sábado, 12 de abril de 2014

Não faço negócio com esse tipo de gente, diz Ecoglobal


Vladimir Magalhães da Silveira negou que tenha fechado o negócio com os dois presos na Operação Lava Jato da Polícia Federal

Murilo Rodrigues Alves e Andreza Matais, do
Polícia Federal/Divulgação
Brasão da Polícia Federal

Brasão da PF: o empresário foi acordado hoje às seis da manhã por agentes da PF que o levaram para prestar esclarecimentos sobre a negociação

Brasília - O dono da Ecoglobal Ambiental Serviços e Comércio, Vladimir Magalhães da Silveira, confirmou nesta sexta-feira que recebeu proposta para vender a empresa que presta serviços para a Petrobras desde 2006 ao doleiro Alberto Youssef e ao ex-diretor da petroleira Paulo Roberto da Costa. Ele nega, porém, que tenha fechado o negócio com os dois presos na Operação Lava Jato da Polícia Federal.

Silveira foi acordado hoje às seis da manhã por agentes da PF que o levaram para prestar esclarecimentos sobre a negociação. O depoimento durou 30 minutos. Silveira admitiu que recebeu uma carta-proposta para vender 75% da empresa por R$ 18 milhões, mas afirmou ter desistido da operação quando soube que a operação envolvia também o doleiro.

"Não faço negócio com esse tipo de gente. Quando vi que o Youssef tinha sido condenado e que estava cumprindo pena em liberdade, desisti do negócio", afirmou Silveira. Segundo ele, ainda tentaram intimidá-lo para prosseguir na operação: "Você vai perder muito dinheiro. Eles têm muita influência, o braço grande", contou.

A oferta veio depois que a Ecoglobal Ambiental, de Macaé (RJ), e uma filial da empresa no estado de Nevada (EUA), a Ecoglobal Overseas, fecharam contrato com a Petrobras em 2013 no valor de R$ 443,8 milhões para prestação de serviços por quatro anos a partir de julho deste ano.

O dono da Ecoglobal confirmou que a compra estava condicionada à efetivação do contrato da empresa com a estatal. A compra, pelo valor de R$ 18 milhões, está registrada numa carta-proposta assinada por Youssef, Paulo Roberto e uma terceira empresa, a Tino Real Participações - cujos titulares são, segundo a PF, Maria Thereza Barcellos da Costa e Pedro Carlos Storti Vieira. Silveira afirmou que Storti foi um dos responsáveis por apresentar a ele a proposta de compra, juntamente com Paulo Júris.

Para a PF, causou "estranheza" que, depois de obter contrato de R$ 443,8 milhões, 75% das cotas da empresa fossem negociadas por apenas R$ 18 milhões. Silveira disse, porém, que para executar o contrato, a Ecoglobal precisa adquirir R$ 60 milhões em equipamentos, processo que está sendo executado, segundo ele, que agora teme que o contrato seja rescindido.

Segundo Vladimir Magalhães da Silveira, a localização de uma filial no exterior é exigência da Petrobras para que as operações se enquadrem nas normas do Repetro - regime aduaneiro especial de exportação e importação de bens destinados às atividades de pesquisa e lavra das jazidas de petróleo e gás.

O objetivo da exceção criada em setembro de 1999 é dar maior competitividade à indústria nacional. No caso, não há a cobrança de impostos de importação entre as empresas do mesmo grupo. "Está tudo dentro da lei. Não é nada de fachada", disse Silveira.

"A Ecoglobal executa satisfatoriamente, dentro das melhores práticas, os serviços para os quais foi contratada, resultantes de regular processo licitatório conduzido pela Petrobras", diz o comunicado divulgado pela empresa, que colocou à disposição os contratos que mantém com a petroleira.

Diretor da Petrobras passava dinheiro a políticos, diz mídia


Documentos indicam que engenheiro preso pela Polícia Federal intermediava favores e recursos para partidos, de acordo com a Folha e a Veja


Agência Petrobras
Diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa

Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, preso pela PF

São Paulo - O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso na Operação Lava Jato da Polícia Federal, intermediava o repasse de dinheiro de empreiteiras para políticos.

A denúncia foi feita em reportagens da Folha de São Paulo e da revista Veja neste sábado e tem com base uma tabela apreendida a qual as publicações tiveram acesso.

Nela, há três colunas com as categorias "nome da empresa", "executivo" e "solução".
Nesta última, Costa descreve o andamento de alguma negociação (como, por exemplo, "está disposto a colaborar. Iria falar com executivo para saber se já ajudam em algo").

O relatório de análise da PF diz que o documento traz "diversas anotações que indicam possíveis pagamentos para 'candidatos', podendo indicar financiamento de campanha".

De acordo com a Veja, uma anotação na agenda do engenheiro registra o repasse, em 2010, de 28,5 milhões de reais ao PP (Partido Progressista), responsável por sua indicação ao cargo.

Governo tenta diminuir impacto na conta de luz



O empenho do governo Dilma é "total" para que as taxas de juros e condições gerais do empréstimo sejam as melhores possíveis, disse superintendente da CCEE

João Villaverde, do
REUTERS/Stringer/Files
Trabalahdores reparam torre de eletricidade
Trabalhadores reparam torre de eletricidade: Luiz Eduardo Barata garantiu que as distribuidoras de energia terão o dinheiro até o dia 28 deste mês

Brasília - O custo financeiro do empréstimo de R$ 11,2 bilhões que 13 bancos farão à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) será fechado na semana que vem, e o superintendente da CCEE, Luiz Eduardo Barata, afirmou que o empenho da instituição e do governo Dilma Rousseff é "total" para que as taxas de juros e condições gerais sejam as melhores possíveis.

Em sua primeira entrevista exclusiva após o início das negociações, Barata garantiu que as distribuidoras de energia terão o dinheiro até o dia 28 deste mês.

"Como esse custo do empréstimo será repassado, depois, para a conta de luz de todos os consumidores, há um empenho geral para que essa taxa seja reduzida ao mínimo", afirmou Barata.

A operação envolverá os seguintes bancos: Bradesco, Itaú Unibanco, Santander, BTG Pactual, Citibank, J.P. Morgan, HSBC, Votorantim, Credit Suisse, Bank of America, Goldman Sachs, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. "São vários bancos, de vários tamanhos, então acreditamos que a taxa de juros possa ser boa."

Barata afirmou que há uma "força-tarefa" no governo para que tudo saia do papel até 28 de abril, quando as distribuidoras devem pagar suas obrigações referentes a fevereiro - a liquidação financeira da energia comercializada em fevereiro e o custo com combustíveis usados pelas geradoras naquele mês. O preço da energia neste ano tem sido mais alto pelo uso de combustíveis fósseis nas termoelétricas.

Esse pagamento já deveria ter sido feito, mas foi excepcionalmente prorrogado pelo governo para evitar uma crise financeira nas distribuidoras. Diante da estiagem verificada no País desde o fim do ano passado, o preço da energia no mercado livre disparou.

As distribuidoras, então, ficaram com exposição involuntária às condições mais adversas, e o governo federal esquematizou uma saída para evitar tanto uma crise nas distribuidoras quanto um gasto elevado do Tesouro Nacional - assim nasceu a ideia do empréstimo bancário à CCEE.

A CCEE fechará a operação com os bancos na semana que vem, e então remeterá as condições aos seus associados em assembleia no dia 22.

"A aprovação será quase unânime, tenho certeza", disse ele. Depois, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai homologar o empréstimo, e os bancos vão efetivamente depositar o dinheiro na conta das distribuidoras, que pagarão no dia 28 os custos com geradoras e a liquidação referente a fevereiro.
Fluxo


"Não vamos tomar de imediato os R$ 11,2 bilhões junto aos bancos", explicou Barata. "Esse valor representa o teto, e a cada mês vamos cruzar a exposição involuntária das distribuidoras com aquilo que já está contemplado pela tarifa, que é uma informação da Aneel, e a diferença será coberta com o dinheiro do empréstimo, que sairá mês a mês."

Segundo o superintendente da CCEE, somente após a realização do leilão de energia existente, previsto para o dia 30 de abril, é que a Aneel e a CCEE saberão se o empréstimo dos 13 bancos "será suficiente, ou acima das necessidades, ou se faltará dinheiro".

As distribuidoras estão, hoje, com uma descontratação de 3,3 mil megawatts por hora (MWh), e o objetivo do leilão emergencial é suprir as companhias com energia mais barata do que aquela que vigora no mercado livre. Há dois meses, o preço está no teto permitido para o ano, de R$ 822 por Mwh.

Segundo Barata, a sinalização de interesse dos bancos, de diferentes tamanhos, públicos e privados, em participar da operação demonstra "que o negócio foi bem feito, é robusto, e isso nos deixa muito seguros". (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Crise do IBGE assusta os que querem o órgão independente

  Míriam Leitão 


Normalmente, eu faço o balanço da semana no comentário da CBN Brasil de sexta-feira, mas desta vez, os ouvintes pediram que eu comentasse a crise no IBGE. Foram vários e-mails e, por isso, o jornalista Carlos Alberto Sardenberg pediu que eu me concentrasse nesse ponto. Alguns ouvintes disseram que temem que aconteça aqui o que houve na Argentina.

A crise começou quando foi suspensa a pesquisa da Pnad Contínua. Na quinta-feira foram divulgados dados sobre o mercado de trabalho. Eles mostraram que a taxa média de desemprego no Brasil ficou em 7,1% em 2013. Os números por regiões, no entanto, mostram distorções: no Sul, por exemplo, está em 4,2%; no Nordeste, em 9,5%. O mercado de trabalho melhorou muito nos últimos anos, mas o desemprego de jovens continua alto. No Nordeste, é de quase 20%.

Esses números, vale lembrar, são mais altos que os da PME, porque calcula a taxa em todo o Brasil, não só em seis regiões. Portanto, não são comparáveis. Essa é uma pesquisa cuja implantação vem sendo feita cuidadosamente há anos, porque se trata de passar a ter dados de 211 domicílios em 3.500 municípios sobre vários indicadores. Mas a ex-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, hoje chefe da tropa de choque do governo no Senado, reclamou da margem de erro nos dados de renda, e a pesquisa foi suspensa. Segundo funcionários do órgão, sem consulta ao corpo técnico. Marcia Quintslr, diretora da pesquisa, pediu demissão do cargo e outros coordenadores ameaçaram segui-la. 

O IBGE tem um histórico de resistência a qualquer interferência em questões técnicas. A presidente é também funcionária do Instituto e explicou que não houve interferência. O IBGE, que resistiu à interferência no governo Sarney, resistiu aos cortes absurdos do orçamento no governo Collor, mantém sempre sua independência quando há alguma tentativa de intervenção.

O instituto é valioso demais para o Brasil e sobre sua independência não pode pairar qualquer dúvida. A torcida é para que tudo se esclareça e a senadora fique longe do instituto de estatísticas que tem 80 anos de bons serviços prestados ao Brasil.


Lentidão do governo faz Brasil perder 112 estudos de novos remédios


                             Lentidão do governo faz Brasil perder 112 estudos de novos remédios


por Agência Estado

 
 
A demora na aprovação de pesquisas clínicas por órgãos federais fez o Brasil deixar de participar de 112 estudos de novos medicamentos, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (9). O anúncio foi feito durante evento de lançamento da Aliança Pesquisa Clínica Brasil, associação que reúne médicos, pacientes e indústria farmacêutica, criada para discutir os processos de pesquisa no Brasil e pressionar o governo para aprimorar a legislação e os procedimentos relacionados ao tema. 

De acordo com a entidade, o prazo médio para a aprovação de um estudo de uma nova droga é de cerca de um ano no Brasil, contra 60 dias, em média, em países como Estados Unidos, Austrália ou nações europeias. Para que uma pesquisa aconteça aqui, ela deve ser aprovada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

“Pelo tamanho da população e da economia, o Brasil costuma ser convidado para fazer parte dos grandes estudos, mas como a pesquisa tem que ser realizada ao mesmo tempo nos vários países participantes, nós acabamos perdendo o prazo e a nossa participação é cancelada”, diz Vitor Harada, membro do comitê gestor da Aliança. Segundo Sérgio Nishioka, coordenador de pesquisa clínica do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, uma das razões para a demora da aprovação é o baixo número de técnicos nos órgãos responsáveis. “Na Anvisa, são seis ou sete técnicos para avaliar todos os pedidos. 

Na Conep, são 26 membros, mas todos são voluntários”, conta. A Anvisa afirmou que “reconhece o papel estratégico das pesquisas clínicas como forma de trazer recursos e conhecimento ao País” e ressaltou que, em recente audiência realizada no Senado, se comprometeu a apresentar proposta que possa melhorar os prazos atuais de aprovação. 

por Agência Estado


Wikileaks: Casa Branca consultou Dilma antes de autorizar aquisição de refinaria por Petrobrás

 

 

 

 

GENEBRA - O governo dos Estados Unidos buscou garantias da parte de Dilma Rousseff em 2006 quando ela ainda era presidente do Conselho da Petrobrás antes de dar o sinal verde para que a empresa brasileira comprasse uma refinaria em Pasadena. Telegramas confidenciais da diplomacia americana obtidas pelo grupo Wikileaks revelam reuniões e missões enviadas ao Brasil pela Casa Branca diante da possibilidade de que a estatal brasileira comprasse a refinaria americana. Outro consultado foi o ex-diretor internacional da Petrobrás, Nestor Cerveró, epicentro da crise.

Um dos telegramas de 12 de junho de 2006 é explícito em relação ao assunto já em seu título: “A Aquisição da Petrobrás da Pasadena Refining Systems”. O documento foi enviado pela embaixada americana em Brasília ao Departamento de Estado norte-americano e relata os encontros de ministros e delegações de Washington com autoridades nacionais, entre elas Dilma Rousseff.

Uma das preocupações se referia à atuação da Petrobrás concorrendo contra interesses americanos na América Latina e tirando proveito justamente do fato de que governos da região começavam em 2006 a nacionalizar investimentos americanos. O temor era de que esses governos, uma vez recuperado os ativos de empresas americanas, repassariam os investimentos para a Petrobrás.
Em junho de 2006, uma missão encabeçada pelo secretário de Comércio do governo de George W. Bush viajou ao Brasil para debater essa situação. O governo americano queria garantias por parte da Petrobrás de que a empresa não iria ocupar o lugar deixado pelas empresas dos EUA depois que presidente Rafael Correa do Equador nacionalizou operações de petroleiras americanas no país.


O caso era considerado como chave para entender a posição da Petrobrás na região e a concorrência com os americanos. “A missão recebeu garantias de forma repetidas, de maneira mais proeminente durante a visita do Secretário de Comércio Gutierrez no dia 7 de junho com a chefe da Casa Civil do presidente Lula, Dilma Rousseff – que também atua como presidente do Conselho da Petrobrás – de que a Petrobrás não tem interesse em assumir os ativos da Occidental Petroleum’s Ecuador”, indica o telegrama.
“Diante dessas garantias, feitas em nível ministerial, o posto acredita que o caso Occidental não deve ser um obstáculo para a proposta da Petrobrás para adquirir 50% da Pasadena Refining Systems (PRS)”, indicou o governo americano. “O posto não acredita que a aquisição da Petrobrás da PRS signifique um risco à segurança nacional”, indicou a embaixada americana, depois de citar o encontro com Dilma.


Cerveró 

- O governo americano também aponta para reuniões com o ex-diretor internacional da Petrobrás, Nestor Cerveró. Ele foi o responsável pelo parecer técnico que baseou a decisão do Conselho de Administração da Petrobrás de comprar a refinaria, alvo de investigações.

O encontro ocorreu no dia 26 de maio de 2006 no Rio de Janeiro. Washington queria saber de Cerveró se a Petrobrás estava interessada nos ativos nacionalizados pelo Equador. “Seria um má política para a Petrobrás minar sua relação com a Occidental assumindo seus ativos no Equador”, indicou Cerveró.

A aquisição da refinaria nos EUA continuaria na agenda entre os dois países. Em 11 de setembro de 2006, o embaixador americano no Brasil se encontraria com o então presidente da Petrobrás, Sérgio Gabrielli. “Gabrielli disse ao embaixador que, como parte de um esforço para aumentar suas exportações e ativos globais, a empresa planejava forte investimentos nos EUA”, disse o telegrama daquele dia. Segundo Gabrielli, a refinaria em Pasadena faria parte desse projeto e outra na Califórnia estaria sendo estudada pelo brasileiro. A meta era a de incrementar a produção mundial de barris por parte da empresa de 2,4 milhões por dia para 4,5 milhões em 2011.

Num telegrama de 30 de junho de 2008, diplomatas americanos relatam o encontro entre o então embaixador dos EUA no Brasli, Sobel, e o diretor internacional da Petrobrás, Jorge Luiz Zelada. O brasileiro apontava na ocasião como a empresa estava investindo US$ 5 bilhões nos EUA. “Zelada afirmou que a Petrobrás está tentando adquirir os outros 50% da refinaria Pasadena em Houston para a aliviar a pressão no que se refere à refinaria no Brasil”, indicou o documento.

RS: Dilma anuncia barragem de R$ 400 mi como "presente"

Ao participar da formatura de 1 mil estudantes de cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec), a presidente Dilma Rousseff anunciou nesta sexta-feira, em Porto Alegre, a contratação das obras para a construção da barragem de São Sepé, estimada em R$ 400 milhões.

"Na vida, ou se tem boas parcerias, ou a gente não consegue as coisas. E ele (Tarso) é um grande parceiro", disse Dilma, que estendeu os elogios a Fortunati Foto: Marcelo Becker / Terra
"Na vida, ou se tem boas parcerias, ou a gente não consegue as coisas. E ele (Tarso) é um grande parceiro", disse Dilma, que estendeu os elogios a Fortunati
Foto: Marcelo Becker / Terra

"Eu nunca venho ao RS sem um presente. O governador Tarso Genro já está até me olhando (risos). Quero anunciar aqui a contratação da barragem de São Sepé, importantíssima para melhorar o abastecimento de água tanto para a população quanto para a agricultura e pecuária", disse Dilma.

No discurso, Dilma afirmou ainda que não se governa sem parcerias entre as diferentes esferas do País. Em seu discurso, Dilma valorizou a boa relação da sua gestão com o governador Tarso Genro (PT) e com o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT).

"Na vida, ou se tem boas parcerias, ou a gente não consegue as coisas. E ele (Tarso) é um grande parceiro", disse Dilma, que estendeu os elogios a Fortunati.

Em seu discurso, Dilma valorizou a boa relação da sua gestão com o governador Tarso Genro (PT) e com o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT). Foto: Marcelo Becker / Terra
Em seu discurso, Dilma valorizou a boa relação da sua gestão com o governador Tarso Genro (PT) e com o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT).
Foto: Marcelo Becker / Terra

Durante a cerimônia, Dilma justificou o fato de fazer questão de participar de formaturas do Pronatec. "Essa é a 14a formatura que eu participo nos últimos meses. Eu compareço sempre que possível porque a minha presença valoriza o esforço de vocês", disse a presidente aos estudantes.
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