quinta-feira, 18 de junho de 2015

Ásia-Pacífico deve passar Am. do Norte como região mais rica




Getty Images
3º China
Fogos de artifício na cidade de Beijing, na China
 

São Paulo - A Ásia-Pacífico (excluindo Japão) já ultrapassou a Europa e deve superar a América do Norte como região mais rica do mundo até 2019.

A previsão é de um relatório da consultoria Boston Consulting Group lançado nesta semana, que estima a riqueza privada financeira total do mundo em US$ 164 trilhões em 2014, crescimento de 12% em um ano. 

"O crescimento da riqueza privada continuou na maior parte dos mercados em 2014, mas com taxas significativamente diferentes. Uma forte dinâmica 'mundo velho versus mundo novo' foi observada, com o chamado mundo novo crescendo em um ritmo muito mais rápido", diz o texto.
O estoque de riqueza na América do Norte cresceu 6% em 2014 e atingiu US$ 51 trilhões. A previsão é que o crescimento siga a uma taxa composta de 4,2% anuais até atingir US$ 62,5 trilhões em 2019.

Já na região da Ásia-Pacífico (excluindo Japão), o crescimento foi de impressionantes 27% em 2013 e 29% em 2014, atingindo US$ 47 trilhões. Com taxa composta de 9,7% anuais, o número chega a US$ 75,1 trilhões em 2019.

Em 2012, um gráfico da consultoria McKinsey já mostrava o pólo de gravidade da economia global caminhando (ou melhor, voltando) para o centro da Ásia. 

A riqueza na Europa Ocidental cresceu a 7% em 2014, mas ficou em US$ 40 trilhões e já perdeu o segundo lugar. A Europa Oriental cresceu bem mais (19%), puxada principalmente pela Rússia, mas segue como região menos rica (US$ 3 trilhões).

  Riqueza total (2014) Riqueza total (2019)
América do Norte US$ 50,8 tri US$ 62,5 tri
Ásia-Pacífico (sem Japão) US$ 47,3 tri US$ 75,1 tri
Europa Ocidental US$ 39,6 tri US$ 49 tri
Japão US$ 14,3 tri US$ 15,5 tri
África e Oriente Médio US$ 5,7 tri US$ 8,8 tri
América Latina US$ 3,7 tri US$ 6,6 tri
Europa Oriental US$ 2,9 tri US$ 4,6 tri
.
  Proporção da riqueza (2014) Proporção da riqueza (2019)
América do Norte 31% 28%
Ásia-Pacífico (sem Japão) 29% 34%
Europa Ocidental 24% 22%
Japão 9% 7%
África e Oriente Médio 3% 4%
América Latina 2% 3%
Europa Oriental 2% 2%

Na América Latina, o crescimento foi de 10% em 2014, mesma taxa do Brasil, maior mercado de riqueza privada da região. A riqueza privada chegou a US$ 1 trilhão no país e US$ 4 trilhões na região. 
"A expansão da riqueza privada no Brasil foi principalmente através da melhor performance de títulos (+12%) em um país onde 46% da riqueza privada está em títulos", diz o texto.
A América Latina também foi a única região do mundo onde a maior parte do aumento da riqueza privada veio de ativos novos do que de retorno de ativos existentes.
O relatório do BCG também mostra uma concentração de riqueza mundial cada vez maior nos indivíduos que detém mais de US$ 100 milhões em ativos. Este deve ser o segmento que vai mais crescer até 2019, tanto em membros quanto em riqueza total.

Quando a bolha chinesa vai estourar?



ChinaFotoPress/ChinaFotoPress via Getty Images
Investidores chineses observam painel com preços de ações
Investidores chineses observam painel com preços de ações
 
 
 
São Paulo - Enquanto a economia chinesa desacelera e o governo corre para sustentá-la, a bolsa de valores da China dobra de tamanho.

Nesta quarta-feira, o governo chinês anunciou que irá intensificar os investimentos em setores importantes para sustentar a economia do país. Entre as ações, está previso o aumento no investimento para transformar favelas e casas dilapidadas. A infraestrutura de eletricidade rural e as instalações de armazanamento de grãos também serão beneficiadas.

Os investimentos vem como resposta a desaceleração do crescimento do país. No primeiro trimestre deste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) da China aumentou 7% na comparação com o mesmo período de 2014. Foi o pior ritmo de crescimento desde 2009.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que o país cresça apenas 6,8% neste ano. Já o Banco Mundial espera um crescimento ligeiramente maior, de 7,1%

A projeção para a economia chinesa não é boa, mas os investidores da bolsa de Xangai parecem ignorar a situação. De setembro do ano passado até agora, a bolsa chinesa subiu 113,5%.

Para o economista André Perfeito, a bolha é resultado de uma série de incentivos de crédito para estimular a economia. "O governo permitiu, por exemplo, que pessoas físicas abrissem mais de uma conta em corretoras para poder investir na bolsa", explica Perfeito. "Esse excesso de crédito migrou pra o mercado acionário, mas não está necessariamente migrando para a economia", completa.

Alimentada por um número sem precedentes de investidores inexperientes, a capitalização da bolsa de Xangai triplicou no ano passado, chegando aos 9,8 trilhões de dólares. 
 

Quando?


Para os analistas, a pergunta não é mais se o mercado de ações chinês vive uma bolha ou não. A questão agora é quando ela vai explodir.

Segundo o banco Bocom International Holdings, a bolha pode estourar já nos próximos seis meses, antes do final do ano. Para chegar a esta conclusão, a instituição citou uma análise de bolhas globais de mais de 800 anos que mostra que a velocidade de ganhos na China se assemelha a picos do mercado anteriores. 

Em entrevista à Bloomberg, Hao Hong, o estrategista chefe para a China do Bocom International afirmou que antes de começar a cair, a bolsa chinesa deve alcançar os 6.100 pontos.

"Existe sim um processo que não é sustentável. É um processo perigoso e deve estourar até o final do ano", concorda André Perfeito.

No dia 12 de junho, sexta-feira passada, a bolsa de Xangai atingiu a máxima de sete anos, aos 5.166,35 pontos. Desde então, caiu 7,37% para 4.967 pontos. 

Segundo André Perfeito, embora essa queda repentina seja um sinal da volatilidade dos investidores chineses, ela não é reflexo de alguma ação do governo para controlar a bolha.

"Está para começar uma temporada muito forte de IPOs na China. Tradicionalmente, os papéis performam muito bem nos dias das emissões. Então, os investidores estão vendendo suas ações no mercado secundário para comprar no primário nos IPOs", explica o economista.


Em Habeas Data, Supremo garante a contribuinte direito a dados da Receita






O Habeas Data pode ser usado pelos contribuintes para ter acesso a dados sobre a arrecadação tributária estatal. Foi o que decidiu nesta quarta-feira (17/6), por unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal ao julgar Recurso Extraordinário apresentado por uma empresa que impetrou, na Justiça Federal em Santa Catarina, um Habeas Data para ter acesso a informações a seu respeito junto à Receita Federal. Ela pedia dados do Sistema de Conta Corrente de Pessoa Jurídica (Siconr), da Receita.

A decisão teve repercussão geral reconhecida. Fixou-se a seguinte tese: "Habeas data é a garantia constitucional adequada para obtenção, pelo cidadão, de dados concernentes ao pagamento de tributos constantes dos sistemas informatizados de apoio à arrecadação dos órgãos de arreia fazendária dos entes estatais".

A decisão do tribunal de origem foi de que o Siconr é um "cadastro de uso privativo" do Fisco, "o que retira o enquadramento do direito invocado ao Habeas Data".

O Supremo seguiu o voto do ministro Luiz Fux, relator. Ele afirmou que o contribuinte tem direito de saber o que se encontra em bancos de dados públicos a seu respeito. De acordo com Fux, os sistemas de apoio à arrecadação usados pelas fazendas públicas não estão envolvidos pelo sigilo fiscal.

Este foi o primeiro caso em que o ministro Luiz Edson Fachin, empossado na última terça-feira (16/6), votou. O ministro Marco Aurélio, que nesta quarta foi homenageado por seus 25 anos de Supremo, ressaltou que este foi o primeiro Habeas Data que julgou em Plenário.


Amiga da corte
 

A Ordem dos Advogados do Brasil participou do caso como amicus curiae. Em memorial enviado aos ministros, a entidade afirmou que a Receita viola o direito constitucional de as pessoas terem acesso a dados de seu interesse ao disponibilizar apenas informações relativas a débitos tributários, mas não a eventuais créditos ou pagamentos feitos que não estejam alocados a débitos. O documento é assinado pelo presidente do Conselho Federal, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, pelo procurador especial tributário da OAB, Luiz Gustavo Bichara, e pelo advogado Owaldo Pinheiro Ribeiro Júnior.

“Com efeito, é notório que diversos pagamentos efetuados pelos contribuintes ficam sem vinculação a um débito específico. É dizer: muito embora tenha havido o pagamento de um tributo, o mesmo não é processado no sistema, constando o débito em aberto ad aeternum, inclusive servindo de motivo para que seja negada a indispensável certidão negativa para os contribuintes”, diz o memorial.

De acordo com os advogados, é inadmissível que o Fisco e o Judiciário se recusem a fornecer informações sob a alegação de sigilo fiscal, uma vez que esse princípio não pode ser invocado contra dados do próprio contribuinte. E essa recusa acaba prejudicando-o, apontam:

“A demora da Receita Federal do Brasil em fazer a consolidação de pagamentos realizados nos programas de parcelamentos (Refis e suas reaberturas, Paes, Paex etc.) é outro grave exemplo que prejudica o contribuinte, na medida em que, enquanto não há consolidação, necessita com frequência da via judicial para obter sua Certidão Negativa de Débitos, assoberbando o Poder Judiciário, inobstante o fato de ter cumprido todos os requisitos da legislação tributária”.

Para fundamentar seu argumento, o Conselho Federal da Ordem destacou que a Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/2012) estabeleceu que os órgãos públicos devem observar a publicidade como preceito geral. A entidade também citou a recente decisão do Supremo que privilegiou o direito à informação ao liberar as biografias não autorizadas.

Quanto à via adequada para o contribuinte requerer acesso aos seus dados, os advogados apontaram o Habeas Data, instrumento que, de acordo com voto do ministro Celso de Mello, “envolve um dos aspectos mais expressivos da tutela jurídica dos direitos da personalidade”.


Clique aqui para ler o memorial.
RE 673.707

FGV mostra tendência de queda em investimentos



Incertezas sobre a demanda e limitação de recursos são os principais motivos
Por Agência Brasil




O resultado da Sondagem de Investimentos da Fundação Getulio Vargas (FGV), feita no segundo trimestre deste ano, mostra que 35% da indústria da transformação pretendem investir menos nos próximos 12 meses do que investiram no mesmo período anterior. A pesquisa também mostrou que apenas 18% dessas empresas esperam investir mais.

Segundo a FGV, houve uma piora no resultado em relação ao primeiro trimestre deste ano, pois naquele período, 31% das empresas planejavam investir menos e 27% desejavam ampliar os investimentos. Entre os principais motivos para a queda da previsão de investimentos estão incertezas sobre a demanda e limitação de recursos das empresas. Em relação ao quarto trimestre de 2014 também houve piora, uma vez que 23% das indústrias pretendiam, naquela época, investir menos e 30%, fazer mais investimentos.

A Sondagem também analisou os setores de construção e de comércio e serviços. Nesses dois segmentos, no entanto, a comparação foi feita com o último trimestre de 2014. No segundo trimestre deste ano, 23% das empresas planejavam investir mais e 17%, investir menos. No quarto trimestre de 2014, os percentuais eram, respectivamente, 34% e 10%.

No comércio, os resultados do segundo trimestre deste ano mostram que 27% das empresas preveem maiores investimentos e 15% mostram-se dispostos a reduzi-los nos próximos 12 meses. No último trimestre de 2014, as empresas indicaram 44% e 10%, respectivamente. Já na construção, 15% pretendiam investir mais e 31%, investir menos, segundo a Sondagem do segundo trimestre deste ano. No último trimestre de 2014, 20% projetavam aumento nos investimentos e 22 diminuir os investimentos.

A Sondagem refere-se também aos investimentos já feitos pelas empresas nos 12 meses anteriores. Os setores apresentaram os seguintes resultados: indústria da transformação (24% das empresas afirmaram ter investido mais nos 12 meses anteriores e 35% terem investido menos), serviços (27% mais e 20% menos), comércio (29% mais e 11% menos) e construção (14% mais e 39% menos).


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FGV mostra tendência de queda em investimentos

Incertezas sobre a demanda e limitação de recursos são os principais motivos

Por Agência Brasil

O resultado da Sondagem de Investimentos da Fundação Getulio Vargas (FGV), feita no segundo trimestre deste ano, mostra que 35% da indústria da transformação pretendem investir menos nos próximos 12 meses do que investiram no mesmo período anterior. A pesquisa também mostrou que apenas 18% dessas empresas esperam investir mais.
Segundo a FGV, houve uma piora no resultado em relação ao primeiro trimestre deste ano, pois naquele período, 31% das empresas planejavam investir menos e 27% desejavam ampliar os investimentos. Entre os principais motivos para a queda da previsão de investimentos estão incertezas sobre a demanda e limitação de recursos das empresas. Em relação ao quarto trimestre de 2014 também houve piora, uma vez que 23% das indústrias pretendiam, naquela época, investir menos e 30%, fazer mais investimentos.
A Sondagem também analisou os setores de construção e de comércio e serviços. Nesses dois segmentos, no entanto, a comparação foi feita com o último trimestre de 2014. No segundo trimestre deste ano, 23% das empresas planejavam investir mais e 17%, investir menos. No quarto trimestre de 2014, os percentuais eram, respectivamente, 34% e 10%.
No comércio, os resultados do segundo trimestre deste ano mostram que 27% das empresas preveem maiores investimentos e 15% mostram-se dispostos a reduzi-los nos próximos 12 meses. No último trimestre de 2014, as empresas indicaram 44% e 10%, respectivamente. Já na construção, 15% pretendiam investir mais e 31%, investir menos, segundo a Sondagem do segundo trimestre deste ano. No último trimestre de 2014, 20% projetavam aumento nos investimentos e 22 diminuir os investimentos.
A Sondagem refere-se também aos investimentos já feitos pelas empresas nos 12 meses anteriores. Os setores apresentaram os seguintes resultados: indústria da transformação (24% das empresas afirmaram ter investido mais nos 12 meses anteriores e 35% terem investido menos), serviços (27% mais e 20% menos), comércio (29% mais e 11% menos) e construção (14% mais e 39% menos).
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Adiamento da análise das contas do governo é histórico, diz Nardes



Para ele, exemplo deverá ser seguido 

Por Agência Brasil



A decisão inédita do Tribunal de Contas da União (TCU) de ter adiado o julgamento das contas do governo federal de 2014 representa uma nova forma de atuação do órgão, que deverá refletir também nos tribunais estaduais. De acordo com o relator da matéria, ministro Augusto Nardes (foto), essa nova fase se deve ao “upgrade” promovido pelas especializações da equipe técnica do tribunal.

Por unanimidade, o plenário do TCU adiou por 30 dias, a serem contados a partir de notificação, a análise das contas do governo federal a pedido do relator Augusto Nardes. Segundo ele, as contas apresentadas “não estão em condições de serem apreciadas”. O prazo dado pelo TCU é para que a presidenta Dilma Rousseff e sua equipe esclareçam indícios apontados pelo tribunal de que teriam descumprido a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei Orçamentária Anual.
“Essa decisão é histórica porque os demais tribunais poderão nos seguir e não apreciar as contas. Esta é uma mudança de comportamento que todos querem. Espero que isso repercuta também nos tribunais dos estados. Isso dará sincronização do Estado brasileiro como um todo”, disse Nardes, que creditou a nova prática ao “upgrade [obtido] com as especializações da equipe do TCU”, que vêm sendo implantadas desde 2013. “Agora temos gente mais especializada e uma reserva intelectual que pode em muito auxiliar a nação. Temos agora bagagem para fazermos auditorias que não fazíamos antes. Se antes não foi descoberto é porque não tínhamos implantado isso”, disse o ministro. “Foi por meio dessa equipe que levantamos as pedaladas fiscais”, acrescentou.

O atraso de repasses do governo a bancos públicos para pagamento de programas sociais levanta suspeita de que o governo tenha adotado manobras para maquiar R$ 40 bilhões das contas entre 2009 e 2014, conforme Nardes. “Só em 2014, foram cerca de R$ 7 bilhões”, disse o ministro. Segundo ele, até o momento, o TCU encontrou 31 itens com indícios de irregularidades. Deste total, 13 serão submetidos ao esclarecimento da presidenta. Além das manobras, Dilma terá de explicar a falta de contingenciamento de R$ 28,4 bilhões em despesas discricionárias da União, referentes a 2014. "Além de não ter feito esse contingenciamento, o governo liberou outros R$ 10 bilhões que não tinham previsão orçamentária".

Nardes lembrou que muitos dos escândalos de corrupção que ocorrem no país poderiam ter sido evitados caso o governo tivesse dado ouvidos aos alertas emitidos pelo TCU em anos anteriores. “Estamos inaugurando um novo tempo. Essa situação que vivemos no país é decorrente, em muitos casos, dos alertas que fizemos, como por exemplo, foi o caso da Petrobras e das estatais que não estão aplicando corretamente os investimentos”.

O ministro destacou a importância da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para a governança do país e para evitar que ocorra no país caso semelhante ao que ocorreu com bancos estaduais, e com as dívidas que eram repassadas da gestão de um governo a outro governo.


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Adiamento da análise das contas do governo é histórico, diz Nardes

Para ele, exemplo deverá ser seguido

Por Agência Brasil

A decisão inédita do Tribunal de Contas da União (TCU) de ter adiado o julgamento das contas do governo federal de 2014 representa uma nova forma de atuação do órgão, que deverá refletir também nos tribunais estaduais. De acordo com o relator da matéria, ministro Augusto Nardes (foto), essa nova fase se deve ao “upgrade” promovido pelas especializações da equipe técnica do tribunal.

Acompanhe aqui a entrevista exclusiva de João Augusto Nardes para AMANHÃ

Por unanimidade, o plenário do TCU adiou por 30 dias, a serem contados a partir de notificação, a análise das contas do governo federal a pedido do relator Augusto Nardes. Segundo ele, as contas apresentadas “não estão em condições de serem apreciadas”. O prazo dado pelo TCU é para que a presidenta Dilma Rousseff e sua equipe esclareçam indícios apontados pelo tribunal de que teriam descumprido a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei Orçamentária Anual.
“Essa decisão é histórica porque os demais tribunais poderão nos seguir e não apreciar as contas. Esta é uma mudança de comportamento que todos querem. Espero que isso repercuta também nos tribunais dos estados. Isso dará sincronização do Estado brasileiro como um todo”, disse Nardes, que creditou a nova prática ao “upgrade [obtido] com as especializações da equipe do TCU”, que vêm sendo implantadas desde 2013. “Agora temos gente mais especializada e uma reserva intelectual que pode em muito auxiliar a nação. Temos agora bagagem para fazermos auditorias que não fazíamos antes. Se antes não foi descoberto é porque não tínhamos implantado isso”, disse o ministro. “Foi por meio dessa equipe que levantamos as pedaladas fiscais”, acrescentou.
O atraso de repasses do governo a bancos públicos para pagamento de programas sociais levanta suspeita de que o governo tenha adotado manobras para maquiar R$ 40 bilhões das contas entre 2009 e 2014, conforme Nardes. “Só em 2014, foram cerca de R$ 7 bilhões”, disse o ministro. Segundo ele, até o momento, o TCU encontrou 31 itens com indícios de irregularidades. Deste total, 13 serão submetidos ao esclarecimento da presidenta. Além das manobras, Dilma terá de explicar a falta de contingenciamento de R$ 28,4 bilhões em despesas discricionárias da União, referentes a 2014. "Além de não ter feito esse contingenciamento, o governo liberou outros R$ 10 bilhões que não tinham previsão orçamentária".
Nardes lembrou que muitos dos escândalos de corrupção que ocorrem no país poderiam ter sido evitados caso o governo tivesse dado ouvidos aos alertas emitidos pelo TCU em anos anteriores. “Estamos inaugurando um novo tempo. Essa situação que vivemos no país é decorrente, em muitos casos, dos alertas que fizemos, como por exemplo, foi o caso da Petrobras e das estatais que não estão aplicando corretamente os investimentos”.
O ministro destacou a importância da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para a governança do país e para evitar que ocorra no país caso semelhante ao que ocorreu com bancos estaduais, e com as dívidas que eram repassadas da gestão de um governo a outro governo.
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Bradesco confirma proposta pelo HSBC, quinta maior empresa do sul




A oferta final será feita em julho

Por Infomoney


O Bradesco (BBDC4) confirmou que fez uma proposta para comprar as operações do HSBC, que no país tem sede em Curitiba. No entanto, a oferta final só será feita em julho. A declaração foi feita por Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Bradesco, ao participar de evento em São Paulo, segundo informações do Valor Econômico. "Fizemos uma oferta e estamos analisando. A oferta final só será feita neste mês de julho pelo calendário estabelecido pelo vendedor. O tamanho do cheque será decidido na última hora", afirmou.
Segundo informações da Bloomberg do início do mês, o Bradesco seria o mais provável comprador do HSBC por um valor entre R$ 10 bilhões e R$ 14 bilhões, de acordo com fontes. Segundo a agência, o Bradesco teria mais facilidade de integrar os ativos do HSBC e de obter aprovação do governo do que um banco estrangeiro como o Santander, que também fez uma oferta, disseram as pessoas, que pediram para não serem identificadas pois as negociações são privadas. O Bradesco estaria disposto a pagar em dinheiro.
O HSBC é a quinta maior empresa do sul, segundo o ranking GRANDES & LÍDERES  – 500 MAIORES DO SUL, publicado por AMANHÃ em parceria com a consultoria PwC.


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Bradesco confirma proposta pelo HSBC, quinta maior empresa do sul

A oferta final será feita em julho

Por Infomoney

O Bradesco (BBDC4) confirmou que fez uma proposta para comprar as operações do HSBC, que no país tem sede em Curitiba. No entanto, a oferta final só será feita em julho. A declaração foi feita por Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Bradesco, ao participar de evento em São Paulo, segundo informações do Valor Econômico. "Fizemos uma oferta e estamos analisando. A oferta final só será feita neste mês de julho pelo calendário estabelecido pelo vendedor. O tamanho do cheque será decidido na última hora", afirmou.

Leia aqui matéria de AMANHÃ sobre os possíveis cenários e impactos no setor após a compra do banco

Segundo informações da Bloomberg do início do mês, o Bradesco seria o mais provável comprador do HSBC por um valor entre R$ 10 bilhões e R$ 14 bilhões, de acordo com fontes. Segundo a agência, o Bradesco teria mais facilidade de integrar os ativos do HSBC e de obter aprovação do governo do que um banco estrangeiro como o Santander, que também fez uma oferta, disseram as pessoas, que pediram para não serem identificadas pois as negociações são privadas. O Bradesco estaria disposto a pagar em dinheiro.
O HSBC é a quinta maior empresa do sul, segundo o ranking GRANDES & LÍDERES  – 500 MAIORES DO SUL, publicado por AMANHÃ em parceria com a consultoria PwC.

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