quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Os executivos mais buscados no setor de varejo


Confira quais os quatro cargos corporativos mais demandados no setor de varejo até o fim do ano que vem, segundo diretor da Page Executive

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homem em frente a loja com placa de liquidação
Lojas: moda, alimentação, beleza, e saúde são as áreas mais promissoras no varejo

São Paulo – O aumento do consumo registrado no ano passado engordou o valor dos bônus pagos aos profissionais do varejo. Pesquisa realizada pela Michael Page revela que 70% dos entrevistados nos mercados varejistas brasileiro e mexicano receberam o benefício em 2012. Em geral, o bônus corresponde de 11% a 20% do salário.

E, embora este ano tenha sido um ano difícil para o setor, segundo Zuca Palladino, diretor executivo da Page Executive, os profissionais estão otimistas. Metade dos participantes do levantamento espera receber valores mais altos neste ano. “Para o futuro a busca é por estabilidade, porque este ano foi de imprevisibilidade, com o aumento do dólar”, explica, lembrando que muitas empresas enxugaram estruturas e que, por isso, a carga de trabalho aumentou. 

“As maiores redes de varejo fizeram um movimento de troca de equipes mais sênior para profissionais de nível júnior, e as menores foram buscar mais senioridade para suas equipes”, diz. 

Essa intensa movimentação resultou em muitos profissionais qualificados disponíveis no mercado. Mas, os brasileiros esperam uma melhora em relação às oportunidades para o fim deste ano e o próximo: 68% disseram estar confiantes ou muito confiantes em relação à oferta de emprego.


Áreas quentes


O aquecimento do setor é puxado, segundo Palladino, pelo crescimento e expansão dos empreendimentos imobiliários por meio dos shoppings. “Já aconteceu movimento de entrada de redes internacionais de moda no segmento de luxo, premium e agora no de fast fashion”, diz o especialista.

Outra ramificação que vem se ampliando é a de alimentação. “Sobretudo de casual dining”, diz Palladino. Ele também cita o setor de saúde e beleza, como um dos promissores no Brasil.

De acordo com ele, o maior desafio para as contratações é na área de operações de varejo, ou seja, vendedores e gerentes. Mas há cargos demandados também na área corporativa. Confira quais são:

1 Gerente de expansão

O que faz: é o profissional responsável por garantir novos pontos de venda dentro do plano de expansão da empresa.
Formação: Formação é aberta, mas de acordo com Palladino, profissionais de escolas de administração têm mais facilidade.
Salário: de 8 mil reais a 15 mil reais. Para cargo de diretoria varia de 15 mil reais e 20 mil reais.

Quem teve os maiores aumentos de salário em 2013


80% dos profissionais entre 20 e 30 anos de idade tiveram um salário melhor este ano, segundo estudo da Page Personnel; veja a lista


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Dinheiro: notas de 50 e 100 reais

Salário dos coordenadores fiscais chegou a 8,5 mil reais em 2013

São Paulo – A economia freou, as empresas apertaram os cintos e limaram algumas posições da folha de pagamento. Mesmo assim, 80% dos profissionais entre 20 e 30 anos tiveram aumento de salário este ano, segundo levantamento da Page Personnel. E, como mostra o levantamento, alguns dos reajustes ficaram acima da inflação no período. 

Dos 13 cargos que tiveram os melhores reajustes, dez são de nível sênior ou de coordenação. O cargo de coordenador fiscal é um exemplo disso. No ano passado, quem atuava nesta posição tinha um salário mensal médio de 7,5 mil reais. Hoje, a remuneração saltou para 8,5 mil reais – um reajuste de 13%, segundo o levantamento.

Os técnicos de segurança do trabalho sêniores tiveram o aumento mais expressivo: de 21%. O salário médio de quem atua na função subiu de 4,3 mil reais para 5,2 mil reais. Veja quem teve os aumentos mais expressivos: 

Quem ganhou mais Salário em 2012 Salário em 2013
Coordenador fiscal R$ 7,5 mil R$ 8,5 mil
Analista de sistemas sênior (em SP) R$ 7,4 mil R$ 8 mil
Desenvolvedor/ programador R$ 7,5 mil R$ 8 mil
Engenheiro de planejamento de obras sênior R$ 7,2 mil R$ 8 mil
Business partner sênior (em SP) R$ 7 mil R$ 8 mil
Analista de planejamento sênior R$ 6,5 mil R$ 7,5 mil
Coordenador de comunicação (TI) R$ 6 mil R$ 7,2 mil
Engenheiro químico sênior (em SP) R$ 6,4 mil R$ 7 mil
Analista de supply chain sênior R$ 5,8 mil R$ 6,2 mil
Analista júnior de remuneração e benefícios (em SP) R$ 5,4 mil R$ 6 mil
Analista pleno de trade marketing R$ 4,5 mil R$ 5,3 mil
Técnico de segurança do trabalho sênior R$ 4,3 mil R$ 5,2 mil
Vendas técnicas júnior R$ 4,3 mil R$ 4,8 mil

E os cargos cujos salários reduziram:

Quem ganhou menos Salário em 2012 Salário em 2013
Técnico em edificações júnior (em SP) R$ 3,5 mil R$ 3,3 mil
Office Manager sênior (em SP) R$ 10 mil R$ 9 mil
Consultor SAP - (Funcional, ABAP, BASIS) Júnior (em SP) R$ 3,8 mil R$ 3,5 mil
Marketing Indústria B2B (em SP) R$ 5,5 mil R$ 5,2 mil
Engenheiro de Manutenção sênior (em Campinas) R$ 6 mil R$ 5,9 mil
Analista de comérico exterior sênior (no RJ) R$ 4,8 mil R$ 4,6 mil
Engenheiro de segurança do trabalho júnior (em SP) R$ 5,3 mil R$ 5 mil

Para chegar aos valores, a consultoria analisou a remuneração paga para 55 mil profissionais com idade entre 20 e 30 anos nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e outros municípios do interior paulista.

Empresas brasileiras têm segundo pior desempenho em ranking de transparência






Embora o 14º Congresso Internacional de Governança Corporativa, realizado recentemente em São Paulo, tenha apontado que a transparência é o fator chave para a boa governança dos negócios e do país, o Brasil está distante dos melhores resultados no ranking e transparência corporativa elaborado pela organização não governamental Transparência Internacional.

O Brasil, que teve 13 empresas avaliadas, obteve o segundo pior desempenho entre os países dos Brics (grupo que ainda reúne Rússia, Índia, China e África do Sul). A pesquisa Transparência na Relação Corporativa: Avaliando Multinacionais de Mercados Emergentes analisou 100 grandes empresas de 16 países emergentes, sendo que 75% delas estão localizadas nos Brics, informou a BBC Brasil.

A analise foi feita com base nos critérios de adoção de programas anticorrupção (de combate ao pagamento de propinas até proteção a delatores), transparência organizacional e informações divulgadas ao país onde estão baseadas (de lucros a pagamentos de impostos).

O relatório calculou uma média da pontuação das empresas por país, mas fez esse cálculo apenas para os países dos Brics. Companhias indianas atingiram a melhor pontuação geral (5,4) em uma escala de 0 a 10, em que zero indica menos transparência. Em seguida vêm a África do Sul (5,1), a Rússia (4,3), o Brasil (3,4) e, por último, a China (2).


Transparência burlada


Quando a ONG avaliou o acesso das informações financeiras das empresas às autoridades dos países onde estão baseadas, metade das companhias brasileiras obteve nota zero. No geral, o país atingiu a marca dos 30% (em que 100% significa transparência organizacional ideal).

Mas a má pontuação não significa que as empresas avaliadas sejam corruptas, e sim que não se importam o suficiente com as práticas de combate à corrupção e deixam brechas abertas para más condutas.


O que fazer para melhorar o quadro?


Melhorar o modelo de governança. Os principais desafios para o desenvolvimento de uma boa governança são o funcionamento dos conselhos de administração; instalação de gestão de risco e compliance (conjunto de disciplinas para fazer cumprir as normas legais e regulamentares); desafios das políticas e práticas de integridade; melhores práticas de relato integrado; valores que devem ser garantidos por uma boa governança.

Para que esses sistemas sejam efetivos e funcionem de acordo com os objetivos da empresa, existe uma questão central a ser enfrentada: o correto e adequado tratamento das informações que a empresa vai por à disposição dos órgãos reguladores e do conjunto dos públicos com os quais se relaciona.

GAP inaugura segunda loja no Brasil, também em São Paulo


Depois do Shopping JK Iguatemi, a marca abrirá loja no Morumbi Shopping, na zona sul da capital


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Loja GAP Brasil

Entrada da loja da primeira loja da GAP no Shopping JK Iguatemi, em São Paulo

São Paulo – Recém-chegada no país, a varejista americana GAP abrirá as portas de sua segunda loja em solo brasileiro. A data prevista é a próxima terça-feira, 05/11.

O local que sediará a loja é o Morumbi Shopping, da rede Multiplan, situado na zona sul da capital paulista. 

A previsão é que outras duas lojas da marca sejam inauguradas no Brasil nos próximos meses: uma em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no Shopping Barra Sul e outra no Rio de Janeiro, no Barra Shopping.
Stefan Laban, vice-presidente sênior da marca, afirmou durante a inauguração da primeira loja da varejista no país, no Shopping JK Iguatemi, em setembro, que a GAP veio ao país em uma boa hora.

“O Brasil é um mercado em potencial para nós. A classe média continua crescendo, as pessoas são fashion, ligadas e preocupadas com a moda; não poderia ser melhor”, garante.

A GAP é uma marca homônima da Gap Inc, que inclui, também, a Banana Republic, Old Navy, Piperlime, Athleta e Intermix, as quais estão disponíveis em mais de 90 países. Em 2012, as vendas líquidas da varejista alcançaram o valor total de 15,7 bilhões de dólares.

Com o apetite dos jovens brasileiros pela marca, a tendência é que o país ajude a engordar esses números.
 



Embraer seleciona aeroporto da Flórida para fazer aviões


O objetivo é produzir o avião executivo Legacy 450 e 500

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O jato executivo Legacy 450, da Embraer

Legacy 450: a produção criará 600 empregos no Estado

São Paulo - O governador do Estado norte-americano da Flórida, Rick Scott, afirmou nesta quarta-feira, 30, que a Embraer decidiu fabricar seus jatos Legacy 450 e 500 no Aeroporto Internacional de Melbourne, o que deve criar 600 empregos e gerar US$ 28 milhões em investimentos. Uma decisão final ainda depende, porém, da aprovação das parceiras locais da companhia.

O anúncio foi feito no próprio aeroporto, em um evento que contou com a participação do presidente e executivo-chefe da Embraer, Frederico Curado. Segundo Lynda Weatherman, presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico do programa Space Coast, há cinco anos a Embraer trabalhava em parceria com a comissão para instalar a fábrica no local. 

"Os jatos Legacy 500 e 450 incorporam o pensamento visionário que é a marca da Embraer e se encaixarão perfeitamente no nosso rico histórico de construir aeronaves de ponta", afirmou ela, segundo comunicado divulgado no site do governo da Flórida.

No evento, Curado disse que a Embraer está muito satisfeita com o sucesso da linha de montagem do modelo Phenom no aeroporto de Melbourne. "Nós estamos prontos para dar o próximo passo aqui, ao expandir a operação e incluir a montagem dos Legacy 450 e 500, para atender às necessidades do nosso maior mercado", comentou.

Petronas desiste de participação em Tubarão Martelo


Petrolifera da Malásia se nega a conversar com Eike após demissão de ex-presidente e ex-diretor jurídico


Chris Hondros/Getty Images
Petronas Tower, Kuala Lumpur, Malásia

Petronas Towers, na Malásia: empresa iria investir 750 milhões na OGX

São Paulo - A Petronas desistiu da aquisição de 40% de participação em Tubarão Martelo, campo de petróleo que é hoje o principal ativo da OGX. A notícia está na edição de hoje do jornal Valor Econômico. Com isso, a companhia petrolífera perde um negócio que poderia lhe render cerca de 750 milhões de dólares.

O acordo em negociação previa uma injeção inicial de 250 milhões de dólares por parte da companhia malaia. Posteriormente, outros 500 milhões seria investidos quando o campo entrasse em operação - o que estava previsto para acontecer em novembro. 

Entretanto, o Valor afirma que a demissão de Luiz Eduardo Carneiro e José Faveret atrapalhou as conversações. Respectivamente, presidente-executivo e diretor jurídico da OGX, eles estavam fazendo o meio de campo entre a empresa e a Petronas - que, com a saída dos dois, desistiu da aquisição.

"Os executivos da Petronas não aceitam negociar diretamente com Eike. O empresário tem tentado inclusive falar com o primeiro ministro da Malásia, mas sem sucesso", afirma o Valor.

A OGX está no centro de uma crise que pode resultar num pedido de recuperação judicial a ser feito até o fim dessa semana. Com dívidas de cerca de 4 bilhões de dólares, a companhia tem lutado para se manter em operação.

PwC propõe fusão com a Booz & Company

Com o objetivo de aumentar e fortalecer a consultoria, PwC anuncia acordo com a Booz & Company. A operação está condicionada a aprovação

Divulgação/Piti Reali
Unidade da PwC em Bauru

PwC anuncia fusão condicionada com a Booz & Company

São Paulo – A PwC e a Booz & Company anunciaram nesta quarta-feira (30) um acordo de fusão condicional. O valor da negociação não foi revelado.

Segundo nota publicada pela PwC, o acordo está condicionado à aprovação dos sócios da Booz, que votarão o futuro da empresa até o final do ano.

Além disso, a fusão também depende da aprovação da regulamentação e condições habituais necessárias para operações como estas.

O anúncio foi realizado em um momento em que empresas como a Booz passam por pressão, com clientes que procuram conselheiros com escalas globais e/ou habilidades especializadas.

Dennis Nally, presidente da PricewaterhouseCoopers International, afirmou, por meio de nota, que a combinação da Booz & Company com a PwC, oferecerá serviços de primeira qualidade para uma ampla gama de clientes.

“Um dos pontos fortes da PwC é a qualidade em prestação de serviços, que nos dá capacidade para trabalhar com um amplo leque de clientes e construir confiança ao resolver problemas relevantes. A união com a Booz só acrescentará em nosso trabalho”, garante Nally.

Se for aprovado, os parceiros da Booz, cerca de 3.000 funcionários, se juntarão as práticas de consultoria da PwC, que possui um faturamento de 9 bilhões de dólares.