Companhia diz que foi contratada para "prestar serviços profissionais de investigação forense relacionados à apuração interna" da Eldorado
A empresa de auditoria Ernst & Young negou neste sábado as acusações feitas pelo Ministério Público Federal
de que foi contratada para “legitimar práticas ilegais” encontradas na
Eldorado Brasil e Celulose.
Em nota à imprensa, a companhia afirma que
foi contratada para “prestar serviços profissionais de investigação
forense relacionados à apuração interna da empresa”, que é controlada
pela família Batista, dona da JBS e de marcas como Seara e Friboi.
Reportagem publicada pelo Estado de São Paulo neste sábado informa
que, em meio às investigações da
Polícia Federal, a Eldorado contratou a
Ernst & Young e a Verano Advogados, mas o MPF sustenta que, ao
invés de apurar as irregularidades, as duas firmas agiram na tentativa
de “legitimar as práticas ilegais encontradas”.
Os serviços executados pela Ernst & Young compreenderam, segundo o
comunicado, o processamento de dados e registros históricos para a
elaboração de um “Relatório Factual”. “A Ernst & Young reitera seu
compromisso com a transparência e se coloca, serenamente, à disposição
para elucidar qualquer tipo de questionamento”, afirma a nota.
Ontem, uma decisão judicial determinou que o executivo Joesley
Batista seja afastado da presidência do conselho da holding J&F e de
uma de suas controladas, a Eldorado Celulose.
Nenhum comentário:
Postar um comentário