Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
Em um dos casos de ataque, uma mulher na Índia diz ter sido estuprada
pelo motorista do carro que a conduzia em Nova Délhi, o que levou a
protestos que pediram proibição do Uber na cidade
São Francisco - A empresa que desenvolveu o aplicativo que conecta motoristas e passageiros Uber
promete atrair um milhão de mulheres motoristas globalmente até 2020,
após denúncias de ataques sofridos por passageiros em algumas cidades.
O serviço não forneceu números comparáveis sobre quantas mulheres
motoristas estão no Uber no mundo atualmente. Nos Estados Unidos, cerca
de 14 por cento de seus 160 mil motoristas são mulheres, disse a
empresa.
"O Uber não exige mínimo de horas e não exige uma agenda", disse Salle
Yoo, advogada do Uber em entrevista nesta segunda-feira ao explicar por
que as mulheres poderão ter interesse em trabalhar com o aplicativo.
"Ele oferece a chance de ser empreendedora, a chance de equilibrar
trabalho e família." Mulheres passageiras ainda não podem pedir por
motoristas do sexo feminino, disse Yoo.
Ela ressaltou os recursos de segurança do aplicativo, que incluem
notificação sobre quem é o motorista e a capacidade de compartilhar
tempo estimado de chegada com outros usuários.
A promessa de ter mais mulheres motoristas vem conforme a companhia em
rápido crescimento tenta lidar com incidentes de ataques cometidos por
motoristas em cidades que vão de Boston e Chicago, nos EUA, a Nova
Délhi.
No caso de maior repercussão, uma mulher na Índia disse que em dezembro
o motorista do carro que a conduzia a estuprou em Nova Délhi, o que
levou a protestos que pediram proibição do Uber na cidade.
O Uber seleciona motoristas e faz verificação de antecedentes que
variam de país para país, mas não os contrata como funcionários. Em vez
disso, o serviço permite que os motoristas usem seu aplicativo para se
conectarem com passageiros, cobrando para isso uma comissão sobre o
valor da corrida.
O
Estaleiro Atlântico Sul, de Pernambuco, iniciou hoje um programa de
demissões em massa, que vai dispensar 2.400 pessoas. A medida é
consequência do rompimento do contrato entre o estaleiro e a Sete
Brasil, empresa formada pela Petrobras e sócios privados para
administrar o aluguel de sondas para o pré-sal. A Sete enfrenta grave
crise financeira e está à beira da dissolução. Não paga os fornecedores
nem os bancos desde novembro, e tenta sem sucesso conseguir um aporte de
3,1 bilhões de reais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES) para garantir sua sobrevivência.
A falta de pagamento levou o estaleiro pernambucano a rescindir
unilateralmente o contrato com a Sete. A empresa é um dos alvos da
Lava-Jato. Seu diretor operacional até 2013 era Pedro Barusco, um dos
delatores do esquema. Ele confessou ter cobrado, junto com o
ex-presidente da Sete, João Carlos Ferraz, propina de 1% por contrato de
sonda. Dos estaleiros contratados pela Sete, cinco tem como sócias
empreiteiras envolvidas no escândalo do petrolão - incluindo o Atlântico
Sul, que tem como sócios a Queiroz Galvão e a Camargo Corrêa. Um sexto,
o da Keppel, também está sendo investigado.
As demissões realizadas nesta sexta-feira em Pernambuco vão reduzir o
número de funcionários de 4.900 para 2.500. Mas o estrago na região do
porto de Suape, onde fica o estaleiro, pode ser ainda maior, uma vez que
para cada emprego direto, quatro outros são criados. Além do prejuízo
econômico para a região, haverá ainda uma perda em equipamentos, uma vez
que os blocos para a montagem dos navios-sonda, com os respectivos
equipamentos eletrônicos, estão prontos, a céu aberto, esperando o
dinheiro para o final da montagem.
O próprio estaleiro calcula ter gasto 2 bilhões de dólares na obra.
Não se sabe agora como o dinheiro poderá ser recuperado e nem se os
navios poderão ter a montagem finalizada, uma vez que todo o equipamento
pertence à Sete, que não tem recursos para isso. "Era inimaginável há
até muito pouco tempo que a Petrobras e a Sete não teriam condições de
pagar por esses blocos", afirmou um executivo do Atlântico Sul. Os
funcionários que permanecem no estaleiro vão trabalhar na finalização de
navios para a Transpetro. Dos dez já contratados, quatro foram
entregues e três devem ser finalizados até dezembro.
O Atlântico Sul é o terceiro entre os grandes estaleiros a demitir
funcionários e reduzir atividades em consequência da crise na Sete.
Antes dele, o Ecovix, do Rio Grande do Sul (que é da construtora
Engevix), e o Enseada de Paraguaçu, da Odebrecht e da UTC, já realizaram
demissões e cortes severos de custos. Na prática, o abalo desses
estaleiros representa o fracasso da política de conteúdo nacional criada
no início do governo Lula, com o propósito de impulsionar o setor naval
brasileiro. Tal política exige que pelo menos 60% dos equipamentos para
a indústria de petróleo sejam fabricados no Brasil. Mal elaborada e -
sabe-se agora -- minada pela corrupção na Petrobras. ela acabou elevando
os custos dos equipamentos e não produziu um parque industrial naval
forte.
A agonia da Sete Brasil é outro sinal do fracasso do conteúdo
nacional. A empresa, em que a Petrobras tem uma participação
minoritária, mas indica o presidente, tem ainda como sócios bancos, como
BTG, Santander e Bradesco, além de fundos de pensão e investidores
estrangeiros. Outras grandes instituições financeiras, como o Itaú, são
credores. No total, a dívida já é de 4 bilhões de dólares, mas o
dinheiro para financiar a construção dos estaleiros e das sondas acabou
em novembro. Desde então, a Sete tenta um novo aporte, desta vez do
BNDES. Contudo, a empresa foi atropelada pelas revelações de Barusco e
pela crise financeira da Petrobras.
Apesar do esforço de bastidores da presidente Dilma Rousseff para que
o empréstimo seja concedido, o corpo técnico do banco de fomento
resiste a liberar o dinheiro, alegando ser uma operação ultra arriscada.
Como não podem dizer isso diretamente à presidente, os técnicos
trabalham para inviabilizar o empréstimo exigindo novas garantias a cada
nova revelação da Lava Jato. Preocupada com o simbolismo que a quebra
da Sete teria para seu governo, e também com os enormes prejuízos que a
crise teria sobre as finanças de bancos como o BTG, o Bradesco e o Itaú,
a presidente deu até aval ao novo presidente da Petrobras, Aldemir
Bendine, para atuar em favor da Sete. Mas nem mesmo ele conseguiu
desatar o nó até agora.
Há nove anos, a listagem – que não é um ranking – reúne companhias que
"não apenas promovem normas e práticas éticas internamente, mas
extrapolam as exigências legais de compliance".
Este é o sexto ano em que a Natura figura entre as premiadas, o quinto
consecutivo. Já o Banco do Brasil está no grupo pela segunda vez.
A lista de 2015 conta com 132 empresas de 21 países. No ano passado, eram 144 organizações.
Para medir o desempenho das companhias, o Ethispere aplica um
questionário com diversas perguntas de múltipla escolha. As questões são
divididas entre cinco fatores: ética e programas de compliance (que têm
peso de 35%), responsabilidade e cidadania corporativa (20%), cultura
da ética (20%), governança (15%) e liderança, inovação e reputação
(10%).
Depois, as informações são checadas e quantificadas pelo instituto.
Para entrarem para a seleção, as empresas precisam se inscrever.
Na tabela, veja a lista completa das empresas mais éticas do mundo em 2015, organizadas por setor:
Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)
aprovou, sem qualquer restrição, a criação do Instituto ProHuma, que
terá como associados as principais empresas fabricantes ou registrantes
de defensivos agrícolas do País.
A decisão está publicada no Diário Oficial da União.
O objetivo central do Instituto será o desenvolvimento, a aquisição e a manutenção de estudos e dados sobre os efeitos dos defensivos agrícolas na saúde do trabalhador.
Entre as empresas associadas da nova entidade estão Arysta Lifescience
do Brasil Indústria Química e Agropecuária, Basf, Bayer, Chemtura, Dow
Agroscience Industrial, Monsanto do Brasil, Nufarm Industria Química e
Farmacêutica, Sumitomo Chemical do Brasil Ltda e Syngenta Proteção de
Cultivos.
São Paulo – A Alcoa
planeja expandir e diversificar seu portfólio. Por isso, a maior
produtora de alumínio do mundo acaba de adquirir a RTI International
Metal nos Estados Unidos por 1,5 bilhão de dólares.
A RTI é uma das mais importantes fabricantes de produtos de titânio para as indústrias aeroespacial e automotiva do mundo. A aquisição é parte da estratégia da Alcoa de atuar nesses mercados e ampliar sua atuação em produtos manufaturados.
A Alcoa já havia sinalizado também que pretende se afastar cada vez mais de suas operações de fundição.
No último balanço trimestral divulgado pela companhia, o lucro subiu mais que o esperado justamente pelo fato de a empresa dar mais ênfase a produtos automotivos e aeroespaciais.
A Alcoa registrou lucro líquido de 159 milhões de dólares ante perda de 2,3 bilhões de dólares um ano antes.
São Paulo - A presidente Dilma Rousseff
foi recebida com vaias ao chegar no final da manhã desta terça-feira,
10, ao parque de exposições do Anhembi, na capital paulista.
As vaias teriam partido dos expositores do 21º Salão Internacional da Construção.
As vaias teriam sido ouvidas no momento em que a presidente desceu do carro que a conduziu até o local.
Brasília - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, sinalizou no final da manhã desta terça-feira, 10, que o governo deve aceitar a proposta de escalonar o reajuste na tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), um dos pontos centrais do ajuste fiscal implantado pela equipe econômica.
Levy se reuniu hoje com o presidente do Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL), e disse acreditar que o governo e o Congresso encontraram "um
encaminhamento" para o assunto.
A ideia da proposta é de que seja conferida uma correção maior na tabela para as faixas salariais mais baixas.
Para quem ganha mais, o reajuste seria aquele defendido originalmente
pela equipe econômica, de 4,5%, que é o centro da meta de inflação.
"O conceito é de dar um ajuste mais significativo para as faixas de
menor renda, de tal forma que os tetos dessas faixas tenham um aumento
um pouco maior do que aquele vinha sendo pensado originalmente, de
4,5%", disse o ministro.
Questionado, Levy diz que o governo vai se esforçar para tentar um
reajuste de 6,5% para as faixas de menor renda, mas não deu detalhes do
escalonamento das correções em cada uma das faixas de contribuições.
Na quarta-feira, 11, o Congresso Nacional deve se reunir para analisar
um veto da presidente Dilma, que barrou o reajuste linear da tabela de
6,5%.
Desde a segunda-feira, 9, à noite o governo corre contra o tempo para
encontrar uma alternativa e evitar uma nova derrota política no
legislativo. Isso porque, além da correção dotada ser maior do que a
defendida pelo governo, o projeto é de autoria da oposição.
O governo vinha defendendo uma correção linear da tabela de 4,5%, mas a
avaliação no Palácio do Planalto é a de que uma flexibilização é
necessária para evitar uma derrota.