quarta-feira, 26 de abril de 2017

CCJ do Senado aprova fim do foro privilegiado para crimes comuns


O texto determina o fim do foro por prerrogativa de função para todas as autoridades brasileiras, com exceção dos presidentes dos três poderes

 




Brasília – Em uma reviravolta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, os parlamentares aprovaram de maneira expressa o projeto que extingue o foro privilegiado para todas as autoridades, com exceção dos chefes dos Três Poderes.

O texto não estava na pauta desta quarta-feira, 26, mas foi incluído a pedido do relator, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e aprovado de maneira simbólica pelos integrantes do colegiado.

A proposta seguirá para o plenário da Casa com calendário especial.

Randolfe acatou uma emenda do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que estabelece que os presidentes da República, da Câmara, do Senado e Supremo Tribunal Federal (STF) continuam sendo julgados pela Suprema Corte por infrações penais comuns.

Em casos de crime de responsabilidade, ministros de Estado, comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, membros dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas da União e chefes de missão diplomática de caráter permanente também continuam com foro.


Exportações brasileiras crescem 24,4% no primeiro trimestre

 

Com o resultado, estima-se que o comércio externo brasileiro encerre o ano com um saldo positivo de US$ 50 bilhões

 

Por Agência Brasil

rande parte dos produtos exportados pelo Brasil saiu pelos portos, como o Tecon Rio Grande 

As exportações brasileiras cresceram 24,4% no primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2016. Ao mesmo tempo, as importações aumentaram 12%. A balança comercial registrou superávit de US$ 14,4 bilhões. Os dados são do Indicador Mensal da Balança Comercial, da Fundação Getulio Vargas (FGV), e foram divulgados nesta quarta-feira (26) no Rio de Janeiro. Com o resultado da balança comercial, estima-se que o comércio externo brasileiro encerre o ano com um saldo positivo de US$ 50 bilhões. Grande parte dos produtos exportados pelo Brasil saiu pelos portos, como o Tecon Rio Grande (foto).

Em relação ao volume, as exportações cresceram menos (11%) do que as importações (17%) no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2016. A maior alta nas exportações foi observada no setor da indústria extrativa (38%), seguido pela indústria da transformação (9%). A agropecuária teve uma queda de 7%. As exportações de não commodities aumentaram 16% e as de commodities, 6%. O maior crescimento no volume importado ocorreu na indústria de transformação (23%), seguido pela extrativa (11%). A agropecuária teve queda de 4%.

Os termos de troca penderam a favor da balança comercial brasileira, com uma melhora de 19% na comparação com o primeiro trimestre de 2016, devido ao aumento de 15% do preço das exportações e da queda de 3% do preço das importações. Isso pode ser explicado principalmente pelo comportamento das commodities. Enquanto o preço de importação desses produtos recuou 11%, o preço da exportação avançou 29%. Entre as não commodities, o preço das exportações não variou, enquanto o valor das importações caiu 6,5%.

Entre os setores econômicos, os preços das exportações da indústria extrativa cresceram 75%, enquanto o preço das importações caiu 9%. Na indústria da transformação, o preço das exportações cresceu 5%, enquanto o das importações caiu 7%. Na agropecuária, os preços dos exportados cresceram menos (9%) do que os dos importados (17%). “Os preços das commodities estavam deprimidos até o final do ano passado e, neste início de ano, tiveram uma recuperação. No caso do Brasil, por exemplo, os preços de minério de ferro e petróleo melhoraram. Também temos uma demanda internacional mais favorável [para as exportações brasileiras]”, analisa Lia Valls, pesquisadora da FGV.

JTI investirá R$ 80 milhões em Santa Cruz do Sul




Fábrica de cigarros será inaugurada em março de 2018

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
JTI investirá R$ 80 milhões em Santa Cruz do Sul


A Japan Tobacco International (JTI) anunciou nesta terça-feira (25) que construirá uma fábrica de cigarros em Santa Cruz do Sul. O investimento será de R$ 80 milhões, segundo a prefeitura. A inauguração está prevista para março de 2018. O empreendimento deve gerar, inicialmente, 81 postos de trabalho. A empresa, que tem sede na Suíça, já conta com uma planta de processamento de fumo no município. A informação é do Blog Acerto de Contas, da Rádio Gaúcha. No final de março, a multinacional negociava com o governo gaúcho a vinda de novos investimentos (leia mais detalhes aqui). 

“No ano passado, a JTI inaugurou um Centro Nacional de Distribuição. Também investiu R$ 90 milhões em melhorias na operação na cidade gaúcha e em Canoinhas (SC). Atualmente, a JTI importa as marcas de cigarros Camel e Winston de uma de suas unidades na Europa. Com a nova fábrica, a empresa passará a ter todas as fases de sua cadeia de produção no Brasil”, relata a publicação. 

terça-feira, 25 de abril de 2017

McDonald’s serve café da manhã o dia todo e agrada investidores



Ações dispararam depois que lucro nos EUA aumentou 8% no primeiro trimestre do ano

 





São Paulo — Mudanças na operação do McDonald’s nos Estados Unidos, como servir produtos do café da manhã o dia todo e criar tamanhos alternativos para o BigMac, renderam à rede de lanchonetes um lucro de 1,21 bilhão de dólares no primeiro trimestre do ano – 8% mais do que o registrado um ano antes.

O número, que superou as estimativas de analistas, agradou os investidores. Na tarde desta terça-feira, as ações da rede de fast-food subiam mais de 5%, cotadas na casa dos 141 dólares. 

O ânimo do mercado se justifica. No último ano, o McDonald’s viu suas vendas encolherem 3% com a queda das visitas em suas lojas nos Estados Unidos.

No mês passado, a companhia divulgou um novo plano de crescimento global depois de descobrir que estava perdendo clientes habituais para outras redes de fast-food enquanto centrava esforços para conquistar pessoas que raramente comiam em suas lanchonetes.

Nós não precisamos de um McDonald’s diferente, mas de um McDonald’s melhor”, disse Lucy Brady, vice-presidente sênior de estratégia corporativa e desenvolvimento de negócios.

As vendas mundiais nas chamadas lojas comparáveis, aquelas que têm mais de um ano de funcionamento, aumentaram 4% de janeiro a março deste ano. Já a receita total da companhia chegou a 5,7 bilhões de dólares, quase 4% menos do que no primeiro trimestre de 2016.



Ser pode reavaliar fusão se Cade barrar acordo Kroton-Estácio


A Ser Educacional pode analisar novamente uma fusão com a Estácio Participações, segundo fundador e presidente do conselho de administração

 




São Paulo – A Ser Educacional pode analisar novamente uma fusão com a Estácio Participações, caso o acordo para a união dos negócios desta com a Kroton Educacional não seja aprovado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), disse nesta terça-feira o fundador e presidente do conselho de administração da Ser, José Janguiê Diniz.

Ele ponderou, contudo, que a Ser aguarda decisão do Cade para discutir os cenários possíveis.

“A Ser tentou adquirir a Estácio, não foi possível, fez a impugnação no Cade”, afirmou Diniz, que também é diretor presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (Abmes).

“Mas não podemos desconsiderar nenhuma opção”, disse em evento do setor, em São Paulo.

Diniz afirmou que, enquanto o Cade não se posiciona sobre a fusão Kroton-Estácio, a Ser deve se concentrar em expandir as operações de ensino à distância (EAD), principalmente a partir do segundo semestre, em todo o Brasil. Hoje, a empresa conta com nove pólos EAD no Nordeste.

Questionado sobre as operações que podem ser colocadas à venda se a fusão Kroton-Estácio for aprovada pelo Cade, o executivo disse que a empresa não está de olho em nenhum ativo específico neste momento.

Diniz contou ainda que, além do foco em EAD, a companhia discute em reuniões do conselho várias outras possibilidades, incluindo a entrada no segmento de educação básica, ensino técnico, corporativo e de idiomas.

A Ser Educacional divulga em 5 de maio o balanço do primeiro trimestre de 2017, que segundo o executivo deve ser positivo. “Apesar da crise, nós fizemos nosso dever de casa e esperamos resultado satisfatório”, afirmou.

 

FIES


Quanto ao encolhimento do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), Diniz ressaltou que o menor número de vagas ofertadas não deve comprometer os planejamentos estratégicos da Ser Educacional, que dispõe de programa próprio de financiamento, o EDUCRED.

“Já crescíamos 10 por cento seis anos atrás sem o Fies e não vamos deixar de atingir nossas metas”, disse.

Em 11 de abril, a Reuters noticiou que 98,9 mil, ou 66 por cento, das 150 mil vagas ofertadas pelo Fies para o primeiro semestre haviam sido preenchidas.

Em 2016, o Ministério de Educação (MEC) disponibilizou um total de 325 mil vagas (250 mil vagas no primeiro semestre e 75 mil vagas no segundo), das quais 203.583, ou quase 63 por cento, foram preenchidas.

Também presente no evento, o diretor-executivo da Abmes, Sólon Caldas, afirmou que o MEC ainda não sinalizou se ofertará mais vagas para o segundo semestre deste ano, mas que a expectativa é de que 20 por cento das vagas remanescentes do primeiro semestre sejam preenchidas nos próximos meses.

O setor aguarda novos anúncios do governo para o Fies até o fim do mês. Caldas ressaltou que as regras atuais do programa estão dificultando o preenchimento das vagas.

“O aluno não consegue atender os requisitos porque tem um gargalo enorme: quanto menor a renda, menor é a nota”, disse.

Por volta das 16:00, as ações da Ser subiam 0,6 por cento, cotadas a 24,59 reais, enquanto o índice de small caps, em que estão listadas, avançava 0,8 por cento.


STF arquiva recursos contra urgência da reforma trabalhista


A decisão abre o caminho para que os aliados do governo possam votar ainda nesta terça-feira a proposta de reforma na comissão especial

 





Brasília  – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello mandou arquivar duas ações com pedidos de liminar que questionavam a aprovação na semana passada de um requerimento de urgência para acelerar a tramitação do projeto de reforma trabalhista.

A decisão abre o caminho para que os aliados do governo possam votar ainda nesta terça-feira a proposta de reforma na comissão especial.

Na primeira decisão, Celso de Mello considerou que a entidade que impetrou o mandado de segurança, a Confederação Nacional das Profissões Liberais, não tinha legitimidade em lei para propor esse tipo de ação no Supremo.

Na segunda ação, sobre um pedido feito pelo deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), o relator entendeu que o STF não deve interferir em assunto de competência exclusiva do Legislativo.


Weg anuncia entrada no mercado eólico indiano


A fábrica estará apta para fornecer os primeiros equipamentos a partir de 2018

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
Weg anuncia entrada no mercado eólico indiano

A Weg (foto) divulgou nesta quarta-feira (25) planos de fabricar aerogeradores na unidade fabril de Hosur, na Índia, bem como a entrada da companhia no mercado eólico indiano. O anúncio foi feito durante a Windergy, feira nacional de energia eólica, realizada em Nova Déli. A empresa pretende adequar sua fábrica de motores e geradores, no estado de Tamil Nadu, próximo a Bangalore, para também fabricar aerogeradores de 2,1 megawatts (MW).

A Weg Índia tem 35 mil metros quadrados de área construída e aproximadamente 490 funcionários. 

“A concepção modular de nosso parque fabril permite atender a necessidade de expansão da Companhia com investimentos razoavelmente baixos, limitados apenas a alguns dispositivos utilizados especificamente na fabricação dos aerogeradores”, explica Swapnil Kaushik, diretor da Weg Índia.

Com capacidade de absorver a produção de até 250MW por ano, a unidade indiana estará apta para fornecer os primeiros equipamentos a partir de 2018. Enquanto isso, a companhia iniciará as atividades comerciais de captura de contratos de fornecimento e de desenvolvimento dos fornecedores locais. Segundo João Paulo Gualberto da Silva, diretor da divisão eólica da Weg, a Índia apresenta condições bastante atraentes para a companhia. “Além de ser o quarto maior mercado do mundo em geração de energia eólica, o país oferece uma excelente cadeia de fornecedores para aerogeradores e custos de produção muito competitivos”, explica ele. 

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