
melhorar o que já temos, criando novas ferramentas para interpretar a
infinidade de informações disponíveis na sociedade sobre produção e
consumo dos recursos naturais.
A bola da vez
O desenvolvimento de soluções com tecnologias limpas está
sendo considerada por muitos especialistas a grande inovação desta
geração. Bilhões de dólares são investidos todos os anos por empresas do
setor privado e público em pesquisas e iniciativas que buscam descobrir
formas mais eficientes de administras recursos que são escassos.
A IBM tem investido seu conhecimento em tecnologia para
apresentar soluções que colaboram para a criação de um planeta mais
sustentável, colaborando em mais de 60% dos grandes projetos de
smartgrid pelo mundo. No entanto, como ressalta o especialista Drew
Clark, é preciso haver um esforço conjunto para que mudanças efetivas
sejam realizadas. Governo, empresas privadas e a população devem estar
alinhados na criação de um ecossistema que promova a sustentabilidade (
ouça a entrevista, em inglês
).
Muitos países pelo mundo já estão tomando atitudes nesse
sentido. A Alemanha, por exemplo, é a líder mundial em produção de
energia solar, produzindo mais de 30% do total mundial, como aponta o
estudo realizado em 2012 pela BP, uma das principais empresas do setor
energético. O Brasil está bem atrás nesta lista: o estado de São Paulo
só inaugurou sua primeira usina de energia solar no fim do ano passado,
localizada na cidade de Campinas e com capacidade para abastecer quase
600 casas.
Ao manter o estímulo à economia e os
juros perto de zero, banco central dos EUA retira da cabeça dos países
emergentes a espada da redução da liquidez, e o dinheiro estrangeiro
tende a “voar de volta” a esses páises
Brasil Econômico- Léa de Luca
A decisão tomada ontem pelo Federal Reserve (Fed, o banco
central dos Estados Unidos) de manter o programa de compra de títulos e
as taxas de juros limitadas a 0,25% para estimular a economia
norte-americana surpreendeu a maior parte dos mercados no mundo. A
medida foi comemorada especialmente pelos países emergentes, que vinham
sofrendo com a saída de recursos estrangeiros.
Jim O’Neill, criador do termo BRICs (para os
países emergentes Brasil, Rússia, Índia e China) considerou a notícia
positiva para esses países, ao menos, no curto prazo. “Vai ajudar muito
os mercados emergentes”, disse ao Brasil Econômico o executivo, que até
abril era presidente da gestora de recursos do Goldman Sachs. “No curto
prazo, certamente o dinheiro de investidores estrangeiros vai voar de
volta ao Brasil.” O’Neill era um dos poucos especialistas que não
estavam preocupados com a retirada dos estímulos por parte do Fed. “Uma
hora, isso vai acontecer. Os mercados se preocupam demais com tudo”,
disse.
Para o fundador da Integral Investimentos e da Integral
Trust Serviços, Carlos Fagundes, a decisão de adiar o desmonte do
programa de estímulos abre uma janela de oportunidade para o Brasil. O
executivo, pioneiro em trazer para o país o mercado de fundos de
recebíveis, participou ontem de uma assembleia de acionistas que deu
aval para a constituição de um novo fundo, para captar R$ 1,2 bilhão.
Fagundes não pode ainda dar detalhes, mas demonstrou otimismo: “Com a
notícia, vai ficar mais fácil conseguir o dinheiro dos investidores”,
acredita. “No nosso negócio, estamos sempre olhando para taxas de juros
de longo prazo, e um arrefecimento é muito positivo”, diz. Após o
anúncio do Fed, o rendimento do título do Tesouro americano com
vencimento em dez anos caiu 10 pontos-base, para 2,75%. O rendimento já
esteve em 1,6%.
“Os mercados emergentes vão ficar na moda de novo - até a
próxima reunião do Fed”, diz Marcos Troyjo, diretor do BRICLab da
Universidade Columbia (EUA) e professor do Ibmec.
A primeira reação dos mercados ontem já demonstrou o entusiasmo de
investidores: enquanto a bolsa subiu, os juros futuros e o dólar caíam. O
Fed vinha comprando US$ 85 bilhões em títulos do Tesouro e em hipotecas
dos bancos americanos para injetar recursos e movimentar a economia
após a crise de 2008.
Quando o presidente do Fed, Ben Bernanke, sinalizou pela
primeira vez que iria começar a desmontar o programa, em 19 de maio, os
mercados globais, principalmente emergentes, começaram a ajustar os
juros, ações e moedas às possíveis consequências desse desmonte,
principalmente para os emergentes. Depois de meses de ajustes, havia um
consenso de que Bernanke iria anunciar ontem o começo do fim. A
expectativa girava em torno de um corte de US$ 20 bilhões e de um sinal
sobre a alta dos juros, que estão no mesmo patamar há cinco anos.
Mas isso não aconteceu, entre outras coisas, porque o Fed
considerou que o crescimento dos Estados Unidos ainda não estava
consistente. Na minuta divulgada logo após a reunião, o Fed disse que o
nível de desemprego ainda estava alto e que a ligeira melhora era mais
devido a menos gente procurando emprego do que a mais gente empregada.
Com a decisão de ontem, sai do radar do mercado a expectativa de que o
Fed diminua os estímulos neste ano. A autoridade monetária condiciona a
redução a uma taxa de desemprego menor que 6,5%; ao mesmo tempo,
projetam esta taxa entre 7,1% e 7,3% em 2013.
“Por mais que a notícia seja positiva a curto prazo para
os mercados emergentes, tem um lado negativo. O mercado é movido por
fatos e boatos. A alta recente do dólar, por exemplo, foi baseada em
muita fumaça e pouco fogo. Ao adiar a decisão, o Fed reabre espaço para
especulação”, diz João Augusto de Castro Neves, analista sênior para a
América Latina da consultoria Eurasia, em Nova York. Para ele, sem um
fato concreto, o discurso de Bernanke ganha mais relevância.
Para Neves, porém, o cenário estrutural de longo prazo
está dado: cedo ou tarde, o fim do programa de estímulo do Fed vai
chegar. Nesse momento, diz, haverá um rebalanceamento do equilíbrio
entre as economias emergentes — que foram o grande motor do crescimento
global nos últimos anos — e as desenvolvidas. O excesso de liquidez
camufla ineficiências, diz ele, e quando a maré baixar para os
emergentes, a necessidade de reformas ficará mais evidente. "A questão é
apenas quando o ciclo vai começar".
Troyjo também vê um alívio, um oxigênio sobre a ameaça
que vinha impondo um sofrimento extra aos emergentes - o que ele chamou
de “bomba de sucção de liquidez” provocada pelo desmonte do programa de
estímulos do Fed. “O Brasil vai ganhar tempo e espaço de manobra para
fazer os ajustes necessários e ficar menos dependente de capital
externo”, diz. Para ele, o sentimento negativo em relação ao Brasil
desde junho vinha sendo alimentado por três fatores: as manifestações e
protestos nas ruas contra o governo; a dificuldade do governo para
retomar o tripé macroeconômico câmbio flutuante + metas de inflação +
superávit fiscal; e mudança no panorama internacional de liquidez, dado
pelo anúncio do Fed de que o começo do desmonte do programa de estímulos
estava próximo. Para ele, a substituição desse tripé por uma nova
matriz econômica não está funcionando.
O ex-secretário do Tesouro e atual presidente da gestora
de recursos do Bradesco, Joaquim Levy concorda. “Se o Brasil aproveitar o
espaço para fazer todos os ajustes que precisa, terá ganhado tempo para
continuar desenvolvendo as concessões, atraindo mais investimento”,
diz.
“Havia uma expectativa de redução simbólica para que o
mercado já fosse se acostumando, no entanto, a manutenção é embasada em
justificativas consistentes. Realmente, os últimos dados sinalizaram uma
piora em vários setores e nas condições financeiras por causa dessa
expectativa de diminuição”, diz Silvio Campos Neto, economista da
Tendências Consultoria.
Para Tarcísio Souza Santos, diretor da faculdade de
administração da Faap, a decisão de manutenção foi tomada após a
percepção do erro gerado pelos boatos de que o Fed poderia iniciar a
redução neste mês. “Depois destes boatos a moeda americana disparou ao
redor do mundo, prejudicando a competitividade do país, essencial para a
retomada da economia americana”. Para Troyjo, estamos vivendo uma
distorção: “Estamos comemorando a fraqueza da economia americana. Hoje,
não são mais as relações comerciais que importam, mas o mundo
financeiro”, lamenta.
Colaboraram Niviane Magalhães, Priscila Arroyo e Renata Batista