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Atuação: Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
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Matrículas em engenharia não passam de 12,6% no Brasil
Na comparação com países desenvolvidos, o Brasil fica atrás em matrículas em engenharia, mas não tanto. O que complica tudo é que a taxa de evasão é muito maior aqui
MARINA PIEDADE| VOCÊ SA
São Paulo – Ninguém contesta que o Brasil precisa de engenheiros para dar conta das obras de infraestrutura que virão: o governo estuda até mesmo importá-los.
Já se o país precisa também de mais artistas, historiadores, filósofos e
cia, é outra discussão. Mas o fato é que eles estão em desvantagem
ainda maior quando se compara o Brasil a nações desenvolvidas.
Dados do Censo do Ensino Superior 2012, divulgado nesta semana pelo Ministério da Educação, mostram que as matrículas em cursos de engenharia somam 12,6% do total no Brasil.
Na média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE)
– formada por nações ricas – este número é de (um não tão distante)
14,1% - embora haja aí uma pegadinha, a da evasão (veja os números ao
final da reportagem).
Já alunos de artes
e humanidades, que chegam a rivalizar em quantidade com engenheiros em
países desenvolvidos, são apenas 2,3% dos estudantes brasileiros nas
universidades. Veja a tabela comparativa:
Área | Proporção dos alunos no BRASIL (2012) | Proporção dos alunos na OCDE (2010) | Diferença (pontos percentuais) |
---|---|---|---|
Ciências sociais, negócios e direito | 41,3% | 36,3% | 5,0 |
Educação | 19,4% | 9,9% | 9,5 |
Saúde e bem estar-Social | 13,7% | 13,0% | 0,7 |
Engenharia, produção e construção | 12,6% | 14,1% | -1,4 |
Ciências, matemática e computação | 6,1% | 8,5% | -2,3 |
Agricultura e veterinária | 2,4% | 1,7% | 0,7 |
Humanidades e artes | 2,3% | 11,4% | -9,2 |
Serviços | 2,2% | 5,1% | -2,9 |
TOTAL | 100% | 100% |
Como explicação, o economista especialista em Educação, Cláudio de Moura Castro, disse ao jornal O Estado de S. Paulo acreditar que, no país, cursos de humanidades e artes ainda são vistos como um “luxo”, enquanto setores estratégicos precisam enormemente de pessoal.
Pegadinha
Mas se nas matrículas em engenharia o Brasil já começou a reagir – o crescimento foi de 16,6% entre 2011 e 2012, o maior entre todas as áreas – na hora de concluir a faculdade, a vantagem desses outros países aumenta.
Quando se trata de entrar no mercado de trabalho – que é, afinal, o que importa – a desvantagem entre brasileiros e a média da OCDE mais do que triplica: vai de 1,4 ponto percentual para 4,8 pontos.
Área | Proporção de concluintes BRASIL (2012) | Proporção de concluintes OCDE (2010) | Diferença |
---|---|---|---|
Ciências sociais, negócios e direito | 43,5% | 34,4% | 9,0 |
Educação | 21,3% | 10,8% | 10,5 |
Saúde e bem estar-Social | 15,4% | 15,1% | 0,2 |
Engenharia, produção e construção | 7,0% | 11,8% | -4,8 |
Ciências, matemática e computação | 5,5% | 8,2% | -2,7 |
Agricultura e veterinária | 1,7% | 1,4% | 0,3 |
Humanidades e artes | 2,7% | 12,4% | -9,7 |
Serviços | 3,0% | 5,8% | -2,8 |
TOTAL | 100% | 100% |
O Brasil vem aumentando a cada ano o número de alunos nas engenharias. Já é esperado, portanto, que primeiro se observe um crescimento no total de matriculados e apenas mais tardiamente também no de concluintes.
Mas os cursos da área apresentam elevada evasão, um problema cuja solução – ligada, entre outras coisas, à qualidade da educação básica brasileira – não é de fácil implantação.
Portugal Telecom inaugura data center e investe na nuvem
Data center marca, nas palavras de Zeinal Bava, CEO da PT e da Oi, o fim de um ciclo de inovação da companhia iniciado em 2007
Covilhã - A Portugal Telecom, acionista controladora da Oi, inaugurou nesta segunda, dia 23, seu data center de Covilhã, em Portugal, considerado um dos seis maiores do mundo.
O data center marca, nas palavras de Zeinal Bava, CEO da PT e da Oi, o
fim de um ciclo de inovação da companhia iniciado em 2007 para a
construção de uma infraestrutura que hoje permite à empresa ter cerca de
90% da população de Portugal coberta com redes 4G, 60% dos lares com
disponibilidade de fibra ótica, serviços quádruplo play oferecidos de
forma completamente integrada desde o começo do ano e, agora, serviços
em nuvem tanto a clientes corporativos quanto a clientes residenciais.
O data center também marca o início de uma integração maior com a Oi na oferta de serviços corporativos.
O data center inaugurado é superlativo em todas as dimensões. O
investimento nessa fase inicial do projeto é de 90 milhões de euros (mas
deve superar os 300 milhões quando todos os prédios estiverem
completos).
A capacidade é de 3 mil metros quadrados já construídos para
armazenamento, o que acomoda cerca de 12,5 mil servidores, uma estrutura
de energia capaz de abastecer uma cidade de 100 mil habitantes (20 MW
de capacidade), tecnologia de refrigeração desenvolvida para operar em
99% do tempo com uso apenas do ar ambiente, 100% de fontes renováveis de
energia, certificação Tier 3 e Gold Leed, eficiência energética de 1,25
PUE (Power Use Effectiveness, contra uma média de 1,8), 100 Gbps de
conectividade por quatro rotas independentes, custo de operação cerca de
34% abaixo da média da Europa, 36 horas de combustível para os 12
geradores, 15 minutos de funcionamento em no-break, 1.400 postos de
trabalho gerados, dos quais 400 diretos entre outros atributos.
A maior parte dos números pode ser multiplicada por quatro quando o
data center atingir sua capacidade máxima. Hoje, apenas um dos quatro
prédios de 33 metros de altura foi construído.
Segundo Zeinal Bava, a Oi é parte importante da estratégia de oferta de
serviços em cloud da PT. A operadora brasileira ficará focada na oferta
e comercialização de conectividade enquanto a Portugal Telecom atuará
no desenvolvimento dos produtos e planejamento da migração para cloud
dos clientes da operadora brasileira.
"Nesse momento a Portugal Telecom
fica focada em cloud e a Oi na venda de conectividade", disse Bava. Ao
todo, Oi e Portugal Telecom chegam hoje, com o novo data center, a 26
mil metros quadrados em área de data center e 41 Pbytes de capacidade de
armazenamento.
Como parte dessa estratégia conjunta com a Portugal Telecom, a Oi anunciou também novos serviços do seu Oi Smart Cloud, lançado há um ano. São eles: 1) Soluções de colaboração e presença web, o que inclui alojamento de site, plataforma de e-mail, registro de domínio e ferramenta de colaboração e compartilhamento de documentos; 2) Plataforma de computação para executar aplicações dos usuários nos servidores do data center da Oi, com foco na análise de dados; 3) Solução de gestão de dispositivos móveis (MDM – Mobile Device Management), gestão de conteúdo móvel (MCM – Mobile Content Management) e gestão de aplicações móveis (MAM – Mobile Application Management) para empresas. 4) Soluções de segurança, incluindo filtragem centralizada de e-mail corporativo contra problemas de spam, vírus e phishing.
Clientes
O novo data center da Portugal Telecom está sendo inaugurado com uma série de clientes, inclusive alguns da Oi que já optaram por alocar seus serviços em nuvem e terão Portugal como sua plataforma de dados. Entre os clientes Oi que participaram do lançamento do novo data center na qualidade de sócios fundadores estão a Serasa Experian, Atento, Call Tecnologia, CTIS, Rede Pag Menos, Grupo Suzano e Grupo Estácio de Sá.
Segundo Zeinal Bava, existe um modelo de compartilhamento de receitas entre Oi e PT no caso desses clientes conquistados pela operadora brasileira que optam por ficar no data center de Covilhã. Da mesma forma, clientes da PT que precisem de aplicações em territórios brasileiros usarão os data centers da Oi, e a interligação dos dois data centers se dará por uma conexão dedicada de alta capacidade.
Em Portugal, a PT aposta no menor custo da mão-de-obra qualificada e no menor custo de energia, além da maior eficiência energética, para ampliar a sua participação no mercado de cloud, onde já tem quase a totalidade das 80 maiores companhias e mais de 400 mil clientes empresariais. No Brasil, a meta da Portugal Telecom com a Oi é conquistar três de cada quatro empresas do grupo que hoje controla mais de 20% do mercado de B2B.
A oferta será focada em soluções end-to-end e também em serviços white-label desenvolvidos e comercializados por parceiros.
EXPORTAÇÃO POR 'TRADING COMPANIES' ESTÁ NA PAUTA DO 'STF'
O Supremo Tribunal
Federal (STF) tem até quinta-feira, dia 19, para decidir se a discussão sobre a
imunidade tributária das exportações indiretas, intermediadas por Trading
Companies, tem repercussão geral.
O
placar, até o momento, é favorável ao julgamento do tema pela Corte – quatro
dos 11 ministros já votaram.
Essa
foi a primeira proposta de repercussão geral do novo ministro Roberto Barroso.
Além dele, já se manifestaram a favor da análise da questão os ministros Teori
Zavascki, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski.
Advogados
também defendem o julgamento porque diversos exportadores contratam tradings
para vender seus produtos no exterior. Para a Receita Federal, porém, apenas as
vendas diretas estão dispensadas do pagamento do PIS, da Cofins e contribuição
previdenciária.
“Há
muita divergência entre os tribunais. Mas o fato é que as empresas que utilizam
tradings estão recolhendo as contribuições, enquanto aqueles que fazem
operações diretas têm imunidade tributária”, afirma o tributarista José Arnaldo
da Fonseca Filho, do escritório Levy & Salomão Advogados.
No
processo analisado, a Bioenergia do Brasil, produtora de açúcar e álcool,
questiona uma decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região (São
Paulo e Mato Grosso do Sul), favorável à cobrança. A empresa alega que a
tributação viola o artigo 149, parágrafo 2º, da Constituição Federal. O
dispositivo estabelece que as contribuições sociais e de intervenção no domínio
econômico “não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação”.
A
fiscalização passou a exigir a contribuição por meio da Instrução Normativa nº
3, de 2005, editada pela da antiga Secretaria da Receita Previdenciária. De
acordo com a empresa, a cobrança retroagiu a 2001. Revogada, a norma foi
substituída pela Instrução Normativa nº 971, de 2009, da Receita Federal.
“A
limitação instituída pela norma infralegal também pode ser discutida
diretamente à luz dos princípios da legalidade e da isonomia, tendo em vista a
distinção entre exportadores diretos e indiretos”, afirma o ministro Roberto
Barroso. Ele acrescenta ainda que a discussão tem impacto sobre a maior parte
dos exportadores brasileiros “que não têm acesso direto ao mercado
internacional”.
Fonte: Portos e Navios
Dilma se encontra em NY com Bill Clinton e Cristina Kirchner
A presidente Dilma Rousseff chegou hoje às 6h55 a Nova York. Amanhã, ela fará o discurso de abertura da 68ª Assembleia Geral das Nações Unidas
REUTERS/Ueslei Marcelino
Brasília – A presidente Dilma Rousseff se
reunirá hoje (23), no hotel em que está hospedada em Nova York, com o
ex-presidente norte-americano Bill Clinton e com a presidente da
Argentina, Cristina Kirchner.
O encontro com Cristina será às 19h. Com Clinton, Dilma se encontra às
18h (horário de Brasília). A presidente Dilma Rousseff chegou hoje às
6h55 a Nova York. Amanhã, ela fará o discurso de abertura da 68ª
Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU).
Clinton e Dilma devem discutir a possibilidade de parceria entre o
Brasil e a Clinton Global Initiative (CGI), fundada em 2005 pelo
ex-presidente. Como parte da Fundação Clinton, a CGI reúne líderes
globais com o objetivo de criar e implementar soluções inovadoras para o
desenvolvimento sustentável em países em desenvolvimento. A reunião
anual da CGI é realizada a cada setembro em Nova York.
Em dezembro, o Rio de Janeiro sediará o primeiro encontro da CGI
América Latina. A reunião deve reunir líderes regionais e globais de
diversos setores da sociedade na busca de alianças para o combate aos
desafios socioambientais na região
Blackberry tem oferta de compra a US$ 9 por ação
A oferta foi feita por um consórcio liderado pela Fairfax Financial, que detém cerca de 10% das ações da Blackberry
Jin Lee/Bloomberg
Nova York - A BlackBerry
anunciou nesta segunda-feira, 23, que assinou uma carta de intenção
para ser comprada por US$ 9 por ação, numa operação que avalia a empresa
em US$ 4,7 bilhões.
A oferta foi feita por um consórcio liderado pela Fairfax Financial, que detém cerca de 10% das ações da Blackberry.
O grupo pretende comprar todas os papéis que a Fairfax ainda não possui na Blackberry.
Antes do anúncio do acordo, os negócios com as ações da Blackberry
foram suspensos em Nova York. No momento da interrupção, ainda em vigor,
o papel do fabricante de smartphones caía 5,6%, para US$ 8,23.
Fonte: Dow Jones Newswires.
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