segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Lula e Dilma foram os autores da maior tragédia setorial do País




Por Ronaldo Knack

Os biocombustíveis foram uma das maiores vitrines do primeiro mandato do presidente Lula. A cada viagem internacional ele não se cansava de falar bem do etanol e do biodiesel e das vantagens sociais, econômicas e ambientais que eles representavam. A mudança se iniciou a partir da saída de Roberto Rodrigues do Ministério da Agricultura e ao surgimento das primeiras notícias do pré sal.

Absurdos como os da utilização da mamona para a produção de biodiesel defendidas com unhas e dentes por Dilma Rousseff e um grupo de ‘ideólogos’ alinhados com um bando de ‘companheiros’ que tomaram de assalto a Petrobras e o sistema de energia do País, acabaram criando um desastre nunca antes visto num setor produtivo da economia brasileira.

Quando Dilma chegou à Presidência da República, enquanto a ‘companheirada’ se fartava e se lambuzava com os recursos desviados da Petrobras e do Sistema Eletrobras, criaram-se todas as condições para o que poderia ser denominada ‘tempestade perfeita’ para arrasar empresas, desativar postos de trabalho no campo e na indústria e, pior, desacelerar o crescimento e desenvolvimento de centenas de polos regionais espalhados ao lado de cada um das usinas canavieiras.

Dilma falava e repetia que não confiava em usineiros, ao mesmo tempo em que chegou a ser chamada de ‘patriota’ por um conhecido empresário do setor. O até então todo poderoso ‘comandante-en-jefe’ do setor de energia do país, afilhado e protegido de Dilma, Mauricio Tolmasquim, na condição de presidente da EPE – Empresa de Pesquisa Energética chegou a afirmar em evento oficial da Única que ‘a bioeletricidade não avança em nossa matriz energética porque os usineiros não cumprem o que vendem e prometem’.

A súbita riqueza dos petistas e representantes dos partidos aliados dos governos Lula & Dilma contrastava com a pobreza e desemprego imposto a centenas de milhares de trabalhadores que viram, de uma ora para outra, seus sonhos se esvaírem e impondo miséria e violência nos polos produtores de cana-de-açúcar.

O resultado desta política autofágica desnudou pretensos ideólogos, que aliados com os ‘representantes’ do povo, não passavam mesmo de farsantes covardes que se alinharam ao que tínhamos de mais espúrio e nojento. Contribuíram para esta situação o papel noscivo e criminoso patrocinado e desempenhado por ‘empresários’ que participaram ativamente do tsunami que tomou conta de empresas públicas e privadas.

A Lava Jato, a ‘República de Curitiba’, as manifestações de rua, o vergonhoso papel que vem sendo cumprido pelos nossos congressistas (Vide Renan Calheiros e Eduardo Cunha, dentre outros) e também governadores (Vide Rio de Janeiro) e centenas de prefeituras (Vide Ribeirão Preto) são resultado deste desvario que impactará as nossas próximas gerações

 (Da Redação, 12/12/16)

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