terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Como vencer a decepção


Pesquisa mostra as principais frustrações dos executivos brasileiros. Especialistas de carreira propõem soluções para superar as barreiras no ambiente de trabalho

Omar Paixão / VOCÊ S/A
Rodrigo dos Santos Baptista, sócio da Hamburgueria Nacional
Rodrigo dos Santos Baptista: após mudança de carreira, virou sócio da Hamburgueria Nacional
São Paulo - O aspirante a escritor Rory Jansen, personagem do ator Bradley Cooper no filme As Palavras, de 2012, de Brian Klugman e Lee Sternthal, é um sujeito cheio de frustrações.

Rory sonha em publicar um livro, mas a cada nova tentativa se convence de que não é capaz de escrever algo realmente bom. Ao se recusar a admitir suas limitações, o personagem não consegue superar os obstáculos que a vida impõe e passa o filme expressando seu descontentamento.

No mundo corporativo, a sensação de frustração acomete muita gente. Mais de 60% dos profissionais que chegam aos escritórios da Produtive, consultoria de transição e planejamento de carreira, relatam algum tipo de decepção corporativa. A falta de identifcação com a companhia, a insatisfação com o salário e a ausência de autonomia no trabalho são as principais queixas dos funcionários.

"As pessoas estão mais exigentes e querem que as empresas atendam às suas expectativas", afirma Rafael Souto, presidente da Produtive, que tem unidades em São Paulo e Porto Alegre. Segundo Rafael, o importante é saber como lidar com o incômodo que as frustrações do trabalho causam.

Há muitas formas de reverter uma situação desapontadora. Uma pesquisa com 150 profissionais brasileiros feita pela Produtive com exclusividade para VOCÊ S/A identificou os pontos de frustração mais comuns no ambiente de trabalho, em seus diversos aspectos.  Depois, especialistas  de carreira analisaram as  questões identificadas na pesquisa  e propuseram soluções para superar  a sensação de fracasso.


Frustração com o  trabalho 

71% dos profissionais declaram não ter  clareza sobre suas  responsabilidades 

Chame o chefe para conversar  e negociar seus objetivos de  trabalho. O profissional não  pode esperar apenas que os  outros definam suas responsabilidades  e metas. "Ele deve  saber aonde quer chegar, o  que seu cargo exige e o que  deve fazer para atingir esses  objetivos", diz Flora Victoria,  vice-presidente da Sociedade  Brasileira de Coaching (SBC),  de São Paulo.
61% dizem que estão em projetos que não evoluem 

Procure saber se o projeto continua sendo prioridade. Se a resposta for afirmativa, verifique como está o fluxo de processos e as atividades de cada um no projeto e revise seu desempenho. Segundo Rafael, da Produtive, muitos executivos reclamam que os projetos não evoluem, mas a verdade é que eles não estão conseguindo organizar bem suas atividades.

Reveja sua agenda e converse com as pessoas envolvidas na tarefa. isso ajudará a ter ideias.


Opção por sair


O administrador de empresas Rodrigo dos Santos Baptista, de 38 anos, sempre quis ser dono de um negócio. No início da carreira, trocou o sonho de empreender por bons cargos em empresas como Nestlé, Bic e Quaker. Apesar da carreira sólida, nunca se contentou com a dinâmica corporativa.

"Nas empresas, um projeto passa por muitas áreas até ser aprovado, o que produz frustração", diz Rodrigo, que tentou resolver a questão mudando de emprego algumas vezes, até concluir que precisava empreender. "Até recebi uma proposta para ficar em outra área da companhia, mas decidi sair."  Em julho de 2013, virou  sócio da Hamburgueria Nacional, lanchonete top de São Paulo. 


Frustração com a remuneração 


61% dizem que a empresa prometeu rever o salário e não cumpriu o combinado

Normalmente o problema está na comunicação. "Cuidado com promessas sem data", afirma Rafael, da Produtive. Segundo ele, muitas vezes, para atrair o profissional, as empresas usam promessas vazias, como dizer que depois de alguns meses o salário vai ser revisado. 
38% reclamam de não ter recebido o bônus 


Se a empresa não lucrou o suficiente ou os profissionais não atingiram as metas, não há bônus. "O bônus depende de resultados pré- acordados", diz José Augusto Figueiredo, presidente no Brasil da LHH|DBM, consultoria de transição de carreira de São Paulo.

É importante conhecer as regras da empresa para evitar surpresas. Mas, se isso for recorrente, faça um comparativo dos ganhos e das perdas de continuar na empresa.


Frustração com a realização


73% dizem não ter cumprido seus objetivos de vida, financeiros ou pessoais 

Segundo Fernanda Schröder, coordenadora do Ibmec Carreira, de Minas Gerais, quando isso acontece, a primeira coisa a fazer é ter clareza do que o deixaria feliz. "O executivo deve mapear o que ele quer e montar um planejamento para conseguir", afirma.

Pode ser uma mudança apenas de área ou de empresa, ou algo mais radical, como mudar de carreira ou abrir um negócio. 

57%  não se sentem engajados no trabalho

"Sair de um trabalho sem saber para onde ir ou o que fazer pode gerar ainda mais frustração e arranhar sua imagem profissional", diz José Augusto, da LHH|DBM. Pontos importantes a ser investigados: seus valores são parecidos com a cultura da empresa? Suas competências fazem alguma diferença? O que você entrega é percebido? Como você quer ser reconhecido? Qual seu sonho?

Uma vez que consiga identificar seu modelo ideal,  aí, sim, vale realizar algum movimento. 
Conversa franca 


Depois de dez anos atuando num mesmo cargo de diretoria, o engenheiro químico Rodrigo Barbosa, de 49 anos, hoje gerente de empreendimentos e projetos da White Martins, empresa de gás hospitalar e industrial, no Rio de Janeiro, já não se sentia desafiado no cargo. 

"Estava insatisfeito e precisava de novos problemas", diz. Começou a pesquisar outras vagas e se interessou por uma na própria empresa, na filial do Nordeste. Resolveu abrir o jogo com seu gestor e demonstrou interesse em mudar. "Conversar é sempre a melhor solução", afirma Rodrigo, que passou na seleção interna e se mudou para Salvador. 

Depois de três anos, foi convidado pelo mesmo gestor a voltar ao Rio de Janeiro em um cargo mais alto e com mais autonomia. "Se eu não tivesse a primeira conversa, talvez nada disso acontecesse." 


Frustração com a autonomia 


64%  reclamam de não ser  ouvidos nas decisões  de sua área

A tendência natural é ficar  desmotivado quando se é ignorado.  Uma saída é avaliar  os motivos pelos quais você  pode não ter sido chamado.  Por exemplo: faz parte de sua  função participar dessa decisão?  Comece a se mostrar  mais disponível e aponte em  números e fatos quanto sua ideia pode ajudar a empresa. 

"Se você tem uma opinião de  valor, mesmo sem ser chamado,  elabore de forma adequada  e apresente ao responsável",  diz Flora, da SBC.

 57%  dos profissionais  se queixam da falta  de oportunidade  de dar sugestões


Observe o ambiente e se isso é um traço da empresa ou se o mesmo ocorre com outros colegas. Se for uma questão de gestão, proponha a criação de comitês para sugerir e debater ideias. Se a questão for apenas com você, faça uma análise de sua postura.
Frustração com a qualidade de vida


58% dizem que a jornada de trabalho prejudica outros aspectos da vida pessoal


A jornada excessiva pode ser resultado da falta de efetividade na execução das tarefas, na delegação ou na eliminação de atividades. a primeira providência é organizar a agenda e gerenciar melhor as atividades. Se o problema estiver na empresa ou for uma característica do mercado, o profissional precisará analisar o valor que dá ao trabalho e ao tempo livre.

"Algumas vezes, temos de abrir mão de algo", diz Fernanda, do Ibmec. É preciso fazer escolhas, pois não é possível ter tudo. "Tem gente que quer remuneração alta, status, um bom cargo, alta visibilidade, mas quer trabalhar só de segunda a quinta-feira", afirma Rafael.

55% têm dificuldade para gerenciar o nível de estresse pessoal

A pressão por resultados sempre existirá. Se você considera as metas impostas pela empresa impossíveis de ser alcançadas, deve conversar com seu gestor e mostrar por que esses resultados são inviáveis. Mas é preciso avaliar quanto você contribui para a existência de metas agressivas.

"É comum ver executivos que prometem metas que não podem cumprir apenas para mostrar proatividade ou eficiência", afirma Rafael.


Ponto-final no expediente


Até o fim de 2011, a rotina de trabalho da engenheira Priscila Zidan, de 34 anos, superintendente de operação da Ciclus, empresa de gestão de resíduos do Rio de Janeiro, era intensa. Começava às 6 horas e seguia até as 21 horas. "Não tinha tempo para nada pessoal", diz.

Ela coordenava a implementação de uma central de tratamento de resíduos e era responsável por cerca de 300 profissionais. "O excesso de dedicação começou a prejudicar meu desempenho e percebi que deveria procurar auxílio."

A executiva resolveu buscar o apoio de um coach e, depois de um ano de aconselhamento, conseguiu mudar seu ritmo. Hoje, ela faz atividades físicas regularmente e estabeleceu limites na duração do expediente. "Comecei a delegar mais", afirma Priscila.

Três municípios geraram 20% do PIB no País em 2011, diz IBGE


São Paulo liderou o ranking, seguido por Rio de Janeiro e Brasília

Daniela Amorim, do
Jurema Oliveira/Wikimedia Commons
Região da Avenida Paulista, em São Paulo

Avenida Paulista, em São Paulo: em 2011, apenas São Paulo gerou 11,5% de toda a renda do país

Rio - A geração de renda permanece extremamente concentrada no País, segundo os dados do Produto Interno Bruto dos Municípios 2011 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apenas três municípios foram responsáveis por um quinto do PIB brasileiro em 2011, o equivalente a 20,6% de toda a geração de renda no País.

São Paulo liderou o ranking, seguido por Rio de Janeiro e Brasília. Quando considerados os seis primeiros municípios da lista, figuram ainda Curitiba, Belo Horizonte e Manaus, mesmo resultado verificado em 2010. A ordem de importância na geração de riqueza permanece a mesma desde 2008.

Juntos, os seis municípios foram responsáveis por 25% do PIB e 13,7% da população brasileira. Segundo o IBGE, todos são concentradores da atividade de Serviços - Intermediação financeira comércio e administração pública, com exceção de Manaus, onde há equilíbrio entre a participação da Indústria de transformação e dos Serviços.

Em 2011, apenas São Paulo gerou 11,5% de toda a renda do País. Rio de Janeiro foi responsável por uma fatia de 5,1% do PIB, enquanto Brasília ficou com 4,0%; Curitiba, com 1,4%; Belo Horizonte, 1,3%; e Manaus, 1,0%. Em 2011, o País era dividido em 5.565 municípios. No ano, o PIB brasileiro cresceu 2,7%, totalizando R$ 4,143 trilhões em valores correntes.


SP na frente


O Estado de São Paulo emplacou nove municípios na lista dos 25 maiores geradores de renda do País, segundo dados do Produto Interno Bruto dos Municípios 2011 do IBGE. Em 2011, apenas a capital São Paulo gerou 11,51% de toda a renda do Brasil. 

Os outros grandes geradores de renda no Estado foram: Guarulhos (1,05% do PIB), Campinas (0,98%), Osasco (0,95%), São Bernardo do Campo (0,88%), Barueri (0,77%), Santos (0,76%), São José dos Campos (0,61%) e Jundiaí (0,53%). Juntos, os nove municípios foram responsáveis por 18,04% do PIB brasileiro.

No ranking dos 50 maiores geradores de renda, há 15 municípios paulistas, que produziram o equivalente a uma fatia de 20,19% do PIB. Além dos citados acima estão ainda Ribeirão Preto (0,45%), Sorocaba (0,43%), Santo André (0,43%), Diadema (0,28%), São Caetano do Sul (0,28%) e Piracicaba (0,28%).

Já na lista dos cem principais responsáveis pelo PIB de 2011, a participação do Estado de São Paulo sobe para 31 municípios, com a participação também de Louveira (0,26%), Taubaté (0,24%), São José do Rio Preto (0,23%), Mogi das Cruzes (0,23%), Paulínia (0,20%), Bauru (0,19%), Sumaré (0,19%), Mauá (0,18%), Limeira (0,18%), Vinhedo (0,18%), Cotia (0,17%), Americana (0,17%), Hortolândia (0,16%), Itapevi (0,15%), Indaiatuba (0,14%) e Cajamar (0,14%). Juntos, os 31 municípios paulistas responderam por quase um quarto do PIB, o equivalente a 23,2%.


Perdas de SP


A indústria continua bastante concentrada no País, segundo dados do PIB dos Municípios. Em 2011, apenas 12 municípios concentravam cerca de 25% do valor adicionado bruto da indústria brasileira. Naquele mesmo ano, metade da renda do setor industrial foi gerada por somente 68 dos 5.565 municípios existentes no País.

Em 2011, a indústria perdeu participação no PIB brasileiro, puxada pelos maus resultados da indústria de transformação. No entanto, a indústria extrativa teve crescimento. Como resultado, os municípios que tinham suas economias vinculadas às commodities minerais tiveram um ganho de participação maior que o de regiões com indústria diversificada.

São Paulo manteve-se como principal polo industrial do País, com participação de 7,9% no valor adicionado bruto da indústria. Entretanto, o município vinha de uma fatia de 8,2% em 2010, o equivalente a uma perda de 0,3 ponto porcentual. Também perderam participação os municípios de Manaus, de 2,2% em 2010 para 2,0%; Betim, de 1,4% para 1,2%, e Duque de Caxias, de 0,9% para 0,8%, entre outros.

Na direção oposta, o expressivo aumento do preço do petróleo em 2011 motivou o ganho de participação dos municípios produtores. Campos dos Goytacazes (RJ) cresceu de 2,0% em 2010 para 2,9% em 2011, à frente até do Rio de Janeiro (com uma fatia de 2,4% em 2011).

Outros estados produtores que tiveram aumento na fatia no PIB industrial em decorrência do encarecimento do petróleo foram: Rio das Ostras (de 0,5% para 0,7%), Cabo Frio (de 0,4% para 0,6%), São João da Barra (de 0,3% para 0,5%) e Macaé (de 0,5% para 0,5%). A expansão na participação de Parauapebas (PA), de 1,5% para 1,8%, foi provocada pelo aumento no preço do minério de ferro.

HAITIANOS PARA SALVAR A COPA

Empresa responsável pela construção de um dos estádios para a próxima Copa do Mundo recorre a trabalhadores haitianos para recuperar meses de atraso.

A construtora Mendes Júnior trouxe mais de 100 operários do país caribenho para ajudar a terminar a Arena Pantanal em Cuiabá, segundo Maurício Guimarães, secretário extraordinário do Mato Grosso para a Copa do Mundo.

Os planos para o estádio de R$ 570,1 milhões (US$ 244 milhões) foram alterados como resultado da falta de trabalhadores, com os projetistas optando por peças pré-fabricadas.

James Berson, 21, foi avisado sobre o trabalho no Brasil por um amigo e está no comando do grupo haitiano, composto por homens e mulheres. Ele disse que a maioria dos trabalhadores haitianos foi recrutada por meio de uma entidade católica em Cuiabá.

“É muito fácil para eles encontrar trabalho por aqui”, disse Berson, em entrevista no estádio. “A empresa de engenharia os chamou e disse apenas que viessem para trabalhar”.

A Mendes Júnior oferece alojamento para a maioria dos trabalhadores, que dormem em quartos para oito pessoas. Os haitianos também estão ajudando a construir estádios em Curitiba e em Manaus.

O salário médio é de US$ 400 ao mês, segundo Berson, que se mudou para a República Dominicana com sua família após um violento golpe de Estado no Haiti, em 2004. O salário mínimo no Brasil é de R$ 689 ao mês.

O Brasil forneceu vistos humanitários a milhares de haitianos que cruzaram a fronteira, segundo o governo. Em alguns lugares, a entrada de haitianos está superando a infraestrutura local.


Recém-chegados


No começo deste mês, o Acre declarou estado de emergência após um aumento no número de imigrantes ilegais, a maioria haitianos, vindos da Bolívia. Um abrigo construído para 200 pessoas hospeda 1.000, segundo autoridades locais. Os haitianos, como outros trabalhadores que imigram para o Brasil, podem pedir residência permanente só depois de quatro anos no país.

Berson viajou para o Brasil de avião. Muitos de seus companheiros enfrentaram jornadas mais árduas por terra, disse ele, explicando que o custo médio para mudar do Haiti para o Brasil é de US$ 3 mil. A rota usual compreende passagens por República Dominicana, Panamá, Peru e Colômbia antes do desembarque em Tabatinga, no Amazonas, segundo a Fifa, o órgão mundial que controla o futebol.

A previsão é que a Arena Pantanal, que ainda é um canteiro de obras, estará pronta em fevereiro, disse João Paulo Curvo Borges, engenheiro responsável pelo estádio.

“Nós nos concentraremos nas coisas grandes primeiro”, disse Curvo Borges a repórteres. “Terminaremos o telhado no final de dezembro e depois focaremos no campo, colocaremos os assentos em janeiro e então completaremos os acessórios internos, como cabeamento e ar-condicionado”.

Tariq Panja
(Editado)
(Exame – 16/12/2013)

Húngara Richter compra fatia de 51% na Next Pharma


Após a transação, a Next Pharma passará a se chamar Gedeon Richter do Brasil

Álvaro Campos, do
Getty Images
Remédios

Remédios: o objetivo principal da unidade no Brasil será o registro de produtos de saúde feminina

São Paulo - A companhia farmacêutica húngara Gedeon Richter informou, nesta segunda-feira, 16, ter adquirido a fatia de 51% na brasileira Next Pharma Representação. Os termos do acordo incluem uma opção para adquirir os 49% restantes no futuro.

Após a conclusão da transação, a Next Pharma passará a se chamar Gedeon Richter do Brasil. Os detalhes financeiros da compra não foram revelados.

Segundo comunicado divulgado pela Gedeon Richter, o objetivo principal da unidade no Brasil será o registro de produtos de saúde feminina, incluindo o remédio Esmya, usado no tratamento de miomas uterinos. Além disso, a Next Pharma será responsável por estabelecer uma equipe de vendas no País.

"Essa importante transação é considerada um novo passo estratégico para diversificar a presença geográfica da Richter, ao estabelecer uma posição direta no Brasil, um dos mercados farmacêuticos que mais crescem no mundo", diz a companhia húngara. A Richter teve receita consolidada de 1,1 bilhão de euros em 2012.

A Next Pharma foi fundada em 2010, com sede em São Paulo, e atende hospitais públicos e privados, redes de farmácias e órgãos governamentais. A empresa é importadora, exportadora, distribuidora e representante das indústrias farmacêutica e cosmética e de produtos nutricionais.

Tractebel adquire Ferrari Termoelétrica por R$172 mi


Aquisição será feita pela controlada Tractebel Energias Complementares e Participações, que assumirá um endividamento da ordem de R$ 48 milhões

Adriano Machado/Bloomberg
Turbinas de energia eólica operam em um campo da Tractebel Energia em Beberibe

Turbinas de energia eólica operam em um campo da Tractebel Energia em Beberibe

Rio de Janeiro - O Conselho de Administração da Tractebel Energia aprovou nesta segunda-feira a aquisição da Ferrari Termoelétrica por 172 milhões de reais, segundo comunicado ao mercado.

A aquisição será feita pela controlada Tractebel Energias Complementares e Participações, que assumirá um endividamento líquido da ordem de 48 milhões de reais.

A Ferrari Termoelétrica é dona da Central Geradora Termelétrica UTE Ferrari, empreendimento de cogeração de energia a biomassa de cana de açúcar, localizada em Pirassununga, interior de São Paulo. A UTE tem capacidade instalada de 65,5 megawatts (MW) Após a transferência do controle societário, será constituído um consórcio entre a Ferrari Termoelétrica e a Ferrari Agroindústria para desenvolver e explorar projeto de geração de energia elétrica.

A Ferrari Termoelétrica poderá realizar investimentos de cerca de 85 milhões de reais, direcionados à modernização e ampliação da UTE, a fim de ampliar sua capacidade instalada para 80,5 MW, segundo o comunicado.

Rede espanhola Dia pode comprar El Árbol


Segundo reportagem do jornal espanhol Expansión, varejista admitiu conversas preliminares sobre o negócio

Divulgação
loja da rede dia

Dia: varejista pode comprar rede E lÁrbol

São Paulo - A rede espanhola Dia pode comprar a varejista El Árbol. As informações são do jornal Expansión, da última segunda-feira.

De acordo com a reportagem, a varejista admitiu conversas preliminares sobre o acordo, que pode ser fechado por 100 milhões de euros.

A aquisição pode fazer parte da estratégia do Dia expandir sua presença no país espanhol.
A El Árbol é a oitava rede de supermercados da Espanha. Atualmente, a varejista conta com quase 430 unidades de supermercados.
 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

JOVENS FRANCESES PODERÃO TRABALHAR NO BRASIL



O acordo entre os dois países prevê a criação de um visto que permitirá um intercâmbio de ‘mochileiros’.


Jovens entre 18 e 30 anos poderão fazer turismo e trabalhar, ainda que limitadamente, no Brasil e na França, por até um ano.

Hoje o Brasil não exige visto de franceses para turismo, mas o limite de estadia é de apenas três meses, sem direito a trabalhar. A França adota os mesmos limites para brasileiros que vêm para Europa.

De acordo com fontes do Itamaraty, a França já havia pedido há algum tempo a criação de um visto especial para jovens, e há cerca de seis meses o governo brasileiro conseguiu desenvolver uma fórmula jurídica para mudar a legislação, já adotada com a Nova Zelândia.

Em princípio, o visto será limitado pela idade dos viajantes e também na quantidade que poderá ser concedida todos os anos. Também deverá ser exigido seguro-saúde e provas de recursos financeiros suficientes para o jovem viajar, mesmo que a ideia seja que ele possa fazer algum trabalho para complementar essa renda.

O acordo turismo-trabalho – ou ‘visto mochileiro’, como está sendo chamado pelo governo – ainda precisa ser ratificado por Câmara e Senado, já que muda a legislação brasileira. A expectativa, no entanto, é que possa entrar em vigor já em 2014, já que, como existe um precedente, o processo pode ser rápido no Congresso.

(Agências – 15/12/2013)