Divulgação / Projeto Rio%2B
A preferência por escritórios compartilhados e a escolha por
metodologias enxutas de gestão dos negócios são algumas características
desse tipo de empreendedor
Márcio Brito, do Startupi
Alguns dados apresentados na última pesquisa sobre “Empreendedorismo no
Brasil”, realizada em 2013 pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM),
com o apoio do Sebrae, mostram os novos rumos da atividade empreendedora
no país. Cada vez mais se empreende por oportunidade.
Atualmente, a população economicamente ativa no Brasil é estimada em
123 milhões de indivíduos correspondendo às idades de 18 a 64 anos,
sendo que a faixa etária com maior taxa de empreendedores (TEA) é a de
25 a 34 anos (21,9%). Cada vez mais os jovens estão empreendendo.
No
grupo de empreendedores iniciais, essa mesma faixa etária representa 33,1% do universo estudado.
As mudanças são evidentes e potencializam um novo perfil de
empreendedor cada vez mais conectado, preparado, informado, capacitado.
Um ponto apresentado na mesma pesquisa e que pode facilitar o
entendimento dessa transformação é o fato de que o processo de
empreender está em transição entre um modelo orientado da eficiência
para a inovação.
Pensar fora da caixa cada vez mais é um diferencial competitivo para os
novos negócios. Por coincidência, ou não, (acredito que não!) todas
essas características fazem parte do cotidiano e do DNA das pessoas que
buscam criar uma startup.
Um novo perfil de empreendedor que podemos chamar de “STARTUPRENEUR”.
Além da juventude que naturalmente traz coisas novas para o processo de
empreender, esse novo perfil já nasce potencializado pelo pensamento
colaborativo e considera o “erro” como aprendizado positivo. São
fórmulas simples e que funcionam.
A preferência por escritórios compartilhados, a escolha por
metodologias enxutas de gestão dos negócios, o processo de otimização da
comunicação e de entendimento do cliente para a validação de sua ideia,
tudo isso fortalece a nova forma de ver o mundo dos negócios e, de
maneira direta ou indireta, acabam por democratizar o empreendedorismo.
Enfim, tudo isso se dá pelo potencial do mundo digital… Digital? Quem
falou em digital? Até esse parágrafo não tínhamos tocado no assunto.
Independentemente, digital ou tradicional, fazer a diferença sempre foi,
é e sempre será uma questão comportamental acessível a todos, sem
restrições.