segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

“Brasil será maior mercado da Heineken”, diz presidente

De acordo com o presidente, após a compra dos ativos da Kirin, Brasil vai ultrapassar o México como maior mercado da Heineken






São Paulo – A aquisição dos ativos da Kirin – dona da marca Schin – fará do Brasil a maior operação individual global da holandesa Heineken, passando o México, que ocupava o posto desde a compra dos ativos de cerveja da Femsa, em 2010.

Após sete anos no País, o grupo vai dobrar sua participação de mercado nacional de cervejarias, mas, em termos industriais, o salto será maior: serão 12 novas fábricas (hoje são cinco) e 10 mil funcionários (além dos 2 mil atuais).

A “digestão” dessa estrutura incluirá mudanças em produção, distribuição e marketing, disse Didier Debrosse, presidente da Heineken Brasil, ao jornal O Estado de S. Paulo. A seguir, os principais trechos da entrevista:

Como a compra se encaixa na estratégia global da Heineken?
Tornar a Heineken mais global foi uma iniciativa de Jean-François van Boxmeer (presidente global da empresa). Fizemos aquisições importantes na Ásia e compramos a Femsa, que tornou o México nosso maior mercado global, posição que passará agora para o Brasil (após a finalização do negócio com a Brasil Kirin).

A experiência adquirida no Brasil ajudou nessa aquisição?
O Brasil não é para iniciantes, especialmente quando o estrangeiro olha o ambiente de negócios aqui, que inclui burocracia e preocupações com a carga tributária e o sistema legal. Mas sentimos que agora conhecemos o País. Cremos ter condições de crescer e de nos arriscarmos mais por aqui. Aceitamos esse cenário volátil.

Como as marcas da Kirin serão ‘digeridas’ pela Heineken?
Temos um bom portfólio no Brasil, mas podemos crescer em várias regiões. A Kirin é complementar. No segmento de entrada, a Schin é forte no Nordeste, onde temos pouco alcance. Vamos trabalhar as regiões, para a Schin não se sobrepor à Kaiser e à Bavária, fortes no Sul e em São Paulo. A Schin pode ajudar também a Amstel, que tem preço um pouco mais alto, a crescer no Nordeste. A Heineken é forte no segmento premium, o que pode auxiliar as artesanais BadenBaden e Eisenbahn.

Qual é a importância das novas fábricas para a Heineken?
Elas são essenciais. No setor de cervejas, a posição industrial é importante, pois estar mais perto do cliente significa menores custos com logística – e isso é especialmente importante no Brasil. Além disso, estaremos presentes em mais Estados que oferecem incentivos tributários.

Qual é a situação das fábricas da Brasil Kirin?
A Schincariol investiu muito nas fábricas, e a Kirin fez um bom trabalho. Teremos, claro, de fazer investimentos. Mas adquirimos boas indústrias, melhores do que as que compramos da Kaiser (em 2010, no ‘pacote’ da Femsa).

O que acontecerá com a área de água e refrigerantes da Kirin?
Ainda não há decisão tomada, podemos manter ou vender. Não se encaixa na estratégia global. Mas nos traz mais escala no Brasil.

E como ficam os distribuidores da Kirin frente ao acordo da Heineken com a Coca-Cola?
Não há decisão. Temos as duas opções. Mas, como somos agora muito maiores no Brasil, vamos escolher a melhor opção pensando no longo prazo.

A Heineken vai entrar com um posicionamento agressivo de preços para ganhar mais mercado?
É muito cedo para dizer. Já estamos bem grandes, comprando um ativo enorme. E não é segredo para ninguém que, apesar de tudo, esse novo negócio precisa de reestruturação.

As novas fábricas vão produzir Amstel e Heineken?
Sim, mas o caso da Amstel é mais simples. O caso da Heineken é complicado, porque o processo produtivo exige muitos testes.

Dá para introduzir mais marcas estrangeiras no curto prazo?
Temos de digerir essa aquisição antes. São 12 fábricas e 10 mil funcionários. Precisamos de uma pequena pausa.

Como enfrentar a queda do mercado de cerveja no País?
A situação atual é complicada, o mercado caiu um pouco em 2015 e 2016. Mas o Brasil ainda é “verde”, com boa chance de expansão no Nordeste, onde o consumo per capita é baixo. E o segmento premium ainda tem uma fatia muito menor do que no resto do mundo. É uma oportunidade para nós.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ações da Unilever recuam após Kraft retirar oferta de fusão


Kraft queria comprar a Unilever como parte de sua estratégia de se tornar uma gigante global de bens de consumo





Londres – O rápido recuo da Kraft Heinz de sua oferta surpresa de 143 bilhões de dólares pela Unilever , diante da forte resistência da empresa e de políticos, pressionava a queda ao redor de 7 por cento das ações do grupo anglo-holandês nesta segunda-feira.

A Kraft, apoiada por Warren Buffett e pela empresa de private equity 3G, queria comprar a Unilever como parte de sua estratégia de se tornar uma gigante global de bens de consumo, comprando concorrentes e cortando custos e empregos para gerar lucros.

No entanto, o grupo de alimentos dos EUA não considerava a resistência que recebeu do presidente-executivo da Unilever, Paul Polman, que rejeitou a sua oferta, avaliando que a mesma não tinha qualquer mérito financeiro ou estratégico, não exigindo mais discussão.

A resposta do governo britânico também foi uma preocupação depois que a primeira-ministra Theresa May sinalizou que adotaria uma abordagem mais proativa para aquisições estrangeiras, disseram fontes familiarizadas com o assunto.

May, que já havia escolhido a aquisição da Kraft em 2010 de outro nome britânico, a Cadbury, como exemplo de um acordo que deveria ter sido bloqueado, indicou que seu governo iria querer examinar o negócio se fosse adiante, de acordo com uma pessoa a par da situação.

O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, que trabalhava na Unilever, também disse que analisaria o que isso significaria para a Holanda tanto nosentido “positivo e negativo”.

As ações listadas em Londres da Unilever, que subiram 13 por cento para uma máxima recorde quando a oferta foi divulgada na sexta-feira, recuavam mais de 7 por cento, depois que a Kraft disse em um comunicado no domingo ter retirado a sua proposta.

Alerj aprova texto base que autoriza privatização da Cedae


A medida é exigida pelo governo federal como contrapartida do plano de recuperação fiscal, firmado com o Rio no fim de janeiro

 




Rio – O texto base do projeto de lei que autoriza a privatização da Cedae, a estatal fluminense de águas e esgoto foi aprovado no final da manhã desta segunda-feira, 20, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

O governo Luiz Fernando Pezão (PMDB) conseguiu a aprovação por 41 votos a favor e 28 contra – um deputado não votou. A medida é exigida pelo governo federal como contrapartida do plano de recuperação fiscal, firmado com o Rio no fim de janeiro.

Começam no início da tarde a ser votadas as emendas em destaque. Mais cedo, o presidente da Alerj, Jorge Piccini (PMDB), disse que pretende terminar a votação ainda nesta segunda-feira, 20, embora já tenha sessões marcadas para continuar a votação todos os dias, até quinta-feira (23).

“Vou trabalhar com essa vontade, sem nenhuma pressa, dando todo o direito (à oposição). Cada destaque demora entre 30 e 40 minutos. Se não der para votar hoje, será votado amanhã (terça-feira)”, disse Picciani.

Na discussão, o projeto de lei recebeu 211 emendas dos deputados estaduais, mas os destaques terão de ser aglutinados, pois o regimento da Alerj impõe limites para a apresentação de destaques por bancada. A deputada Enfermeira Rejane (PCdoB) criticou a aglutinação.

Na manifestação dos deputados durante a votação do texto base, a oposição criticou a medida. O deputado Marcelo Freixo (PSOL) classificou o valor a ser obtido com a privatização da Cedae como “pífio” diante do rombo nas contas públicas.

“Sabemos que não é esse o caminho para sair da crise”, disse Freixo, citando proposta do PSOL de oferecer, em garantia a novos empréstimos, a dívida ativa do Estado, no lugar das ações da Cedae.



sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Raia Drogasil planeja entrar em mais três Estados do país em 2017


Maior rede de varejo farmacêutico do país disse que busca continuar ampliando sua atuação no mercado brasileiro






São Paulo – A Raia Drogasil planeja entrar em três novos Estados em 2017 e reforçar a presença naqueles em que já atua, conforme busca continuar ampliando sua atuação no mercado brasileiro, afirmaram executivos da empresa nesta sexta-feira, sem detalhar quais seriam os Estados, embora tenham sinalizado atenção especial com o Nordeste.

“Nós estamos animados com a expansão como um todo, mas o Nordeste em especial”, disse o diretor de Planejamento Corporativo e de Relações com Investidores da maior rede de varejo farmacêutico do país, Eugênio De Zagottis, em teleconferência com analistas sobre os resultados do quarto trimestre de 2016.
 
 

Governo estuda privatizar 6 distribuidoras de energia neste ano


De acordo com o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, as distribuidoras estão nos estados do Amazonas, Rondônia e Roraima

 



São Paulo – O ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou nesta sexta-feira que o governo está estudando privatizar neste ano seis distribuidoras de energia elétrica, entre elas, nos Estados do Amazonas, Rondônia e Roraima.

“Vamos ter ainda ao longo deste ano (a privatização de) algumas das distribuidoras. Não sabemos qual será a primeira”, afirmou ele.

Oliveira, que participou de evento em São Paulo, afirmou também que o debate sobre mudanças nas regras para distratos no setor imobiliário ainda não está concluído, sem dar mais detalhes.


Temer envia proposta do fim da multa em demissão sem justa causa


Presidente encaminhou projeto de lei ao Congresso que elimina gradualmente a multa adicional paga pelos empregadores em demissões sem justa causa



Brasília – O presidente Michel Temer encaminhou ao Congresso Nacional projeto de lei que “altera a Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001, para eliminar gradualmente a multa adicional da contribuição social devida pelos empregadores em caso de despedida de empregado sem justa causa”.

A mensagem de envio da matéria está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, dia 17.

Conforme o governo divulgou em dezembro, a intenção é promover uma redução gradativa da multa de 10% do FGTS que as empresas são obrigadas a pagar em casos de demissão sem justa causa. Isso para que não haja impactos no fundo. Saiba mais: Demissão sem dor de cabeça: Entenda os direitos e deveres dos seus funcionários – Patrocinado

A proposta divulgada em dezembro previa corte de um ponto porcentual por ano, durante dez anos. Com isso, segundo o governo, a medida ajuda a diminuir os custos indiretos dos empresários, o que terá efeito positivo sobre o caixa das empresas.


Cervejas artesanais curitibanas ganham e-commerce






Local Beer promete destacar a produção da capital paranaense


Por Marcos Graciani
graciani@amanha.com.br

 Cervejas artesanais curitibanas ganham a loja virtual Local Beer

Nos últimos anos, Curitiba se consolidou como o maior polo brasileiro de cervejas artesanais. 

Reunindo algumas das mais inovadoras e premiadas cervejarias do país, a capital paranaense se transformou em uma grande referência oferecendo rótulos que seguem dos mais variados estilos. A partir de agora, porém, as bebidas fabricadas na cidade poderão ser degustadas por todos os brasileiros. Os empresários Maurício Marques e Vinicius França lançaram na segunda-feira (13) a loja virtual Local Beer.

O e-commerce oferece alguns dos grandes destaques das principais cervejarias paranaenses, entre elas as premiadas Maniacs Brewing Co., Morada Cia Etílica, Hop’n Roll, Tormenta, Gauden Bier, F#%*ing Beer, Bodebrown, Bastards e DUM. Além de disponibilizar as cervejas individualmente, o Local Beer oferece kits especiais temáticos. “Hoje, a produção de cervejas na capital paranaense é uma referência nacional. Mesmo assim, o público cervejeiro tem dificuldades para encontrar rótulos dessas cervejarias em outras regiões. Queremos facilitar a vida dessas pessoas levando os grandes destaques do mercado curitibano para todos os cantos do Brasil”, destaca Mauricio Marques.  

O Local Beer conta com diversas segmentações que permitem, por exemplo, que as cervejas sejam escolhidas por estilos, características ou cervejarias. Além dos rótulos curitibanos, o e-commerce apresenta várias rótulos nacionais e importados, produzidos por cervejarias como Karlsbrau e Paulaner (ambas da Alemanha),  Brooklyn Brewery (Estados Unidos), Harviestoun e Tennents (produzidas na Escócia), além da DAMM (Espanha), entre outras. 

A loja virtual oferecerá, também, itens que combinam com o universo cervejeiro, entre eles copos, produtos para churrasco, pimentas, molhos de tomate e ketchup. “A ideia é que o Local Beer seja um e-commerce completo para quem ama o universo cervejeiro e tudo o que o rodeia”, propagandeia Vinicius França. 



- See more at: http://www.amanha.com.br/posts/view/3576#sthash.ONntZT1N.dpuf