sábado, 15 de fevereiro de 2014

Funcionário cortou energia em dia da pane do Metrô


Documento interno do metrô diz que foram funcionários que apertaram os botões

Caio do Valle, do
REUTERS/Nacho Doce
Estação de metrô lotada em São Paulo
Funcionário do próprio metrô teriam apertado botões de emergência

São Paulo - Dois dos três botões de emergência acionados durante a paralisação da Linha 3-Vermelha do Metrô, na terça-feira da semana passada, foram apertados por funcionários da própria empresa. É o que revela um documento interno da companhia obtido pelo Estado. A Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos sustenta que o acionamento dos dispositivos (que tiram a energia das estações e param os trens) por pessoas desautorizadas teria sido a causa do problema.

Na quarta-feira passada, o próprio secretário da pasta, Jurandir Fernandes, creditou a "safados" o uso indevido desses botões, que ficam em totens instalados nas plataformas das estações, à vista de todos."No dia do evento (paralisação), foram acionados três botões de plataforma num intervalo de 15 ou 16 minutos, nas Estações Marechal (Deodoro), Anhangabaú e Santa Cecília. Há indícios de que alguma coisa aconteceu ali", disse o secretário.

Uma falha nas portas de um dos trens causou a paralisação e fechou dez das 18 estações do ramal por cinco horas. Por causa do calor e da superlotação, usuários esperaram mais de 20 minutos para seguir viagem e acionaram os botões de emergência para abertura de portas, em sete composições diferentes. Muitas pessoas caminharam sobre os trilhos, agravando a situação, e estações foram depredadas pelos mais exaltados. O governo paulista apontou a ação de 'vândalos' e investiga se o caos foi uma ação premeditada por grupos que queriam parar a rede.

Um dia depois, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) falou sobre a possibilidade de sabotagem. A Polícia Civil divulgou nesta sexta-feira, 14, que investiga seis suspeitos de vandalismo.

A ata de uma reunião da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) da Linha 3, ocorrida na terça-feira, revela que dois botões do Sistema de Prevenção de Acidentes em Plataformas (SPAP) foram apertados por funcionários. O primeiro, contudo, foi acionado por um passageiro na Estação Marechal Deodoro. O segundo e o terceiro foram apertados pelas equipes do Anhangabaú e da Sé, respectivamente.

Um segurança, em relato para a Cipa, declarou: "Ficava o sentimento de que a energia podia ser reestabelecida sem qualquer aviso. Por isso acionamos novamente o dispositivo de emergência, para garantir nossa segurança na via."

Em nota, o Metrô informou que a ata da Cipa "não equivale a um relatório conclusivo sobre a ocorrência" e que se trata da coleta de relatos que, em parte, "conflitam com as informações" do Centro de Controle Operacional.

Fernandes, questionado sobre a facilidade de se encontrar os botões, afirmou, na quarta-feira, que "não é pelo fato de ser difícil ou fácil que qualquer safado pode fazer o que quer".


Emergência.


Na mesma reunião da Cipa, funcionários disseram que o treinamento de reconhecimento de saída de emergência nos túneis deixou de ser praticado. Um deles afirmou que não tinha nem lanterna para entrar nos locais. Também por meio de nota, o Metrô afirmou que nenhum treinamento foi interrompido.

Uso da fusão nuclear para produzir energia está mais próximo


Cientistas americanos acabam de dar um importante passo rumo à produção de energia por fusão nuclear


Eduard Dewald / LLNL
Experimento de fusão nuclear no Lawrence Livermore National Laboratory

Fusão nuclear: a cápsula é bombardeada com raio laser para iniciar o processo


São Paulo -- Cientistas americanos acabam de atingir um ponto de virada nas pesquisas sobre fusão nuclear. Pela primeira vez, eles construíram um reator de fusão que consegue produzir mais energia do que consome.

O marco é importante, já que pesquisas vêm sendo feitas há décadas para atingi-lo. Desde que a primeira bomba termonuclear (também chamada bomba de hidrogênio ou bomba H) foi detonada, há mais de 60 anos, há gente tentando usar esse processo para produzir energia.

Na fusão nuclear, dois átomos leves se unem formando outro mais pesado e liberando enorme quantidade de energia. É oposto da fissão, o processo empregado nos reatores nucleares atuais, em que um átomo pesado se divide em dois, liberando energia.  

A fusão ocorre de forma continuada no Sol e em outras estrelas. Produzir energia com ela, porém, envolve imensos desafios. 

Os cientistas americanos fizeram seu experimento no National Ignition Facility, uma central de raios laser de alta intensidade que é parte do Lawrence Livermore, laboratório na Califórnia especializado em armas nucleares.

Os pesquisadores colocaram uma diminuta quantidade de trítio e deutério, dois isótopos de hidrogênio, numa cápsula do tamanho de uma tampinha de caneta. 192 potentes feixes de raio laser ultravioleta são usados para bombardear esse “combustível”. 

A energia fornecida pelos lasers é suficiente para fazer os átomos de hidrogênio se fundirem, produzindo átomos de hélio. A energia liberada é superior àquela que chega até a cápsula, algo inédito nesse tipo de experimento.

Omar Hurricane, que lidera a pesquisa, diz, num comunicado, que o mais animador é que o ganho de energia aumenta cada vez que eles elevam a intensidade do processo, o que tem sido feito gradualmente. 

Mas ainda se gasta mais energia para acionar os lasers do que se obtém do processo de fusão, já que uma parte da energia dos lasers é perdida. O desafio, agora, é atingir o que os físicos chamam de ponto de ignição, aquele em que o processo é capaz de se autossustentar.

“Há muito trabalho a fazer e diversos problemas que têm de ser resolvidos antes de concluirmos a pesquisa”, diz Hurricane. “Mas nossa equipe está abordando todos eles.”

10 coisas que as pessoas de sucesso fazem antes do café da manhã


Veja alguns dos hábitos de empresários e empreendedores bem-sucedidos pela manhã

Redação, Administradores.com,  
 
Shutterstock
 
"De 20 executivos citados pela autora, 20% afirmam acordar antes das 6h"
 
 
O que você faz assim que se levanta pela manhã? “Se algo tem que acontecer, então tem que acontecer logo”, são as palavras de Laura Vanderkam, autora do livro “O que as pessoas de maior sucesso fazem antes do café da manhã” (tradução livre). Em artigo do Business Insider, Jenna Goudreau apresenta o trabalho desta autora, apontando doze traços comuns entre as pessoas pesquisadas por Vanderkam e seus rituais matinais, que você pode ler abaixo.
 
Acordar cedo

De 20 executivos citados pela autora, 20% afirmam acordar antes das 6h. Isto porque eles são consumidos por uma série de compromissos, problemas, reuniões e telefonemas uma vez que chegam aos escritórios, considerando precioso todo o tempo que conseguem pela manhã, antes de ir para o trabalho. Resultado: manhãs produtivas, para pessoas como Bob Iger, CEO da Disney, ou Indra Nooyi, CEO da PepsiCo, começam pouco depois das 4h.

Fazer exercícios

Uma das atividades matinais mais comuns entre os poderosos entrevistados por Vanderkam são os exercícios, que variam de musculação a yoga. Pessoas com agendas extremamente apertadas preferem se exercitar neste horário, justamente para não perderem a chance de fazê-lo mais tarde. É uma questão de prioridade: se o exercício é importante, praticá-lo no início do dia impede que ele seja deixado de lado, com a desculpa da falta de tempo. Vanderkam explica que exercícios físicos antes do café da manhã ajudam na redução de estresse, combatem os efeitos de gordura e melhoram a qualidade do sono.

Trabalhar em um projeto prioritário

O início da manhã é o momento ideal para concentrar sua atenção em um projeto especial ou prioritário. Isto porque você provavelmente não será interrompido e poderá se dedicar 100% a ele. A empresária Debbie Moysychyn, citada por Laura Vanderkam em seu livro, decidiu fazer isto após ter problemas com reuniões de última hora e interrupções durante o dia, e passou a escolher aquilo que de mais importante ela tinha para resolver, de forma a fazê-lo logo após acordar. Assim, ela pôde se concentrar.
Um projeto pessoal também pode ser interessante. Se você gosta de escrever ou fazer artesanato, ou qualquer outra atividade pessoal, mas sente que não consegue encontrar tempo, pode tentar praticá-la pela no início da manhã, quando o seu dia ainda não começou oficialmente.

Passar tempo com o cônjuge e a família

Dedicar este horário para os filhos, quando você está descansado, além de ser benéfico para eles, faz com que o seu dia comece num clima mais descontraído. Ler histórias (dependendo da idade), conversar sobre o dia anterior e tomar café juntos são ideias para aproveitar o início do dia.
Conversar com o cônjuge neste horário é a escolha de muitos empresários e empreendedores pelo mesmo motivo: não há o cansaço acumulado do dia, e a cabeça está fresca e aberta para se conectar, de várias formas.

Praticar networking

Trocar festas e almoços com contatos importantes por encontros para o café da manhã é uma opção para vários entrevistados por Vanderkam. Isto porque o almoço pode ser uma interrupção e as festas regadas a bebidas álcoólicas geralmente são menos produtivas. Christopher Colvin, advogado de Nova York, vai todas as quartas à um encontro de networking matinal e diz sair de lá ainda mais renovado do que quando acordou e pronto para enfrentar o dia.

Meditar

Vanderkam conta que também conversou com pessoas que precisam parar e dedicar um tempo à sua mente. A meditação ajuda com a desconexão de listas mentais e problemas a serem resolvidos e por isso muitas das pessoas estudadas pela autora preferem ficar por um tempo em um local reservado e meditar. Manisha Thakor, da startup MoneyZen, por exemplo, faz uma sessão de meditação pela manhã, com exercícios de respiração e repetição de mantras.

Planejar e criar estratégias

De acordo com a especialista, um dos hábitos matinais dos executivos é pensar no futuro da empresa. A importância de traçar planos é grande para muitos dos entrevistados, que o fazem bem cedo porque, durante a manhã, eles estão menos estressados e com a mente mais fresca.

Escrever as coisas pelas quais são agradecidos

Expressar gratidão pode colocar as coisas em perspectiva e deixar a mente no lugar certo antes de começar o dia. A executiva farmacêutica Wendy Kay contou a Vanderkam que passa um bom tempo da manhã escrevendo sobre as pessoas, lugares e oprotunidades pelos quais agradece, e isto a faz chegar no trabalho com uma visão clara para si própria e sua equipe.

Checar o email

Apesar de vários gurus de gestão sugerirem deixar essa atividade pra depois, muitos executivos de sucesso começam o dia olhando os emails, geralmente procurando as mensagens que precisam de resposta mais urgente. A escritora Gretchen Rubin, por exemplo, que acorda às 6 horas, responde suas mensagens assim que sai da cama. De acordo com Rubin, esse hábito faz com que assuntos prioritários comecem a ser resolvidos logo cedo.

Informar-se das principais notícias internacionais

Twitter, blogs, sites e jornais impressos são as principais fontes de informação daqueles que gostam de se informar do que está acontecendo no mundo logo cedo. Este conhecimento do que se passa em escala internacional pode gerar oportunidades de negócio e por isso muitos executivos colocam o consumo de notícias como prioridade nas atividades do dia. Jeff Immelt, diretor-executivo da GE, tem o hábito de ler jornal e assistir à televisão. Já o líder da Virgin nos EUA, David Cush, ouve o rádio enquanto se exercita na bicicleta ergométrica.

Aerovale ‘exporta’ modelo que foi rejeitado por S. José dos Campos/SP


Rogério Penido, no Aerovale: “gosto de fazer um pouco de tudo no projeto”_Foto: Flavio Pereira Rogério Penido, no Aerovale_Foto: Flavio Pereira

Empreendimento inédito na América Latina instalado em Caçapava atrai investidores de quatro estados 

Sheila Faria
Editora Executiva de O VALE

Há 10 anos, o empresário Rogério Humberto Ribeiro Penido, dono da holding Penido, de São José, teve a ideia de um megaprojeto. Ele queria fazer um condomínio para a indústria aeronáutica, dotado de uma pista com excelência em qualidade. Na época, a proposta não interessou a São José e nem a Taubaté.

Hoje, 10 anos depois, ela virou realidade em Caçapava, cidade que sedia o Aerovale, muito além de um condomínio com pista, uma aposta que pode gerar negócios de R$ 10 bilhões e 50 mil empregos. A pista pode receber até Airbus.

O modelo de empreendimento que não atraiu São José e Taubaté foi “exportado” para Curitiba, que projeta o Aerovale Curitiba, exatamente nos moldes do daqui. Há investidores interessados no Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e três cidades do Estado de São Paulo, diz Penido.

Advogado que nunca exerceu a profissão, aos 58 anos ele se orgulha do Aerovale, onde estão investidos R$ 250 milhões em 3,7 milhões de metros quadrados, menina dos olhos do empresário, que hoje possui cerca de 15,5 milhões de metros quadrados em áreas na região, incluindo São José e Taubaté.

“O melhor é fazer algo novo, diferente do que todo mundo está fazendo”. Para quem começou a trabalhar aos 12 anos, na construtora Serveng, de propriedade dos tios Pelerson e Vicente, Penido está à frente de empreendimentos importantes, junto com a mulher Eliuza e os filhos Humberto e Noeli. “Amo o que eu faço, não saberia fazer outra coisa”, diz o empresário, torcedor fanático do Cruzeiro de Belo Horizonte, sua terra natal. Apaixonado pelo Vale e pelas praias de Ubatuba, Penido é um homem simples e de devoções --ao trabalho e a Nossa Senhora Aparecida, afirma ele.
Leia a seguir trechos da entrevista a O VALE:

O senhor está construindo o maior empreendimento da RM Vale, o Aerovale. Como estão as obras? O senhor tinha projeção de decolar o primeiro avião no Aerovale em maio. Prazo mantido?
O nosso projeto é aeroespacial, industrial, comercial e de serviços. É um projeto grande, construído em uma área de, num primeiro momento, 2,4 milhões de metros quadrados e agora já está com 3,7 milhões de metros quadrados. Nosso objetivo é voar em maio e até São Pedro está colaborando com a gente, com poucas chuvas em dezembro e janeiro.
Estamos encerrando a terraplenagem em fevereiro e começamos a pavimentação da pista para que o primeiro avião suba até 30 de maio.

Como está a comercialização dos lotes?
Já vendemos muitos lotes e temos muitos outros para vender. O nosso empreendimento é diferente, foi muito planejado. A gente tem dois tipos de empresas que podem se instalar lá. A primeira é a aeronáutica, que vai ficar junto da pista de maneira que todos os lotes terão acesso à pista, ao avião. 

Nesse momento, a procura maior é pelos lotes fora da pista, porque são menores e mais baratos, a partir de 750 metros quadrados, para qualquer tipo de negócio. Uma empresa já comprou para instalar padaria, outra para locadora de carros, outra para montar uma farmácia, um salão de beleza, pizzaria, etc. Na parte aeronáutica, agora é a hora que as empresas começam a se interessar, ver que a obra, ver o asfalto da pista.

Quais empresas?
Esse mercado é muito complicado porque todas as empresas são de capital aberto. Mas quando eu falo em empresas grandes é tipo Embraer, TAM, Globo, Líder, a Azul. São empresas que virão com 500 ou 600 empregados de início.

O senhor concebeu um projeto arrojado, inédito na América Latina. Quais foram as dificuldades?
Imagina, isso começou há 10 anos e o governo só começou a privatizar os aeroportos no ano passado. As dificuldades foram enormes. Até 2012, tudo que se falava de aviação era ou federal ou estadual, nada privado, nada. Era a mesma coisa que querer mexer com petróleo no Brasil há 30 anos atrás. Não podia. E ainda hoje existe uma influencia muito grande do governo na aviação. Agora as coisas foram mudando, mas ainda hoje é um desafio, um desafio gostoso.

O nosso empreendimento é muito voltado para a aviação comercial, principalmente a aviação executiva, aviões pequenos. Esses aviões estão abandonados. Os grandes aeroportos não querem saber de aviões pequenos. O mesmo tempo para descer e estacionar que leva um avião pequeno leva um grande. Só que o grande carrega 300 passageiros e 200 toneladas de carga. Os aeroportos querem aviões grandes. Também pensamos nos helicópteros. São Paulo tem hoje a maior frota de helicópteros do mundo. A de jatos executivos é a terceira.

Qual o tempo para o retorno do investimento?
A gente fez cinco pesquisas de mercado para isso, pela Urban Systems. A pesquisa de viabilidade financeira foi da Deloitte do Brasil. Pelas pesquisas, nós teríamos um retorno do empreendimento entre 5 e 6 anos. Mas o legal desse empreendimento é que em seguida a gente começa a fazer prédios corporativos, comerciais e gera muita coisa para alugar.

Uma de suas ideias era exportar o Aerovale para outras cidades. Isso ocorreu?
Nós estamos numa fase feroz de obras e se eu começar a rodar o Brasil, não faço nem aqui e nem lá. Mas o interesse já apareceu. Em Curitiba, temos um investidor que fez a parceria com a gente, nós estamos dando toda a assessoria para ele, nossa equipe de projetos está acompanhando.

O mesmo modelo?
Exatamente o mesmo modelo. É o Aerovale Curitiba. Estamos com oportunidades em Brasília e no Rio, em dois locais, Rio e Macaé, Belo Horizonte, em São Paulo tem três cidades que estão interessadas que a gente vá conhecer a área. É que o empreendimento é diferente, chama a atenção. Uma das coisas legais desse empreendimento é que vai ter um sistema completo de comunicação por rádio e TV para colocar todo mundo on line, trocando ideias.

Não foi um projeto sem planejamento. Para chegar nesse modelo visitei uns 80 aeroportos, no Brasil e no exterior. Tiramos mais de 8 mil fotos, tudo catalogado. Tivemos que pensar em tudo, desde a quantidade de geradores para nunca faltar energia. Nossa pista terá tudo controlado por laser, será um dos primeiros aeroportos com esse tipo de recurso. Não teremos água na pista, não vai ter problema de caída, nem de ondulação. Vamos usar o máximo de energia solar.

Nós fomos com esse projeto nos Estados Unidos, Itália, Japão e Portugal, buscar tecnologias. Esse empreendimento não acaba nele, há o desenvolvimento em torno dele. E se vai crescer, por que não crescer organizado?

O que haverá no entorno?
Tudo o que você imaginar. Você vai mundo afora, em feiras aeronáuticas, são lindas, maravilhosas, alta produção, restaurantes bons, hoteis, tudo bacana. Aqui no Brasil, qualquer feira é gambiarra, restaurante com cadeira de plástico. Nossa ideia é, do lado do aeroporto fazer um acesso para um pátio, 200 mil metros quadrados, tipo Anhembi, mas não um galpão, um prédio para eventos, muito bem instalado, para eventos de primeiro mundo. Em volta, belos condomínios residenciais, escolas, centro de compras.

Por que Caçapava? O senhor não tentou executar esse projeto em São José?
A primeira coisa para viabilizar um projeto desse porte é o poder público querer. Tivemos grandes problemas em São José. A cidade travou, nada podia fazer em São José. A política de São José não era favorável, nem a de Taubaté.

Quando foi isso?
No governo Eduardo Cury (PSDB). Naquela época, a gente não conseguia conversar com ninguém, não conseguia nem expor a ideia. São José estava fechada para os empresários. Taubaté foi a mesma coisa.

Hoje em São José, as portas da prefeitura estão abertas. Nós hoje temos um projeto em São José, de 100 alqueires, muito bacana para a cidade, lindo.

Caçapava nos acolheu naquela hora e nunca precisamos dar dinheiro para ninguém. Na Prefeitura de Caçapava, documento nosso nunca ficou parado mais de um dia lá. Hoje o relacionamento com a prefeitura é melhor ainda. O grande motivo de fazer em Caçapava foi a recepção que tivemos. Mas a localização do Aerovale acabou ficando um negócio legal, de frente para a Carvalho Pinto, com acesso para a Carvalho Pinto e Dutra e centralizado na RMVale.

Até quando ?




 Foto: Ontem assisti no Jornal da Cultura uma pesquisa em relação a Marcas e Patentes, o Brasil , salvo a Embraer e a Petrobras  é  que continuam criando Patentes , sendo que a Embraer visando a área aeronáutica e a Petrobras - a perfuração do Pré Sal, portanto isto representa 0,01 no mercado internacional.

No ano passado o Brasil só patenteou  250  registros enquanto em qualquer lugar do mundo estão na faixa de 250.000 de registros de patentes anualmente , até quando iremos ficar fora do mercado !

O governo brasileiro não esta dando o menor  contribuição e estimulo para  formação  aos nossos pesquisadores, criando uma triste realidade , pois não temos futuro, o Brasil continua apostando nas commodities em vez de produtos como maiores valores agregados.  

Para se ter uma noção, produzimos e vendemos o nosso café para países da Europa como Suíça, Alemanha , etc, onde não produzem um único pé de café e são os maiores exportadores de café solúvel e gourmet do mundo ! Até quando irão ganhar dinheiro nas nossas costas  ?

Sem falar do nosso minério de ferro, que vendemos para  aos chineses onde manufaturam,  agregam valores e nós importamos com altas taxas do mercado internacional. 

Atenção governo, temos que valorizar nossos pesquisadores e investir mais em pesquisas e mais incubadoras, nossas indústrias estão sucateadas e não são competitivas, aliás os empresários brasileiros , salvo raras exceções, continuam dependentes do governo e investindo seus lucros em sua ostentação  em vez de investirem  em seu bem maior que são seus funcionários e pesquisadores e na criação de departamento de pesquisas para a criação de patentes .

Portanto, estamos em ano eleitoral e esta na hora de um candidato levantar esta bandeira para a criação de mais incubadoras no país e  investir em nossos pesquisadores , já que muitos estão indo trabalhar fora do país pois não tem mercado de trabalho no Brasil, o que é um paradoxo , somos o povo mais criativo do Mundo, portanto algo precisa ser feito urgente !
Ontem assisti no Jornal da Cultura uma pesquisa em relação a Marcas e Patentes, o Brasil , salvo a Embraer e a Petrobras  é  que continuam criando Patentes , sendo que a Embraer visando a área aeronáutica e a Petrobras - a perfuração do Pré Sal, portanto isto representa 0,01 no mercado internacional.

No ano passado o Brasil só foi patenteado  250  registros enquanto em qualquer lugar do mundo estão na faixa de 250.000 de registros de patentes anualmente , até quando iremos ficar fora do mercado !

O governo brasileiro não esta dando a menor  contribuição e estimulo para  formação  aos nossos pesquisadores, criando uma triste realidade , pois não temos futuro, o Brasil continua apostando nas commodities em vez de produtos como maiores valores agregados. 

Para se ter uma noção, produzimos e vendemos o nosso café para países da Europa como Suíça, Alemanha , etc, onde não produzem um único pé de café e são os maiores exportadores de café solúvel e gourmet do mundo ! Até quando irão ganhar dinheiro em nossas costas  ?

Sem falar do nosso minério de ferro, que vendemos para  aos chineses onde manufaturam,  agregam valores e nós importamos com altas taxas do mercado internacional.

Atenção governo, temos que valorizar nossos pesquisadores e investir mais em pesquisas e mais incubadoras, nossas indústrias estão sucateadas e não são competitivas, aliás os empresários brasileiros , salvo raras exceções, continuam dependentes do governo e investindo seus lucros em sua ostentação  em vez de investirem  em seu bem maior que são seus funcionários e pesquisadores e na criação de departamento de pesquisas para a criação de patentes .

Portanto, estamos em ano eleitoral e esta na hora de um candidato levantar esta bandeira para a criação de mais incubadoras no país e  investir em nossos pesquisadores , já que muitos estão indo trabalhar fora do país devido a falta  de  mercado de trabalho no Brasil, o que é um paradoxo , somos considerados o  povo mais criativo do Mundo, portanto algo precisa ser feito urgente !


Esilda Alciprete 

http://alciprete63.wix.com/esilda-alciprete



Relatórios de bancos indicam alto risco de racionamento de energia

Com dados da Somar Meteorologia e da Climatempo, UBS e JP Morgan traçam panorama preocupante

15 de fevereiro de 2014 | 2h 07

RENÉE PEREIRA - O Estado de S.Paulo
 
Dois relatórios de bancos estrangeiros (UBS e JP Morgan) distribuídos para os clientes esta semana traçam um panorama preocupante para o setor elétrico este ano e para 2015. Com base nas informações da Somar Meteorologia e da Climatempo, as instituições avaliam que a probabilidade de o Brasil ter de decretar um racionamento é alto.

Para os analistas do banco suíço UBS, se os dados da Somar estiverem certo, o País corre o risco de ser obrigado a cortar 15% da demanda já a partir de abril - volume considerado extremamente alto. Segundo o meteorologista Celso Oliveira, da Somar, as chuvas desta semana vão interromper um período de seca prolongado neste início de ano. A partir de agora, a Região Sudeste terá períodos intercalados de chuvas e seca (moderada) até abril.

Mas não há previsão de chuvas extraordinárias para o período, conforme a necessidade do País para encher os principais reservatórios. Oliveira explica que em algumas bacias há previsão de chuvas dentro da média histórica. Em outras, um pouco abaixo. "Março pode ser o melhor mês do ano para algumas bacias, mas não significa que as chuvas serão suficiente para encher os reservatórios."

Na avaliação dos analistas do JP Morgan, que usaram dados da Climatempo, se confirmadas as chuvas previstas para o período, os reservatórios do Sudeste chegariam ao fim do período chuvoso com 45% de armazenamento - o que seria o limite para evitar um racionamento. Para isso, no entanto, é necessário chover 80% da média.

O grande problema, na avaliação do JP Morgan, é que os reservatórios chegariam ao final do ano com uma capacidade muito baixa, o que eleva o risco também para 2015. Ou seja, o País teria novamente de contar com o humor de São Pedro para encher os reservatórios, que começariam o período chuvoso numa situação pior que a do ano passado (abaixo de 20% da capacidade).

Custos.
Segundo o relatório da instituição, o custo de redução do consumo de energia seria menor do que ligar as termoelétricas movidas a óleo diesel e óleo combustível, cujo custo estaria na casa de R$ 1,7 mil o megawatt hora (MWh). Mas, de acordo com o banco, é improvável que a presidente Dilma Rousseff opte por um programa de corte de energia elétrica, especialmente por causa das eleições presidenciais no segundo semestre deste ano. 

A decisão, no entanto, implicará aumento de gastos no setor, que possivelmente será coberto pelo Tesouro Nacional, já que o governo não quer repassar os custos para as tarifas dos consumidores. Como as distribuidoras estão com uma parcela do mercado descontratada, a conta para comprar energia no mercado à vista, atender todo seu mercado e ainda arcar com os custos das termoelétricas pode superar R$ 10 bilhões.

Ontem a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) publicou os novos preços para o mercado à vista no período de 15 a 21 de fevereiro. Nos sistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul, o preço continuará em R$ 822,83 o MWh. No Nordeste, R$ 730,19 o MWh e Norte, 574,31 o MWh. Os valores refletem a condição crítica dos principais reservatórios do País. 

Na quinta-feira, último dado fornecido pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), os reservatórios das usinas localizadas nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste estavam com 35,89% de armazenamento - 0,4 ponto porcentual menor do que no dia anterior. No Sul, que também tem sido afetado pela estiagem, as represas estavam com 43,91% da capacidade - 1,07 ponto porcentual menor.

A QUEM INTERESSA?

Por Maria Lucia Victor Barbosa (*)

Apesar do marketing ufanista para convencer eleitores incautos o governo Rousseff tem sido um retumbante fracasso. Na economia a herança maldita de Lula da Silva aparece claramente na fragilidade que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) detectou, apontando o Brasil como a segunda economia emergente mais vulnerável.

Bem antes, porém, a economia já cambaleava e tal situação não se deveu apenas a crise mundial, mas a incompetência do governo petista, sobretudo, às mágicas ineficientes do Mr. M ou Senhor Mantega, referendadas pela governanta. E para resumir a fragilidade econômica do gigante Brasil vale a pena citar O Estado de S. Paulo (13/02/2014):

“O crescimento econômico é baixo e o nível de atividade da indústria preocupante; os investimentos não fluem; a inflação está bem acima da meta há mais de três anos; a dívida bruta está alta demais; o rombo externo (déficit em conta corrente) está crescendo; as regras do jogo são frouxas e sujeitas a interferências; a reação do governo não é criar soluções definitivas.”

Diante deste quadro cresce o pessimismo dos empresários, as queixas e cobranças ligadas ao agronegócio, o afastamento dos investidores externos. Todos imaginam que em breve o Brasil será rebaixado pelas agências de classificação de risco o que vai piorar ainda mais a situação.

Acrescente-se o colapso do setor elétrico que ocasiona sérios transtornos e atinge a produção no campo, o que redundará no aumento dos preços de grãos, verduras, café, laranja. O povo vai pagar mais caro pelos alimentos e também na conta da energia que tem faltado, e que Rousseff havia prometido baixar. Contudo, nem o calor excessivo, raios, ou São Pedro castigariam assim o povo caso a ex-ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, tivesse iniciado as obras necessárias no setor e mantivesse a continuidade ou as finalizasse no seu governo.

Outros fatos desmoralizam o governo petista como a ajuda dada ao companheiro e déspota, Fidel Castro. Não me refiro só ao Porto Mariel, mas a importação de médicos cubanos reeditando o sistema de escravidão em pleno século 21. Como ocorreu na Venezuela os médicos começam a se evadir turvando a vitrine política de Rousseff e do ex-ministro da Saúde, Padilha, denominados na gíria de postes do Lula.

Não me deterei aqui em outros aspectos como promessas não cumpridas, péssima situação da Saúde e da Educação, falta de infraestrutura e muito mais. Prefiro me reportar à violência reinante que culminou com o assassinato do cinegrafista Santiago Andrade. Fosse um policial a vítima nada aconteceria, nem uma lágrima cairia dos olhos da ministra Maria do Rosário. Porém, o ato facinoroso atingiu uma classe forte e unida, a dos jornalistas e rapidamente os culpados foram presos.

O advogado dos black blocs, Jonas Tadeu Nunes, disse que “o garoto”, coisa que Caio Silva não é, não passa de um pobrezinho aliciado para promover baderna e o que mais se precisar por R$ 150,00, sendo que os aliciadores seriam partidos, vereadores, deputados, senadores, autoridades.

O advogado não declinou nomes, o que coube ao Caio. Dubiamente ele disse acreditar que partidos que levam bandeiras nos atos de incitamento as badernas são os mesmo que pagam aos vândalos, mas foi incisivo ao declinar o nome dos partidos, linhas auxiliares do PT: PSOL, PSTU, Frente Independente Popular (FIP), além de Elisa Quadros, codinome Sininho, a que apelou para o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) para que seu assessor e advogado libertasse Fábio Raposo, comparsa de Caio no assassinato do cinegrafista.

Então, a pergunta que não quer calar é: a quem interessa acobertar os aliciadores? Por que o governo, responsável pela segurança da nação e que deve estar minimamente informado sobre o que se passa, ainda não coibiu os chefões da baderna, da destruição, do assassinato?

Quanto aos sem-terra, que nas invasões a propriedades produtivas costumam matar animais, impedir funcionários de ir e vir, destruir máquinas e sedes, são uma espécie de red blocs, tentáculos do PT no campo.

Dia 12 deste, incitados por petistas, um exército vermelho tentou invadir o STJ, gritou palavras de ordem em frente da embaixada norte-americana e derrubou as grades do Palácio do Planalto diante de policiais que, mesmo com 30 dos seus feridos, cumpriram sua responsabilidade de proteção.

Então, me lembrei de Eldorado dos Carajás. Em 17 de abril de 1997, um pequeno grupo de policiais viu mais de mil sem-terra correndo em sua direção com pedras, paus e facões. Os policiais atiraram em legítima defesa e mataram 19 dos sem-terra. Dia 12, ao investir contra pequeno grupo de policiais postados diante de milhares de participantes, parece que os líderes petistas ansiavam por uma vítima dos chamados movimentos sociais, já que outra vítima dera errado.

A quem interessa tudo isso num ambiente de degradação econômica e social? Será que se pensa em estado de sítio, para lembrar outros tempos? É outra pergunta que não quer calar.

(*) Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga www.maluvibar.blogspot.com.br