terça-feira, 8 de abril de 2014

SOLICITAÇÃO DE VISTO AGILIZADA

 

 

CRE aprova desburocratização de visto para estrangeiros.


A Comissão de Relações Exteriores (CRE) aprovou, nSEMANA PASSADA, o relatório do senador Jorge Viana (PT-AC) ao projeto que agiliza a concessão de vistos para estrangeiros em visita ao Brasil. O PLC 4/2014 cria um procedimento alternativo e mais célere para a expedição do visto de turista, que poderá ser requerido por meio eletrônico. Além disso, prevê a dispensa da exigência do visto de turista e dos vistos temporários para estrangeiros em viagens de negócios, ou na condição de artista ou desportista — dispensa condicionada à obediência do princípio da reciprocidade, ou seja, a cidadãos de países que ofereçam as mesmas condições a visitantes brasileiros.

Em defesa de seu relatório, Viana destacou que a matéria tem como principal objetivo reduzir a burocracia e as dificuldades enfrentadas por estrangeiros que desejam visitar o Brasil, lembrando o papel desempenhado pelo turismo como grande gerador de emprego e renda no País. “O Brasil disputa com outros destinos turísticos, portanto, é importante não só investir em capacitação da mão de obra, em informação ao visitante e em infraestrutura, mas também na desburocratização do acesso ao território nacional”, agumentou.

O senador acredita que as mudanças propostas no projeto tornarão a legislação brasileira “mais apta a lidar com as demandas do tempo presente”.


(PT no Senado – 01/04/2014)

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Riachuelo vai investir R$ 500 milhões para dobrar de tamanho


Aporte faz parte do plano de duplicar área de vendas entre 2013 e 2016, diz jornal

André Lessa/EXAME.com
Loja da Riachuelo em São Paulo
Loja da Riachuelo em São Paulo: rede quer dobrar área de lojas até 2016

São Paulo - A rede de varejo Riachuelo vai investir 500 milhões de reais em 2014, valor maior que os 400 milhões previstos no fim de 2013, diz o jornal Valor Econômico.

Os aportes fazem parte dos planos da companhia de duplicar sua área de vendas até 2016, de 400 mil para 800 mil metros quadrados de áera de lojas. A expecitativa de Flávio Rocha, presidente da varejista, é que o investimento ajude a dobrar também sua receita.

Em 2013, a Riachuelo possuía 213 lojas e três centros de distribuição. Neste ano, a empresa focará na abertura de lojas, incluindo em cidades pequenas e médias.

Para poder expandir mais rapidamente, a estratégia é atuar mais com estruturas alugadas do que com a compra de imóveis. Hoje, apenas 40% dos imóveis pertencem ao grupo.

Rocha anunciou também que prentende ampliar a conversão de cartões de financiamento da loja em cartões de crédito com bandeiras como a MasterCard e a Visa.

Cerca de 50% das vendas das lojas são financiadas com os 23 milhões de cartões da marca. Desse total, apenas 2 milhões possuem também as bandeiras de crédito. Até 2016, ela espera que metade deles tenha sido convertida.

Gerdau faz proposta preliminar pela francesa Ascometal


A proposta compreende €41,5 milhões, além de valor relativo aos estoques

Eulina Oliveira, do
Divulgação
Aço Gerdau
Aço Gerdau: o objetivo com essa operação é ampliar a sua presença no mercado globalizado da indústria automobilística

São Paulo - A Gerdau apresentou proposta preliminar, em processo de "plano de cessão", para assumir as operações da Ascometal, produtora de aços especiais baseada na França. Segundo o comunicado, a proposta compreende € 41,5 milhões, além de valor relativo aos estoques a ser determinado após diligências.

A Ascometal possui 920 mil toneladas anuais de capacidade instalada de aço em três unidades siderúrgicas, localizadas em Hagondange, Les Dunes e Fos-sur-Mer, atuando nos mercados automotivo, óleo e gás, ferrovia, agricultura e equipamentos industriais.

Ainda conforme a nota da Gerdau, a Ascometal teve seu processo de recuperação judicial deferido em março de 2014, a partir de quando se iniciou a etapa para que interessados em assumir operações da empresa apresentassem propostas que serão valorizadas visando a continuidade das atividades.

"Após a decisão pela Justiça francesa em relação às propostas apresentadas pelos potenciais interessados, a efetivação do negócio deverá ocorrer até o final do segundo trimestre de 2014, condicionada às demais aprovações necessárias", diz a Gerdau.

Também segundo a siderúrgica, o objetivo com essa operação é ampliar a sua presença no mercado globalizado da indústria automobilística, como fornecedor de aços longos especiais (SBQ).

Parte de investigação sobre doleiro é enviada ao Supremo Tribunal Federal


Trecho em que o deputado André Vargas é citado deve seguir para o STF.
Operação Lava Jato apura o crime de lavagem de dinheiro.

Samuel Nunes Do G1 PR

O deputado André Vargas (PT-PR)  (Foto: Roberto Stuckert / PR) 
 
O deputado André Vargas (PT-PR) possui foro
privilegiado (Foto: Roberto Stuckert / PR)
 
 
A Justiça Federal do Paraná decidiu, nesta segunda-feira (7), enviar ao Supremo Tribunal Federal (STF) parte da investigação sobre a Operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal (PF) para apurar lavagem de dinheiro. A decisão foi tomada porque o deputado federal André Vargas (PT-PR) aparece em gravações autorizadas pela Justiça, em conversas com o doleiro Alberto Youssef, suspeito de ter operado mais de R$ 10 bilhões com operações ilegais.

Youssef está preso desde março, quando foi deflagrada a operação da PF.  De acordo com reportagem do jornal "Folha de S.Paulo", o empréstimo do avião para uma viagem a João Pessoa foi acertado entre Vargas e Youssef por mensagem de celular em 2 de janeiro.

Na decisão, o juiz federal Sérgio Fernando Moro alega que não tem condições de manter as investigações e apurações da ligação entre Vargas e Youssef, já que o deputado possui foro privilegiado. "De todo modo, falece à este Juízo competência para processar e julgar feito envolvendo Deputado Federal. Assim, quanto a essa possível relação entre ambos, deverá a autoridade policial, sem qualquer aprofundamento da investigação, apenas selecionar os eventuais elementos probatórios já colhidos fortuitamente em relação a ela e reuni-los em processo apartado para posterior remessa a este Juízo que o declinará ao Supremo Tribunal Federal. Prazo de 10 dias”, diz trecho da decisão.

O juiz ainda pontua que não há a necessidade de se enviar toda a investigação ao STF, já que alguns dos crimes apurados não têm qualquer ligação direta com o doleiro. “Desnecessária a remessa integral do feito, visto que há um conjunto de fatos, que inclui supostos crimes de evasão de divisas, corrupção de empregado público da Petrobras e crimes de lavagem de dinheiro (até de produto de tráfico de drogas), absolutamente estranhos à qualquer relação entre Alberto Youssef e André Vargas”, pontua o magistrado.


Entenda o caso

 
Neste fim de semana, reportagem da revista "Veja" revelou mensagens de celular entre André Vargas e Youssef. Segundo investigações da PF mencionadas pela revista, eles atuavam juntos para fechar um contrato entre uma empresa de fachada e o Ministério da Saúde. De acordo com as investigações, Vargas ajudava Youssef a localizar projetos no governo pelos quais poderia ser desviado dinheiro público.

Em nota divulgada neste domingo, o deputado admitiu ter amizade com Youssef, mas classificou as denúncias como "ilações".

"O que vemos é um julgamento sumário, antecipado, por parte da imprensa privilegiada com informações vazadas com interesse político, de forma criminosa", disse.

Em relação ao uso do avião providenciado por Youssef, Vargas disse no plenário da Câmara, na última quarta (2), que cometeu um "equívoco" e afirmou ter sido "imprudente".


Licença

 
Nesta segunda-feira, Vargas pediu uma licença não remunerada de 60 dias da Câmara dos Deputados. Segundo ele, o objetivo é se defender das acusações, divulgadas pela revista Veja, no último fim de semana. “A licença não interrompe prazos nem suspende quaisquer procedimentos que possam ser instaurados pela Câmara dos Deputados. O deputado segue à disposição dos órgãos competentes para prestar quaisquer esclarecimentos que se façam necessários”, afirma trecho de nota enviada pela assessoria do deputado.

O deputado André Vargas (PT-PR), ao se defender no plenário na semana passada (Foto: Laycer Tomaz/Câmara) 
 
O deputado André Vargas (PT-PR), ao se defender
no plenário na semana passada
(Foto: Laycer Tomaz/Câmara)
Com o afastamento da vice-presidência da Câmara, Vargas ficará sem receber o salário de deputado, atualmente de R$ 26,7 mil. Ele também perde outros benefícios financeiros, como as verbas de gabinete.


'Interesse particular'

No pedido de afastamento, André Vargas afirma ter motivos de "interesse particular" para a saída temporária. A carta foi protocolada na Secretaria-Geral da Mesa às 14h08 desta segunda. O afastamento começa a valer imediatamente, sem a necessidade da assinatura do pedido pelo presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Apesar de não perder o cargo de vice-presidente, as atribuições do parlamentar na Mesa Diretora da Casa passam para o 2º vice-presidente, deputado Fábio Faria (PSD-RN). Como o afastamento é de menos de 120 dias, não será convocado um suplente para ocupar a vaga de deputado de André Vargas.


Investigação

 
PSDB, DEM e PPS protocolaram nesta segunda-feira na Secretaria-Geral da Mesa da Câmara representação para que o Conselho de Ética da Casa investigue o uso do jatinho Youssef por Vargas. A representação foi protocolada pouco mais de uma hora após Vargas solicitar o afastamento temporário do cargo de deputado.

A oposição também quer que se apure suposta atuação do parlamentar junto ao doleiro em contrato assinado por empresa de Youssef com o Ministério da Saúde. Os partidos acusam Vargas de quebra de decoro parlamentar.

Com concorrência, H&M expande em cidades menores da China


Companhia está adicionando mais lojas à medida que a concorrência no varejo se intensifica na segunda maior economia do mundo

David Fickling e Liza Lin, da
Lam Yik Fei/Bloomberg
Consumidores entram em uma loja da H&M no shopping Tsuen Wan Plaza, em Hong Kong, China
Loja da H&M na China: companhia já possui lojas em cidades chinesas menores como Meishan, Daqing, Weifang, Baicheng e Zhangjiajie

Sydney/Xangai - A Hennes Mauritz AB, a segunda maior varejista de indumentária da Europa, está se expandindo para cidades menores na China para seduzir mais clientes, à medida que a concorrência no varejo se intensifica na segunda maior economia do mundo.

A empresa, com sede em Estocolmo, também procurará fabricar roupas em Mianmar, na Etiópia e no Quênia porque a alta dos salários na China, seu maior mercado fornecedor, pressiona suas margens de lucros, disse hoje o CEO Karl-Johan Persson em entrevista por telefone de Melbourne, onde a empresa abrirá sua primeira loja na Austrália.

As empresas globais de indumentária Inditex SA e H&M estão se expandindo para as regiões menos desenvolvidas da China à medida que a concorrência se intensifica nas maiores cidades do país asiático. A Fast Retailing e a Gap também acrescentarão lojas e apresentarão novas marcas para aproveitarem a alta da renda na China, onde uma medição da confiança do consumidor aumentou para o nível mais alto em 10 meses em fevereiro.

“Certamente o país inteiro está ficando mais competitivo”, disse Persson, reconhecendo novos rivais e varejistas internacionais que estão melhorando e se expandindo no país. “Testamos cidades de segundo e de terceiro nível na China e descobrimos que a ideia está funcionando bem”. Neste ano, a varejista abrirá mais lojas na China do que em qualquer outro mercado, com planos para entre 80 e 90 lojas novas. Os consumidores de cidades menores fora de Pequim, Xangai e Guangzhou mostraram-se receptivos aos conceitos da H&M, e isso “abre muitas oportunidades de expansão”, disse ele.

Oportunidade no mercado

A H&M já possui lojas em cidades chinesas menores como Meishan, Daqing, Weifang, Baicheng e Zhangjiajie, segundo o site da empresa. A companhia abrirá uma loja neste ano em Zhuhai, uma cidade de terceiro nível na fronteira com Macau, disse por e-mail Trish Varker- Miles, porta-voz externa da Trish Nicol Agency em Sydney que trabalha com a empresa.

BRF poderá alcançar Indonésia com nova unidade, diz Abilio


Companhia espera que sua nova fábrica em Abu Dhabi possa ajudá-la a explorar o mercado da Indonésia

Adriano Machado/Bloomberg
Consumidor passa por geladeira com produtos da Sadia, da BRF Brasil Foods, em supermercado
Consumidor passa por geladeira com produtos da Sadia, da Brasil Foods: "fábrica vai nos tornar mais fortes no Oriente Médio e melhorar a nossa presença na região", disse Abilio

São Paulo - A BRF, maior exportadora de carne de frango do mundo, espera que sua nova fábrica de alimentos processados em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, possa ajudá-la a explorar o mercado da Indonésia, disse o presidente do Conselho de Administração da companhia, o empresário Abilio Diniz, nesta segunda-feira.

A empresa informou no ano passado que esperava iniciar a operação da unidade em Abu Dhabi no primeiro semestre de 2014.

"A fábrica vai nos tornar mais fortes no Oriente Médio e melhorar a nossa presença na região", disse Abilio, em um evento em São Paulo promovido pelo banco de investimentos Bradesco BBI.

"Quem sabe, poderíamos até esticar e ter uma presença no mercado indonésio, um mercado com mais de cem milhões de pessoas", acrescentou Diniz.

Empresas precisam ser mais produtivas, diz Abílio Diniz


O empresário defendeu que as empresas privadas precisam investir em ganhos de produtividade para que o Brasil consiga acelerar seu crescimento

Dayanne Sousa, do
AFP/Getty Images
O empresário Abilio Diniz
Abilio Diniz: "se nossas empresas forem mais produtivas, mais eficientes, mais competitivas e lucrativas, faremos um país mais produtivo"
 
São Paulo - O empresário Abilio Diniz, presidente do Conselho de Administração da BRF, defendeu que as empresas privadas precisam investir em ganhos de produtividade para que o Brasil consiga acelerar seu crescimento.

Diniz argumentou que hoje não há mais espaço para que o Brasil cresça sem ganhos de produtividade.
"A mão de obra não é mais tão barata nem tão abundante", comentou durante sua participação no Brazil Investment Forum, evento promovido pelo Bradesco BBI em São Paulo.

"A necessidade de aumento de produtividade passa pelo governo, mas se nossas empresas forem mais produtivas, mais eficientes, mais competitivas e lucrativas, faremos um país mais produtivo e abriremos mais espaço no crescimento", declarou. "É fundamental ter empresas enxutas, ágeis e inteligentes".

Durante palestra, Diniz considerou positivo o momento econômico atual do Brasil, dizendo que a economia brasileira tem "fundamentos sólidos" e, ao citar a inflação acelerada de outras épocas, disse que hoje não há grandes preocupações.

O empresário destacou porém o que chamou de "discriminação tributária".
Ele afirmou que as empresas brasileiras têm dificuldades para se tornarem companhias globais em razão da diferença de carga tributária no Brasil e no resto do mundo. 

"Não podemos pagar 34% de imposto de renda aqui enquanto em outros países, como no Oriente Médio, se paga 10%", comparou, lembrando que a BRF inaugura em junho sua fábrica nos Emirados Árabes.