quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Cade aprova compra pelo Pátria de 40% do fundo P2 Brasil


Divulgação
Promon Engenharia
Promon: com a transação, o fundo passa a ser controlado integralmente pelo Pátria
 
Da REUTERS

São Paulo - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a aquisição pelo Pátria Investimentos de fatia de 40 por cento que a Promon detinha no fundo P2 Brasil.

A operação ocorre por meio do Pátria Finance, que faz parte do Grupo Pátria, segundo documento do Cade. Com a transação, o fundo passa a ser controlado integralmente pelo Pátria.
O P2 Brasil tem em sua carteira investimentos na Hidrovias do Brasil, Grupo CBO, Highline, Nova Opersan, Vogel e Tecnogera. Em março, seus ativos sob gestão de cerca de 10 bilhões de reais.
A aprovação do negócio, anunciado no final de junho, consta em despacho publicado nesta quarta-feira no Diário Oficial da União.

Oposição na Câmara lança movimento pró-impeachment

Leia Mais:http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,orcamento-com-deficit-foi-peca-chave-na-decisao--afirma-diretor-da-sep,1759899
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Zeca Ribeiro/ Câmara dos Deputados
Em Brasília, deputados da oposição lançam o movimento pró-impeachment da presidente Dilma
Em Brasília, deputados da oposição lançam o movimento pró-impeachment da presidente Dilma
 
Da EFE

Brasília - Líderes da oposição na Câmara dos Deputados lançaram nesta quinta-feira um movimento para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff e criaram um site para coletar assinaturas em prol da saída da governante.

"A finalidade deste movimento é iniciar um amplo processo de convencimento, no parlamento e na sociedade, sobre a necessidade de que sejam tomadas medidas concretas contra este governo", declarou o deputado Carlos Sampaio, ao anunciar a iniciativa, chamada Movimento Pró-Impeachment, que conta com deputados de PSDB, PPS, SD e DEM.

O ato de lançamento, no Salão Verde da Câmara, contou com distribuição de miniaturas do boneco "pixuleco" a deputados.
Sampaio (PSDB-SP) disse que os participantes do movimento estão convictos de que existem razões políticas e jurídicas para a realização de um eventual julgamento.

De acordo com o político tucano, o movimento já tem o apoio de 280 deputados e atuará em três frentes: conseguir a adesão de colegas, acrescentar o parecer do jurista Miguel Reale Jr ao pedido de impeachment feito pelo também jurista e um dos fundadores do PT, Hélio Bicudo, e pressionar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para levar esse requerimento a votação em plenário.

5 setores que estão aproveitando a crise para alavancar o mercado

Enquanto uns choram, outros vendem lenços

Redação, www.administradores.com,
 
iStock
Todo mundo está falando em crise e se preocupando com as consequências dela para um futuro próximo. No entanto, alguns setores da economia conseguiram aproveitar o momento para alavancar o mercado. Confira abaixo a seleção de 5 setores da economia que estão indo de "vento em popa", mesmo em meio a instabilidades econômicas: 

 

1 – Entretenimento


Vem aí o Rock In Rio, já tivemos o Lollapalooza e em dezembro teremos a Comic Con Experience (CCXP) - todos eles com média de público de 100 mil pessoas. Uma das maiores empresas que promovem eventos desse porte no Brasil, a multinacional Eventbrite, espera triplicar o faturamento esse ano no Brasil. E o país deve ficar na terceira colocação no ranking das operações da empresa em todo mundo, por conta desses eventos.

Outro exemplo, é o site de entretenimento e conteúdo nerd (e um dos organizadores da CCXP), Omelete, que deve aumentar em 50% faturamento de R$ 14 milhões em 2015. No ano passado, o faturamento já foi o triplo de 2013, justamente por conta da CCXP e também pela ampliação da importação de produtos relacionados ao universo geek, que vendem pela Loja Mundo Geek. Há ainda o canal no You Tube. Há dois anos, a plataforma tinha 500 mil views por mês. Hoje são 10 milhões, com expectativa de encerrar 2015 com 15 milhões de views/mês no Omeleteve.

 

2 – Gestão e distribuição de TI


Especializada em sistemas de gestão e plataformas para e-commerce, a Betalabs também dobrou seu faturamento em 2014, chegando a uma receita de R$ 4 milhões. Luan Gabellini, fundador da empresa junto com Felipe Cataldi, acredita que o negócio da empresa foi até favorecido pela desaceleração da economia. Isso porque as empresas precisam investir em sistemas de gestão para conseguir acompanhar os números bem de perto e cortar custos. E, na mesma situação, há empresários que optam pelo e-commerce para vender, por ser um canal que envolve menos custos se comparado a uma loja tradicional. Para 2015, a projeção de aumento no faturamento é de 70%.

Já o mercado de distribuição não vive seus melhores dias. Em tempos de recessão são os diferenciais que fidelizam clientes, e isso também vale para as distribuidoras. O grande desafio é entender as necessidades de cada cliente, oferecendo soluções que possam melhorar os processos das empresas. Um exemplo é o portfólio de soluções para os clientes de outsourcing da Reis Office, que possui um software para Gestão Eletrônica de Documentos (GED), arquivamento e localização dos arquivos em questão de segundos. Para hospitais e clínicas, por exemplo, disponibiliza sistemas digitais de captura de imagem, tratamento e laudo de exames, arquivamento e localização de prontuários digitais. Contam com uma ferramenta interna que exibe aos vendedores o histórico do cliente, para que ele não compre algo que não precisa, nem deixe encostado em seu estoque. Apesar desse cenário desfavorável, a Reis Office realiza cerca de 50 mil vendas por mês, e espera aumentar a receita consideravelmente até o fim desse ano.

 

3 – Aplicativos e tecnologia pro consumidor final


No mercado desde 1996, até então especializada em serviços para internet, a 01 Digital começou a visualizar uma nova forma de negócio, voltada para o segmento de dispositivos móveis: os aplicativos. Hoje, com 15 pessoas na equipe, a empresa foca seus serviços no desenvolvimento e lançamento de aplicativos, tendo como foco o público infantil. Estão no portfólio: Galinha Pintadinha, Palavra Cantada, Cocoricó, Turma do Seu Lobato, Os Pequerruchos... Uma lista e tanto. Muitos deles sucesso absoluto entre a criançada. De toda a receita da empresa, 95% vêm dos aplicativos. “Ainda temos um legado de serviços de internet”, diz Coelho. Em 2014, a 01 Digital faturou R$ 5 milhões, 80% mais que no ano anterior. Para 2015 a meta é chegar a R$ 10 milhões. O ano está sendo tão bom que a empresa começou sua internacionalização com a abertura de um escritório em Buenos Aires, na Argentina. 

 

4 – Turismo internacional


Com o dólar na casa dos R$ 3,00, as cias aéreas resolveram se movimentar e baixar os preços das passagens para compensar a alta da moeda americana. Isso ajudou muito as empresas que trabalham com turismo internacional aqui no Brasil. É o caso da Azul Travel, imobiliária instalada em Orlando, que aluga casas de férias para brasileiros se divertirem na terra do Mickey. Mesmo depois dessa alta, a imobiliária continuou registrando alto índice de reservas dos imóveis, principalmente agora para as férias de julho.

Uma pesquisa recente da agência de viagens, Viajanet, por exemplo, mostrou que a média de descontos para passagens internacionais está chegando, em média, a 45%.

 

5 – Qualidade de serviços


Para medir a qualidade de serviços do varejo, em especial das franquias, muitas detentoras das marcas estão usando tecnologias a seu favor para padronizar o atendimento e economizar custos excessivos. A OnYou é uma dessas prestadoras de serviço. Eles são especializados em oferecer o serviço de cliente oculto para franquias como as do grupo Ometz Group (das escolas de inglês Wise Up e You Move), a rede de sorvetes Los Paleteros, os cinemas Cinemark e a marca da calçados Arezzo, The Fifties, entre outras, que usam esse serviço para medir a qualidade dos franqueados e a padronização do atendimento.

S&P espera que governo esteja em ação, ainda que atrasado




Eric Piermont/AFP
A agência de classificação de risco Standard and Poor's
Standard and Poor's: a agência não tem prazo para promover nova mudança no rating ou na perspectiva
 
Luciana Antonello Xavier e Fernando Nakagawa, do Estadão Conteúdo


São Paulo e Nova York - A diretora-gerente de ratings soberanos da Standard & Poor's (S&P), Lisa Schineller, deixou claro nesta quinta-feira, 10, que, ainda que o governo esteja lento nas suas ações nas áreas fiscal e econômica, a agência espera que a atual administração siga tentando avançar.

"Esperamos que o governo esteja em ação ainda que atrasado. Não esperamos inação", disse.
"O ritmo da ação, no entanto, tem sido lento, e esperamos demora no avanço. No longo prazo, no entanto, esperamos melhora no lado fiscal", acrescentou, em teleconferência.
Para Lisa, embora seja esperada mais "turbulência" pela frente, maior deterioração fiscal, econômica e do cenário político, a agência não tem prazo para promover nova mudança no rating ou na perspectiva.

"Quando houver execução mais sólida no curto e médio prazos, perspectiva pode mudar", disse.

A diretora afirmou ainda que a S&P olha para a combinação da dinâmica fiscal e para a execução dessa política, salientando que "o contexto político pode dificultar o avanço no lado fiscal". Ao falar do avanço esperado no lado fiscal, Lisa frisou que a agência olha para os dois lados, o da receita e dos gastos. "É uma combinação", explicou.

Lisa disse também que a questão da retomada do crescimento da economia está no foco da agência e reconhece que o cenário externo se mostra adverso. "O crescimento é importante e vamos olhar a adoção de mais medidas que possam mudar esse cenário tão desafiador."

Sobre a Petrobras, Lisa disse que as denúncias de corrupção envolvendo a estatal não somente têm colaborado para a piora da economia como afetam a própria empresa.

"Notamos que a dinâmica da Petrobras enfraqueceu no último ano", afirmou. Por outro lado, Lisa citou que o governo "tem provido suporte extraordinário e necessário (à empresa)".
 

Levy e BC


Ainda que o Brasil tenha saído da categoria de grau de investimento, tanto o trabalho do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, como do Banco Central foram de algum modo reconhecidos por Lisa.

"O ministro da Fazenda está fazendo tudo o que pode em termos de gastos não discricionários", afirmou, em teleconferência. "Mas o cenário de baixo crescimento torna essa política mais desafiadora", completou.

Sobre o BC, Lisa disse que "a política monetária do Brasil é comparativamente forte e um ponto a ser destacado" em relação a outros países com o mesmo rating, ressaltando o esforço do Banco Central em "reancorar as expectativas de inflação".

Também no lado positivo, a diretora da S&P disse que o Brasil tem uma grande estrutura institucional e está à frente de seus pares de rating.

A agência rebaixou na quarta-feira, 9, o rating soberano do Brasil de BBB- para BB+, mantendo a perspectiva negativa da nota, tirando do País o selo de bom pagador e colocando-o na categoria de grau especulativo.

Em 2008, a S&P foi a primeira das três principais agências de classificação de risco a elevar o Brasil à categoria grau de investimento. Atualmente, as duas outras agências, Moody's e Fitch, ainda mantêm o Brasil como grau de investimento.

Amicus curiae pode ser admitido fora do prazo se contribuição for relevante




Amici curiae podem ser admitidos depois do prazo para prestação de informações dependendo da relevância do caso e da contribuição que possam trazer ao processo. Com esse entendimento, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, deferiu o pedido de ingresso da Associação da Indústria do Arroz (Abiarroz) na ação que discute a constitucionalidade a obrigatoriedade de pagamento do Funrural na condição de amicus curiae.

A ação, movida pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), questiona a exigência de que os agropecuaristas, pessoas físicas fornecedores dos associados da entidade, passem a ser contribuintes obrigatórios à previdência social. Com isso, a Abrafrigo pede a suspensão do artigo 1º da Lei 8540/92, que criou tal obrigação e deu nova redação aos artigos 12, incisos V e VII, 25, incisos I e II, e 30, inciso, IV, da Lei 8212/91, com redação atualizada até a Lei 11.718/08.

De acordo com a Abrarfrigo, o dispositivo ofende os parágrafos 4º e 8º do artigo 195 da Constituição Federal. Os dispositivos dizem que a lei poderá instituir novas fontes para garantir a seguridade social, desde que seja feito mediante lei complementar, e que os produtores sem empregados permanentes contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios legais.

A Abiarroz, representada pelos advogados Maurício Faro e André Macedo, sócios do Barbosa, Müssnich e Aragão, requereu seu ingresso na ADI como amicus curiae sob a justificativa de atuar em favor de cooperativas e indústrias de beneficiamento de arroz em todo o país. Por isso, a entidade alegou que o julgamento do caso afetará milhares de produtores rurais que, atualmente, estão obrigados a contribuir com a previdência social sem haver lei complementar que trate do assunto.

Ao julgar o pedido da Abiarroz, Gilmar Mendes reconheceu a “notória contribuição” que a entidade poderá trazer para o julgamento da causa, e se manifestou favoravelmente ao ingresso dela na ADI, mesmo fora do prazo. De acordo com ele, a jurisprudência do STF admite o ingresso tardio se o processo for relevante e a parte requerente puder ajudar os ministros a entender melhor os aspectos que estão sendo questionados.

Clique aqui para ler a íntegra da decisão.
ADI 4.395

Fernando Baiano, lobista do PMDB, fecha delação na Lava Jato


Tânia Rêgo/Agência Brasil
CPI da Petrobras
Operação Lava Jato: Baiano é amigo do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), denunciado em agosto pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por corrupção e lavagem de dinheiro
 
Talita Fernandes, do Estadão Conteúdo
 
Beatriz Bulla e Julia Affonso, do Estadão Conteúdo
São Paulo e Brasília - O lobista do PMDB na Petrobras, Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, fechou acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República.

A expectativa entre os investigadores é que as revelações do lobista poderão atingir novos nomes de políticos e confirmar as suspeitas sobre deputados.

Baiano é amigo do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), denunciado em agosto pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por corrupção e lavagem de dinheiro.
Preso desde novembro de 2014, na Operação Juízo Final, etapa da Lava Jato que alcançou o braço empresarial do esquema de corrupção na estatal, Fernando Baiano é apontado como elo do presidente da Câmara no suposto recebimento de uma propina US$ 10 milhões.

Deste total, US$ 5 milhões teriam sido destinados para o deputado, segundo o delator Julio Camargo.

O acordo firmado com a PGR indica que Baiano irá revelar nomes de políticos que detêm foro privilegiado perante o Supremo Tribunal Federal (STF).

O lobista é apontado pelos investigadores como peça-chave da engrenagem que teria repassado US$ 5 milhões para Eduardo Cunha.

Segundo o delator Julio Camargo, o lobista do PMDB e o deputado, em 2011, o pressionaram durante reunião em um prédio comercial no Leblon, Rio.

Baiano já foi condenado na Lava Jato em uma primeira ação. O juiz federal Sérgio Moro, da Lava Jato, impôs ao lobista 16 anos e 1 mês de cadeia.

No mesmo processo, foi condenado o ex-diretor Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, a 12 anos e 3 meses de prisão. Baiano responde a outros processos na Lava Jato.

As negociações para o acordo de colaboração de Baiano com a força-tarefa da PGR se arrastaram por alguns meses. Nas últimas semanas, o lobista trocou seus advogados. Os antigos defensores eram radicalmente contrários à delação premiada.

A PGR já investiga cerca de 50 políticos, entre deputados, senadores, governadores e ex-parlamentares.

O procurador-geral Rodrigo Janot já denunciou criminalmente ao Supremo além do presidente da Câmara, o senador Fernando Collor (PTB-AL), também por corrupção e lavagem de dinheiro.

Janot ainda apresentou denúncia contra o deputado Arthur Lira (PP-AL) e seu pai, o senador Benedito de Lira (PP-AL), pelos mesmo crimes.

Todos negam recebimento de propina do esquema instalado na Petrobrás. O novo advogado de Baiano, Sergio Riera, não atendeu ao contato da reportagem.

Lula diz que rebaixamento da nota "não significa nada"


Nacho Doce/Reuters
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “Isso não significa nada”, disse o ex-presidente, acrescentando que "significa que apenas a gente não pode fazer o que eles querem. A gente tem que fazer o que a gente quer”


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva minimizou hoje (10) a decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor's de rebaixar a nota de crédito do Brasil.

“Isso não significa nada”, disse o ex-presidente,  acrescentando que "significa que apenas a gente não pode fazer o que eles querem. A gente tem que fazer o que a gente quer”.

Lula fez as declarações durante o 3º Congresso Internacional de Responsabilidade Social, em Buenos Aires.  No discurso, o ex-presidente criticou as agências de risco, argumentando que elas usam critérios diferentes para os “países quebrados da Europa”.
O ex-presidente está na Argentina desde terça-feira (8) à noite. Ontem (9), ele participou da inauguração, na província de Buenos Aires, de uma Unidade de Pronta Atenção (UPA) – um centro de atenção médico semelhante a unidades existentes no Brasil.

A inauguração ocorre durante a campanha para as eleições presidenciais argentinas, marcadas para o próximo mês, e teve a presença da presidenta Cristina Kirchner e do candidato governista, Daniel Scioli.

Em Buenos Aires, Lula também vai receber hoje dois títulos Honoris Causa, das universidades de La Matanza e Metropolitana para a Educação e o Trabalho.

Na sexta-feira (11), ele fará uma palestra a empresários argentinos, a convite da Fundación Desarrollo Argentino (DAR).