quinta-feira, 10 de setembro de 2015

5 setores que estão aproveitando a crise para alavancar o mercado

Enquanto uns choram, outros vendem lenços

Redação, www.administradores.com,
 
iStock
Todo mundo está falando em crise e se preocupando com as consequências dela para um futuro próximo. No entanto, alguns setores da economia conseguiram aproveitar o momento para alavancar o mercado. Confira abaixo a seleção de 5 setores da economia que estão indo de "vento em popa", mesmo em meio a instabilidades econômicas: 

 

1 – Entretenimento


Vem aí o Rock In Rio, já tivemos o Lollapalooza e em dezembro teremos a Comic Con Experience (CCXP) - todos eles com média de público de 100 mil pessoas. Uma das maiores empresas que promovem eventos desse porte no Brasil, a multinacional Eventbrite, espera triplicar o faturamento esse ano no Brasil. E o país deve ficar na terceira colocação no ranking das operações da empresa em todo mundo, por conta desses eventos.

Outro exemplo, é o site de entretenimento e conteúdo nerd (e um dos organizadores da CCXP), Omelete, que deve aumentar em 50% faturamento de R$ 14 milhões em 2015. No ano passado, o faturamento já foi o triplo de 2013, justamente por conta da CCXP e também pela ampliação da importação de produtos relacionados ao universo geek, que vendem pela Loja Mundo Geek. Há ainda o canal no You Tube. Há dois anos, a plataforma tinha 500 mil views por mês. Hoje são 10 milhões, com expectativa de encerrar 2015 com 15 milhões de views/mês no Omeleteve.

 

2 – Gestão e distribuição de TI


Especializada em sistemas de gestão e plataformas para e-commerce, a Betalabs também dobrou seu faturamento em 2014, chegando a uma receita de R$ 4 milhões. Luan Gabellini, fundador da empresa junto com Felipe Cataldi, acredita que o negócio da empresa foi até favorecido pela desaceleração da economia. Isso porque as empresas precisam investir em sistemas de gestão para conseguir acompanhar os números bem de perto e cortar custos. E, na mesma situação, há empresários que optam pelo e-commerce para vender, por ser um canal que envolve menos custos se comparado a uma loja tradicional. Para 2015, a projeção de aumento no faturamento é de 70%.

Já o mercado de distribuição não vive seus melhores dias. Em tempos de recessão são os diferenciais que fidelizam clientes, e isso também vale para as distribuidoras. O grande desafio é entender as necessidades de cada cliente, oferecendo soluções que possam melhorar os processos das empresas. Um exemplo é o portfólio de soluções para os clientes de outsourcing da Reis Office, que possui um software para Gestão Eletrônica de Documentos (GED), arquivamento e localização dos arquivos em questão de segundos. Para hospitais e clínicas, por exemplo, disponibiliza sistemas digitais de captura de imagem, tratamento e laudo de exames, arquivamento e localização de prontuários digitais. Contam com uma ferramenta interna que exibe aos vendedores o histórico do cliente, para que ele não compre algo que não precisa, nem deixe encostado em seu estoque. Apesar desse cenário desfavorável, a Reis Office realiza cerca de 50 mil vendas por mês, e espera aumentar a receita consideravelmente até o fim desse ano.

 

3 – Aplicativos e tecnologia pro consumidor final


No mercado desde 1996, até então especializada em serviços para internet, a 01 Digital começou a visualizar uma nova forma de negócio, voltada para o segmento de dispositivos móveis: os aplicativos. Hoje, com 15 pessoas na equipe, a empresa foca seus serviços no desenvolvimento e lançamento de aplicativos, tendo como foco o público infantil. Estão no portfólio: Galinha Pintadinha, Palavra Cantada, Cocoricó, Turma do Seu Lobato, Os Pequerruchos... Uma lista e tanto. Muitos deles sucesso absoluto entre a criançada. De toda a receita da empresa, 95% vêm dos aplicativos. “Ainda temos um legado de serviços de internet”, diz Coelho. Em 2014, a 01 Digital faturou R$ 5 milhões, 80% mais que no ano anterior. Para 2015 a meta é chegar a R$ 10 milhões. O ano está sendo tão bom que a empresa começou sua internacionalização com a abertura de um escritório em Buenos Aires, na Argentina. 

 

4 – Turismo internacional


Com o dólar na casa dos R$ 3,00, as cias aéreas resolveram se movimentar e baixar os preços das passagens para compensar a alta da moeda americana. Isso ajudou muito as empresas que trabalham com turismo internacional aqui no Brasil. É o caso da Azul Travel, imobiliária instalada em Orlando, que aluga casas de férias para brasileiros se divertirem na terra do Mickey. Mesmo depois dessa alta, a imobiliária continuou registrando alto índice de reservas dos imóveis, principalmente agora para as férias de julho.

Uma pesquisa recente da agência de viagens, Viajanet, por exemplo, mostrou que a média de descontos para passagens internacionais está chegando, em média, a 45%.

 

5 – Qualidade de serviços


Para medir a qualidade de serviços do varejo, em especial das franquias, muitas detentoras das marcas estão usando tecnologias a seu favor para padronizar o atendimento e economizar custos excessivos. A OnYou é uma dessas prestadoras de serviço. Eles são especializados em oferecer o serviço de cliente oculto para franquias como as do grupo Ometz Group (das escolas de inglês Wise Up e You Move), a rede de sorvetes Los Paleteros, os cinemas Cinemark e a marca da calçados Arezzo, The Fifties, entre outras, que usam esse serviço para medir a qualidade dos franqueados e a padronização do atendimento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário