quinta-feira, 23 de julho de 2015

Horizon Pharma aumenta oferta para comprar a Depomed


Brendan McDermid/Reuters
O presidente-executivo da Horizon Pharma, Timothy Walbert
O presidente-executivo da Horizon Pharma, Timothy Walbert: segundo ele, a empresa estava considerando outras opções para a Depomed a iniciar negociações
 
Da REUTERS


A Horizon Pharma disse que a última oferta depende da Depomed iniciar as negociações.
A Depomed rejeitou as duas ofertas anteriores e até mesmo adotou uma estratégia para tentar inviabilizar a venda.

A Depomed declarou que a mais recente oferta da Horizon não reflete o aumento na participação dos acionistas da Depomed na companhia combinada e não altera o montante de ações da Horizon que os acionistas da Depomed receberiam.
A companhia baseada na Califórnia disse porém que avaliaria a proposta.

O presidente-executivo da Horizon Pharma, Timothy Walbert, disse que a empresa estava considerando outras opções para pressionar o conselho da Depomed a iniciar negociações se rejeitar a oferta, mas não quis especificar quais.


AT&T recebe aval para fusão com DirecTV



Andrew Harrer/Bloomberg
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AT&T: operação, que atinge 67,1 bilhões de dólares se a compra da dívida for incluída, havia sido anunciada no ano passado
 
Da AFP


A divisão antimonopólio do departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira que apoia a fusão - por 49 bilhões de dólares - da operadora de televisão por satélite DirecTV com a gigante das telecomunicações AT&T.

A operação, que atinge 67,1 bilhões de dólares se a compra da dívida for incluída, havia sido anunciada no ano passado para promover os projetos da AT&T no setor de TV nos Estados Unidos e na América Latina.

AT&T investiu muito nos últimos anos em sua rede de fibra ótica, o que lhe permite oferecer serviços de televisão e Internet em banda larga.
Já a DirecTV tem 20 milhões de clientes nos Estados Unidos, onde ocupa a segunda posição no setor, e outros 18 milhões na América Latina.

Os serviços encarregados de proteger a livre concorrência vinculados ao departamento de Justiça (DoJ) anunciaram nesta terça-feira que após uma extensa investigação, decidiram não se opor à fusão por considerar que "não apresenta riscos significativos para a concorrência".

Segundo um responsável do órgão, Bill Baer, sua equipe trabalhou em conjunto com o regulador das telecomunicações nos Estados Unidos (FCC), que avaliou que a transação "trará benefícios importantes a milhões de assinantes".

O FCC dará agora a última palavra sobre a fusão, que deve ser ratificada sob "um certo número de condições", incluindo o compromisso da AT&T de instalar "uma rede de banda larga com fibra ótica competitiva" que incorpore 12,5 milhões de novos lares, aumentando em mais de 40% a cobertura residencial com fibra ótica no país.

BlackBerry compra especializada em comunicação de crise


Ethan Miller/Getty Images
Logo da BlackBerry no estande da companhia na feira CTIA Wireless em Las Vegas, Nevada
BlackBerry: os serviços da AtHoc são usados por um número considerável de clientes de ponta
 
Euan Rocha, da REUTERS


Toronto - A BlackBerry disse nesta quarta-feira estar comprando a AtHoc, provedora de redes de comunicação de emergência, enquanto se move para ampliar sua oferta de software e gerar receita do serviço de mensagem BBM.

Os serviços da AtHoc são usados por um número considerável de clientes de ponta, como o Departamento de Defesa dos Estados Unidos e um servidor online para diversas grandes companhias, permitindo que contactem funcionários via smartphones, visores digitais, rádios e até sirenes, em tempos de crise.

Os termos da transação, esperada para ser concluída em novembro, não foram revelados.
"A AtHoc é um sistema de alertas, que também precisa de conteúdo mais variado, e isso pode ser providenciado pelo serviço de mensagens da BlackBerry, que oferece não apenas compartilhamento de texto, mas de voz, de foto e de vídeo," disse o presidente-executivo da BlackBerry, John Chen.

Britvic anuncia compra da brasileira Ebba, dona da Maguary



Lançamentos da Maguary: Tea, purê de frutas e suco mais saudável

De acordo com a Britvic, a compra representa múltiplo do valor da Ebba, dona das marcas de suco 
Maguary e Dafruta, sobre o Ebtida de 12,1 vezes
 
Fernando Nakagawa, do Estadão Conteúdo


Londres - A empresa britânica Britvic anunciou a aquisição do controle da brasileira Ebba, dona das marcas de sucos Maguary e Dafruta. Segundo comunicado enviado ao mercado, a compra da brasileira soma R$ 580 milhões - cerca de 113 milhões de libras.

Os novos controladores pretendem lançar marcas internacionais no Brasil e querem dobrar o resultado financeiro da brasileira até 2020.

O valor efetivo a ser desembolsado pelos ingleses pela compra da Empresa Brasileira de Bebidas e Alimentos, que usa a marca Ebba, será de R$ 545,4 milhões e a diferença é explicada pela dívida da Ebba que será abatida do valor do negócio.
O contrato prevê pagamento em duas tranches, sendo a segunda parcela em dois anos. De acordo com a Britvic, a compra representa múltiplo do valor da empresa sobre o Ebtida de 12,1 vezes. As partes preveem concluir a operação no fim de setembro.

"A aquisição dará à Britvic acesso imediato ao sexto maior mercado de bebidas do mundo, cujas vendas cresceram 13,6% em valor financeiro e 4% em volume nos últimos cinco anos", diz o comunicado aos acionistas. "O Brasil é um atrativo mercado com 200 milhões de pessoas que deve alcançar 218 milhões em 2025 com uma população jovem e mais rica", completa o documento.

Aos acionistas, a britânica afirmou que "tem a clara ambição de pelo menos dobrar o Ebitda da Ebba e aumentar significativamente as margens até 2020". Em 2014, a Ebba registrou receitas líquidas de R$ 437,2 milhões e Ebitda de R$ 45 milhões.

Os britânicos pretendem acelerar o crescimento da Ebba com a exploração das linhas atuais - Maguary e Dafruta - e ainda lançar marcas internacionais do portfólio da nova controladora no Brasil.

Entre as principais marcas da britânica, estão Robinsons, J2O, Tango, Fruit Shoot e Teisseire. As marcas da empresa chegam a mais de 50 países, mas os mercados chave são o Reino Unido, França e Irlanda.

Pirelli paralisa produção em Santo André e encerra contratos




Julia Carvalho/EXAME.com
 
 
Processo de produção de pneus da Pirelli, em Campinas
De acordo com o dirigente, esse tipo de contrato começou a ser adotado pela companhia há cerca de seis anos
 
Igor Gadelha, do Estadão Conteúdo


São Paulo - A Pirelli encerrou nesta semana o contrato de 121 trabalhadores da fábrica de Santo André, no ABC paulista. A informação foi confirmada pela fabricante de pneus e pelo Sindicato dos Trabalhadores Borracheiros da Grande São Paulo e Região.

Segundo o presidente do sindicato, Márcio Ferreira, esses funcionários faziam parte do grupo de 360 empregados que tinham sido admitidos sob o regime de contrato por tempo determinado.

Ferreira explicou que, dos 121 contratos encerrados, 90 já tinham vencido e não foram renovados pela empresa. Os outros 31 foram rescindidos pela Pirelli, com pagamento de multas.
De acordo com o dirigente, esse tipo de contrato começou a ser adotado pela companhia há cerca de seis anos. "No acordo, existia uma cláusula que previa que, em crise, esses trabalhadores seriam os primeiros a serem demitidos", ressaltou.

Em nota, a Pirelli afirmou que a medida foi necessária frente ao cenário econômico nacional e ao agravamento da crise da indústria automotiva brasileira, em especial, o segmento de caminhões e ônibus.

Além das demissões, a empresa coloca 2,1 mil trabalhadores da unidade em férias coletivas a partir desta sexta, 24, até 14 de agosto, paralisando toda a produção. Na fábrica, há ainda 430 trabalhadores em lay-off desde maio, por cinco meses.
 

Outras fábricas


A companhia também vai dar férias coletivas, a partir de segunda-feira, 27, para 430 empregados da fábrica em Gravataí (RS). Segundo a montadora, apenas a produção de pneus de motocicletas não será paralisada.

Já nas fábricas de Campinas (SP) e Feira de Santana (BA), cerca de 340 trabalhadores que estavam com contratos suspensos desde maio estão sendo reintegrados pela Pirelli.

Financial Times é vendido a grupo japonês por R$ 4,3 bilhões



Peter MacDiarmid/Getty Images
Financial Times no iPad
Financial Times: venda deve ser concluída no último trimestre deste ano
 
 
 
São Paulo - A Pearson, dona do britânico Financial Times (FT), confirmou nesta quinta-feira que concordou em vender o jornal para o grupo japonês Nikkei Inc. por 884 milhões de libras (algo em torno de 4,3 bilhões de reais).

O acordo não inclui a sede do diário em Londres nem a participação de 50% da Pearson no The Economist Group.

"A Pearson tem orgulho de ter sido dona do FT por cerca de 60 anos. Mas nós atingimos um ponto de inflexão na mídia, impulsionado pelo crescimento explosivo da telefonia móvel e social", disse o presidente da Pearson, John Fallon, em comunicado.
"Neste novo ambiente, o melhor jeito de garantir o sucesso jornalístico e comercial do FT é se tornando parte de uma empresa global de notícias digitais", completou.

A transação ainda está sujeita a uma série de análises regulatórias e deve ser concluída no último trimestre deste ano.

"Nós (FT e Nikkei) compartilhamos os mesmos valores jornalísticos. Juntos, vamos lutar para contribuir para o desenvolvimento da economia global", afirmou o presidente do conselho da Nikkei, Tsuneo Kita.

Em 2014, as publicações do FT Group geraram vendas de 334 milhões de libras e uma receita operacional de 24 milhões de libras.

Durante a negociação, a Pearson foi assessorada pelo Goldman Sachs e pelo J.P. Morgan Cazenove, enquanto a Nikkei foi aconselhada pelo Rothschild Group.
 

Rumos da Pearson


A partir de agora, a Pearson estará 100% focada em sua estratégia de educação global, segundo Fallon.

"O mundo da educação está mudando profundamente e nós enxergamos uma imensa oportunidade de expandir nosso negócio por meio do acesso à educação de alta qualidade a nível mundial", afirmou.
 

As empresas


A Pearson é a maior empresa de aprendizagem do mundo, segundo ela mesma, com 40.000 funcionários em mais de 80 países.

Já o Nikkei é o maior grupo de notícias de negócios da Ásia e tem como principal publicação o jornal que leva seu nome.  Ele engloba também livros e revistas para mídia digital, além de serviços para banco de dados e rádio.
 

Saiba onde os milionários da América Latina investem




 Aportes estão concentrados principalmente no mercado imobiliário

Por Infomoney



Os HNWIs, na sigla em inglês para indivíduos de alto patrimônio líquido, que compreende aqueles que possuem ativos de investimento de US$ 1 milhão ou mais, atingiram a marca de 531 mil pessoas na América Latina. Desse contingente, 161 mil estão no Brasil. Este grupo detém uma fortuna de US$ 7,7 trilhões no continente e US$ 3,9 trilhões no país.

E onde eles investem tamanha fortuna? A resposta está no relatório anual World Wealth, feito pela Capgemini e pela RBC Wealth Management, que reúne dados sobre esse tipo de aplicações. As alocações de ativos pelos investidores estão principalmente concentradas no mercado imobiliário, representando 24,5% do total, seguido por dinheiro, com 24,3%. O restante dos investimentos se divide em renda fixa (19,8%), ações (16,8%) e investimentos alternativos (14,7%).

Desses aportes, 62,8% são feitos em território latino-americano. As principais regiões estrangeiras que recebem investimentos dos milionários do continente são América do Norte, com 15,7%, Europa ocidental, com 6,5% e Japão com 4%. Os dados do relatório demonstram também uma alta taxa de confiança por parte dos investidores em seus gestores financeiros (84,4%), empresas de gestão financeira (85,3%), mercados financeiros (62,5%) e nos órgãos reguladores (65,9%). Seguindo uma tendência global, 37,8% dos milionários da América Latina estão mais focados no crescimento da riqueza do que na preservação do dinheiro (33,9%).   

  

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