quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Você já ouviu falar do startupreneur?



Divulgação / Projeto Rio%2B
Imagem do projeto vencedor do Rio%2B, Polo de Empreendedorismo Social
A preferência por escritórios compartilhados e a escolha por metodologias enxutas de gestão dos negócios são algumas características desse tipo de empreendedor
 
Márcio Brito, do Startupi

Alguns dados apresentados na última pesquisa sobre “Empreendedorismo no Brasil”, realizada em 2013 pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM), com o apoio do Sebrae, mostram os novos rumos da atividade empreendedora no país. Cada vez mais se empreende por oportunidade. 

Atualmente, a população economicamente ativa no Brasil é estimada em 123 milhões de indivíduos correspondendo às idades de 18 a 64 anos, sendo que a faixa etária com maior taxa de empreendedores (TEA) é a de 25 a 34 anos (21,9%). Cada vez mais os jovens estão empreendendo.

No grupo de empreendedores iniciais, essa mesma faixa etária representa 33,1% do universo estudado.

As mudanças são evidentes e potencializam um novo perfil de empreendedor cada vez mais conectado, preparado, informado, capacitado. Um ponto apresentado na mesma pesquisa e que pode facilitar o entendimento dessa transformação é o fato de que o processo de empreender está em transição entre um modelo orientado da eficiência para a inovação.

Pensar fora da caixa cada vez mais é um diferencial competitivo para os novos negócios. Por coincidência, ou não, (acredito que não!) todas essas características fazem parte do cotidiano e do DNA das pessoas que buscam criar uma startup.

Um novo perfil de empreendedor que podemos chamar de “STARTUPRENEUR”. Além da juventude que naturalmente traz coisas novas para o processo de empreender, esse novo perfil já nasce potencializado pelo pensamento colaborativo e considera o “erro” como aprendizado positivo. São fórmulas simples e que funcionam. 

A preferência por escritórios compartilhados, a escolha por metodologias enxutas de gestão dos negócios, o processo de otimização da comunicação e de entendimento do cliente para a validação de sua ideia, tudo isso fortalece a nova forma de ver o mundo dos negócios e, de maneira direta ou indireta, acabam por democratizar o empreendedorismo.

Enfim, tudo isso se dá pelo potencial do mundo digital… Digital? Quem falou em digital? Até esse parágrafo não tínhamos tocado no assunto. Independentemente, digital ou tradicional, fazer a diferença sempre foi, é e sempre será uma questão comportamental acessível a todos, sem restrições.

Falta de chuvas faz lucro do setor elétrico cair 30%



Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Transmissão de energia elétrica
Energia: resultado consolidade de 17 empresas totalizou R$ 2,4 bilhões, contra R$ 3,4 bilhões de 2013 

André Magnabosco, do Estadão Conteúdo

São Paulo - A escassez de chuvas desde o início do ano e a necessidade de acionamento das térmicas para compensar a menor geração hídrica pressionaram o balanço do setor elétrico no terceiro trimestre. Diante da necessidade de comprar energia para honrar contratos firmados, grandes geradoras tiveram papel determinante para a queda de 29,3% no lucro do período, na comparação com o intervalo entre julho e setembro de 2013.

O resultado consolidado de 17 empresas analisadas pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, totalizou R$ 2,4 bilhões, contra R$ 3,4 bilhões de 2013. Mantidas as condições atuais, é possível que o mesmo efeito de queda do lucro se repita no quarto trimestre deste ano.

Os números refletem o momento delicado pelo qual passa o setor. Grandes geradoras hídricas têm sido vítimas do déficit de geração em função da falta de chuvas. Para evitar queda mais acentuada no nível dos reservatórios, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) tem dado prioridade ao uso das térmicas.

A contrapartida desse movimento é o déficit hídrico e a elevação dos custos da energia no mercado de curto prazo. Os dois movimentos têm impacto direto no resultado das geradoras, que precisam desembolsar mais recursos para compra de energia para revenda.

O levantamento elaborado pelo Broadcast inclui números das empresas AES Tietê, AES Eletropaulo, Celesc, Cemig, Cesp, Copel, CPFL Energia, CPFL Renováveis, Cteep, EDP Energias do Brasil, Eneva, Equatorial, Light, Neoenergia, Renova, Taesa e Tractebel.

Não está incluso, portanto, o prejuízo de R$ 2,7 bilhões reportado pela Eletrobrás, que distorceria os números consolidados e levaria o setor de energia a um prejuízo de aproximadamente R$ 300 milhões, contra lucro de R$ 2,5 bilhões no terceiro trimestre de 2013.

A perda consolidada do setor energético já era esperada e reflete um cenário de deterioração dos resultados operacionais, a despeito da elevação da receita. O Ebitda consolidado das 17 empresas pesquisadas encolheu 16,7% e totalizou R$ 6,272 bilhões no trimestre. A pressão veio principalmente de empresas como Cemig e CPFL Energia, cujos balanços foram afetados pela necessidade de compra de energia para revenda. O custo da CPFL com energia elétrica, por exemplo, cresceu 36,6% no terceiro trimestre e atingiu R$ 2,661 bilhões.

A receita consolidada do setor, por outro lado, cresceu 20% na comparação entre terceiros trimestres e atingiu R$ 28,573 bilhões neste ano. O resultado foi impulsionado pelos reajustes das tarifas de energia aplicadas pelas distribuidoras e pela elevação do custo da energia.


Distribuição


As distribuidoras, vilãs do setor elétrico no primeiro semestre, apresentaram balanços menos adversos no decorrer do terceiro trimestre. A explicação está na contabilização dos recursos repassados ao setor, decorrentes do empréstimo bancário de R$ 6,6 bilhões concedido às distribuidoras expostas ao mercado de curto prazo.

O empréstimo foi oficializado apenas em agosto, por isso os balanços do segundo trimestre não trouxeram a contabilização desses recursos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Goldman demite funcionários após vazamento de informação


Getty Images
Goldman Sachs, em NY
Goldman Sachs, em Nova York empregado júnior passou a informação do Fed Nova York para um colega sênior
Rama Venkat Raman, da REUTERS
Avik Das, da REUTERS

Bangalore - O Goldman Sachs disse que demitiu um funcionário júnior e um supervisor devido ao vazamento de informação confidencial do Federal Reserve Bank de Nova York.

O banco de investimentos disse que o empregado júnior passou a informação do Fed Nova York, seu ex-empregador, para um colega sênior, que alertou o conselho de compliance do banco.

O supervisor foi demitido por saber do assunto mas não reportá-lo.

O Goldman disse que informou o incidente imediatamente ao Fed Nova York.

O funcionário júnior estava empregado no banco há menos de quatro meses.

A informação confidencial proveu ao Goldman uma janela às questões particulares do Fed Nova York, incluindo detalhes sobre pelo menos um dos clientes do banco, disse o New York Times, citando advogados familiarizados ao assunto.

Não ficou claro se os funcionários do Goldman usaram a informação, adicionou o New York Times.

Em um memorando interno obtido pela Reuters, o Goldman disse que a manipulação adequada de informações confidenciais está entre suas maiores prioridades e que tem uma política específica que proíbe utilização por um funcionário de informações obtidas a partir de antigos empregadores.

O Goldman acrescentou que estava revendo suas políticas sobre a contratação de pessoal de instituições do governo para assegurar que sejam efetivas e robustas.

Geolocalização jurídica. Hein?


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Geolocalização é saber aonde está um determinado objeto através das suas coordenadas.
Algo relativamente novo, mas amplamente usado hoje em dia, principalmente quando acessamos o aplicativos através do celular ou tablet.

E o impacto disto na área jurídica?
Muito grande, afinal, estamos falando de privacidade.
Contudo, nesta semana foi lançado um aplicativo para a área jurídica (embora possa ser acessado por qualquer um) que usa a Geolocalização para auxiliar profissionais nos fóruns.

Vamos ver o realize do produto primeiro:

Diminuir a distância entre centenas de milhares de profissionais da área jurídica do Brasil, facilitando ao máximo o contato e a comunicação entre eles. Essa é a proposta do aplicativo Ocotpus – advogados in loco, disponível para celulares e tablets com o sistema operacional Android.

A ferramenta gratuita permite que um usuário entre em contato com outro que esteja em fóruns e tribunais de todo Brasil. Com isso, caso um advogado ou uma empresa precise de alguma informação ou serviço fora de sua comarca, basta entrar em contato com que estiver online no local desejado.

“Se uma pessoa ou empresa de São Paulo precisa de uma diligência qualquer no fórum de uma cidade no interior do Amazonas, o advogado que estiver naquele fórum, naquele momento, poderá ser encontrado, por GPS, pelo cliente. Simples e ultra eficiente. Nada parecido existe no mercado. É um divisor de águas, sobretudo para os jovens advogados que militam diariamente pelos milhares de foros do país, seja da Justiça comum, Trabalhista, Federal ou Militar”, explica o advogado Rodrigo Freire, um dos responsáveis pelo aplicativo.

As mensagens trocadas pelos usuários são confidenciais, sem qualquer interferência da Octopus. Com isso, cada um pode negociar como quiser o serviço que irá prestar ao colega.

Outra característica do aplicativo é o conceito de “seguir” locais da Justiça ou comarcas de interesse. Assim, o usuário passa a receber todas as postagens direcionadas àqueles locais, instantaneamente, sem a necessidade do aplicativo estar aberto. Todas as demandas postadas pelos seus colegas, para aquela comarca, serão automaticamente encaminhadas para o seu celular.

Segundo Rodrigo Freire, a ferramenta permitirá ao advogado ou trainee se mostrar para o mercado online e, com isto, aumentar sua carteira de clientes e seu networking.

Apesar de ter como foco os advogados, a ferramenta é aberta a todos. “Limitar a utilização do Octopus a advogados seria privar uma parcela importante do meio jurídico como estudantes de Direito, estagiários, paralegais, por exemplo, dos benefícios a que o aplicativo se propõe, como possibilidades de troca de informações e crescimento profissional”, afirma Freire.

Ele lembra que o usuário, ao aceitar as condições dos Termos de Uso, concorda que é o único responsável pela veracidade, integridade e correção de todo o conteúdo e informações que publica. A má utilização do aplicativo permite que o usuário seja bloqueado e excluído.

O aplicativo está sendo desenvolvido há dois anos e acaba de ser lançado. Neste período foi feito um levantamento das coordenadas geográficas para o georreferenciamento de todos os principais locais da Justiça brasileira. Com isso, o aplicativo consegue identificar exatamente o local em que o usuário está. Além disso, a empresa buscou conhecer, avaliar e assimilar as reais necessidades dos profissionais da área jurídica, que efetivamente poderiam ser otimizadas com o uso de um aplicativo para smartphone.

No primeiro mês, enquanto ainda estava na versão de testes, o aplicativo tinha mais de 2 mil usuários cadastrados. Mas o objetivo é ir muito além. De acordo com Rodrigo Freire, a meta é atingir 100 mil usuários no primeiro ano do lançamento da versão atual do Octopus e, em dois anos, 400 mil usuários.

Fonte: http://www.conjur.com.br/2014-nov-16/aplicativo-conecta-profissionais-area-juridica-facilita-trabalho

A ideia é boa, contudo há algumas reflexões a serem feitas:

1. Se qualquer um pode usar, seria esta ferramenta um canal de marketing para os advogados com relação ao seu público alvo?

2. Caso seja uma ferramenta, comparando com outros aplicativos como o Tinder, por exemplo, o cliente poderia encontrar o seu advogado no foro ou qualquer advogado que use o aplicativo no foro, certo? Isto não seria uma forma de captar clientes?

3. Ainda neste raciocínio, se a pessoa foi sem advogado a uma audiência, poderia achar e contratar um in loco/no próprio prédio do fórum, escolhendo o profissional pelo seu perfil no aplicativo? E se assim for, o perfil será uma forma de marketing?


Interessante, não?


Quem disse que o direito não está evoluindo é porque anda dormindo…

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Eike é julgado sob olhares da indignada classe média


Ricardo Moraes/Reuters
Eike Batista durante julgamento por crimes no mercado de capitais, no Rio de Janeiro
Eike Batista durante julgamento por crimes no mercado de capitais, no Rio de Janeiro
Juan Pablo Spinetto, da Bloomberg

Rio de Janeiro - Quando um promotor do Rio de Janeiro apresentou acusações criminais contra Eike Batista em meados de setembro, o ex-bilionário resolveu desabafar, quebrando um ano de silêncio público e dando algumas entrevistas.
Foi um “baque gigantesco” voltar à classe média, disse ele ao jornal Folha de S. Paulo no dia 17 de setembro. Assim como a estratégia comercial do empreendedor de 58 anos de idade, o tiro saiu pela culatra de forma espetacular.
Os comentários de Eike foram recebidos com indignação e escárnio em um país onde o salário mínimo mensal é de menos de US$ 300.
Entre os que mostraram reprovação estava o juiz Flávio Roberto de Souza, o homem que preside o julgamento contra o ex-bilionário por uma acusação de insider trading e manipulação do mercado.
“Ele não é da classe média brasileira porque ninguém na classe média ganha um milhão de reais (US$ 380.000) por mês” como ele, disse Souza, em entrevista, no dia 9 de outubro, em seu escritório na 3ª Vara Federal Criminal do Rio, decorado com obras de arte budistas.
“Existe uma pressão social criada pelo réu porque ele é uma pessoa que sempre gostou de aparecer na mídia”.
A primeira audiência do julgamento está programada para começar hoje, às 14 horas, no Rio.
Se for considerado culpado, Batista poderá ser condenado a até 13 anos de prisão, além de sofrer a ignomínia de ser o primeiro detento do Brasil culpado por crimes no mercado de capitais.
Os advogados do empreendedor disseram várias vezes que Eike é inocente e ontem não responderam a um e-mail enviado em busca de comentários.


Sem intimidação


O juiz Flávio Roberto de Souza, um devoto do budismo que diz ter aprendido o idioma tibetano para participar de retiros espirituais no Nepal e na Índia, disse que não se sente intimidado pela publicidade que rodeia o caso.

Ele disse em uma entrevista por telefone, no dia 9 de novembro, que espera ter um veredicto até o início de 2015, depois que novas testemunhas forem convocadas para depor.

Embora sejam desencorajados a expressar opiniões a respeito de julgamentos em entrevistas, os juízes do Brasil têm permissão para discutir informações que não sejam consideradas potencialmente prejudiciais.

O julgamento está repercutindo entre os brasileiros porque não é comum ver um famoso homem de negócios sendo julgado por acusações de insider trading, disse Leonardo Theon de Moraes, chefe da área corporativa e de falência do escritório de advocacia Theon de Moraes Britto Sociedade de Advogados, com sede em São Paulo.

Os brasileiros estão exigindo evidências de que “a lei funciona, de que as infrações estão sendo punidas”, disse ele, por telefone. Essa pressão “recairá principalmente sobre o juiz”.

Eike Batista está longe de ser o único alvo da indignação pública no Brasil nos últimos tempos.

Investigação de corrupção


Uma investigação sobre corrupção na Petrobras, a companhia de petróleo estatal do Brasil, causou um alvoroço nas redes sociais e ajudou, no mês passado, a polarizar os votos em uma eleição na qual a presidente Dilma Rousseff conquistou mais quatro anos no cargo.

A Petrobras disse que está colaborando com as investigações e que é vítima no caso.

Os empreendimentos de petróleo e construção de navios e as principais mineradoras de Eike Batista foram forçados a pedir proteção contra falência depois que o acúmulo de dívidas, um déficit de caixa e a queda da confiança dos investidores o levaram ao colapso no ano passado.

Em setembro, os escritórios do Ministério Público Federal no Rio e em São Paulo acusaram o magnata de violar as regras ao vender ações de suas unidades OGX e OSX em três oportunidades em 2013.

Quando abordado pela Bloomberg News na entrada de um restaurante japonês no bairro do Botafogo, no Rio, no dia 12 de novembro, Eike Batista disse que estava em modo de “reestruturação”.

Com a barba por fazer e vestido com um jeans azul e uma camisa de brim, o empreendedor, que era uma celebridade quando era a pessoa mais rica do Brasil e que sumiu dos olhos do público após o desaparecimento de seu império monetário, preferiu não dar detalhes.

Em 2011 ele prometeu se tornar a pessoa mais rica do mundo. Em setembro, ele disse na entrevista à Folha que tem um patrimônio líquido negativo de US$ 1 bilhão.

Ele também disse ao jornal que nunca tinha tido nenhuma intenção de enganar os investidores e que não usou informação privilegiada para fazer negócios.

Mais de 4.000 rescindem contrato em refinaria da Petrobras



Oscar Cabral/VEJA
Obras na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco
Obras na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco
 
 
 
São Paulo – Mais de 4.000 trabalhadores da Alumini Engenharia, que prestavam serviços nas obras da refinaria Abreu e Lima da Petrobras, em Ipojuca, Pernambuco, pediram na Justiça a rescisão indireta de seus contratos de trabalho na última semana.

Os trabalhadores alegam não receber salários e outros benefícios básicos, como alimentação servida nos alojamentos das obras. Eles também correm o risco de serem despejados do local.

A crise na refinaria Abreu e Lima começou no final de setembro, quando cerca de 80 trabalhadores foram dispensados e não receberam suas verbas rescisórias.  Em outubro, outras 120 pessoas foram demitidas nas mesmas condições. Todos estão até hoje aguardado o acerto de contas.

Segundo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado de Pernambuco, (Sintepav-PE), a Petrobras já foi acionada judicialmente sobre o caso e tinha até ontem para resolver o problema dos trabalhadores demitidos e dos outros 4000 que pediram rescisão indireta de contrato de trabalho – o que não ocorreu.

“Entendemos que a Petrobras gerenciou mal os contratos de suas obras. Foi omissa na fiscalização dos projetos”, afirmou uma fonte próxima ao assunto, que prefere ter ser nome preservado.

Procurada, até a publicação desta reportagem, a Petrobras não se manifestou sobre o assunto.

A Alumini, por meio de nota, afirmou estar empenhando todos os esforços no sentido de solucionar o mais rapidamente possível a situação dos trabalhadores da Abreu e Lima.

“Estamos permanente em tratativa com o contratante da obra para que os pagamentos sejam liberados a fim de que todos os trabalhadores tenham seus direitos assegurados”, disse a empresa.

As obras na refinaria Abreu e Lima são orçadas em 18,5 bilhões de dólares. Segundo informações da Folha de S. Paulo, desta terça-feira, a dívida da Petrobras não paga à Alumini é de 1,2 bilhão de reais.

Justiça determina quebra de sigilo bancário de empreiteiros



Arquivo/Agência Brasil
Polícia Federal
Quebra de sigilo: decisão, assinada pelo juiz Sérgio Moro, responsável pelas investigações, alcança 15 presos
 
André Richter, da AGÊNCIA BRASIL

Curitiba - A Justiça Federal no Paraná determinou hoje (18), ao Banco Central (BC), a quebra de sigilo bancário dos executivos de empreiteiras presos na últlima sexta-feira (14), na sétima fase da Operação Lava Jato da Polícia Federal (PF). 

A decisão, assinada pelo juiz Sérgio Moro, responsável pelas investigações, alcança 15 presos. Entre eles, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e o lobista Fernando Soares, também conhecido como Fernando Baiano, contra quem existe mandado de prisão, mas continua foragido.

De acordo com o pedido enviado ao Banco Central, também terão as contas bancárias rastreadas João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Adminstração da Camargo Correa; Ildefonso Colares Filho, diretor presidente da construtora Queiroz Galvão; Sérgio Cunha Mendes, diretor da Mendes Júnior; e Agenor Franklin Magalhães, diretor da OAS, entre outros dirigentes de empreiteiras.

O juiz Sério Moro deve decidir ainda hoje se 17 presos, temporariamente por cinco dias, terão o tempo de prisão prorrogado. O juiz aguarda manifestação da PF e do MInistério Público Federal para decidir a questão. Desde as 9h desta terça-feira diretores das empresas UTC e Camargo Correa prestam depoimento na Superintendência da PF em Curitiba.