Com faturamento estimado de R$ 441 milhões, companhia paranaense possui 84 restaurantes no Brasil e exterior e usaria recursos para expandir ainda mais
São Paulo – Quando foi aberto no centro histórico de Curitiba pelo chef Junior Durski, em 2005, o primeiro restaurante
Madero tinha a proposta de ofertar comida saudável e diferenciada. Dez
anos depois, a rede inaugurava a fábrica de hambúrguer, sua
especialidade, em Ponto Grossa, interior do Paraná, com um investimento
de R$ 28 milhões.
Agora é a vez de dar mais um passo. Com 84 restaurantes espalhados
por 11 estados brasileiros e unidades em Miami, nos Estados Unidos, a
rede está próxima de fechar a venda de 15% do negócio para um fundo de private equity.
As negociações, intermediadas pelo Itaú BBA, estão adiantadas e o
objetivo é levantar capital para saldar a dívida com a gestora HSI e expandir ainda mais a empresa.
Uma parte dos recursos, cerca de R$ 30 milhões, seria destinada à
modernização e ampliação da fábrica no Paraná, onde hoje são produzidos
hoje cerca de dois milhões de hambúrgueres, além de pães e molhos
sem corantes nem conservantes.
“Fazemos tudo para ter certeza que a qualidade seja a melhor
possível. Este é o caso dos pães, hambúrgueres, bacon, carnes, molhos,
sobremesas, sorvetes e a maionese”, afirmou Durski ao site da Exame.
De acordo com ele, a intenção com o aporte é de investir 5 milhões de
euros apenas em uma máquina para automatizar a fabricação de pães.
Para 2017, a rede prevê 40 novos restaurantes, entre 16 Steak Houses em shoppings e 24 containers, modelo adotado pela marca.
Com isso, a estimativa é de o faturamento da empresa saltar 64% para
R$ 724 milhões, com o aumento de funcionários dos atuais 3.100 para
4.100 até o final de 2017.
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