terça-feira, 4 de abril de 2017

Neurocientistas confirmam: em 21 dias você reprograma o seu cérebro!

Resultado de imagem para fotos de reprogramação mental





O título é impactante não é? Por que 21? 21 dias para mudar e transformar. 21 dias para ser uma pessoa mais feliz e de bem com a vida. 21 dias para começar a fazer yoga. 21 dias para meditar. 21 dias para mudar os hábitos alimentares…21 dias para abandonar e quebrar um hábito, como parar de comer carne, parar de fumar, parar de criticar, adotar condutas altruístas… etc.

Tudo o que você precisa são 21 dias de determinação e disciplina fazendo ou deixando de fazer determinada coisa.

Você sabia que tudo o que você conquistou, assim como o seu padrão de pensamento e comportamento, estão relacionados aos seus hábitos? Ou seja, os seus hábitos influenciam diretamente a sua vida. 

Os hábitos são, essencialmente, padrões de comportamentos e acabam se tornando uma parte do que somos.

Quando algum comportamento se repete o cérebro cria vias sinápticas mais rápidas, de maneira que uma ação aciona a ação seguinte, de forma quase automática.
  • Ninguém está inteiramente certo de onde a regra dos 21 dias se originou. Um dos pioneiros na Teoria dos 21 Dias foi o cirurgião plástico e psicólogo Maxwell Maltz, em 1960. Ele relatou que seus pacientes notavam as mudanças nas cirurgias apenas após 21 dias da operação, e registrou no livro Psico-cibernética que 21 dias é o tempo que o cérebro precisa para se adaptar a uma mudança. Em 1983 o artigo Three Weeks to a Better Me, na Reader’s Digest, relatou os esforços de uma mulher em não criticar durante 3 semanas. John Hargrave também descreve a importância dos 21 dias em seu livro Mind Hacking: How to Change Your Mind for Good in 21 Days. No livro best seller O Poder do Hábito, Charles Duhhig considera que são necessários 21 dias de repetição de uma ação para que ela se torne um hábito. Claro que existe a individualidade de cada um que pode levar a uma variação, como mostrado no estudo de Phillipa Lally, pesquisador de psicologia da saúde na University College London, publicado no European Journal of Social Psychology, no qual foi evidenciado que a partir de 18 dias consegue-se mudar um hábito, mas pode variar dependendo da pessoa, do comportamento e circunstâncias, sendo que o tempo médio foi de 60 dias para um comportamento tornar-se automático.
O cérebro tem duas formas de tratar as informações e ações vividas: uma de maneira consciente e a outra inconsciente. Mas talvez você pergunte: é possível fazer algo de forma inconsciente, sem nos darmos conta?

Sim, é o que costumamos chamar de “modo automático”, são as ações que você executa sem a necessidade de prestar atenção em cada movimento. E muitas das coisas que executamos com frequência ao longo do nosso dia, de forma repetitiva, estão no modo automático, seja na nossa rotina doméstica ou mesmo no trabalho. Dirigir, por exemplo, é um hábito tão mecanizado que muitas vezes você sai de um lugar e chega ao outro e nem se lembra do percurso que fez, seja de carro ou mesmo a pé.  Seu cérebro está tão treinado com aquele caminho que você o faz com a mente focada em mil e uma ideias, menos no ato de dirigir, caminhar ou no percurso.


Toda ação, primeiro, é consciente

Acontece que quando você repete essa ação muitas vezes o cérebro cria um caminho neural que envolve os atos de pensar, sentir e agir. Depois que o cérebro se considera treinado o suficiente para determinada coisa, sai do modo consciente e vai para o inconsciente. E, nesse processo, pelo menos 95% das nossas ações são comandadas pela mente subconsciente, um super computador carregado com uma base de dados de comportamentos programados.

A transferência ocorre quando uma ação já programada migra da zona CONSCIENTE do cérebro, ou seja, da zona pensante, para a zona de execução automática do cérebro, ou seja, INCONSCIENTE.

É isto que nos permite ser multifuncionais. Vamos citar novamente o exemplo de dirigir, algo fácil e totalmente mecânico. Observe quantos movimentos são realizados sem que você precise prestar atenção. O pé direito no acelerador ou no freio e o pé esquerdo na embreagem, os 3 pedais em movimentos sincronizados para o carro não morrer. Você pensa na meia embreagem quando dirige? Certamente não. Enquanto isso os olhos monitoram 3 retrovisores e as mãos controlam o volante, câmbio e setas para sinalizar as conversões, etc… E você faz tudo isso enquanto conversa com alguém no carro ou ao telefone, canta, toma decisões importantes, ouve o rádio, enfim,  sua atenção está sempre voltada para alguma outra coisa, pois dirigir não requer sua atenção uma vez que se tornou algo automático.


Até aí, estaria tudo ok não fosse a comprovação pela neurociência de que estamos no piloto automático, sob o comando da mente inconsciente, 95% do tempo.

Ou seja, você não está consciente na maior parte do tempo. Apesar disso, é bom saber que você pode programar e desprogramar o seu cérebro no que se refere a qualquer ação cognitiva que envolva o pensamento, a linguagem, a percepção, a memória, o raciocínio e o intelecto. É através da repetição que você adquire uma nova forma de pensar, sentir, agir e se comportar, esteja você ciente ou não.

Uma forma simples de adquirir um novo hábito é estabelecer um programa de 21 dias. Determine o que você quer ou precisa que se torne uma rotina. Estabeleça um horário que você possa se dedicar a isso. E passe a repetir por 21 dias consecutivos. Muito provavelmente você encontrará resistência no início, mas do 22º dia em diante a ação será executada com naturalidade e você sentirá falta se não realizá-la, pois seu cérebro já estará habituado com a prática. Sem esforço nem desconforto.

Eduque seu cérebro, faça essa ginástica mental para ter sua mente trabalhando a seu favor e tenha autodisciplina.

Para isso, a rotina de repetição deve ser empregada por 21 dias consecutivos. Consecutivos mesmo, sem falhar nem 1 dia, ok? E é aí que entra a sua disciplina. Esse método de 21 dias pode ser aplicado para qualquer coisa, seja para adquirir uma rotina de estudo, organização no trabalho, forma de pensar positivamente, fazer uma atividade física, ou, o que eu super recomendo: MEDITAR!!!

Talvez você pense. Nossa, desse jeito é possível criar um novo hábito por mês e, ao final de 1 ano, terei 12 novos hábitos. Desculpe mas terei que jogar um balde de água fria no seu entusiasmo.

CUIDADO, porque se você não fizer de forma consciente pode se transformar num robô, um amontoado de ações inconscientes. Será que você já não está nesse estágio? Ser multifuncional parece ser bom não é? Considerando o quanto pessoas que conseguem fazer várias coisas ao mesmo tempo são elogiadas. No entanto, acabam ficando ligadas no “piloto automático”. E, quando chegam ao final do dia, são incapazes de se lembrar detalhes do que fizeram e como realizaram as suas tarefas.

Saiba que quanto mais automático você for, maior também será sua dificuldade de concentração. Isso acontece porque os pensamentos e comportamentos automáticos tiram nossa atenção do momento presente. Eles são estruturados em experiências do passado. Pessoas automatizadas tendem a ser menos criativas, pois costumam seguir padrões repetidos e, por isso, são inflexíveis, têm dificuldade de se adaptar a novas situações, de encontrar novos caminhos e enxergar possibilidades inovadoras. Então, tenha sabedoria para usar a ferramenta dos 21 dias a seu favor e não ficar condicionado a hábitos que possam te robotizar e tirar de você algo precioso, que é a sua consciência.

A ideia aqui, mais do que te dar dicas sobre como adquirir novos hábitos, é te conscientizar sobre você mesmo, pra que você saiba que seus hábitos guiam o teu destino. Se os teus pensamentos, atitudes e comportamentos não te favorecem, então está na hora de mudar e você pode fazer isso através de uma disciplina diária e mudança na sua rotina no que se refere ao pensar e agir.

No entanto, observe se mais importante do que adquirir novos hábitos não é melhor fazer uma reprogramação para desestruturar hábitos antigos e sabotadores. Desconstruir padrões mentais, esvaziar e zerar conceitos velhos é um caminho para se abrir ao novo e para adquirir novos conhecimentos. Usar a metodologia dos 21 Dias para adquirir o hábito da meditação e do relaxamento pode ser um forma edificante de usar o inconsciente para atingir a consciência.

Mudar ou abandonar hábitos antigos não é tão simples. Há um consenso de que esta prática é mais difícil. Uma vez que as sinapses foram ativadas por uma repetição de comportamento, mesmo que se consiga quebrar por forte determinação e disciplina, essas sinapses podem ser reativadas sob o menor estímulo. Isso fica muito evidenciado no caso de vícios.

De qualquer forma, para aumentar suas chances de sucesso, tente mudar um hábito de cada vez. Estabeleça planos e repita o comportamento de forma que ele se torne instintivo e seja parte de você.

Seu destino está traçado na sua mente. A pergunta é: Você programou a sua mente a favor ou contra você? Até que você se conscientize da necessidade de criar um movimento interno para mudar os seus hábitos, seja no pensar, falar ou agir, seus padrões inconscientes determinarão o seu destino. Sabe o que tem de ruim nisso? Você nem vai se dar conta.





Elaine Silveira ( ) - VISITE O MEU Site

 Mestra em Ciências pela Universidade de São Paulo e Instrutora de Yoga, encontrou em seus textos uma maneira de compartilhar 20 anos de experiência em meditação, yoga e qualidade de vida, em uma abordagem totalmente prática. As portas da percepção não se abrem com o intelecto mas através da jornada do caminho interno. "Nem a mente, nem o corpo ou o espírito anseiam por teoria ou conhecimento, mas sim por experiências reais."Boa prática!!!

Neuromarketing já pode ser usado por empresas brasileiras


Brain4Business, desenvolvido no Sul, torna acessível dados inconscientes

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
Neuromarketing já pode ser usado por empresas brasileiras

Estudos comprovam que o ser humano toma decisões em 90% das vezes de maneira inconsciente. Não é à toa, portanto, que o marketing tem flertado com a neurociência em diversas partes do mundo. O objetivo é captar informações valiosas dos consumidores e transformá-las em pontos de análise antes não considerados na gestão dos negócios. Para serem aliados desse processo e, principalmente, torná-lo acessível financeiramente às empresas brasileiras, dois mestres em neuromarketing, o gaúcho Daniel Piardi e o capixaba Antony Moreira, idealizaram o projeto Brain4Business. Ele consiste em um modelo para utilização das métricas da neurociência de maneira mais simples. “Significa entender o que ocorre quando geramos estímulos em consumidores. Antes isso só era possível em grandes laboratórios, limitados a três ou quatro no Brasil e com pesquisas de custos altíssimos”, esclarece Moreira.

Com o uso de laboratórios instalados no Espírito Santo e em Caxias do Sul e em parceria com uma startup de software da Califórnia (EUA), foi possível realizar pesquisas de reconhecimento das emoções por microexpressões faciais, impulsos elétricos cerebrais e rastreamento ocular a partir de um estímulo, utilizando ferramentas que possuem custos totalmente viáveis.  “A proposta é que as empresas possam ter seus próprios dispositivos integrados a um software que funciona on-line e sob demanda. 

Isso é democratizar a prática da verdade para uma ciência que até então estava focada em grandes volumes teóricos”, explica Piardi. A tecnologia permite fazer testes individuais para saber quais as respostas inconscientes a diversas situações. Dessa forma, por exemplo, é possível aprimorar anúncios, filmes, embalagens, usabilidade de sites, e-commerce, reações a aromas, cores e sons. Tudo por causa do aprofundamento dos estudos sobre a experiência do usuário com as peças de comunicação. 

As possibilidades não param por aí. Os coaches podem utilizar o laboratório para buscar os caminhos de condução do processo do seu coachee, com estímulos que integram o plano de sucesso definido no início do projeto. “Eles terão as pistas mais verdadeiras: as inconscientes e poderão criar formas de análise cruzando informações conforme sua necessidade. Eles também poderão emitir relatórios”, destaca Piardi. As universidades terão ganhos significativos com esse conjunto, pois elas poderão comprar equipamentos e sistemas para que seus alunos entendam na prática as reais métricas utilizadas pela neurociência aplicada, algo que foge completamente do modelo atual de ensino da disciplina.

 http://www.amanha.com.br/posts/view/3824

Gigante de TI do Paraná é vendida por R$ 31 milhões

Quality adquire Premier para fortalecer presença no Sul

 

Da Redação


redacao@amanha.com.br
Quality adquire Premier para fortalecer presença no Sul

O Grupo Quality, companhia de software listada na BM&FBovespa, acaba de adquirir a Premier IT Global Services – com sede em Curitiba e uma das empresas de referência nacional de TI e Comunicação. O valor a ser pago pode chegar em R$ 31 milhões, na medida em que a quantia deverá ser quitada em parcelas até maio de 2020, tendo seu preço final definido de acordo com a performance da Premier nos próximos exercícios.  

“A aquisição da Premier é parte da estratégia de expansão de negócios adotada pela companhia, em consonância com sua estratégia corporativa e com o objetivo de promover o crescimento acelerado da companhia visando uma oferta pública de ações”,  projeta Brito Junior, CEO da Quality (na foto, a cerimônia de listagem na bolsa protagonizada pela Quality. A companhia ainda não fez IPO).  Com a aquisição da Premier, a empresa amplia seu portfolio com soluções complementares em service desk, field services, gestão de datacenter (foto) e NOC (Network Operations Center). O negócio permite ganho de escala na esfera geográfica e fortalece sua presença no Sul do país. 

A paranaense Premier foi fundada há mais de 27 anos e hoje é uma das mais importantes fornecedoras de Gestão de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação). Nos últimos oito anos foi uma das pequenas e médias empresas que mais cresceu no Brasil. A Quality foi fundada em 1989 e atua com uma posição de destaque em gerenciamento de aplicações, canais eletrônicos, aplicativos móveis, gestão de identidade e governança, risco e compliance. 

http://www.amanha.com.br/posts/view/3827

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Ernst & Young nega acusação do Ministério Público Federal


Companhia diz que foi contratada para "prestar serviços profissionais de investigação forense relacionados à apuração interna" da Eldorado



A empresa de auditoria Ernst & Young negou neste sábado as acusações feitas pelo Ministério Público Federal de que foi contratada para “legitimar práticas ilegais” encontradas na Eldorado Brasil e Celulose. 

Em nota à imprensa, a companhia afirma que foi contratada para “prestar serviços profissionais de investigação forense relacionados à apuração interna da empresa”, que é controlada pela família Batista, dona da JBS e de marcas como Seara e Friboi.

Reportagem publicada pelo Estado de São Paulo neste sábado informa que, em meio às investigações da 
Polícia Federal, a Eldorado contratou a Ernst & Young e a Verano Advogados, mas o MPF sustenta que, ao invés de apurar as irregularidades, as duas firmas agiram na tentativa de “legitimar as práticas ilegais encontradas”.

Os serviços executados pela Ernst & Young compreenderam, segundo o comunicado, o processamento de dados e registros históricos para a elaboração de um “Relatório Factual”. “A Ernst & Young reitera seu compromisso com a transparência e se coloca, serenamente, à disposição para elucidar qualquer tipo de questionamento”, afirma a nota.

Ontem, uma decisão judicial determinou que o executivo Joesley Batista seja afastado da presidência do conselho da holding J&F e de uma de suas controladas, a Eldorado Celulose.


Cade aprova venda de área do pré-sal da Petrobras para Total


Concessão, no pré-sal da Bacia de Santos, inclui os campos de Berbigão, Sururu e Atapu Oeste, segundo documentos enviados pelas empresas ao Cade

 



São Paulo – O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou na sexta-feira a venda dos direitos de 22,5 por cento detidos pela Petrobras na área de concessão denominada Iara, no bloco BM-S-11, para a petroleira francesa Total, segundo despacho publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial da União.

A concessão, no pré-sal da Bacia de Santos, inclui os campos de Berbigão, Sururu e Atapu Oeste, segundo documentos enviados pelas empresas ao Cade.

O negócio faz parte de uma aliança estratégica assinada pelas duas empresas no fim de dezembro. Os contratos do negócio foram assinados no início do mês passado e envolveram um total de 2,2 bilhões de dólares.

Na defesa do negócio envolvendo Iara junto ao Cade, as empresas disseram que os campos envolvidos nesta operação estão em fase de desenvolvimento e não apresentam produção.

“Quando a produção for iniciada, e considerando o pico de produção dos campos, estima-se que esse valor representará menos de 7 por cento da produção nacional de petróleo”, disseram elas em documento.

Veja detalhes do processo no Cade.

Rival da Uber compra a startup de pagamentos indonésia Kudo


Segundo um comunicado da Grab, a operação prevê investimento de cerca de 700 milhões de dólares




Cingapura – A empresa de transporte urbano por aplicativo asiática Grab fez acordo para comprar a empresa iniciante de tecnologia de pagamentos da Indonésia Kudo, anunciaram as companhias nesta segunda-feira, em uma operação que prevê investimento de cerca de 700 milhões de dólares.

Em fevereiro, a Reuters noticiou o plano da Grab, rival da Uber no sudeste asiático, de comprar a Kudo por 100 milhões de dólares, citando uma pessoa próxima ao assunto.

Fundada em 2014, a Kudo ajuda usuários de cidades pequenas e que não têm contas bancarias a fazerem pagamentos online.

As duas empresas também planejam explorar oportunidades para novos tipos de serviços financeiros que a Kudo pode oferecer, incluindo seguros e empréstimos, disse a Grab.

Uma vez concluído a aquisição, a equipe e plataforma Kudo serão integradas com o serviço de pagamento online da Grab, o GrabPay.


Credit Suisse é envolvido em investigação de lavagem de dinheiro



As buscas coordenadas começaram na quinta-feira na Holanda, Grã-Bretanha, Alemanha, França e Austrália

 




Amsterdã/Zurique – O banco suíço Credit Suisse virou foco de novas investigações por envolvimento em lavagem de dinheiro e evasão fiscal, após uma denúncia a promotores holandeses sobre dezenas de milhares de contas suspeitas desencadear operações em cinco países.

As buscas coordenadas começaram na quinta-feira na Holanda, Grã-Bretanha, Alemanha, França e Austrália, informou nesta sexta-feira o escritório holandês para a acusação por crimes financeiros (Fiod), com duas detenções confirmadas até agora.

Os holandeses “investigam dezenas de pessoas suspeitas de fraude fiscal e lavagem de dinheiro”, disseram os promotores, acrescentando que suspeitos depositaram dinheiro em um banco suíço sem revelar às autoridades.

Autoridades fiscais britânicas disseram que abriram uma investigação criminal sobre suspeita de evasão fiscal e lavagem de dinheiro por “uma instituição financeira global” e estariam se concentrando inicialmente em “funcionários seniores”, juntamente com um número não especificado de clientes.

Os promotores da cidade alemã de Colônia disseram que também estavam trabalhando com os holandeses. “Lançamos uma investigação contra clientes de um banco”, disse um porta-voz.

Nenhuma das autoridades revelou o nome do banco envolvido. No entanto, o Credit Suisse, segundo maior banco da Suíça, disse que as autoridades locais visitaram seus escritórios em Amsterdã, Londres e Paris “sobre questões fiscais de clientes” e que estava cooperando.

O Fiod apreendeu registros administrativos, bem como o conteúdo de contas bancárias, imóveis, joias, um carro de luxo, pinturas caras e uma barra de ouro de casas em quatro cidades holandesas.

As pessoas presas, uma em Haia e outra na cidade de Hoofddorp, não foram identificadas.

A operação enfureceu o procurador-geral da Suíça, que disse estar “desconcertado” pela forma como as autoridades holandesas lidaram com o assunto e exigirá uma explicação.

Os promotores holandeses responderam que as autoridades suíças foram deixadas de fora da investigação porque nenhum dos suspeitos era suíço.

A Eurojust, agência da União Europeia que coordena processos transfronteiriços, disse que a investigação começou em 2016 e representantes dos países envolvidos – a Suíça, entre eles – realizaram três reuniões preparatórias para compartilhar informações antes dos ataques de quinta-feira.

A ação da Credit Suisse caiu 1,2 por cento, enquanto o índice do setor bancário europeu subiu 0,1 por cento nesta sexta-feira.