terça-feira, 4 de abril de 2017

3 verdadeiros “tesouros” da neurociência para quem quer evoluir


Sem saída na carreira? A neurociência pode mudar sua opinião sobre você mesmo e suas capacidades





São Paulo – “Não consigo aprender”, “nasci assim, vou continuar assim”, “minhas decisões de carreira só têm base na razão” e “eu sei que não dá mais para mudar porque já é tarde demais”.

A neurociência traz conceitos que fazem cair por terra a validade das frases acima. A ciência que ajuda a entender o funcionamento do sistema nervoso e de como ele afeta nossos comportamentos e atitudes evoluiu nas últimas décadas e tem alguns “tesouros” para quem está infeliz e não vê saída para sua carreira.

Confira três conceitos e suas aplicações para o mundo do trabalho, segundo Marco Fabossi, sócio-diretor e trainer da Crescimentum:

1. O cérebro se desenvolve até o fim da vida
Ninguém está velho para aprender. Todo mundo pode se reinventar. E tudo isso graças à neuroplasticidade, a capacidade do cérebro de mudar e adaptar-se estruturalmente quando é sujeito a novas experiências.

“Antes havia a ideia de que o cérebro em um determinado momento parava de se desenvolver e de se alterar. Mas ele é plástico, pode se modificar até os últimos dias de vida. Adultos e idosos também têm cérebros plásticos”, diz Fabossi.

Um exemplo que o especialista cita é o de um homem adulto cujo principal hobbie era jogar tênis e mandava muito bem com a mão esquerda. “Fiquei sabendo que ele, na verdade, era destro mas tinha sofrido um acidente que prejudicou os movimentos da mão direita”, diz.

Depois de 35 anos jogando de um jeito, ele reaprendeu, em dois anos a jogar com outra mão. “ Hoje ele joga melhor com a mão esquerda do que jogava com a mão direita”, diz.

Para a carreira, a lição da neuroplasticidade é a de que é possível aprender o que você considerar importante para evoluir daqui para frente. Não importa a sua idade.

2. Cérebro é mais emocional do que racional
“Quando se fala em cérebro é natural que se pense mais em razão do que em emoção. Mas o cérebro é mais emocional do que racional”, afirma Fabossi. O que domina a atitude de um ser humano são as suas emoções.

Todo estímulo que você recebe do mundo exterior passa primeiro por um juízo da parte cerebral em que estão as emoções: essa situação me coloca em risco ou tem o potencial de trazer uma recompensa?

“Se o cérebro entender que a situação oferece risco, ele busca ativar o modo de sobrevivência e não permite que a razão ajude a resolver a questão”, explica. Em outras palavras: você só consegue ter uma atitude racional se as suas emoções deixarem que isso aconteça.

Daí a importância do desenvolvimento da inteligência emocional. Do contrário, você pode ser sabotado pelo seu próprio cérebro.“A maneira como você interpreta a situação, se vai trazer risco ou não, é que permite que a razão entre em campo. Saiba mais: 8 perguntas que podem medir a sua inteligência emocional

Se você conseguir enxergar em uma situação inédita e/ou difícil uma oportunidade de aprendizado, ou seja, uma chance de receber a recompensa de saber algo novo, é mais provável que consiga acessar a razão.

É uma questão de exercício. Você pode “educar” o seu cérebro, segundo o especialista. Ainda que o resultado não surja da noite para o dia, o cérebro trabalha por comparação. Quando mais repertório de experiências encaradas como aprendizados você tiver (e não como situações de risco) mais naturalmente a ressignificação vai acontecer.

3. O cérebro tende a economizar energia
Vinte e cinco por cento de toda a energia corporal é consumida apenas pelo cérebro. Por isso, tenha certeza de que, para o seu cérebro, quanto mais economia de energia, melhor.

O resultado é o seguinte dilema: “um novo aprendizado demanda mais energia e o cérebro é criado e concebido para economizar, tem a tendência natural de continuar fazendo o que já é conhecido”, diz o especialista.

Ter esse conceito em mente é útil para ficar mais vigilante em relação à vontade que temos de ficar na zona de conforto, repetindo as mesmas ações, sempre. Se você quer resultados diferentes na sua carreira, por exemplo, adicione experiências também diferentes a ela.


Indústria cresce em março pela 1ª vez em pouco mais de 2 anos

 

PMI da indústria do Brasil avançou a 49,6 em março de 46,9 no mês anterior, recorde de alta de 25 meses de acordo com o IHS Markit

 








São Paulo – A indústria brasileira registrou em março o primeiro aumento no volume de produção e de novos pedidos em pouco mais de dois anos, reduzindo com força o ritmo de contração da atividade, de acordo com o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgado nesta segunda-feira.

O PMI da indústria do Brasil avançou a 49,6 em março de 46,9 no mês anterior, recorde de alta de 25 meses de acordo com o IHS Markit, porém ainda abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração.

“Embora a melhora na produção industrial seja uma boa notícia, ainda é cedo demais para dizer que o avanço econômico será sustentado nos próximos meses”, avaliou a economista do IHS Markit Pollyanna de Lima, destacando que a perda de empregos deve fazer com que a demanda seja ainda fraca no curto prazo.

O volume de produção aumentou em março em cada uma das três principais áreas do setor industrial, com destaque para bens de consumo.

Isso foi sustentado pelo ligeiro aumento na quantidade de novos pedidos após contração nos 25 meses anteriores diante do fortalecimento da demanda, com melhora também no volume de novos negócios para exportação.

Frente a esse cenário, os entrevistados apontaram expectativa de aumento da produção durante o próximo ano, com mais de dois terços das empresas mostrando otimismo sobre a perspectiva de negócios.

As empresas citaram esperança de recuperação econômica e previsões de demanda externa mais forte, bem como planos de investimentos de capital, como motivos para a melhora da expectativa.

Ainda assim, diante da capacidade ociosa na indústria, o número de funcionários foi reduzido pelo 25º mês seguido, porém ao ritmo mais fraco em um ano e meio.

Em relação à inflação, a desvalorização do real frente ao dólar continuou pesando e os custos de insumos registraram novo aumento. Algumas empresas repassaram isso aos clientes, mas ainda assim a inflação de preços cobrados chegou a um recorde de baixa de três meses.

Em janeiro, a produção da indústria recuou 0,1 por cento em relação ao mês anterior segundo dados do IBGE, porém o resultado foi melhor que o esperado.


Rodoil projeta faturar R$ 3,6 bilhões neste ano

Distribuidora de combustíveis planeja abrir 60 novos postos

Da Redação

redacao@amanha.com.br

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A Rodoil, maior distribuidora regional do sul do país, faturou R$ 2,4 bilhões no ano passado, um crescimento de 84%. No período, o volume vendido atingiu 872 milhões de litros.  De acordo com Roberto Tonietto (foto), diretor-presidente da Rodoil, entre os principais destaques para este desempenho está a consolidação da fusão com a Mazp Distribuidora de Combustíveis, do Paraná, anunciada há dois anos. 

“Grande parte destes resultados são provenientes desta fusão, frutos da sinergia entre operações, otimização de recursos, ganhos de escala, gestão e governança corporativa”, afirma.  Em relação ao número de postos, a distribuidora de Caxias do Sul (RS) encerrou o ano de 2016 com 344 contratos firmados com postos bandeira própria, 10% a mais do que no ano anterior, e, ainda, fornecendo para cerca de 600 postos bandeira branca, abrangendo mais de 300 municípios no Brasil. 

Em 2017, a Rodoil planeja abrir 60 novos postos embandeirados e crescer o faturamento em mais de 50%. 

“Esta meta é possível pelo fato da empresa ter aberto três novas bases de distribuição em locais estratégicos, em regiões que antes tinham dificuldade de distribuição, permitindo desta forma ser mais ágil e competitiva. Isso possibilitará  o desenvolvimento de novas parcerias e o consequente aumento na rede de postos bandeira Rodoil”, salienta Tonietto. A empresa atua no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná.

 http://www.amanha.com.br/posts/view/3828

Neurocientistas confirmam: em 21 dias você reprograma o seu cérebro!

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O título é impactante não é? Por que 21? 21 dias para mudar e transformar. 21 dias para ser uma pessoa mais feliz e de bem com a vida. 21 dias para começar a fazer yoga. 21 dias para meditar. 21 dias para mudar os hábitos alimentares…21 dias para abandonar e quebrar um hábito, como parar de comer carne, parar de fumar, parar de criticar, adotar condutas altruístas… etc.

Tudo o que você precisa são 21 dias de determinação e disciplina fazendo ou deixando de fazer determinada coisa.

Você sabia que tudo o que você conquistou, assim como o seu padrão de pensamento e comportamento, estão relacionados aos seus hábitos? Ou seja, os seus hábitos influenciam diretamente a sua vida. 

Os hábitos são, essencialmente, padrões de comportamentos e acabam se tornando uma parte do que somos.

Quando algum comportamento se repete o cérebro cria vias sinápticas mais rápidas, de maneira que uma ação aciona a ação seguinte, de forma quase automática.
  • Ninguém está inteiramente certo de onde a regra dos 21 dias se originou. Um dos pioneiros na Teoria dos 21 Dias foi o cirurgião plástico e psicólogo Maxwell Maltz, em 1960. Ele relatou que seus pacientes notavam as mudanças nas cirurgias apenas após 21 dias da operação, e registrou no livro Psico-cibernética que 21 dias é o tempo que o cérebro precisa para se adaptar a uma mudança. Em 1983 o artigo Three Weeks to a Better Me, na Reader’s Digest, relatou os esforços de uma mulher em não criticar durante 3 semanas. John Hargrave também descreve a importância dos 21 dias em seu livro Mind Hacking: How to Change Your Mind for Good in 21 Days. No livro best seller O Poder do Hábito, Charles Duhhig considera que são necessários 21 dias de repetição de uma ação para que ela se torne um hábito. Claro que existe a individualidade de cada um que pode levar a uma variação, como mostrado no estudo de Phillipa Lally, pesquisador de psicologia da saúde na University College London, publicado no European Journal of Social Psychology, no qual foi evidenciado que a partir de 18 dias consegue-se mudar um hábito, mas pode variar dependendo da pessoa, do comportamento e circunstâncias, sendo que o tempo médio foi de 60 dias para um comportamento tornar-se automático.
O cérebro tem duas formas de tratar as informações e ações vividas: uma de maneira consciente e a outra inconsciente. Mas talvez você pergunte: é possível fazer algo de forma inconsciente, sem nos darmos conta?

Sim, é o que costumamos chamar de “modo automático”, são as ações que você executa sem a necessidade de prestar atenção em cada movimento. E muitas das coisas que executamos com frequência ao longo do nosso dia, de forma repetitiva, estão no modo automático, seja na nossa rotina doméstica ou mesmo no trabalho. Dirigir, por exemplo, é um hábito tão mecanizado que muitas vezes você sai de um lugar e chega ao outro e nem se lembra do percurso que fez, seja de carro ou mesmo a pé.  Seu cérebro está tão treinado com aquele caminho que você o faz com a mente focada em mil e uma ideias, menos no ato de dirigir, caminhar ou no percurso.


Toda ação, primeiro, é consciente

Acontece que quando você repete essa ação muitas vezes o cérebro cria um caminho neural que envolve os atos de pensar, sentir e agir. Depois que o cérebro se considera treinado o suficiente para determinada coisa, sai do modo consciente e vai para o inconsciente. E, nesse processo, pelo menos 95% das nossas ações são comandadas pela mente subconsciente, um super computador carregado com uma base de dados de comportamentos programados.

A transferência ocorre quando uma ação já programada migra da zona CONSCIENTE do cérebro, ou seja, da zona pensante, para a zona de execução automática do cérebro, ou seja, INCONSCIENTE.

É isto que nos permite ser multifuncionais. Vamos citar novamente o exemplo de dirigir, algo fácil e totalmente mecânico. Observe quantos movimentos são realizados sem que você precise prestar atenção. O pé direito no acelerador ou no freio e o pé esquerdo na embreagem, os 3 pedais em movimentos sincronizados para o carro não morrer. Você pensa na meia embreagem quando dirige? Certamente não. Enquanto isso os olhos monitoram 3 retrovisores e as mãos controlam o volante, câmbio e setas para sinalizar as conversões, etc… E você faz tudo isso enquanto conversa com alguém no carro ou ao telefone, canta, toma decisões importantes, ouve o rádio, enfim,  sua atenção está sempre voltada para alguma outra coisa, pois dirigir não requer sua atenção uma vez que se tornou algo automático.


Até aí, estaria tudo ok não fosse a comprovação pela neurociência de que estamos no piloto automático, sob o comando da mente inconsciente, 95% do tempo.

Ou seja, você não está consciente na maior parte do tempo. Apesar disso, é bom saber que você pode programar e desprogramar o seu cérebro no que se refere a qualquer ação cognitiva que envolva o pensamento, a linguagem, a percepção, a memória, o raciocínio e o intelecto. É através da repetição que você adquire uma nova forma de pensar, sentir, agir e se comportar, esteja você ciente ou não.

Uma forma simples de adquirir um novo hábito é estabelecer um programa de 21 dias. Determine o que você quer ou precisa que se torne uma rotina. Estabeleça um horário que você possa se dedicar a isso. E passe a repetir por 21 dias consecutivos. Muito provavelmente você encontrará resistência no início, mas do 22º dia em diante a ação será executada com naturalidade e você sentirá falta se não realizá-la, pois seu cérebro já estará habituado com a prática. Sem esforço nem desconforto.

Eduque seu cérebro, faça essa ginástica mental para ter sua mente trabalhando a seu favor e tenha autodisciplina.

Para isso, a rotina de repetição deve ser empregada por 21 dias consecutivos. Consecutivos mesmo, sem falhar nem 1 dia, ok? E é aí que entra a sua disciplina. Esse método de 21 dias pode ser aplicado para qualquer coisa, seja para adquirir uma rotina de estudo, organização no trabalho, forma de pensar positivamente, fazer uma atividade física, ou, o que eu super recomendo: MEDITAR!!!

Talvez você pense. Nossa, desse jeito é possível criar um novo hábito por mês e, ao final de 1 ano, terei 12 novos hábitos. Desculpe mas terei que jogar um balde de água fria no seu entusiasmo.

CUIDADO, porque se você não fizer de forma consciente pode se transformar num robô, um amontoado de ações inconscientes. Será que você já não está nesse estágio? Ser multifuncional parece ser bom não é? Considerando o quanto pessoas que conseguem fazer várias coisas ao mesmo tempo são elogiadas. No entanto, acabam ficando ligadas no “piloto automático”. E, quando chegam ao final do dia, são incapazes de se lembrar detalhes do que fizeram e como realizaram as suas tarefas.

Saiba que quanto mais automático você for, maior também será sua dificuldade de concentração. Isso acontece porque os pensamentos e comportamentos automáticos tiram nossa atenção do momento presente. Eles são estruturados em experiências do passado. Pessoas automatizadas tendem a ser menos criativas, pois costumam seguir padrões repetidos e, por isso, são inflexíveis, têm dificuldade de se adaptar a novas situações, de encontrar novos caminhos e enxergar possibilidades inovadoras. Então, tenha sabedoria para usar a ferramenta dos 21 dias a seu favor e não ficar condicionado a hábitos que possam te robotizar e tirar de você algo precioso, que é a sua consciência.

A ideia aqui, mais do que te dar dicas sobre como adquirir novos hábitos, é te conscientizar sobre você mesmo, pra que você saiba que seus hábitos guiam o teu destino. Se os teus pensamentos, atitudes e comportamentos não te favorecem, então está na hora de mudar e você pode fazer isso através de uma disciplina diária e mudança na sua rotina no que se refere ao pensar e agir.

No entanto, observe se mais importante do que adquirir novos hábitos não é melhor fazer uma reprogramação para desestruturar hábitos antigos e sabotadores. Desconstruir padrões mentais, esvaziar e zerar conceitos velhos é um caminho para se abrir ao novo e para adquirir novos conhecimentos. Usar a metodologia dos 21 Dias para adquirir o hábito da meditação e do relaxamento pode ser um forma edificante de usar o inconsciente para atingir a consciência.

Mudar ou abandonar hábitos antigos não é tão simples. Há um consenso de que esta prática é mais difícil. Uma vez que as sinapses foram ativadas por uma repetição de comportamento, mesmo que se consiga quebrar por forte determinação e disciplina, essas sinapses podem ser reativadas sob o menor estímulo. Isso fica muito evidenciado no caso de vícios.

De qualquer forma, para aumentar suas chances de sucesso, tente mudar um hábito de cada vez. Estabeleça planos e repita o comportamento de forma que ele se torne instintivo e seja parte de você.

Seu destino está traçado na sua mente. A pergunta é: Você programou a sua mente a favor ou contra você? Até que você se conscientize da necessidade de criar um movimento interno para mudar os seus hábitos, seja no pensar, falar ou agir, seus padrões inconscientes determinarão o seu destino. Sabe o que tem de ruim nisso? Você nem vai se dar conta.





Elaine Silveira ( ) - VISITE O MEU Site

 Mestra em Ciências pela Universidade de São Paulo e Instrutora de Yoga, encontrou em seus textos uma maneira de compartilhar 20 anos de experiência em meditação, yoga e qualidade de vida, em uma abordagem totalmente prática. As portas da percepção não se abrem com o intelecto mas através da jornada do caminho interno. "Nem a mente, nem o corpo ou o espírito anseiam por teoria ou conhecimento, mas sim por experiências reais."Boa prática!!!

Neuromarketing já pode ser usado por empresas brasileiras


Brain4Business, desenvolvido no Sul, torna acessível dados inconscientes

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
Neuromarketing já pode ser usado por empresas brasileiras

Estudos comprovam que o ser humano toma decisões em 90% das vezes de maneira inconsciente. Não é à toa, portanto, que o marketing tem flertado com a neurociência em diversas partes do mundo. O objetivo é captar informações valiosas dos consumidores e transformá-las em pontos de análise antes não considerados na gestão dos negócios. Para serem aliados desse processo e, principalmente, torná-lo acessível financeiramente às empresas brasileiras, dois mestres em neuromarketing, o gaúcho Daniel Piardi e o capixaba Antony Moreira, idealizaram o projeto Brain4Business. Ele consiste em um modelo para utilização das métricas da neurociência de maneira mais simples. “Significa entender o que ocorre quando geramos estímulos em consumidores. Antes isso só era possível em grandes laboratórios, limitados a três ou quatro no Brasil e com pesquisas de custos altíssimos”, esclarece Moreira.

Com o uso de laboratórios instalados no Espírito Santo e em Caxias do Sul e em parceria com uma startup de software da Califórnia (EUA), foi possível realizar pesquisas de reconhecimento das emoções por microexpressões faciais, impulsos elétricos cerebrais e rastreamento ocular a partir de um estímulo, utilizando ferramentas que possuem custos totalmente viáveis.  “A proposta é que as empresas possam ter seus próprios dispositivos integrados a um software que funciona on-line e sob demanda. 

Isso é democratizar a prática da verdade para uma ciência que até então estava focada em grandes volumes teóricos”, explica Piardi. A tecnologia permite fazer testes individuais para saber quais as respostas inconscientes a diversas situações. Dessa forma, por exemplo, é possível aprimorar anúncios, filmes, embalagens, usabilidade de sites, e-commerce, reações a aromas, cores e sons. Tudo por causa do aprofundamento dos estudos sobre a experiência do usuário com as peças de comunicação. 

As possibilidades não param por aí. Os coaches podem utilizar o laboratório para buscar os caminhos de condução do processo do seu coachee, com estímulos que integram o plano de sucesso definido no início do projeto. “Eles terão as pistas mais verdadeiras: as inconscientes e poderão criar formas de análise cruzando informações conforme sua necessidade. Eles também poderão emitir relatórios”, destaca Piardi. As universidades terão ganhos significativos com esse conjunto, pois elas poderão comprar equipamentos e sistemas para que seus alunos entendam na prática as reais métricas utilizadas pela neurociência aplicada, algo que foge completamente do modelo atual de ensino da disciplina.

 http://www.amanha.com.br/posts/view/3824

Gigante de TI do Paraná é vendida por R$ 31 milhões

Quality adquire Premier para fortalecer presença no Sul

 

Da Redação


redacao@amanha.com.br
Quality adquire Premier para fortalecer presença no Sul

O Grupo Quality, companhia de software listada na BM&FBovespa, acaba de adquirir a Premier IT Global Services – com sede em Curitiba e uma das empresas de referência nacional de TI e Comunicação. O valor a ser pago pode chegar em R$ 31 milhões, na medida em que a quantia deverá ser quitada em parcelas até maio de 2020, tendo seu preço final definido de acordo com a performance da Premier nos próximos exercícios.  

“A aquisição da Premier é parte da estratégia de expansão de negócios adotada pela companhia, em consonância com sua estratégia corporativa e com o objetivo de promover o crescimento acelerado da companhia visando uma oferta pública de ações”,  projeta Brito Junior, CEO da Quality (na foto, a cerimônia de listagem na bolsa protagonizada pela Quality. A companhia ainda não fez IPO).  Com a aquisição da Premier, a empresa amplia seu portfolio com soluções complementares em service desk, field services, gestão de datacenter (foto) e NOC (Network Operations Center). O negócio permite ganho de escala na esfera geográfica e fortalece sua presença no Sul do país. 

A paranaense Premier foi fundada há mais de 27 anos e hoje é uma das mais importantes fornecedoras de Gestão de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação). Nos últimos oito anos foi uma das pequenas e médias empresas que mais cresceu no Brasil. A Quality foi fundada em 1989 e atua com uma posição de destaque em gerenciamento de aplicações, canais eletrônicos, aplicativos móveis, gestão de identidade e governança, risco e compliance. 

http://www.amanha.com.br/posts/view/3827

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Ernst & Young nega acusação do Ministério Público Federal


Companhia diz que foi contratada para "prestar serviços profissionais de investigação forense relacionados à apuração interna" da Eldorado



A empresa de auditoria Ernst & Young negou neste sábado as acusações feitas pelo Ministério Público Federal de que foi contratada para “legitimar práticas ilegais” encontradas na Eldorado Brasil e Celulose. 

Em nota à imprensa, a companhia afirma que foi contratada para “prestar serviços profissionais de investigação forense relacionados à apuração interna da empresa”, que é controlada pela família Batista, dona da JBS e de marcas como Seara e Friboi.

Reportagem publicada pelo Estado de São Paulo neste sábado informa que, em meio às investigações da 
Polícia Federal, a Eldorado contratou a Ernst & Young e a Verano Advogados, mas o MPF sustenta que, ao invés de apurar as irregularidades, as duas firmas agiram na tentativa de “legitimar as práticas ilegais encontradas”.

Os serviços executados pela Ernst & Young compreenderam, segundo o comunicado, o processamento de dados e registros históricos para a elaboração de um “Relatório Factual”. “A Ernst & Young reitera seu compromisso com a transparência e se coloca, serenamente, à disposição para elucidar qualquer tipo de questionamento”, afirma a nota.

Ontem, uma decisão judicial determinou que o executivo Joesley Batista seja afastado da presidência do conselho da holding J&F e de uma de suas controladas, a Eldorado Celulose.