A Nissan apresentou nesta terça, 13, durante o lançamento do
programa “Renova Bio 2030”, em Brasília, o primeiro protótipo de veículo
em todo o mundo a ser movido por uma Célula de Combustível de Óxido
Sólido (SOFC), que funciona através de energia elétrica de bioetanol,
com autonomia superior a 600 km. O veículo também foi rodando até o
Palácio do Planalto e foi exibido ao Presidente da República, Michel
Temer. O novo e inédito sistema se insere no conceito de Mobilidade
Inteligente da Nissan e apresenta uma “Célula de Combustível e-Bio”, com
um gerador de potência movido por meio de uma SOFC. Ela utiliza a
reação de diversos combustíveis com oxigênio, incluindo etanol e gás
natural, para produzir eletricidade altamente eficiente.
O protótipo
com a Célula de Combustível faz parte do compromisso mundial da Nissan
para o desenvolvimento de veículos com emissões zero e novas tecnologias
automotivas, incluindo sistemas de condução autônoma e conectividade. A
Nissan já tem o carro 100% elétrico mais vendido do mundo, o LEAF, e é
pioneira em sistemas de mobilidade inteligente, muitos deles que serão
implantados em uma nova gama de veículos nos próximos anos.
Neste
mais recente desenvolvimento de tecnologia de emissões zero, o protótipo
com Célula de Combustível e-Bio é abastecido 100% com etanol para
carregar uma bateria de 24kWh que permite uma autonomia de mais de 600
km. A Nissan vai realizar testes de campo em vias públicas no Brasil,
usando o protótipo.
A pesquisa e o desenvolvimento da Célula de
Combustível e-Bio foi anunciada pela Nissan em junho, em Yokohama, no
Japão, e o primeiro protótipo com o sistema foi revelado mundialmente no
Rio de Janeiro, em agosto, durante os Jogos Olímpicos Rio 2016 – que
foi patrocinado pela Nissan. O motor é limpo, altamente eficiente e
funciona 100% com etanol ou água misturada ao etanol. Suas emissões de
carbono-neutro são tão limpas quanto a atmosfera, o que será a parte do
ciclo natural do carbono. Além disso, a Célula de Combustível e-Bio
oferece a aceleração viva e condução silenciosa de um veículo elétrico,
juntamente com os seus custos baixos de manutenção, ao mesmo tempo em
que possui a autonomia de um veículo movido a combustível fóssil.
A
Célula de Combustível e-Bio oferece transporte ecoamigável e cria
oportunidades regionais de produção de energia e utiliza uma
infraestrutura que já existe. “No futuro, a Célula de Combustível e-Bio
vai se tornar ainda mais ecoamigável, com a possibilidade da utilização
do etanol misturado à água, mais fácil e seguro de manusear do que
outros combustíveis. Isso, sem a necessidade de se criar uma nova
infraestrutura”, afirma François Dossa, presidente da Nissan do Brasil.
Infraestrutura já existente
Combustíveis bioetanol são
provenientes principalmente da cana de açúcar e milho. Eles estão
amplamente disponíveis em países da América do Norte e do Sul, que
dispõem de infraestrutura já estabelecida. Devido à fácil
disponibilidade de etanol e da baixa combustibilidade de água misturada
ao etanol, o sistema não é dependente ou restringido pela infraestrutura
de carregamento existente, tornando mais fácil para apresentar ao
mercado. No futuro, as pessoas só precisarão parar por pequenas lojas de
varejo para comprar combustível.
Para se chegar a uma sociedade de
emissão zero e zero fatalidades com automóveis, a Nissan continua
promovendo a inteligência e eletrificação dos veículos. O conceito da
marca, “Innovation that Excites”, é entregue com “a Mobilidade
Inteligente da Nissan”, que tem como foco a forma como os carros são
movidos, dirigidos e integrados à sociedade ao mesmo tempo que
proporciona uma experiência de condução mais agradável.
A Célula de
Combustível e-Bio vai tornar real a proposta “Nissan Intelligent Power”,
promovendo uma maior eficiência e eletrificação dos carros e o prazer
da condução, assim como também desenvolvendo novas tecnologias de
baterias de veículos elétricos, como, por exemplo, as que equipam o
Nissan LEAF, o Nissan e-NV200 e o “e-Power”.
A Nissan vai continuar a
agregar valor aos seus clientes com sistemas que permitem a extração de
energia elétrica a partir de vários combustíveis, solucionando os
problemas de infraestrutura vinculados ao fornecimento de energia em
todas as regiões do mundo
(Assessoria de Comunicação, 14/12/16)