terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Coca-Cola compra empresa para fazer cápsulas de refrigerante


Companhia pagou US$ 1,25 bilhão por 10% de participação na Green Moutain. As duas vão criar juntas cápsulas de bebidas para serem vendidas no futuro

Justin Sullivan/Getty Images
Garrafas de Coca-Cola
Coca em cápsula: no futuro, bebidas da marca poderão ser feitas em casa

São Paulo – Imagine ter uma cápsula para fazer sua própria Coca-Cola gelada em casa. Pode parecer mentira, mas a gigante de bebidas acaba de fechar um negócio que pode resultar nisso.

A Coca pagou 1,25 bilhão de dólares por 10% de participação na Green Mountain, uma empresa que produz máquinas e cápsulas para produção de café e bebidas quentes. O aporte vai ajudar na criação e lançamento, em outubro, de uma nova máquina para bebidas frias da Green Mountain.

Será nessas novas máquinas que as futuras cápsulas de refrigerantes da Coca-Cola poderão ser feitas. As empresas vão trabalhar juntas no produto pelos próximos dez anos, com a ideia de ofertar bebidas com e sem gás, como refrigerantes, chás e sucos.

Pelo acordo, a Green Mountain poderá trabalhar para outras marcas, mas será parceira exclusiva da Coca para produção e distribuição de seus refrigerantes em cápsulas. Um negócio que dará aos consumidores a chance de ter um pouco da fórmula secreta mais cobiçada do mundo em suas casas. 

Alibaba faz oferta por companhia de mapeamento digital


Acordo avalia a companhia chinesa de mapeamento digital e navegação AutoNavi em 1,45 bilhão de dólares

Carlos Barria/Reuters
Logo da empresa Alibaba, no chão

Alibaba: oferta representa um prêmio de 27 por cento sobre o valor de fechamento do ADR da AutoNavi na Nasdaq na sexta-feira, de 16,54 dólares

São Paulo - O Alibaba, maior empresa de comércio eletrônico da China, fez uma oferta de aquisição pela AutoNavi, em um acordo que avalia a companhia chinesa de mapeamento digital e navegação em 1,45 bilhão de dólares.

O Alibaba tem buscado expandir sua linha de produtos para competir melhor com as rivais Tencent e Baidu, particularmente em dispositivos móveis.

A AutoNavi disse nesta segunda-feira que o Alibaba fez uma proposta de aquisição dos 72 por cento da companhia que ainda não possui por 21 dólares o American Depositary Receipt (ADR), negociados em Nova York.

A oferta representa um prêmio de 27 por cento sobre o valor de fechamento do ADR da AutoNavi na Nasdaq na sexta-feira, de 16,54 dólares.

O Alibaba comprou uma fatia do serviço de microblogs da Sina Corp, o Weibo, no fim de abril do ano passado.

L'Oréal compra 8% de seu capital após acordo com a Nestlé


A operação será financiada com a cessão por parte da L'Oréal dos 50% que possui na Galderma

THOMAS SAMSON/AFP
Logo da L'Oréal

Logo da L'Oréal: com a operação, a família fundadora da L'Oréal, Bettencourt, passará a ter 33,1% das ações do grupo, contra 30,6% previamente

Paris - A L'Oréal, líder mundial no setor de cosméticos, anunciou nesta terça-feira a compra de 8% de seu capital em poder da suíça Nestlé, sem precisar alterar sua participação nos laboratórios farmacêuticos Sanofi.

O projeto de "operação estratégica" foi aprovado por unanimidade pelos conselhos de administração dos dois grupos reunidos na segunda-feira, informam Nestlé e L'Oréal em um comunicado conjunto.

A operação será financiada com a cessão por parte da L'Oréal dos 50% que possui na Galderma, uma empresa conjunta que possui com a Nestlé dedicada à dermatologia e avaliada em 3,1 bilhões de euros, e por um pagamento de 3,4 bilhões de euros (4,6 bilhões de dólares).

As ações compradas serão anuladas, o que terá um impacto positivo de 5% a partir do primeiro ano nos resultados da L'Oréal.

Com a operação, a família fundadora da L'Oréal, Bettencourt, passará a ter 33,1% das ações do grupo, contra 30,6% previamente.

Ex-dono da Amil, Edson Bueno agora é o controlador da Dasa


Após comprar R$1,8 bilhão em ações da companhia de medicina diagnóstica dona dos laboratórios Delboni Auriemo, empresário agora tem 62% da empresa

Germano Lüders/EXAME
Edson Bueno, médico e empresário
Edson Bueno: ele agora é o maior controlador do grupo Dasa

São Paulo - Edson Bueno, o fundador ex-dono do grupo Amil, tornou-se nesta segunda-feira o maior controlador do grupo Dasa, dono dos laboratórios Delboni Auriemo.

Um ano após vender a empresa que criou por quase 10 bilhões de reais a um grupo americano, o empresário adquiriu 38% do capital da Dasa por 1,8 bilhão e agora possui 62% da companhia. Antes da transação, Bueno já possuía uma fatia de 23,6% em conjunto com sua ex-mulher, Dulce Bueno.

Essa porcentagem ainda pode subir, já que ainda há acionistas dispostos a vender seus papéis, segundo o jornal Valor Econômico

Como maior acionista, Bueno poderá indicar três dos cinco membros do conselho. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o empresário afirmou que não pretende buscar um cargo executivo, mas vai "montar um grande time de executivos" para colocar o grupo entre as maiores redes de laboratórios do Brasil.

Casino, dona do Pão de Açúcar, compra rede colombiana


Ao todo, 50 lojas se tornarão parte do grupo até 2015

Fabrice Dimier/Bloomberg
Supermercado Casino em Paris
Casino: grupo francês continua expansão na América Latina, desta vez com aquisições na Colômbia

São Paulo - A Almacenes Existo, unidade colombiana do grupo francês Casino, anunciou ontem que vai adquirir 50 lojas do grupo concorrente Super Inter até 2015.

Serão 19 lojas até o fim do ano e o restante será adquirido no ano que vem. O valor da transação não foi revelado. 

A Almacenes Exito é a maior rede varejista da Colômbia. No Brasil, o grupo Casino está presente desde agosto de 2012, quando comprou a rede Pão de Açúcar. A América Latina já representa 60% dos lucros da rede francesa.

Resultados ou pessoas? Brasileiros focam nas metas primeiro


Pesquisa da Michael Page mostra que 67% dos executivos brasileiros priorizam a entrega de resultados no trabalho

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Alvo

São Paulo – Entre os executivos de cinco países da América Latina, os brasileiros são os mais focados nos resultados, segundo pesquisa da Michael Page.

Ao todo, 58,6% dos entrevistados têm as metas em primeiro lugar na sua lista de prioridades.

Por outro lado, os brasileiros aparecem em último lugar no ranking que mostra a preocupação dos executivos com as pessoas que os rodeia. Enquanto no Chile, 33% dos líderes priorizam o desenvolvimento dos funcionários, por aqui, apenas 16% tem este objetivo em mente.

Quando o assunto é foco nos processos, a Argentina lidera com 21% dos executivos. O Brasil, por sua vez, divide a segunda posição com o México. 


Foco em resultados
País Executivos
Brasil 67%
Colômbia 61%
Argentina 58%
México 56%
Chile 51% 
Foco em pessoas
País Executivos
Chile 33%
México 27%
Colômbia 25%
Argentina 21%
Brasil 16%
Foco em processos
País Executivos
Argentina 21%
Brasil 17%
México 17%
Chile 16%
Colômbia 14%

STF julgará correção da poupança por planos econômicos dias 26 e 27

SÃO PAULO  -  O STF (Supremo Tribunal Federal) julgará nos próximos dias 26 e 27 de fevereiro as ações que questionam o índice de correção das cadernetas de poupança devido aos planos econômicos.

O julgamento foi iniciado em novembro do ano passado.

O caso foi apresentado pelos ministros e advogados que representam bancos, e poupadores foram ouvidos.

Por um lado, os bancos alegam que o pagamento pedido pelos poupadores resultaria em perdas potenciais de R$ 150 bilhões.

A defesa dos poupadores, por outro lado, diz que os valores, na verdade, somam cerca R$ 18 bilhões, uma vez que esse montante é o que teria sido preparado pelos bancos para uma eventual derrota na Justiça.

No fim do mês, o julgamento deve ser retomado por uma ação que está sob a relatoria do ministro Ricardo Lewandowski. Das que tramitam no Supremo ela é a mais ampla e trata dos planos Cruzado, Bresser, Verão, Collor 1 e Collor 2.

Após a ação será analisado um recurso de poupadores que questionam especificamente a correção de poupanças dos Planos Bresser, Verão e Collor 1, que está sob a relatoria do ministro Dias Toffoli, e um outro que trata somente dos planos Collor 1 e 2 e tem Gilmar Mendes como relator.



(Folhapress)