segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Custo Brasil: Zara considera o Brasil o pior ambiente de negócios do mundo!


 




Admirada e citada no mundo todo como um modelo de eficiência na gestão de estoques e na logística, nem a Zara escapou do “custo Brasil”.

A empresa teve que adaptar aqui seus processos que, no resto do planeta, atropelam a concorrência, renovando as prateleiras de 1.770 lojas duas vezes por semana.

Dentre os 86 países em que o grupo espanhol Inditex -o maior varejista têxtil do mundo- atua com a bandeira Zara, o Brasil é considerado o mais difícil. Pior até que a Argentina, conhecida por barreiras aos importados.

O desabafo foi feito por Mauro Friedrich, diretor de logística da Zara no Brasil, em uma reunião com cerca de 30 investidores qualificados num banco, em São Paulo, no início de junho.
[...]
No Brasil, a Zara se tornou uma marca voltada para a classe A, o que reduz o número de clientes e de lojas. É o contrário do que acontece na Europa, onde atinge até as classes mais baixas.

Os impostos e a infraestrutura ruim elevam os custos no Brasil, onde a renda média é menor. Uma comparação entre os preços praticados aqui e na Espanha em peças básicas encontrou diferenças de 11% a 76%.

“O saldo da Zara no Brasil é positivo. A empresa roubou mercado das marcas premium, mas não se transformou numa marca de massa”, diz Alberto Serrentino, sócio da consultoria GS&MD.

Nada como uma multinacional para dar seu parecer da loucura que é fazer negócios no Brasil. A espanhola Zara conhece cada canto do mundo, pois atua em dezenas de países. Quando diz que o Brasil é o pior deles, a crítica deve ser levada em conta, com muito carinho.

Quem costura viajar, sabe que a Zara é, de fato, loja voltada para o público de mais baixa renda. Menos por aqui. No Brasil virou grife de luxo! Como, aliás, outros casos, tais como GAP e Banana Republic. Até mesmo a Ralph Lauren, que nos Estados Unidos é de classe média, no Brasil vira marca de rico. Custo Brasil.

O jornal GLOBO fez uma grande matéria hoje sobre o assunto, mostrando como somos a sétima economia do mundo, mas muito distante das demais em indicadores per capita. Tudo por culpa do Custo Brasil, dessa enorme dificuldade de se fazer negócios por aqui. Diz a reportagem:

Pelo ranking do Fórum Econômico Mundial em parceria no Brasil com a Fundação Dom Cabral, o país recuou oito posições, para o 56º lugar, entre 148 países. Entre 2012 e 2013, o Brasil perdeu posições em diversos subíndices, como fatores básicos de competitividade, ambiente macroeconômico, educação superior e capacitação, eficiência no mercado de trabalho, prontidão tecnológica e inovação. Economistas apontam que os indicadores do Brasil nos rankings de competitividade, IDH e “Doing Business” refletem a posição relativa do país no grupo das nações de renda intermediária. Áreas como educação, ambiente institucional e carga tributária são algumas das mais problemáticas no caso brasileiro.

Marcelo Moura, do Insper, coloca o dedo na ferida: “O alerta que os indicadores trazem é que o Brasil não tem uma estratégia clara de crescimento. A sensação é que a estratégia vai sendo definida a cada dia, ao sabor do vento”. Governos populistas só querem saber de estimular o consumo no curto prazo, de olho nas próximas eleições. E, dessa forma, continuamos sem atacar as raízes dos problemas econômicos, o nosso Custo Brasil.

Resultado: baixo crescimento e roupas da Zara consideradas inacessíveis para a maioria dos brasileiros.

domingo, 22 de setembro de 2013

A indústria do luxo agora invade o interior do Brasil

Cansadas de disputar clientes em shoppings de São Paulo, as empresas de luxo estão descobrindo o consumidor do interior do país — que, rico como nunca, quer mesmo é esbanjar

Invasão estrangeira

Com a estabilidade econômica e o crescimento dos últimos anos, o Brasil se torna parada obrigatória para empresas estrangeiras. Isso é bom para as multinacionais, e melhor ainda para o País

Fabíola Perez
 

Nos próximos dias, os brasileiros interessados em fazer compras no site americano eBay, o maior endereço de comércio eletrônico do mundo, poderão utilizar um aplicativo, disponível para download na App Store, com conteúdo em português e preços convertidos para o real. Por enquanto, apenas produtos direcionados ao mercado de moda, como roupas, joias, óculos e artigos de beleza, serão oferecidos pelo novo serviço, mas a ideia é que, no prazo máximo de 12 meses, toda a página do eBay na internet seja traduzida para o português. 

A iniciativa faz parte da estratégica do gigante americano de expandir seus negócios mundo afora, num momento em que a economia dos países ricos não tem fôlego suficiente para oferecer oportunidades. “O Brasil tem uma demanda crescente por bens de consumo, especialmente aqueles que ainda não podem ser encontrados no País”, disse à ISTOÉ Luis Arjona, chefe de operações do eBay para o Brasil. “Conhecemos as necessidades dos consumidores brasileiros e queremos oferecer novas marcas a preços acessíveis.” 

Basta observar alguns indicadores para entender a confiança do executivo. O comércio eletrônico brasileiro tem crescido na faixa de 20% ao ano, índice não repetido por nenhum outro país, e a expectativa é que as vendas superem R$ 28 bilhões em 2013. Esse setor, porém, não é o único a atrair investimentos vindos do Exterior. Com a estabilidade econômica e o crescimento dos últimos anos, o Brasil se tornou parada obrigatória para empresas estrangeiras.

chamada.jpg
FRONTEIRA
Sede do eBay em San José, nos EUA: empresa vai lançar
aplicativo com conteúdo em português e preços em real

Apenas no mês de setembro, quatro grandes companhias internacionais confirmaram a abertura de fábricas e escritórios no País. Além do eBay, a montadora alemã Audi, a grife americana de roupas Gap e a maior empresa do setor de móveis do mundo, a sueca Ikea, revelaram sues planos de investimento no mercado brasileiro. Presente em 40 países, o grupo Ikea faz sucesso ao oferecer móveis de design arrojado e itens de decoração a preços geralmente acessíveis. 

No Brasil, as empresas que desbravaram esse segmento, como Tok & Stok e Etna, fizeram enorme sucesso, e isso explica em parte o interesse dos suecos. A Ikea já está se movimentando. A companhia abriu um escritório em Curitiba e cerca de 20 funcionários já trabalham no local. Embora os executivos não detalhem o projeto brasileiro, é certo que ele deve repetir o modelo global da empresa. Além dos móveis, a Ikea vende, em lojas gigantescas, de ferramentas a itensde paisagismo. 

Para o cliente, a sensação de visitar um desses estabelecimentos é a de estar realizando um passeio em família, com produtos capazes de seduzir adultos e crianças e assim a rede fatura vendendo para todo o mundo.
ECONOMIA-02-IE-2288.jpg
LUXO
O presidente da Audi, Rupert Stadler, quer ser líder do setor premium no Brasil

Muitos dos investimentos já estão virando realidade. Nos próximos meses, a Gap vai abrir duas lojas na cidade de São Paulo. Já a alemã Audi está em vias de iniciar a construção de uma fábrica em São José dos Pinhais, no Paraná, que vai consumir R$ 500 milhões. 

Na semana passada, o presidente mundial da Audi, Rupert Stadler, apresentou os planos ambiciosos da empresa. “Nosso objetivo de longo prazo no Brasil é atingir a liderança no segmento de automóveis premium”, disse Stadler. Para especialistas, há uma explicação simples que justifica o desejo de investir no País. “Não está fácil vender carro na Europa e por isso as montadoras têm grande interesse em inaugurar fábricas por aqui”, afirma Paulo Roberto Feldman, professor de economia da Fea/Usp. 

“O mercado consumidor de 115 milhões de brasileiros, o desemprego zero, o bom desempenho energético, o aumento da renda da população e a perspectiva de crescimento no futuro são os principais fatores que atraem o investidor estrangeiro.”

ECONOMIA-03-IE-2288.jpg
GLOBAL
Consumidores chineses fazem da loja da Ikea de Pequim a mais
visitada do mundo. A marca está presente em 40 países

A preferência internacional fez o País escalar posições no ranking de economias mais atraentes para o investimento estrangeiro direto. Superado apenas por Estados Unidos, China e Hong Kong, o Brasil ocupa a quarta posição na lista, com um volume total de US$ 65 bilhões em recursos captados do Exterior no último ano. 

Algumas mudanças no cenário internacional podem favorecer ainda mais o Brasil. “O mercado consumidor chinês também atrai investidores, mas a mão de obra já não é tão barata como há alguns anos”, ressalta Feldman, da USP. Outro fator está relacionado à crise financeira internacional. 

“A busca por cadeias globais mais produtivas se acentua no momento em que os países desenvolvidos enfrentam um período de recuperação econômica”, diz Lia Valls, pesquisadora em economia internacional do Ibre/FGV. A julgar pelos prognósticos, cada vez mais estrangeiros virão para o Brasil. Isso é bom para as empresas, mas é melhor ainda para o País.

IEpag74e75Economia2.jpg

Após liderar perdas, real vira a moeda que mais sobe entre 31 países


Sílvio Guedes Crespo




Depois de um período de forte queda, o real foi a moeda que mais subiu desde o início do mês, entre 31 selecionadas, incluindo os mercados desenvolvidos e os principais emergentes. O levantamento foi elaborado pela CMA, empresa de tecnologia e informações financeiras.

A moeda brasileira avançou 5,21% em relação ao dólar, do início de setembro até o dia 18. A trajetória de alta, no entanto, já estava acentuada desde que o Banco Central anunciou, no dia 22, que faria leilões diários de venda de dólares no mercado futuro.

Vale lembrar que, antes desse surto de alta, o real estava caindo fortemente em relação ao dólar. Do início de agosto até o dia 22, recuou 5,53%, tendo a maior perda entre as 31 moedas analisadas pela CMA.




Se considerarmos um prazo mais longo, vemos uma desvalorização do real. A moeda brasileira caiu 10,05% desde o início do ano até o dia 18 – mais do que, por exemplo, os pesos mexicano, peruano e colombiano. Nesse período, a maior queda entre os 31 países foi a do peso argentino, de 17%, conforme o gráfico abaixo.



Entrevista
O economista-chefe da CMA, Carlos Lima, autor do levantamento, concedeu a entrevista abaixo ao blog  


Achados Econômicos.

Por que o real subiu mais do que as outras moedas?

Foram dois fatores. Primeiro, o impacto da decisão do BC em entrar pesadamente no mercado de câmbio. Na época [22 de agosto], o BC foi claro: quem estaria entrando para especular, sofreria um impacto devido a um grande player [o BC] vendendo.

Depois, passou a haver uma desconfiança em relação à possibilidade de o Fed [Federal Reserve, o banco central dos EUA] retirar os estímulos. A meu ver, o mercado, que antes acreditava que o Fed iria retirar, passou a avaliar se ia retirar mesmo e se, caso retirasse, em quanto seria essa redução.

Então o real continua sendo uma das moedas mais voláteis, entre as maiores economias?

Sim. Existe um peso enorme da variável dólar na nossa economia, e isso está sendo demonstrado na variação do real. Entre 80% e 90% das empresas listadas no Ibovespa (principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo) sofrem impacto do dólar.

Na sua visão, o real deve continuar subindo mais que as outras moedas?

A ideia do Fed de prorrogar a decisão [de retirar os estímulos] joga, para o mercado, uma certa especulação, o que gera volatilidade. Num curto prazo, me parece que o real encontrou um certo parâmetro, variando entre R$ 2,20 e R$ 2,25. Mas, quando o Fed começar a retirar os estímulos, o real tende a voltar a se desvalorizar.

CLIQUE NA IMAGEM E ENTENDA COMO FUNCIONA O MERCADO DE DÓLAR


Franquias levam venda porta a porta para a web


 
FILIPE OLIVEIRA
DE SÃO PAULO

MPME Empresas estão levando o mercado de venda porta a porta, tradicional no setor de cosméticos, por exemplo, para a internet. Por meio do modelo de franquia, elas oferecem uma plataforma personalizada para empreendedores venderem produtos da marca.
A ideia é que o franqueado apenas faça a venda. A entrega do produto ou serviço propriamente dito, em geral, fica a cargo da franqueadora.

O principal atrativo dessas redes é exigir pouco investimento inicial -que pode ser de menos de R$ 1.000 até R$ 15 mil, em geral- e permitir que se trabalhe de casa.
Ursula Coelho, 39, por exemplo, tornou-se neste ano franqueada da Sandaliaria Express, que vende chinelos estampados, e criou a página Victorine Sandaliaria. 

A rede não cobra taxa de franquia -o franqueado paga uma taxa de recarga cada vez que precisa repor o estoque, a partir de R$ 800. 

Após montar o site, Coelho não deixou seu emprego principal, na área de venda de produtos odontológicos.

"Trabalho das 8h às 18h, totalmente focada no meu emprego, apenas dando uma olhada no e-mail para ver se há algo da loja. Depois, fico até a meia-noite em casa trabalhando no computador." 


Zé Carlos Barretta/Folhapress
Ursula Coelho, 39, que abriu em 2013 microfranquia da Sandaliaria
Ursula Coelho, 39, que abriu em 2013 microfranquia da Sandaliaria

Segundo Ricardo Camargo, diretor-executivo da ABF (Associação Brasileira de Franchising), esse modelo de franquia, apesar de exigir investimento baixo, tende a funcionar como um complemento da renda, e não como a atividade principal do empreendedor. 

"A tendência é que esses negócios sejam uma renda extra. O faturamento nem sempre compensa o esforço de uma dedicação integral", diz o executivo.

Além disso, no caso de Coelho, parte do que ela recebe é reinvestido no negócio, na compra de anúncios em sites de busca, especialmente Google e Yahoo!. 

Camargo diz que, até agora, são 12 as redes virtuais associadas à ABF, a maioria dedicada a serviços digitais, como criação de sites. 

Mas existem uma série de outras marcas que oferecem diferentes produtos e têm atraído muitos franqueados. A Camisetas da Hora, por exemplo, tem 857. 

Na avaliação de Marcelo Cherto, da consultoria Cherto, o modelo de franquias pela internet deve crescer nos próximos anos, principalmente porque são poucas as barreiras para a criação de novas redes virtuais e a entrada de mais franqueados. 

Segundo ele, o principal desafio de quem investe nesse tipo de franquia está no fato de que ele só terá lucro para tornar a operação vantajosa se tiver um volume grande de vendas, pois as comissões são baixas e é preciso investir em propaganda. 

Editoria de arte/Folhapress
+ Livraria

Regra para agilizar obras vira ingerência estatal e ameaça concessões









DIMMI AMORA
VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA




O fracasso inesperado do leilão do trecho considerado um dos filés da concessão de rodovias, na semana retrasada, explicitou a dificuldade do governo Dilma em convencer os empresários a investir pesado em infraestrutura. 

Há uma natural queda de braço entre governo -que quer preços sempre mais baixos- e empresários, que tentam sempre aumentar seus ganhos nos negócios. 

A presidente Dilma Rousseff apertou as regras nos últimos anos, impondo novos modelos e leis, para tentar aumentar a velocidade e reduzir os custos das obras. 

Essas novas regras, porém, estão sendo consideradas intervencionistas pelas empresas, o que tem levado a atrasos na implementação dos projetos e redução dos gastos públicos no setor, além de diminuir a disposição de risco do setor nas concessões. 

No caso de obras públicas, a principal mudança foi a criação do RDC (Regime Diferenciado de Contratação). Essa nova regra tinha dois intuitos: acelerar as concorrências e acabar com os aditivos, gastos a mais do governo para pagar por alterações nas obras e fonte inesgotável de sobrepreços finais. 

O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) é o maior contratador de obras do governo. Desde que o RDC foi instituído, em 2011, foram iniciadas 150 licitações. Delas, 66 (44%) não deram certo e ficaram sem interessados. 

O presidente da Aneor (Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias), José Alberto Pereira Ribeiro, disse em audiência pública no Congresso que as obras em RDC têm estimativas de custos baseadas na lei antiga, em que os itens eram precificados um a um. 

Com isso, o preço que vai na licitação não considera a chamada contingência, que é um valor extra para cobrir o risco de os projetos custarem mais que o previsto. 

Como a maioria das licitações do RDC é feita num modelo em que o empresário assume o risco se a obra ficar mais cara, as licitações têm fracassado. 


Ponte da Amizade

 
Em abril deste ano, a licitação para uma nova ponte da Amizade, ligando Brasil e Paraguai, acabou sem interessados. Sete empresas iniciaram a disputa. Os preços foram baixando e chegaram a cair a R$ 217 milhões. Mas o governo só aceitava R$ 195 milhões, e as companhias acabaram desistindo. 

Nas concessões de rodovias, o aperto foi semelhante. Para forçar as empresas a fazer obras mais rápidas, o governo colocou nos editais novas regras determinando que toda a duplicação será feita em cinco anos, e os pedágios só podem ser cobrados depois que 10% da duplicação estiver pronta. 

Para garantir que a regra seja cumprida, penalidades severas estão previstas em contrato.
Essas regras levam a duas consequências: aumento do valor do preço-teto dos pedágios e a avaliação das empresas de que, em alguns trechos, o risco de a obra não ficar pronta é elevado. 

No fracasso do leilão da BR-262 (MG-ES), considerado um trecho atrativo do programa, esses dois fatores contaram na avaliação das companhias. 

O outro fator de risco apontado foi que o Dnit poderia não fazer uma parte do projeto sob sua responsabilidade, preocupação baseada nos baixos números de licitações finalizadas pelo órgão desde o ano passado.

Presidente da TAM entra para lista de executivos 'jovens' mais influentes do mundo


 
DE SÃO PAULO


Recém empossada no comando da TAM, a presidente da companhia aérea brasileira, Claudia Sender, 38, entrou para a lista dos 40 executivos mais influentes do mundo com menos de 40 anos, feita pela revista americana "Forbes". 

Claudia aparece na posição de número 30 e é a única representante do Brasil na edição de 2013 do ranking anual da publicação. 

O nome da brasileira é quase uma exceção numa lista em que a maioria dos executivos estão relacionados ao universo da tecnologia. 

A revista a descreve como uma novata na área de aviação e a "aposta da diretoria para enfrentar o momento de crise pelo qual o setor passa". 

A TAM demitiu mil funcionários recentemente para fazer frente à alta de custos que tem provocado seguidos prejuízos às companhias aéreas brasileiras. 

O corte foi um dos primeiros desafios da executiva no comando da empresa. Ela assumiu o posto em maio deste ano em substituição a Marco Antonio Bologna, que passou a se concentrar apenas na presidência da holding TAM S.A, responsável por outros negócios do grupo. 


Ana Paula Paiva- 27-nov.13/Valor/Folhapress
Claudia Sender, nova presidente da TAM Linhas Aéreas
Claudia Sender, nova presidente da TAM Linhas Aéreas

Engenheira e pós-graduada na Harvard Business School, Claudia entrou na TAM no final de 2011 depois de passar pela vice-presidência de marketing da Whirpool e pela consultoria Bain & Company. 


TECNOLOGIA

 
Pela primeira vez, a lista da publicação é liderada por uma mulher. A presidente do Yahoo, Marissa Meyer, 38, aparece no topo e confirma o peso do setor de tecnologia entre as lideranças com menos de 40 anos.
Entre outros nomes de companhias de tecnologia destacados no ranking estão Marck Zuckerberg, 29, do Facebook, na terceira posição, Ben Silmermann, 31, co-fundador do Pinterest, na 11ª colocação, além de Kevin Systrom, 29, presidente do Instragam, em 12ª. 


EXECUTIVOS MAIS INFLUENTES COM MENOS DE 40 ANOS

 
Posição Nome Idade Companhia
Marissa Mayer 38 Yahoo
Jack Dorsey 36 Square
Mark Zuckerberg 29 Facebook
John Elkann 37 Fiat
Rob Goldstein 39 Blackrock
Brian Chesky 32 Airbnb
Joe Gebbia 32 Airbnb
Nate Blecharczyk 30 Airbnb
Chris Weideman 38 U.S. Treasury Department
Jun Wang 37 BGI
Tracy Britt Cool 29 Berkshire Hathaway
10º Liv Garfield 38 BT Group´s Openreach
11º Ben Silbermann 31 Pinterest
11º Kevin Systrom 29 Instagram
12º Chuck Myers 37 Fidelity Investments
13º Travis Kalanick 37 Uber
14º Aaron Levie 28 Box
15º Ryan McInerney 38 Visa
16º Jeremy Stoppelman 35 Yelp
17º Ross Martin 39 Viacom Media Networks
18º Catherina Lacavera 38 Google
19º Ashish Thakkar 32 Mara Group
20º Will Adams 38 i.am.plus
21º Avani Davda 34 Tata Starbucks Limited
22º Sam Yagan 36 Match Inc.
23º Lyndon Rive 36 SolarCity
23º Cyrus Massoumi 37 ZocDog
24º David Karp 27 Tumblr
25º Ben Hulburnt 39 Eclipse Resources
26º Jonah Peretti 39 BuzzFeed
27º Jeremy Bird 35 270Strategies
28º Daniel Ek 30 Spotify
28º Max Levchin 38 Glow
29º Lani Hay 38 Lanmark Technology
30º Claudia Sender 38 TAM Airline
31º Hayley Barna 30 Birchbox
31º Katia Beauchamp 30 Birchbox
32º Niraj Shah 39 Wayfair
33º Rachel Shechtman 36 Story
33º Alli Webb 38 Drybar
34º Danae Ringelmann 35 Indiegogo
34º Slava Rubin 34 Indiegogo
34º Eric Schell 35 Indiegogo
35º Kristin Groos Richmond 38 Revolution Foods
35º Kiirsten Saenz Tobey 35 Revolution Foods
36º Rachel Haot 30 Cidade de Nova York
37º Dhiraj Rajaram 39 Mu Sigma
38º Andrew Ng 37 Coursera
39º Tamara Ralph 31 Ralph & Russo
40º Kat Cole 35 Cinnabon
Fonte: Forbes