terça-feira, 10 de março de 2015

Uber promete ter 1 milhão de mulheres motoristas até 2020


Marcos Santos/USP Imagens
Transito: motorista segura volante de carro
Em um dos casos de ataque, uma mulher na Índia diz ter sido estuprada pelo motorista do carro que a conduzia em Nova Délhi, o que levou a protestos que pediram proibição do Uber na cidade 

 
São Francisco - A empresa que desenvolveu o aplicativo que conecta motoristas e passageiros Uber promete atrair um milhão de mulheres motoristas globalmente até 2020, após denúncias de ataques sofridos por passageiros em algumas cidades.

O serviço não forneceu números comparáveis sobre quantas mulheres motoristas estão no Uber no mundo atualmente. Nos Estados Unidos, cerca de 14 por cento de seus 160 mil motoristas são mulheres, disse a empresa.

"O Uber não exige mínimo de horas e não exige uma agenda", disse Salle Yoo, advogada do Uber em entrevista nesta segunda-feira ao explicar por que as mulheres poderão ter interesse em trabalhar com o aplicativo. 

"Ele oferece a chance de ser empreendedora, a chance de equilibrar trabalho e família." Mulheres passageiras ainda não podem pedir por motoristas do sexo feminino, disse Yoo. 

Ela ressaltou os recursos de segurança do aplicativo, que incluem notificação sobre quem é o motorista e a capacidade de compartilhar tempo estimado de chegada com outros usuários.

A promessa de ter mais mulheres motoristas vem conforme a companhia em rápido crescimento tenta lidar com incidentes de ataques cometidos por motoristas em cidades que vão de Boston e Chicago, nos EUA, a Nova Délhi.

No caso de maior repercussão, uma mulher na Índia disse que em dezembro o motorista do carro que a conduzia a estuprou em Nova Délhi, o que levou a protestos que pediram proibição do Uber na cidade.

O Uber seleciona motoristas e faz verificação de antecedentes que variam de país para país, mas não os contrata como funcionários. Em vez disso, o serviço permite que os motoristas usem seu aplicativo para se conectarem com passageiros, cobrando para isso uma comissão sobre o valor da corrida.

Atlântico Sul demite 2.400 pessoas em Pernambuco

Medida é resultado da crise na Sete Brasil, que não paga o estaleiro desde novembro

Por: Malu Gaspar, do Rio de Janeiro 
Fachada do edifício da Petrobras no Rio de Janeiro - 12/12/2014
Sete Brasil é um dos alvos da Lava-Jato(Vanderlei Almeida/AFP)
O Estaleiro Atlântico Sul, de Pernambuco, iniciou hoje um programa de demissões em massa, que vai dispensar 2.400 pessoas. A medida é consequência do rompimento do contrato entre o estaleiro e a Sete Brasil, empresa formada pela Petrobras e sócios privados para administrar o aluguel de sondas para o pré-sal. A Sete enfrenta grave crise financeira e está à beira da dissolução. Não paga os fornecedores nem os bancos desde novembro, e tenta sem sucesso conseguir um aporte de 3,1 bilhões de reais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para garantir sua sobrevivência.

A falta de pagamento levou o estaleiro pernambucano a rescindir unilateralmente o contrato com a Sete. A empresa é um dos alvos da Lava-Jato. Seu diretor operacional até 2013 era Pedro Barusco, um dos delatores do esquema. Ele confessou ter cobrado, junto com o ex-presidente da Sete, João Carlos Ferraz, propina de 1% por contrato de sonda. Dos estaleiros contratados pela Sete, cinco tem como sócias empreiteiras envolvidas no escândalo do petrolão - incluindo o Atlântico Sul, que tem como sócios a Queiroz Galvão e a Camargo Corrêa. Um sexto, o da Keppel, também está sendo investigado.

As demissões realizadas nesta sexta-feira em Pernambuco vão reduzir o número de funcionários de 4.900 para 2.500. Mas o estrago na região do porto de Suape, onde fica o estaleiro, pode ser ainda maior, uma vez que para cada emprego direto, quatro outros são criados. Além do prejuízo econômico para a região, haverá ainda uma perda em equipamentos, uma vez que os blocos para a montagem dos navios-sonda, com os respectivos equipamentos eletrônicos, estão prontos, a céu aberto, esperando o dinheiro para o final da montagem.

O próprio estaleiro calcula ter gasto 2 bilhões de dólares na obra. Não se sabe agora como o dinheiro poderá ser recuperado e nem se os navios poderão ter a montagem finalizada, uma vez que todo o equipamento pertence à Sete, que não tem recursos para isso. "Era inimaginável há até muito pouco tempo que a Petrobras e a Sete não teriam condições de pagar por esses blocos", afirmou um executivo do Atlântico Sul. Os funcionários que permanecem no estaleiro vão trabalhar na finalização de navios para a Transpetro. Dos dez já contratados, quatro foram entregues e três devem ser finalizados até dezembro.
O Atlântico Sul é o terceiro entre os grandes estaleiros a demitir funcionários e reduzir atividades em consequência da crise na Sete. Antes dele, o Ecovix, do Rio Grande do Sul (que é da construtora Engevix), e o Enseada de Paraguaçu, da Odebrecht e da UTC, já realizaram demissões e cortes severos de custos. Na prática, o abalo desses estaleiros representa o fracasso da política de conteúdo nacional criada no início do governo Lula, com o propósito de impulsionar o setor naval brasileiro. Tal política exige que pelo menos 60% dos equipamentos para a indústria de petróleo sejam fabricados no Brasil. Mal elaborada e - sabe-se agora -- minada pela corrupção na Petrobras. ela acabou elevando os custos dos equipamentos e não produziu um parque industrial naval forte.

A agonia da Sete Brasil é outro sinal do fracasso do conteúdo nacional. A empresa, em que a Petrobras tem uma participação minoritária, mas indica o presidente, tem ainda como sócios bancos, como BTG, Santander e Bradesco, além de fundos de pensão e investidores estrangeiros. Outras grandes instituições financeiras, como o Itaú, são credores. No total, a dívida já é de 4 bilhões de dólares, mas o dinheiro para financiar a construção dos estaleiros e das sondas acabou em novembro. Desde então, a Sete tenta um novo aporte, desta vez do BNDES. Contudo, a empresa foi atropelada pelas revelações de Barusco e pela crise financeira da Petrobras.

Apesar do esforço de bastidores da presidente Dilma Rousseff para que o empréstimo seja concedido, o corpo técnico do banco de fomento resiste a liberar o dinheiro, alegando ser uma operação ultra arriscada. Como não podem dizer isso diretamente à presidente, os técnicos trabalham para inviabilizar o empréstimo exigindo novas garantias a cada nova revelação da Lava Jato. Preocupada com o simbolismo que a quebra da Sete teria para seu governo, e também com os enormes prejuízos que a crise teria sobre as finanças de bancos como o BTG, o Bradesco e o Itaú, a presidente deu até aval ao novo presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, para atuar em favor da Sete. Mas nem mesmo ele conseguiu desatar o nó até agora.

Só duas do Brasil seguem entre as mais éticas: BB e Natura


Divulgação/Natura
Funcionária na fábrica de perfumes da Natura em Caieiras, São Paulo
Natura: empresa aparece na lista pela sexta vez

São Paulo - Mais uma vez, Natura e Banco do Brasil são as únicas empresas brasileiras a entrarem para a lista das mais éticas do mundo, elaborada pelo Ethisphere Institute.

Há nove anos, a listagem – que não é um ranking – reúne companhias que "não apenas promovem normas e práticas éticas internamente, mas extrapolam as exigências legais de compliance".

Este é o sexto ano em que a Natura figura entre as premiadas, o quinto consecutivo. Já o Banco do Brasil está no grupo pela segunda vez.

A lista de 2015 conta com 132 empresas de 21 países. No ano passado, eram 144 organizações.

Para medir o desempenho das companhias, o Ethispere aplica um questionário com diversas perguntas de múltipla escolha. As questões são divididas entre cinco fatores: ética e programas de compliance (que têm peso de 35%), responsabilidade e cidadania corporativa (20%), cultura da ética (20%), governança (15%) e liderança, inovação e reputação (10%).

Depois, as informações são checadas e quantificadas pelo instituto. Para entrarem para a seleção, as empresas precisam se inscrever.

Na tabela, veja a lista completa das empresas mais éticas do mundo em 2015, organizadas por setor:

Empresa Setor País
Elbit Systems of America Aeroespacial e defesa Estados Unidos
Rockwell Collins Aeroespacial e defesa Estados Unidos
Gap Inc. Vestuário Estados Unidos
Hennes & Mauritz AB (H&M) Vestuário Suécia
Levi Strauss & Co. Vestuário Estados Unidos
Cummins Inc. Automóveis Estados Unidos
Delphi Automotive PLC Automóveis Estados Unidos
Ford Motor Company Automóveis Estados Unidos
Banco do Brasil Bancos: nacional Brasil
National Australia Bank Bancos: nacional Austrália
Teachers Mutual Bank Bancos: nacional Austrália
Old National Bancorp. Bancos: regional Estados Unidos
U.S. Bank Bancos: super regional Estados Unidos
Dun & Bradstreet Serviços de negócios Estados Unidos
Eastman Chemical Company Química Estados Unidos
Ecolab Inc Química Estados Unidos
Dell Inc. Hardware de computadores Estados Unidos
Hitachi Data Systems Hardware de computadores Estados Unidos
TE Connectivity Hardware de computadores Suíça
Google Seriços de computação Estados Unidos
Adobe Systems Incorporated Software de computadores Estados Unidos
Microsoft Software de computadores Estados Unidos
Symantec Corporation Software de computadores Estados Unidos
Teradata Corporation Software de computadores Estados Unidos
Cementos Progreso Materiais de construção Guatemala
Granite Construction Incorporated Materiais de construção Estados Unidos
Accenture, LLC Consultoria Irlanda
Capgemini Consultoria França
Colgate-Palmolive Company Produtos de consumo Estados Unidos
Henkel AG & Co KGaA Produtos de consumo Alemanha
Kao Corporation Produtos de consumo Japão
TSYS Serviços de crédito Estados Unidos
Visa Inc. Serviços de crédito Estados Unidos
ABB Group Maquinários diversos Suíça
Rockwell Automation Maquinários diversos Estados Unidos
Schneider Electric SE Maquinários diversos França
Avnet, Inc Eletrônicos por atacado Estados Unidos
National Grid Energia e utilidades: gás natural Estados Unidos
Sempra Energy Energia e utilidades: gás natural Estados Unidos
EDP Energias de Portugal, AS Energia e utilidades: elétrica Portugal
Iberdola, S.A. Energia e utilidades: elétrica Espanha
NextEra Energy, Inc. Energia e utilidades: elétrica Estados Unidos
The AES Corporation Energia e utilidades: elétrica Estados Unidos
The Tata Power Company Limited Energia e utilidades: elétrica Índia
Northumbrian Water Group Energia e utilidades: água Reino Unido
CH2M HILL Engenharia e Design Estados Unidos
Fluor Corporation Engenharia e Design Estados Unidos
Parsons Corporation Engenharia e Design Estados Unidos
Waste Management, Inc. Serviços ambientais Estados Unidos
Northern Trust Serviços financeiros Estados Unidos
TIAA-CREF Serviços financeiros Estados Unidos
Thrivent Financial Serviços financeiros Estados Unidos
Voya Financial Serviços financeiros Estados Unidos
Indredion Incorporated Alimentos e bebidas Estados Unidos
Kellogg Company Alimentos e bebidas Estados Unidos
PepsiCo, Inc. Alimentos e bebidas Estados Unidos
The Hershey Company Alimentos e bebidas Estados Unidos
iilycaffé spa Alimentos e bebidas Itália
Aramak Serviços alimentícios Estados Unidos
International Paper Company Florestal, papel e embalagens Estados Unidos
SCA Florestal, papel e embalagens Suécia
Weyerhaeuser Company Florestal, papel e embalagens Estados Unidos
Autoridad del Canal Panama Serviços governamentais Panamá
Empresa del Desarollo Urbano Serviços governamentais Colombia
L'ORÉAL Beleza e cuidados com a saúde França
Natura Cosméticos Beleza e cuidados com a saúde Brasil
Shiseido Co., LTD. Beleza e cuidados com a saúde Japão
Henry Schein, Inc. Produtos de cuidado com a saúde Estados Unidos
Hospital Corporation of America (HCA) Serviços de cuidado com a saúde Estados Unidos
Novation, LLC Serviços de cuidado com a saúde Estados Unidos
Premier, Inc Serviços de cuidado com a saúde Estados Unidos
Baptist Health South Florida Hospitais Estados Unidos
Cleveland Clinic Hospitais Estados Unidos
North Shore-LIJ Health System Hospitais Estados Unidos
University Hospitals Hospitais Estados Unidos
3M Company Fabricação Industrial Estados Unidos
Deere & Company Fabricação Industrial Estados Unidos
GE Fabricação Industrial Estados Unidos
Johnson Controls, Inc. Fabricação Industrial Estados Unidos
Milliken & Company Fabricação Industrial Estados Unidos
Ricoh Company, Ltd. Serviços de informação e tecnologia Japão
Wipro Limited Serviços de informação e tecnologia Índia
Xerox Corporation Serviços de informação e tecnologia Estados Unidos
Aflac Incorporated Seguros: acidente e saúde Estados Unidos
Wiscosin Physicians Service Isurance Corporation Seguros: acidente e saúde Estados Unidos
Arthur J. Gallagher & Co. Seguros: corretagem Estados Unidos
Blue Shield of California Seguros: saúde Estados Unidos
BlueCross BlueShield of North Carolina Seguros: saúde Estados Unidos
CareFirst BluCross BlueShield Seguros: saúde Estados Unidos
Knights of Columbus Seguros: vida Estados Unidos
Massachusetts Mutual Life Insurance Company Seguros: vida Estados Unidos
Prudential Fiancial, Inc. Seguros: vida Estados Unidos
The Principal Financial Group Seguros: vida Estados Unidos
Allstate Insurance Comapany Seguros: propriedade e acidentes Estados Unidos
The Hathford Seguros: propriedade e acidentes Estados Unidos
Holland America Line Hospedagem, lazer e recreação Estados Unidos
Marriot International, Inc. Hospedagem, lazer e recreação Estados Unidos
The Rezidor Hotel Group Hospedagem, lazer e recreação Bélgica
Wyndham Worldwide Corporation Hospedagem, lazer e recreação Estados Unidos
Hypertherm Inc. Ferramentas e acesórios Estados Unidos
Kennametal Inc. Ferramentas e acesórios Estados Unidos
The Timken Company Ferramentas e acesórios Estados Unidos
Thomson Reuters TR Mídia e publicação Estados Unidos
Schnitzer Steel Industries, Inc. Metais Estados Unidos
Tata Steel Limited Metais Índia
Alyeska Pipeline Service Company Óleo e Gás Estados Unidos
DCC plc Óleo e Gás Irlanda
PKN ORLEN S.A. Óleo e Gás Polônia
Spectra Energy Óleo e Gás Estados Unidos
The Nature Conservancy Filantropia Estados Unidos
CBRE Group Inc. Imobiliário Estados Unidos
Jones Lang LaSalle Incorporated Imobiliário Estados Unidos
Realogy Holdings Corporation Imobiliário Estados Unidos
Marks & Spencer Varejo Reino Unido
Petco Animal Supplies, Inc. Varejo Estados Unidos
MAS Safety Incorporation Equipamento de segurança Estados Unidos
Concurrent Technologies Corporation Serviços técnicos e científicos Estados Unidos
GIA (Gemological Institute of America) Serviços técnicos e científicos Estados Unidos
Applied Materials, Inc. Equipamentos semicondutores e materiais Estados Unidos
Intel Corporation Equipamentos semicondutores e materiais Estados Unidos
Texas Instruments Inc Equipamentos semicondutores e materiais Estados Unidos
William E. Connor & Associates Ltd. Serviços terceirizados Hong Kong
Starbucks Restaurantes especializados Estados Unidos
ManpowerGroup Serviços de terceirzação e equipes Estados Unidos
Paychex Inc Serviços de terceirzação e equipes Estados Unidos
Cisco Equipamentos de telecomunicação Estados Unidos
Sigtel Serviços de telecomunicação Singapura
T-Mobiile US, Inc. Serviços de telecomunicação Estados Unidos
Hasbro, Inc. Brinquedos e jogos Estados Unidos
Mattel, Inc. Brinquedos e jogos Estados Unidos
United Parcel Service Transportes e logística Estados Unidos
NiSource Inc. Utilidades Estados Unidos

Cade aprova criação do Instituto ProHuma


Arquivo/Agência Brasil
 
Agricultura
Agricultura: o objetivo central do Instituto será estudar os efeitos dos defensivos agrícolas na saúde do trabalhador 

Luci Ribeiro, do Estadão Conteúdo
 
Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem qualquer restrição, a criação do Instituto ProHuma, que terá como associados as principais empresas fabricantes ou registrantes de defensivos agrícolas do País. 

A decisão está publicada no Diário Oficial da União.

O objetivo central do Instituto será o desenvolvimento, a aquisição e a manutenção de estudos e dados sobre os efeitos dos defensivos agrícolas na saúde do trabalhador.

Entre as empresas associadas da nova entidade estão Arysta Lifescience do Brasil Indústria Química e Agropecuária, Basf, Bayer, Chemtura, Dow Agroscience Industrial, Monsanto do Brasil, Nufarm Industria Química e Farmacêutica, Sumitomo Chemical do Brasil Ltda e Syngenta Proteção de Cultivos.

Alcoa compra RTI por US$ 1,5 bilhão nos EUA



Stephen Morton/Bloomberg
Tubos de alumínio na linha de produção de uma fábrica da Alcoa em Goose Creek, Carolina do Sul
Tubos de alumínio na linha de produção de uma fábrica da Alcoa em Goose Creek, Carolina do Sul
 
 
 
São Paulo – A Alcoa planeja expandir e diversificar seu portfólio. Por isso, a maior produtora de alumínio do mundo acaba de adquirir a RTI International Metal nos Estados Unidos por 1,5 bilhão de dólares.

A RTI é uma das mais importantes fabricantes de produtos de titânio para as indústrias  aeroespacial e automotiva do mundo. A aquisição é parte da estratégia da Alcoa de atuar nesses mercados e ampliar sua atuação em produtos manufaturados.

A Alcoa já havia sinalizado também que pretende se afastar cada vez mais de suas operações de fundição.

No último balanço trimestral divulgado pela companhia, o lucro subiu mais que o esperado justamente pelo fato de a empresa dar mais ênfase a produtos automotivos e aeroespaciais.

A Alcoa registrou lucro líquido de 159 milhões de dólares ante perda de 2,3 bilhões de dólares um ano antes.

Dilma é recebida com vaias em evento da construção em SP



Roberto Stuckert Filho/PR
Dilma durante visita à 21ª edição do Salão Internacional da Construção Feicon Batimat, em São Paulo
Dilma durante visita à 21ª edição do Salão Internacional da Construção Feicon Batimat, em São Paulo 

Francisco Carlos de Assis, do Estadão Conteúdo
 
São Paulo - A presidente Dilma Rousseff foi recebida com vaias ao chegar no final da manhã desta terça-feira, 10, ao parque de exposições do Anhembi, na capital paulista.

As vaias teriam partido dos expositores do 21º Salão Internacional da Construção.

As vaias teriam sido ouvidas no momento em que a presidente desceu do carro que a conduziu até o local.

 https://www.youtube.com/watch?v=NVW-LFlyXgE





Governo deve aceitar reajuste escalonado do IR, diz Levy



Ueslei Marcelino/Reuters
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, sorri durante conferência
Levy: a ideia da proposta é de que seja conferida uma correção maior na tabela para as faixas salariais mais baixas 

Ricardo Della Coletta, do Estadão Conteúdo
 
 

Brasília - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, sinalizou no final da manhã desta terça-feira, 10, que o governo deve aceitar a proposta de escalonar o reajuste na tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), um dos pontos centrais do ajuste fiscal implantado pela equipe econômica.
 
Levy se reuniu hoje com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e disse acreditar que o governo e o Congresso encontraram "um encaminhamento" para o assunto.

A ideia da proposta é de que seja conferida uma correção maior na tabela para as faixas salariais mais baixas.

Para quem ganha mais, o reajuste seria aquele defendido originalmente pela equipe econômica, de 4,5%, que é o centro da meta de inflação.

"O conceito é de dar um ajuste mais significativo para as faixas de menor renda, de tal forma que os tetos dessas faixas tenham um aumento um pouco maior do que aquele vinha sendo pensado originalmente, de 4,5%", disse o ministro.

Questionado, Levy diz que o governo vai se esforçar para tentar um reajuste de 6,5% para as faixas de menor renda, mas não deu detalhes do escalonamento das correções em cada uma das faixas de contribuições.

Na quarta-feira, 11, o Congresso Nacional deve se reunir para analisar um veto da presidente Dilma, que barrou o reajuste linear da tabela de 6,5%.

Desde a segunda-feira, 9, à noite o governo corre contra o tempo para encontrar uma alternativa e evitar uma nova derrota política no legislativo. Isso porque, além da correção dotada ser maior do que a defendida pelo governo, o projeto é de autoria da oposição.

O governo vinha defendendo uma correção linear da tabela de 4,5%, mas a avaliação no Palácio do Planalto é a de que uma flexibilização é necessária para evitar uma derrota.