quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Engie busca potenciais compradores para ativos de carvão no Brasil





Morgan Stanley vai assessorar vendas do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda e da Usina Termelétrica Pampa Sul

Da Redação
redacao@amanha.com.br

 Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, um dos ativos de carvão da Engie do Brasil


Seguindo a estratégia global da Engie descarbonização, a empresa no Brasil iniciou um processo de sondagem de mercado para identificar potenciais compradores para o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (foto), de 857 MW, localizado em Santa Catarina, e da Usina Termelétrica Pampa Sul, de 340 MW, em implantação no Rio Grande do Sul. A companhia contratou o banco Morgan Stanley, que vai prestar assessoria financeira nessa sondagem de mercado.

“A potencial operação está em linha com a estratégia de descarbonização da Engie em todo o mundo, focada em atividades de baixa emissão de carbono, com geração de energia limpa e renovável de fontes hídrica, eólica, biomassa e solar, além da cadeia do gás natural, infraestrutura e serviços”, comenta Mauricio Bähr, CEO da Engie no Brasil e presidente do Conselho da EngieBrasil Energia, empresa controladora dos dois ativos.

A diretoria da companhia esclareceu, por meio de comunicado, que o atual estágio do processo de saída da geração a carvão no Brasil é de prospecção de potenciais compradores. “No momento, estamos sondando a disposição de investidores para a compra das duas termelétricas, ainda não estamos na fase de venda de ativos”, afirma Bähr. No Brasil, a Engie é a maior produtora privada de energia elétrica no país, operando uma capacidade instalada de 10.212 MW em 28 usinas, o que representa cerca de 6% da capacidade do país.



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Novo sistema de transporte do governo inicia fase de teste

Gestão de recursos

Com adoção do TáxiGov, governo deve reduzir em 60%, isto é, em R$ 20 milhões, gastos anuais com transporte de funcionários.
 por Portal Brasil


 Foto: Wilson Dias/Agência Brasil



Com o TáxiGov, o governo deixará de usar frota própria gradualmente

Com o TáxiGov, o governo deixará de usar frota própria gradualmente

O novo sistema de transporte do governo federal, TáxiGov, começou a funcionar nesta segunda-feira (13) em fase de testes, em Brasília. Nesta etapa, o modelo será utilizado por servidores da Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento.

A partir de 20 de março, começa um novo estágio de avaliação em que o uso do TáxiGov vai se estender a todos os funcionários da pasta, responsável pela gestão da ferramenta.

Até o início de 2018, todos os órgãos da administração federal localizados em Brasília devem começar a utilizar o serviço.

Com a adoção do TáxiGov, o governo gradualmente deixará de usar frota própria. Em novembro, a empresa Shalom Ltda. venceu a licitação para transportar servidores durante atividades administrativas.

Atualmente, os ministérios têm gasto anual de R$ 32 milhões com transporte em Brasília. A estimativa do Planejamento é reduzir essas despesas em 60%, uma economia de R$ 20 milhões ao ano.

O aplicativo, necessário para uso do sistema, já está disponível para download no Google Play, Apple Store e Windows Store. Segundo o Planejamento, a avaliação dos servidores ao final de cada corrida ajudará no aprimoramento da ferramenta.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Planejamento e da Agência Brasil
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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Grupo Trump é citado em investigação de corrupção no Rio


 

O MPF investiga se o fundo FIP LSH, dono do hotel na Tijuca, subornou dois fundos de pensão estatais em troca de US$ 41 milhões em investimentos

 




São Paulo/Santiago – Quando Donald Trump retirou seu nome de um hotel na Barra da Tijuca em dezembro, a empresa dele afirmou ser motivada por atrasos no projeto e se referiu à decisão como “faxina normal” nas semanas antes de ele assumir a presidência dos EUA.

As investigações por promotores e parlamentares brasileiros sobre os fundos de pensão que financiaram o projeto pintam uma história diferente.

Em documentos judiciais e entrevistas, os investigadores relatam que, em acordo negociado pela filha Ivanka e pelo filho Donald Junior, a Trump Organization se viu administrando um hotel bancado por personagens escuros, fundos de pensão temerários e — os promotores suspeitam — erguido sobre bases de corrupção.

O Ministério Público Federal investiga se o fundo FIP LSH, dono do hotel, subornou dois fundos de pensão estatais em troca de US$ 41 milhões em investimentos e inflou artificialmente o valor da propriedade (inacabada e onde a reportagem viu prostitutas na entrada em uma visita recente).

Os investigadores também querem saber se a Trump Organization lucrou “por meio de pagamento ilícito de comissões e propinas” aos fundos de pensão, de acordo com documentos judiciais. Ninguém da Trump Organization nem a empresa em si é alvo da investigação.

O MPF questionou até que ponto a Trump Organization fez diligência prévia. O deputado estadual Ricardo Ayres, do Tocantins, que liderou o inquérito sobre o fundo previdenciário para os funcionários do Estado, afirma que Trump deveria ter percebido no que se meteu e saído muito antes.

“É curioso que os Trump aparentavam não saber que o maior negócio deles no Brasil era bancado por um fundo suspeito”, ele disse em entrevista em seu gabinete em Palmas.

Um advogado da Trump Organization, Adam Rosen, disse que foi realizada a diligência prévia no projeto no Rio de Janeiro, como ocorre em todos os empreendimentos de Trump.

“Não tínhamos conhecimento de qualquer irregularidade a respeito do projeto antes do anúncio da investigação”, ele acrescentou.

A LSH Barra afirma que o hotel, agora chamado LSH Barra Hotel, manterá seus padrões de qualidade e buscará parceria com outra marca após o término amigável com Trump, negando que o término seja relacionado à investigação criminal.

A empresa afirma estar colaborando com os promotores.

Os advogados de Trump buscaram garantias de que não havia dinheiro sujo envolvido, a fim de não violar a Lei de Práticas Corruptas Estrangeiras dos EUA (FCPA), disse Paulo Figueiredo Filho, empresário que fechou o acordo com os Trump em 2013.

“Eles estavam muito preocupados com isso”, disse Figueiredo, que deixou o cargo de diretor-executivo da empresa hoteleira no final de 2015 e se mudou para os EUA.

Segundo ele, Trump não tinha como saber se havia financiamento ilícito porque os investidores não tinham capital aberto.

“Estavam agindo de boa fé”, disse Figueiredo em entrevista realizada no mês passado em Miami. Ele nega ter sido contatado por investigadores e não acredita ser alvo da investigação, porque não tinha função no fundo proprietário do hotel.

Segundo uma pessoa familiarizada com a investigação, que exigiu anonimato para falar, os promotores suspeitam que discrepâncias entre o custo do investimento e o valor avaliado são sinais de corrupção, que poderia ter proporcionado ganhos à Trump Organization.

Essa pessoa acrescentou que, para Trump e outros investidores, a diligência não pode terminar quando se chega a um acordo, mas precisa continuar enquanto o projeto é construído e depois de concluído.

Já Ayres ressalta que fundos de pensão no Brasil são notórios pelos investimentos questionáveis e que quem faz a lição de casa sabe disso. No ano passado, foi anunciada uma operação ampla sobre fraudes em fundos de pensão de estatais em todo o País.

“Os fundos de pensão no Brasil sempre foram muito influenciados politicamente, com a maioria dos gestores nomeada por políticos, por isso muitas coisas obscuras aconteceram”, disse Sérgio Lazzarini, professor do Insper, em São Paulo.

Figueiredo relatou o acordo da seguinte maneira: os donos do hotel concordaram em pagar comissões para colocar o nome Trump no edifício de 13 andares e também uma parcela da receita pela gestão do empreendimento — um acordo costumeiro para Trump ao redor do mundo.

A Trump Organization permaneceu no negócio mesmo com a ampliação das suspeitas sobre os fundos de pensão Igeprev e Serpros, que começaram pelo menos em meados de 2014.

Trump teve chance de sair do acordo de licenciamento em dezembro de 2015, segundo uma pessoa que conhece o contrato.

Mas a empresa dele ficou por mais um ano, só saindo dois meses depois do anúncio da investigação criminal e poucas semanas antes da posse.

Os dois fundos haviam divulgado seus investimentos muito antes – no caso do Serpros no relatório anual de 2013, enquanto o presidente do Igeprev se referiu à participação do fundo no hotel de Trump em audiência no Senado em maio de 2015. Cada um deles estava envolvido em escândalos há mais de um ano.

As autoridades interviram no Serpros, que representa os aposentados de uma empresa vinculada ao Ministério da Fazenda que presta serviços de tecnologia da informação, e toda a diretoria foi substituída a partir de maio de 2015.

A Política Federal investigou o Igeprev, que representa aposentados do Tocantins, e os promotores solicitaram em junho de 2015 o congelamento dos ativos de cinco ex-executivos do fundo, incluindo o filho de um ex-governador, que presidiu o conselho do fundo.

Segundo Figueiredo, que é neto do ex-presidente da República João Figueiredo, o envolvimento de Trump no projeto começou no final de 2012, quando ele almoçou com Ivanka em West Palm Beach.

Ele sonhava em construir um hotel na praia no Rio de Janeiro e queria o nome Trump nele. Hoje com 34 anos, Figueiredo diz que se inspirou no best-seller de Trump, A Arte da Negociação.

Quando o almoço com Ivanka começou, o helicóptero de Donald Trump pousou ali perto e o futuro presidente se aproximou.

“Ele puxou uma cadeira e passamos 20 minutos ou meia hora falando sobre política”, disse Figueiredo. Alguns meses depois, Figueiredo escolheu Trump entre mais de uma dúzia de operadores para administrar o hotel.

Ele conta que negociou durante sete meses com Ivanka, Donald Junior e os advogados deles, fazendo diversas viagens à Trump Tower, em Manhattan.

O hotel ainda em construção na Barra de Tijuca representa o projeto mais concreto da Trump Organization no Brasil. Anos atrás, a ideia de um resort de golfe da marca Trump foi abandonada quando investidores brasileiros deram para trás.

Em uma visita em 2014, Donald Junior prometeu entregar na região central do Rio o maior complexo de escritórios já visto em um grande país em desenvolvimento, mas nenhum tijolo foi colocado.

A maioria dos 170 quartos do hotel na Barra ainda não estava pronta quando começaram as Olimpíadas no ano passado, mas isso não impediu que Trump cumprisse a promessa de abrir para os jogos em agosto.

Quando saiu do negócio em dezembro, a Trump Hotels afirmou que os empreendedores estavam “significativamente atrasados na conclusão da propriedade e que a visão deles não mais se alinhava às marcas de hotéis Trump”.

Segundo Andrea Lopes, administradora do fundo que é dono do hotel, um dos motivos do atraso foi a exigência de Trump de lençóis, papéis de parede e outros artigos de luxo que precisaram ser importados.

Esse nível de ambição e luxo não era mais evidente quando a reportagem visitou o hotel em novembro. Com vários quartos inacabados, prostitutas faziam ponto perto do letreiro com o nome Trump na entrada. O letreiro foi removido um mês depois.

Longe dali, em Palmas, um relatório interno do Igeprev, ao qual a Bloomberg teve acesso, concluiu que o ex-presidente do fundo, Flávio Sales, agiu sem aprovação do comitê de investimento quando injetou R$ 35 milhões (US$11 milhões) no hotel da marca Trump em agosto de 2014.

Sales deixou de realizar estudos de risco e viabilidade antes de fazer o investimento “imprudente e altamente arriscado” que ia contra as normas do fundo, afirmou o relatório.

O comitê também ficou perplexo com o fato de o Igeprev ter projetado um aumento de 56 por cento no valor do hotel em quatro meses, mesmo em um momento em que o mercado imobiliário do Rio esfriava por causa do excesso de oferta de hotéis em antecipação às Olimpíadas.

Promotores suspeitam que as medidas fazem parte de “gestão temerária” dos recursos do Igeprev que, segundo eles, segue o modus operandi da corrupção em outros fundos de pensão.

Sales negou qualquer irregularidade e disse por telefone que conhece as “regras do jogo” após trabalhar para o Banco Central durante 30 anos.

No documento judicial que revelou a investigação criminal, um promotor federal também citou a suspeita de corrupção no outro projeto de Trump no Rio, um plano de construção de cinco torres de escritórios por US$ 1,5 bilhão, que nunca saiu do zero.

O promotor escreveu que “favoreceu, de forma suspeita” a Trump Organization um suposto esquema de propinas entre um construtor e um deputado federal de peso para garantir investimentos de um banco público.

Um time que deve perder feio é o dos aposentados. O fundo do Tocantins calcula que seus pensionistas perderam no mínimo R$ 264 milhões de reais com 10 investimentos supostamente ilegais.

O rombo pode chegar a R$ 1 bilhão se outras 24 apostas questionáveis, incluindo o hotel de Trump, divulgarem perdas.

“Para nós, foi um mau negócio”, disse Clayrton Cleiber da Silva, 41 anos, assistente administrativo no Tocantins e líder sindical que exigiu investigação de todos os investimentos, inclusive o acordo com Trump.

Ele contribui 11 por cento do salário dele ao Igeprev. “O medo é que não sobre nada quando formos sacar durante a aposentadoria”, ele disse.

Para Trump, isso não é problema. Mesmo tendo desistido, a organização que leva o nome do presidente ainda pode ganhar dinheiro com o hotel.

Como parte do acordo, os proprietários negociam pagar pelo uso do nome por cinco meses até o letreiro ser removido.
 

Enel formaliza aquisição do controle acionário da Celg em Goiás



A Enel Brasil comprou cerca de 94,8% do capital social da Celg D que pertenciam à 'holding' do setor elétrico Eletrobras e ao governo de Goiás

 





A multinacional italiana Enel formalizou nesta terça-feira (14), em Goiânia, a aquisição do controle acionário da Celg D, distribuidora de energia elétrica do estado de Goiás.

O contrato foi assinado na presença do governador goiano Marconi Perillo, dos executivos Lívio Gallo e Carlos Zorzolli, da Enel, e do superintendente da Área de Desestatização do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Rodolfo Torres dos Santos.

O anúncio foi feito no Rio, pelo banco, que assessorou tecnicamente o Ministério de Minas e Energia durante todo o processo.

De acordo com o BNDES, o processo de privatização da Celg D foi iniciado em maio de 2015.

Naquele mês, a companhia foi incluída no Programa Nacional de Desestatização (PND), tendo o leilão ocorrido na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F/Bovespa) no dia 30 de novembro do ano passado.

A Enel ofertou R$ 2,187 bilhões pelo controle da Celg D, o que representou um ágio de 28% sobre o valor mínimo fixado para o pregão, de R$ 1,708 bilhão.

A operação de privatização foi estruturada pela International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do Banco Mundial, contratada pelo BNDES.

Segundo a assessoria de imprensa do BNDES, a Enel Brasil comprou cerca de 94,8% do capital social da Celg D que pertenciam à ‘holding’ do setor elétrico Eletrobras e ao governo de Goiás.

O processo de privatização da distribuidora será concluído com a oferta de 5,09% das ações aos funcionários da ativa e aposentados da empresa.

Eventuais sobras serão adquiridas pelo novo controlador, que promete investir na melhoria do atendimento e na expansão da cobertura de distribuição de energia, inclusive aquelas provenientes de fontes alternativas.

A Enel Brasil já atua nos estados do Rio de Janeiro e Ceará, atendendo a 250 municípios, e passará agora a atender também a 237 cidades goianas.

A compra da Celg D permitirá à Enel expandir a sua base de clientes de sete milhões para dez milhões.



 Frimesa Quer Ser Referência















A carne que o mundo prefere é o tema da campanha de propaganda da Frimesa, informa o presidente da cooperativa, Valter Vanzela, em entrevista exclusiva ao Jornal Giro News. Essa campanha começou no sul e deve chegar às outras regiões do Brasil, em abril deste ano. Esse planejamento se mostrou correto em todos os aspectos, uma vez que foi um dos pilares que levaram a Frimesa a crescer acima da expectativa em um ano tão difícil para a economia brasileira.


Estratégia de Marketing
 

Em matéria publicada recentemente no Jornal Giro News, a empresa afirmava que pretende se tornar referência em carne suína no país. "A campanha nacional - A carne que o mundo prefere - está sendo lançada em todo o país com o objetivo de associar a carne suína à marca Frimesa. Ela mostra aos consumidores novidades e a grande variedade de nossa nova linha de cortes de carne suína, como alcatra, coxão mole, filé mignon e picanha, acentua Valter Vanzela.

A meta da nossa campanha de propaganda é também estimular o consumo, contribuir para o giro no PDV e atrair o público para o site acarnequemundoprefere.com.br , um portal que traz receitas, muita informação e ainda acaba com certos mitos sobre a carne suína, a proteína mais consumida em todo o mundo. O foco é informar o consumidor, mostrar a qualidade dos nossos produtos e impactar o ponto de venda com ações de comunicação nas lojas", ressalta Vanzela.


Crescimento e Exportação

 
Em 2016, havia a previsão de fechar o faturamento da cooperativa em R$ 2,51 bilhões, 13% a mais que em 2015. Segundo a Cooperativa, até o momento, esses números não foram divulgados oficialmente, mas Vanzela adianta: "nosso crescimento foi superior ao que havíamos divulgado como estimativa. Em um ano complicado como 2016, temos orgulho de informar que nossa produção cresceu 5,4%", comemora. Também focada nas exportações, Vanzela informa a participação delas no faturamento da companhia. 

"As vendas da Frimesa para o mercado externo representam 14,8% do volume em 2016. Até dois anos atrás esse número era de 5% do faturamento anual, mas como as condições de mercado se mostraram favoráveis, ampliamos as negociações significativamente. Em termos de volume, foram 34 mil toneladas/ano de carnes, com ênfase nos cortes", finaliza o presidente.

 http://www.gironews.com/informacoes-de-fornecedores/frimesa-quer-ser-referencia-41328/

Verizon pode comprar Yahoo com redução de preço, dizem fontes


A Verizon está próxima de um acordo revisado por um preço 250 milhões a 350 milhões de dólares menor do que o acordo original de 4,83 bi de dólares

 






A Verizon Communications está próxima de um acordo revisado para comprar o negócio de Internet do Yahoo por um preço 250 milhões a 350 milhões de dólares menor do que o acordo original de 4,83 bilhões de dólares, de acordo com uma fonte informada sobre o assunto.

Desde o ano passado, a Verizon tenta persuadir o Yahoo a alterar os termos do acordo para refletir o dano econômico de dois ataques cibernéticos.

Uma fonte disse à Reuters que o acordo, que poderia ser fechado nesta semana, vai implicar que a Verizon e o Yahoo compartilhem o passivo de possíveis ações judiciais relacionadas a violações de dados.

Outra pessoa familiarizada com a situação disse que a redução de preço seria de cerca de 250 milhões de dólares, uma cifra que a Bloomberg divulgou mais cedo nesta quarta-feira.

Um representante da Verizon se recusou a comentar. O Yahoo não respondeu imediatamente a pedidos de comentários.

A Verizon espera combinar os recursos de busca, email e messenger do Yahoo, bem como as ferramentas tecnológicas de publicidade, com sua unidade AOL, que a Verizon comprou em 2015 por 4,4 bilhões de dólares.

A Verizon tem olhado os negócios de vídeo móvel e publicidade como novas fontes de receita fora de do saturado mercado de telefonia sem fio.

O Yahoo está sob escrutínio de reguladores federais e parlamentares desde que divulgou a maior violação de dados da história.

Volvo investirá R$ 1 bilhão na AL, a maior parte no Brasil



Investimentos da Volvo devem ser diluídos ao longo dos próximos três anos, de 2017 a 2019, e se concentrar principalmente no Brasil


São Paulo – Uma das poucas montadoras instaladas no Brasil que conseguiram elevar a produção em 2016, a Volvo pretende investir R$ 1 bilhão na América Latina entre 2017 e 2019, informou nesta terça-feira, 14, o presidente do grupo para a região, Wilson Lirmann.

Segundo ele, “mais de 90%” dos investimentos serão concentrados no Brasil, onde a montadora mantém uma fábrica de caminhões e ônibus, localizada em Curitiba.

Lirmann, que está no cargo desde julho do ano passado, explicou que a confiança com os próximos anos se deve principalmente a “sinais consistentes de retomada da economia”, destacando que a inflação caminha para terminar o ano abaixo do centro da meta do Banco Central (BC), de 4,5%, e que há uma tendência de redução das taxas de juros. “São custos menores para a tomada do crédito”, afirmou.

O executivo disse ainda que o agronegócio, que deve ter uma safra recorde em 2017, terá papel fundamental na retomada das vendas de caminhões pesados, segmento no qual a Volvo é líder no Brasil.

Com isso, a montadora espera que, na pior das hipóteses, o mercado total de caminhões pesados e semipesados, onde a montadora atua, fique estável neste ano e, na melhor das hipóteses, cresça até 10% em relação ao volume do ano passado, quando foram vendidas 29,6 mil unidades.

Embora tenha mostrado confiança com o avanço da economia, Lirmann disse que ainda há “muitas incertezas” em relação ao futuro do Brasil, o que explica o fato de a empresa trabalhar com um cenário que vai de estabilidade do mercado de caminhões pesados e semipesados até crescimento de 10%.

Mesmo admitindo a incerteza, ele afirmou que espera que “o primeiro trimestre continue difícil, com o primeiro semestre sem grandes alterações e um crescimento a partir do segundo semestre”.

Os investimentos previstos para os próximos três anos no Brasil serão destinados ao desenvolvimento de produtos e à modernização do parque fabril.

Fora da filial brasileira, os aportes devem dobrar o número de concessionárias da marca no Chile, de 7 para 13.

No mercado chileno de caminhões pesados e semipesados, que vendeu 6,3 mil unidades no ano passado, a Volvo tem 11,5% de participação de mercado e ocupa a terceira posição.

Segundo Lirmann, o aumento do número de lojas no Chile deve resultar em alta nas exportações de veículos produzidos no Brasil, único país da região onde a montadora mantém fábrica.

O executivo evitou estimar qual será o tamanho do impacto na produção brasileira, mas disse que essa maior presença no mercado chileno faz parte de uma estratégia da montadora para elevar as exportações que veículos que saem do Brasil.

A estratégia de aumentar as vendas para o exterior, que tem sido adotada por quase todas as montadoras para compensar a queda do mercado interno, ajudou a Volvo a elevar a produção em 2016.

O número de unidades produzidas em Curitiba, entre caminhões e ônibus, cresceu 6% no ano passado, impulsionada por uma alta de 20% nas exportações.

As vendas internas, por sua vez, tiveram retração de 32%. Com isso, a fatia do mercado externo em relação à produção saltou de 39% para 45%. Considerando apenas caminhões, subiu de 29% para 42%.

Mesmo com o aumento da produção e das exportações no Brasil, o faturamento da Volvo na América Latina teve queda de 12,7%, de R$ 5,5 bilhões em 2015 para R$ 4,8 bilhões em 2016, ainda como reflexo da crise econômica que afetou fortemente o mercado brasileiro de veículos, que no ano passado teve uma queda de 20,2% em todos os segmentos.