sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Franquia de mini-sanduíches e nove negócios que apostam nos salgados e custam a partir de R$ 69 mil


Vininha quer atingir 100 unidades até o fim do ano

Estadão PME


Reprodução
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Abrir uma franquia Vininha custa entre R$ 125 mil e R$ 185 mil

Ao perceber que comer pizza ou cachorro quente em encontros informais era trabalhoso e fazia sujeira, o gaúcho Rodrigo Miranda encontrou uma oportunidade de negócio ao criar o Vininha, uma rede que vende mini-sanduíches. O nome da marca foi inspirado em como os curitibanos chamam a salsicha, de vina - recheio do primeiro mini sanduíche da rede.

Miranda investiu R$ 180 mil em 2002 para abrir a empresa, que começou com três funcionários. O diferencial da rede foi apostar em praticidade com a entrega dos produtos em caixas com embalagens individuais.
O negócio começou a expansão por franquias em 2011. A expectativa é chegar a 100 unidades até o fim do ano. O investimento inicial para abrir uma loja varia entre R$ 125 mil e R$ 185 mil. Confira as informações sobre as franquias. 


Vininha


Investimento total (inclui taxa de franquia, estoque, marketing, giro e instalações): entre R$ 125 mil e R$ 185 mil dependendo do tamanho da cidade
Taxa de Franquia: R$ 39 mil
Taxa de Royalties: 6% do faturamento bruto
Taxa de Publicidade: 2%
Capital de Giro: de R$ 5 mil a R$ 15 mil
Faturamento Médio: de R$ 30 mil a R$ 50 mil
Retorno: entre 24 e 36 meses
Site: www.vininha.com.br

Salgados do Brasil
Quiosques ou lojas compactas
Taxa de franquia: R$ 26 mil
Móveis/equipamentos/informática: R$ 95 mil a R$ 125 mil
Abertura de empresa: R$ 2 mil
Marketing de inauguração: R$ 5 mil
Capital de giro: R$ 15 mil
Estoque inicial: R$ 10 mil
Total: R$ 163 mil a R$ 193 mil
Site: www.salgadosdobrasil.com.br

Salgado Mania
Investimento estimado: R$ 69 mil (quiosque), R$ 99 mil (loja box) e R$ 139 mil (food truck)
Taxa de franquia: R$ 30 mil
Capital de giro: R$ 10 mil
Royalties: 5%
Taxa de propaganda: 3%
Prazo de retorno: 10 a 18 meses
Faturamento médio mensal: R$ 55 mil a R$ 65 mil de acordo com o modelo de negócio
Porcentagem de lucro: 15% a 20%
Site: www.salgadomania.com

Box 30
Conceito "Compre 30 Leve 60 (Venda em dobro a partir de 30 unidades)
Investimento total (obras civis, equipamentos e decoração): a partir de R$ 300 mil
Taxa de franquia: R$ 45 mil
Royalties: 5%
Taxa de publicidade: 4%
Retorno: a partir de 24 meses
Site: www.box30salgados.com.br

Casa da Empada
Quiosque
Investimento total: R$ 120 mil
Taxa de franquia: R$ 7,5 mil (quiosque dependente) ou R$ 20 mil (quiosque independente)
Faturamento: R$ 20 mil a R$ 30 mil, de acordo com o tamanho do quiosque
Retorno: entre 10 a 12 meses
Royalties: 5% (sobre o total de compras)
Publicidade: 5% (sobre o total de compras)
Site: www.casadaempada.com.br

Cia da Empada
Quiosque
Taxa de franquia: R$ 40 mil
Investimento inicial: R$ 85 mil
Total: R$ 125 mil
Site: www.ciadaempada.com.br

Empada Brasil
Quiosque
Investimento: R$ 72,7 mil (fora o ponto comercial) - incluída taxa de franquia de R$ 30 mil
Faturamento médio: R$ 22 mil
Royalties: valor equivalente a receita de 200 empadas
Retorno: 24 meses
Site: www.empadabrasil.com.br

Procura-se a empadinha
Investimento inicial: a partir de R$ 70 mil
Capital de giro: R$ 10 mil
Estoque inicial: R$ 8 mil
Taxa de Franquia: R$ 15 mil
Site: www.procuraseaempadinha.com.br

Quickies
vendas de salgados por meio de vending machines.
Investimento inicial: entre R$ 120 mil a R$ 174,5 mil
Site: www.quickies.com.br

Coxinha Du Chef
Investimento total (com Taxa de franquia): R$ 110 mil
Taxa de Franquia: R$ 30 mil
Taxa de Royalties: 5% sobre o faturamento bruto
Taxa de Propaganda: 2% sobre o faturamento bruto
Capital de Giro: R$ 20 mil
Faturamento médio mensal: R$ 40 mil
Lucratividade: 15%
Prazo do retorno do investimento: 18 meses
Site: www.coxinhaduchef.com.br 

Brasil pode perder US$ 2 bilhões com crise argentina


Segundo associação, país vizinho dificulta a entrada de produtos estrangeiros. Setor automotivo será um dos mais prejudicados

No ano passado, as exportações brasileiras para a Argentina somaram US$ 19,6 bilhões
No ano passado, as exportações brasileiras para a Argentina somaram US$ 19,6 bilhões (Eraldo Peres/AP)

A crise cambial na Argentina pode reduzir em quase 2 bilhões de dólares o saldo da balança comercial brasileira, afetado principalmente pelas exportações do setor de material de transporte, que incluem automóveis, caminhões e autopeças. A afirmação é uma projeção preliminar da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).

Nas contas do presidente da AEB, José Augusto de Castro, a Argentina deve cortar neste ano em 5 bilhões de dólares as suas importações de todos os países, sendo que o Brasil deve responder por 2 bilhões a 3 bilhões de dólares desse total. Com isso, o saldo da balança brasileira, inicialmente estimado ao redor de 7 bilhões de dólares, deve recuar para algo em torno de 5 bilhões de dólares.

Projeção semelhante é feita pelo departamento econômico do Bradesco. A estimativa é de redução de 3,9 bilhões de dólares nas vendas de produtos brasileiros ao país vizinho. No ano passado, as exportações brasileiras para a Argentina somaram 19,6 bilhões de dólares, alta de 9% em relação às vendas de 2012.

A balança comercial brasileira acumula em fevereiro déficit de 2,041 bilhões de dólares - as exportações somaram 7,214 bilhões de dólares e as importações, 9,255 bilhões de dólares. As exportações de manufaturados foram as que mais pesaram negativamente, ao cair 16,8%, por causa da queda nas vendas de automóveis, óxidos e hidróxidos de alumínio, autopeças, pneumáticos, bombas e compressores, calçados e motores e geradores elétricos. 


Argentina

 - Diante da escassez de dólares, não é de hoje que o governo argentino vem dificultando as importações. Um dos mecanismos usados tem sido a demora na liberação da Declaração Juramentada Antecipada de Importação (Djai), documento obrigatório às compras externas. Em setores como o de porcas e parafusos o atraso na liberação da Djai é superior a um ano, informa o diretor do Departamento de Relações Internacionais da Fiesp, Thomaz Zanotto.

Nas últimas semanas, mais um obstáculo foi imposto aos importadores. De acordo com Zanotto, o governo vinculou a liberação da Djai à obtenção de financiamentos às importações pelas próprias companhias argentinas no mercado internacional. Segundo ele, isso deve dificultar ainda mais as exportações brasileiras para a Argentina porque mesmo que o importador argentino tenha os pesos para quitar a compra, ele terá de obter um financiamento no mercado internacional para poder fechar o negócio e ter a Djai liberada.

O banco central argentino não fará a troca de pesos por dólares para efetivar importação. "O governo argentino está ganhando tempo até a entrada de divisas com a exportação da safra, que deve ocorrer nos próximos meses", diz Zanotto.

Um estudo encomendado pela Fiesp a uma consultoria argentina mostra que os setores da indústria brasileira mais afetados pela medida serão o automotivo, o metalúrgico (aço e alumínio), o pneumático e o eletrônico. Já os segmentos ligados a setores de saúde, infraestrutura, cultura e atividades essenciais estão fora dessa restrição.

O setor automotivo, o país vizinho fica com cerca de 85% das exportações de veículos do Brasil. Porém, em dezembro, a Argentina anunciou que cortaria as importações do Brasil em 27%. Em 2013 foram exportados 475 mil veículos para a Argentina.

Só a General Motors deverá reduzir suas vendas ao país vizinho de 70 mil para 50 mil unidades este ano, informa o presidente da montadora na América do Sul, Jaime Ardila.

Com esse cenário, a Anfavea, associação que reúne as montadoras, prevê para 2014 que as exportações totais do setor cresçam apenas 1,6%, ante as 566 mil unidades de 2013. Na comparação com 2012, as vendas externas aumentaram 26,5%, justamente puxadas pelas importações argentinas.

Governo Kirchner coloca em prática mais uma medida para travar importações


Para evitar a saída de dólares e preservar as reservas do país, bancos só podem pagar importações no valor máximo de 200 mil dólares — acima deste valor, será preciso autorização do BC argentino

Nos dois primeiros meses do ano, a Argentina perdeu quase US$ 3 bilhões de suas reservas e a moeda local se desvalorizou em 23%
Nos dois primeiros meses do ano, a Argentina perdeu quase US$ 3 bilhões de suas reservas e a moeda local se desvalorizou em 23% (Divulgação)

As importações argentinas acima de 200 mil dólares estão praticamente paralisadas, segundo o Diretor de Assuntos Institucionais da Câmara de Importadores da República Argentina (Cira), Miguel Ponce. Para controlar o fluxo de saída de divisas e preservar as reservas domésticas, o governo argentino agregou uma dificuldade extra aos importadores, além das Declarações Juramentadas Antecipadas de Importação (DJAI), que funcionam como licenças generalizadas no país.

Os bancos usados pelo importador para realizar as operações de comércio exterior só podem pagar importações no valor abaixo de 200 mil dólares. Quantias entre 200 mil dólares e 300 mil dólares requerem autorização expressa do Banco Central. Para as somas acima de 300 mil dólares, o importador terá de ir pessoalmente ao BC e dar entrada ao pedido de autorização para realizar o pagamento.

"Mesmo tendo as declarações juramentadas (DJAI) autorizadas, os importadores precisam de uma autorização do BC para importar quantias acima desses valores. Ou seja, passamos todo o tempo realizando trâmites para poder importar qualquer tipo de mercadoria", queixou-se Ponce. Ele detalhou que as restrições não eximem as mercadorias provenientes dos sócios do Mercosul (Brasil, Uruguai, Paraguai e Venezuela).

            
Financiamento externo 

- O analista da consultoria Abeceb, Dante Sica, explicou que o governo argentino está tentando fazer com que os importadores consigam financiamento externo para pagar suas importações e evitem gastar dólares das reservas até chegar, pelo menos, aos meses de março e abril, quando aumenta a entrada de moeda americana no país proveniente das exportações agrícolas.

A medida quebra uma promessa feita em dezembro pelo secretário de Comércio, Augusto Costa, aos importadores do país. Ele garantiu a liberação das importações de insumos para a indústria nacional. Há aproximadamente três semanas, Costa e o ministro de Economia, Axel Kicillof, realizaram uma reunião com as setenta maiores empresas do país para pedir que adiassem o pagamento de suas compras externas e para avisar que deveriam buscar financiamento externo para suas importações.

O esquema de autorizações de importações por valores entrou em vigor na semana passada sem qualquer medida escrita que o ampare, a exemplo de normas verbais nos tempos do ex-secretário de Comércio Guillermo Moreno, demitido em novembro passado.

         
Indisposição 

- As novas barreiras criaram uma forte indisposição com as empresas da Câmara de Importadores, que pediram uma reunião na próxima quarta-feira, às 14 horas (de Brasília), com o secretário Costa. "Vamos explicar que a indústria pode ficar paralisada sem as importações dos insumos usados na fabricação de produtos que abastecem o mercado interno e são destinados às exportações", detalhou Ponce. 

As reservas do Banco Central argentino estão em 27,6 bilhões de dólares, conforme último dado disponível pela autoridade monetária. Nos dois primeiros meses deste ano, o BC perdeu quase 3 bilhões de dólares das reservas e a moeda local sofreu uma forte desvalorização de 23%.

(com Estadão Conteúdo)

Falha em válvula provoca inclinação de plataforma da Petrobras

Ninguém ficou ferido no incidente; estatal nega risco de afundamento

Uma falha na válvula do sistema de estabilização provocou a inclinação, de cerca de 3,5 graus, na plataforma SS-53, na madrugada desta sexta-feira (28), na Bacia de Campos. Segundo a Petrobras, com o problema, houve alagamento de um dos tanques da plataforma e o consequente adernamento da unidade.

Ninguém ficou ferido no incidente, mas 77 pessoas tiveram que ser evacuadas da plataforma. Apenas 36 técnicos especializados ficaram no local para estabilizá-la. Mais cedo, a Petrobras havia informado que não há risco de afundamento. 
A plataforma é operada pela empresa Noble do Brasil, que está no Campo de Marlim, na Bacia de Campos, a serviço da Petrobras. Segundo informações disponibilizadas no site do Ibama, a SS53 foi construída em 1998, sendo caracterizada como uma embarcação semi-submersível de posicionamento dinâmico para perfuração, completação e intervenção em poços de petróleo. A empresa operadora da plataforma informou que, apesar da inclinação, não houve danos ao poço, nem poluição.  

Nesse tipo de posicionamento não há ligação física da plataforma com o fundo do mar, exceto pelos equipamentos de perfuração. O problema ocorre em meio a recentes notícias de que a Petrobras poderia enfrentar novas paralisações em suas plataformas de produção na Bacia de Campos caso não resolvesse questões de segurança, conforme noticiado pelo jornal Folha de S.Paulo no domingo.
No início da semana, a Petrobras informou que órgãos de fiscalização haviam auditado diversas plataformas da empresa, apontando não conformidades e pontos de melhoria das condições operacionais, que segundo a estatal, têm recebido adequado tratamento.


Avibras melhora desempenho e registra lucro de R$ 13,7 mi

Teste com o sistema Astros-2, principal produto da Avibras atualmente. Foto: Divulgação

Em balanço anual, empresa ressalta que aumento da receita operacional e do lucro demonstra a solidez da companhia 

São José dos Campos

A Avibras, sediada em São José dos Campos, reverteu no ano passado o prejuízo financeiro registrado em 2012 e melhorou o seu desempenho operacional, segundo balanço divulgado ontem pela companhia.

Considerada uma das empresas estratégicas do setor nacional de defesa, a Avibras obteve no ano passado lucro líquido de R$ 13,7 milhões ante prejuízo de R$ 32,7 milhões uma ano antes.

De acordo com o balanço, a companhia registrou incremento de 75,8% na receita operacional líquida, que passou de R$ 169,8 milhões em 2012 para R$ 298,7 milhões no ano passado.

O resultado operacional antes das despesas e receitas financeiras pulou de R$ 6,7 milhões em 2012 para R$ 91,5 milhões um ano depois, crescimento de 1.251%.

A empresa reporta no balanço que o aumento da receita operacional e do lucro operacional no ano passado ante o anterior demonstra “a solidez da companhia e tem propiciado geração de caixa para equacionar seus passivos tributários e o investimento imprescindível em tecnologia de ponta, investimento este fundamental para a manutenção da competitividade internacional da companhia”.

No plano interno, a Avibras destaca que no ano passado obteve do governo federal a classificação de Empresa Estratégica de Defesa.

Reporta a indústria no balanço o programa Astros 2020 com sua inclusão no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Defesa proporcionou e proporcionará “importante carteira comercial”.

Na prática, o governo federal vem aportando recursos na empresa para o desenvolvimento desse programa, considerado estratégico para o Exército Brasileiro.

A Avibras menciona ainda que contratos firmados com a Marinha, Exército e Aeronáutica faz a empresa ser parceira das Forças Armadas na área de tecnologia de ponta.


Vendas.


No plano externo, a companhia menciona que a entrada em vigor de “expressivo contrato, possibilitou a geração de empregos”.

A empresa não menciona detalhes do contrato. No ano passado, a Avibras fechou contrato no valor de R$ 900 milhões com a Indonésia para fornecimento de lançadores de foguetes de artilharia Astros-2.

No balanço, a indústria reporta que ainda no primeiro semestre de 2014 deverá fechar novos contratos no Brasil, com países do Golfo Pérsico e da América Latina.

Saiba mais

Positivo
A Avibras reverteu no ano passado o prejuízo registrado em 2012, informa o balanço da empresa divulgado ontem

Resultado
A companhia registrou em 2013 lucro líquido de R$ 13,7 milhões ante prejuízo de R$ 32,7 milhões em 2012

Operacional
O resultado operacional da empresa demonstra bom desempenho da Avibras em 2013

Contratos
No balanço, a companhia informa que o resultado foi influenciado por contratos firmados no Brasil, sobretudo com as Forças Armadas, e de um contrato firmado no exterior

Previsão
A empresa deve fechar novos contratos este ano

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Brasil lidera pior desempenho da Telefónica em 2013


As receitas em euro da filial brasileira diminuíram 10,3% em 2013, o pior desempenho no ano passado entre todas as filiais da América Latina

Fernando Nakagawa e correspondente, do
Angel Navarrete/Bloomberg
Escritório da Telefônica
Prédio da Telefônica em Madri: de acordo com o balanço, o Brasil gerou 12,217 bilhões de euros em faturamento no ano passado

Londres - A desvalorização do real voltou a prejudicar o desempenho da filial brasileira do grupo espanhol Telefônica. Balanço divulgado nesta quinta-feira, 27, pela controladora da Vivo no Brasil mostra que as receitas em euro da filial brasileira diminuíram 10,3% em 2013 na comparação com 2012. Esse foi o pior desempenho no ano passado entre todas as filiais da Telefônica na América Latina.

De acordo com o balanço, o Brasil gerou 12,217 bilhões de euros em faturamento no ano passado. A cifra mostra contração das receitas de 1,4 bilhão de euros na comparação com 2012, quando o valor alcançou 13,618 bilhões de euros.

"Durante o exercício de 2013, a variação das taxas de câmbio impactou negativamente as principais métricas da conta de resultados fundamentalmente pela desvalorização do bolívar venezuelano e a depreciação do real brasileiro e do peso argentino ante o euro", destaca o balanço.

A contração de 10,3% das receitas no Brasil foi a maior entre todas as nove filiais da América Latina. Em euros, o faturamento na Colômbia recuou 3,4% e foi o segundo desempenho mais fraco entre as subsidiárias latino-americanas. Entre as demais filiais da região, as receitas em euro subiram 2,3% no Peru, caíram 0,4% na Argentina e recuaram 1% no México.

Mesmo em moeda local, o desempenho das receitas no Brasil não foi um grande destaque positivo. Em reais, o faturamento aumentou 2,2% no ano. Entre as demais filiais, as receitas em moeda local cresceram 38,7% na Venezuela e América Central, 23,2% na Argentina, 8,1% no Peru e 3,7% na Colômbia. O Brasil ficou apenas à frente do México, onde houve ligeira contração de 0,8%.

Em termos operacionais, o grupo espanhol destacou especialmente a ampliação da rede de fibra ótica no Brasil, onde o serviço já chega à porta de 1,4 milhão de residências. Outro país em destaque é a Espanha, onde a fibra ótica alcança 3,5 milhões de endereços.

Segundo o balanço, a Telefônica alcançou 92,7 milhões de clientes no Brasil em 2013, universo 2% maior que o registrado em 2012. "Apesar da aplicação de critérios mais restritivos no cálculo de clientes pré-pagos", destaca o balanço. O número de clientes do serviço celular alcançou 77,2 milhões em dezembro, alta de 1% no ano, mostra o balanço.

O que o livro "A Arte da Guerra" ensina aos administradores modernos


Lida e relida exaustivamente, essa obra milenar continua atual e é uma base interessantíssima para todo administrador na hora de traçar estratégias

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O livro "A Arte da Guerra", do filósofo e general estrategista Sun Tzu, foi escrito cerca de 500 anos a.C. Dividida em 13 capítulos, a obra mostra diversas maneiras de encarar conflitos, enfrentar inimigos, atacar a fraqueza do adversário evitando a força, além de estratégias, planejamento etc.

Nos fundamentos de Sun Tzu, está a compreensão de que o conflito é parte inexorável da vida humana, devendo ele ser bem administrado para que não traga sérias consequências. Abordando as diversas estratégias que fazem um exército vencer, Sun Tzu fala da cautela que se deve ter antes de entrar em uma guerra, visto que nela são determinados a vida ou morte.

Como evitar o fracasso


Trazendo isso para as empresas, nota-se que é indispensável o conhecimento da empresa concorrente antes de competir, pois assim como um mau planejamento conduz o exército à desgraça, conduz a empresa à falência.

Para que isso não aconteça, um bom administrador deve sempre recorrer a estratégias, pesquisas, conhecer os pontos fortes e fracos do concorrente, para com isso buscar soluções eficazes para driblar todo e qualquer problema que possa afetar negativamente a  empresa.

Na guerra, o objetivo principal é a vitória e, para que isso aconteça, é salutar que seja ágil, pois com a vitória, o líder obtém respeito e confiabilidade, cabendo aos administradores estar atentos às oportunidades que o mercado tem a oferecer, observar os fatores de sucesso da empresa e potencializá-los, levando a empresa a obter destaque e vantagem competitiva.

No que diz respeito às propagandas, o autor alerta sobre a questão da campanha demorada que o exército faz, dizendo assim que, com a demora, o estado acaba os recursos. Por isso, a empresa deve fazer campanhas publicitárias que definem o produto com clareza e rapidez, evitando, com isso, o esquecimento  da empresa e garantindo o alcance dos  objetivos traçados.

Assim como o comandante de uma guerra, o administrador deve traçar metas que diferenciam a empresa das outras, garantir a qualidade, o prestígio, ser eticamente responsável, buscar conquistar seus clientes, garantindo a preferência e a durabilidade da empresa.