Presidente da CMPC prevê alta da demanda por
celulose em 2017
Da Redação
redacao@amanha.com.br
Para o
próximo ano, Walter Lídio Nunes (foto), CEO da CMPC Celulose Riograndense,
prevê um crescimento da demanda por celulose, especialmente na China e na
Índia. “O Brasil tem uma grande vantagem em comparação com outros países: tem
excelente clima, solo e tecnologia para a produção de celulose. E como há uma
demanda forte e crescente pela sustentabilidade, temos a grande oportunidade de
nos destacar nesse setor”, avaliou nesta quarta-feira (30) no tradicional
encontro anual com os profissionais da comunicação, em Porto Alegre.
No
entanto, Nunes avalia que, enquanto vigorar o parecer da Advocacia Geral da
União que restringe a aquisição de terras brasileiras por empresas com capital
estrangeiro, o Brasil ficará limitado na produção de celulose.
“Comparativamente a outros países, temos muito poucas florestas plantadas. E se
não ampliarmos a nossa base florestal, faltará madeira para atender à demanda
mundial”, prevê Nunes que, recentemente, concedeu entrevista ao portal AMANHÃ
sobre o assunto (leia mais detalhes aqui).
No país, existem 7,8 milhões de hectares de florestas comerciais. A China tem
80 milhões de hectares.
Nunes
também destacou o fato de a Linha 2 da empresa, inaugurada em maio do ano
passado, já ter alcançado, em 2016, a capacidade plena de produção projetada de
1,3 milhão de toneladas anuais de celulose. “Junto com os investimentos que
fizemos na modernização da Linha 1 e em outras melhorias, que somam R$ 200
milhões, e os aprimoramentos em infraestruturas para a logística de transporte
de cargas, especialmente no modal hidroviário, devemos atingir, em 2017, uma
produção total de 1,8 milhão de toneladas de celulose de fibra curta branqueada
em ambas as linhas de produção”, calcula. O executivo recordou que a companhia
também investiu cerca de R$ 20 milhões na revitalização e operacionalização do
Porto de Pelotas, o que permitiu o início do transporte de madeira vinda da
Metade Sul para Guaíba e de celulose para exportação de Guaíba até o porto de
Rio Grande.
- See more at:
http://www.amanha.com.br/posts/view/3198#sthash.a68xxjHT.dpuf
Nenhum comentário:
Postar um comentário