quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Pantene inaugura casa com salão de beleza gratuito e workshops

 

 

O público poderá circular pelo ambiente das 10h às 22h e a programação completa, dia a dia, pode ser conferida na página do Facebook da Pantene Brasil

 

Casa Pantene, na Avenida Paulista


São Paulo – Depois do sucesso da Casa da Nike, em fevereiro deste ano, seguido da Casa NBA, para amantes de basquete, a mansão mais badalada da Avenida Paulista abre as portas para se tornar um ponto de encontro para amantes de beleza.

A Casa Pantene abre nesta quinta-feira, 10, e funciona até o dia 15 de agosto com uma programação de eventos gratuitos, reunindo workshops sobre temas que estão em alta, aulas fitness, pocket shows e até mesmo um salão de beleza.

A ideia é incentivar a mulher brasileira a “descobrir força em sua beleza”. O projeto também marca o lançamento da linha Cachos Hidra-Vitaminados, que tem como embaixadora a atriz Sheron Menezes.

O público poderá circular pelo ambiente das 10h às 22h e a programação completa, dia a dia, pode ser conferida na página do Facebook da Pantene Brasil.

Entre os destaques, estão conversas com os cabeleireiros Wilson Eliodoro e Thiago Fortes, para falar sobre transição capilar e cuidados com os cachos, uma loja Pantene com produtos criados exclusivamente para a ação e workshops de beleza e saúde.

As atrações musicais ficam por conta de Anavitória, Karol Conka, Manu Gavassi e Paula Lima. Para as amantes de esporte, aulas de muay thai e funcional serão ministradas por coaches, com a participação das embaixadoras Pantene, como Marina Ruy Barbosa e Camila Queiroz.

Sabrina Sato também está confirmada no evento e, ao lado do professor Justin Neto, irá comandar uma aula de dança com as coreografias das músicas do momento.

 

Serviço


Casa Pantene: Avenida Paulista, 1.811
Data: De 10 a 15 de agosto de 2017
Horário: das 10 às 22h



http://exame.abril.com.br/negocios/pantene-inaugura-casa-com-salao-de-beleza-gratuito-e-workshops/

“O Brasil começa a acordar”, diz Meirelles em evento de EXAME


“Não é desejo ou observação superficial. Há evidência para percebermos que a recessão já ficou para trás”, disse no encerramento de Melhores e Maiores

 







São Paulo – “Nós temos hoje um Brasil que começa de fato a acordar”, disse hoje o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Ele discursou no encerramento da 44ª premiação de Melhores e Maiores de EXAME, realizada na Sala São Paulo, na região central da cidade, na noite desta segunda-feira (07).

“Não é objeto de desejo ou de observação superficial. Há evidência suficiente para percebermos que a recessão já ficou para trás”, disse Meirelles.

O ministro citou como evidências dados de crescimento de vários setores na comparação entre o primeiro semestre de 2017 e o mesmo período de 2016 – entre eles vendas de veículos (11,6%), produção de têxteis (5,2%) e metalurgia (3,6%).

Outro dado positivo é o desemprego, que segundo o ministro atingiu em março seu pico em termos dessazonalizados e já está caindo. Houve aumento inclusive da massa salarial em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado, afirmou ele.

Mesmo ressaltando ser natural que alguns números sejam conflitantes neste estágio da retomada, Meirelles citou um aumento de 3,7% nos investimentos industriais e de setor externo no 2º trimestre na comparação com o 1º trimestre.

Isso seria um dos maiores sinais de que a retomada é fruto de otimismo com o futuro e não de possíveis fatores artificiais como uma bolha de crédito:

“Significa aumento de confiança e também que o Brasil continuará crescendo de forma sustentável”.

O ministro notou que uma série de reformas vem sendo efetuadas, citando a aprovação do teto de gastos e da reforma trabalhista, e afirmou que este ciclo deve ser concluído até o final do ano, citando a reforma da Previdência e a Tributária.

O deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), relator da reforma tributária na Câmara, disse nesta segunda-feira que espera votar o projeto ainda em agosto.

Meirelles disse que também está em andamento uma agenda microeconômica em parceria com o Banco Mundial para elevar a competitividade do país.

Entre as iniciativas estão a redução do tempo para abrir e fechar empresas ou para registrar patentes, além de projetos como do Cadastro Positivo e da Letra Imobiliária Garantida.

As iniciativas visam a reduzir o tempo gasto por empresas com trâmites burocráticos e a promover a integração entre sistemas da União e dos Estados e municípios.

Em 2016, o Brasil ficou na 123ª posição entre 190 países no ranking do Banco Mundial de melhores países para fazer negócios.

http://exame.abril.com.br/economia/o-brasil-comeca-a-acordar-diz-meirelles-em-evento-de-exame/


5 pontos da reforma trabalhista que advogados devem ficar atentos


Contagem de prazos e as regras para recebimento de honorários vão mudar a partir de novembro. Confira

 






São Paulo – A reforma trabalhista que deu origem à Lei 13.467 entra em vigor no próximo dia 11 de novembro e vai trazer mudanças na rotina dos advogados trabalhistas.

Prazos, regras para recebimento de honorários, acordos e gratuidade da Justiça são algumas das principais mudanças que a advogada especialista em direito e processo do trabalho, Roberta de Oliveira Souza.

Confira cinco pontos que todo advogado trabalhista precisa saber desde já:


1. Contagem de prazos


A mudança no art. 775 da CLT traz a ampliação dos prazos dos atos, termos e processos trabalhistas.

Antes contados em dias corridos, agora serão contados em dias úteis.

“Por um lado, essa contagem humaniza o trabalho do advogado, já que permite que estes possam descansar nos finais de semana e feriados como qualquer pessoa. Por outro lado, os processos perdem em agilidade”, diz a advogada.

2. Substituto do empregador na audiência não precisa mais ser empregado da empresa

 

A reforma alterou o artigo 843 da CLT. Hoje, ele estipula que estejam presentes na audiência de julgamento o autor e o réu, independentemente do comparecimento de seus representantes, sendo que o empregador pode ser substituído por um gerente ou qualquer outro preposto (pessoa que possa representar a empresa) que tenha conhecimento do fato.

Uma Súmula do TST, a 377, define que, exceto em ações que envolvem empregado doméstico ou micro ou pequeno empresário, que o substituto do empregador na audiência deve necessariamente ser um funcionário da empresa reclamada.

“Contudo, com a redação dada pela reforma trabalhista, o art. 843 da CLT ganhou novo parágrafo (§3º), o qual dispõe expressamente que o preposto não precisará ser empregado da reclamada”, explica Roberta.

3. Honorários de sucumbência

 

Os chamados honorários de sucumbência são os honorários que o advogado da parte que vence a ação recebe de quem perde (ou seja, de quem sucumbe).

“Considerando que é permitido o ajuizamento de reclamação trabalhista por qualquer pessoa, independentemente da sua condição de advogado, o TST possui entendimento no sentido de não são devidos honorários sucumbenciais em reclamações trabalhistas”, diz Roberta.

No entanto, a especialista destaca a súmula 425 do C.TST que limita a advogados o ajuizamento de ação rescisória, cautelar e os recursos de competência do TST que são extremamente técnicos.

Assim, é possível a condenação, por exemplo, ao pagamento de honorários sucumbenciais, por exemplo, em ação rescisória.

A mudança da reforma está no novo artigo da CLT, o 791-A que prevê que o advogado trabalhista da parte que vencer a ação, ainda que ele atue em causa própria, poderá receber os honorários sucumbenciais. No entanto, se a procedência dos pedidos for parcial, o advogado não terá direito a receber.

“Os honorários poderão ser fixados entre o mínimo de 5% e o máximo de 15% sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa”, explica Roberta.

Para decidir o qual o valor dos honorários, juiz deverá analisar o grau de zelo do profissional, o lugar da prestação do serviço, a natureza e a importância da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.

E um ponto importante que a especialista destaca é que mesmo os beneficiários da Justiça gratuita terão que pagar esses honorários se perderem a ação. Mas e se ele não tiver o dinheiro para pagar?

“Caso ele possua, por exemplo, crédito a ser percebido em outro processo, este poderá ser utilizado para pagar o crédito de honorários sucumbenciais da outra parte”, explica.

4. Homologação de rescisão


Antes da reforma, empresas que obrigavam funcionários demitidos a acionar a Justiça para receber verbas rescisórias eram  condenadas a pagar danos morais coletivos. Segundo explica Roberta, as empresas não podiam usar a Justiça do Trabalho como órgão homologador de rescisões de contratos de trabalho.

Mas, a reforma trabalhista mudou o artigo 652 da CLT. “ A nova redação traz previsão então inexistente, que consiste na possibilidade das Varas do Trabalho homologarem acordo extrajudicial, sem que tal medida represente fraude processual ou ato atentatório à dignidade da justiça”, explica a advogada.

5. Novos requisitos para Justiça gratuita


Hoje, quem ganha menos do que o dobro do salário mínimo (ou seja, menos do que 1.874 reais) pode receber o benefício de Justiça gratuita e não precisa pagar despesas e custas do processo.

“Nos termos da recente súmula 463 do TST no caso de pessoa física basta a mera declaração, porque a insuficiência é presumida”, diz Roberta.

Com a reforma trabalhista, o benefício da gratuita será para quem recebe até 2.212,52 reais já que o parâmetro passa a ser o de salário igual ou menor do que 40% do teto previdenciário, que hoje é de 5.531,31 reais.

No entanto, só a declaração não basta e a pessoa deverá comprovar que não tem dinheiro suficiente para pagar as despesas do processo. “O que me faz crer que a jurisprudência do TST deverá ser revisitada”, diz Roberta.

 http://exame.abril.com.br/carreira/5-pontos-da-reforma-trabalhista-que-advogados-devem-ficar-atentos/

LDO estipula o aumento do salário mínimo de R$ 937 para R$ 979


A lei, sancionada com vetos, estabelece as metas e prioridades do governo para o ano seguinte e orienta a elaboração da lei orçamentária anual





O presidente Michel Temer sancionou, com vetos, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2018. A LDO estabelece as metas e prioridades do governo para o ano seguinte e orienta a elaboração da lei orçamentária anual.

O texto sancionado está publicado na edição de hoje (9) do Diário Oficial da União.
Na mensagem presidencial enviado ao Senado, o governo justifica que vetou alguns pontos por “contrariedade ao interesse público e inconstitucionalidade”.

Um dos vetos foi ao item que registrava que o Executivo adotaria providências e medidas, inclusive com o envio de proposições ao Legislativo, com o objetivo de reduzir o montante de incentivos e benefícios de natureza tributária, financeira, creditícia ou patrimonial.

A justificativa ao veto é que “o dispositivo poderia tornar ilegal medidas de caráter concessivo que se apresentem prementes ao longo do exercício.”

Outro ponto vetado é o que previa que projetos de lei e medidas provisórias relacionadas ao aumento de gastos com pessoal e encargos sociais não poderiam ser usados para conceder reajustes salariais posteriores ao término do mandato presidencial em curso.

O governo argumentou que “a limitação prejudica a negociação das estruturas salariais com os servidores dos três poderes, impondo um marco final curto para a concessão de reajustes salariais”.

O texto lembra que muitas vezes reajustes são concedidos de forma parcelada em mais de um exercício fiscal.

 

Entenda a LDO


A LDO define as metas e prioridades do governo para o ano seguinte, orienta a elaboração da lei orçamentária anual e fixa limites para os orçamentos dos poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público.

O texto sancionado mantém a meta fiscal proposta pelo governo e prevê, para 2018, um deficit primário de R$ 131,3 bilhões para o conjunto do setor público consolidado (que engloba o governo federal, os estados, municípios e as empresas estatais), sendo R$ 129 bilhões para os orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e R$ 3,5 bilhões para o Programa de Dispêndios Globais.

A LDO estipula o aumento do salário mínimo de R$ 937 para R$ 979. Também projeta um crescimento real da economia brasileira de 2,5%, taxa básica de juros (Selic) em 9%, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,5% no ano e o dólar a R$ 3,40 no fim de 2018.

Esta será a primeira LDO a entrar em vigor após aprovação do teto de gastos públicos, que atrela os gastos à inflação do ano anterior, por um período de 20 anos.


Britânicos terão direito de excluir dados pessoais da internet, diz ministro


Proposta do governo britânico alinha leis de dados às novas regulamentações europeias, garantido o 'direito ao esquecimento, de acordo com Matt Hancock.

 

 Britânicos terão direito de excluir dados pessoais da internet, diz ministro (Foto: Divulgação/União Europeia)

 Britânicos terão direito de excluir dados pessoais da internet, diz ministro (Foto: Divulgação/União Europeia)


Os britânicos terão direito a solicitar a exclusão de suas informações pessoais, incluindo conteúdo publicado na infância, de redes sociais como o Facebook, de acordo com proposta do governo para alinhar as leis de dados às novas regulamentações europeias. 

As pessoas terão mais controle sobre seus dados ao terem o "direito ao esquecimento" e pedirem que seus dados pessoais sejam apagados, segundo as medidas anunciadas pelo ministro da Cultura e Digital, Matt Hancock, nesta segunda-feira (7).

As empresas também terão que solicitar autorização às pessoas para coletar dados pessoais, ao invés de dependerem de avisos pré-selecionados que são amplamente ignorados, disse Hancock.

As novas regulações alinharão a lei britânica com o regulamento geral de proteção de dados da União Europeia (GDPR, nas sigla em inglês), que fortalece e amplia o alcance da lei de proteção de dados. 

O GDPR entra em vigor a partir de maio de 2018.

Advogados e especialistas da indústria de tecnologia disseram que o Reino Unido terá que continuar em conformidade com o GDPR depois de deixar a União Europeia, em 2019, para evitar interrupções no tráfego de dados que é essencial para negócios internacionais.

Hancock disse que as novas regras dariam ao país uma das leis de dados mais robustas e dinâmicas do mundo.

O Escritório do Comissário da Informação (ICO, na sigla em inglês), órgão regulador de proteção de dados, terá o poder de aplicar multas de até 17 milhões de libras (US$ 22,2 milhões), ou 4% do faturamento global, em caso de violação graves de dados muito grave, segundo Hancock.

http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/britanicos-terao-direito-de-excluir-dados-pessoais-da-internet-diz-ministro.ghtml

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A utopia como blindagem da realidade

 

O que leva alguém a defender o comunismo e o socialismo? Quando excluímos o puro rancor e a inveja mesquinha de quem não suporta o sucesso alheio, ou o oportunismo canalha e a sede de poder de quem só quer se dar bem, o que sobra? Basicamente, o romantismo, uma sensibilidade mal calibrada, a ignorância a serviço de boas intenções. O sujeito olha o mundo real, com tantas injustiças, e conclui que é preciso pregar maior igualdade, defender os pobres e oprimidos. Escorrega no escuro até chegar ao socialismo no fundo do poço.

É o monopólio das virtudes, dos fins nobres. O sujeito não precisa refletir muito sobre como chegar aonde quer chegar, não tem de estudar economia e história para verificar o que aconteceu em outras experiências socialistas e o que explica a riqueza das nações, nada disso. Basta ele aderir ao socialismo e pronto: ele sente que está lutando por todas as minorias injustiçadas e contra as elites insensíveis.

Como o socialismo já virou uma seita ideológica ou uma religião política, e como há uma máquina de propaganda por trás dessa utopia, nenhum fracasso histórico impede o crente de abraçar a causa. China, União Soviética, Coreia do Norte, Camboja, Cuba, Alemanha Oriental, Angola, Moçambique, Iugoslávia, os países do Leste Europeu e tantos outros casos, todos terminando basicamente da mesma forma trágica.

Não importa. O comunismo continua protegido do mundo real, do “socialismo real”, e a culpa é transferida para aquelas lideranças que se desviaram do curso e da revolução, que traíram a causa, que se venderam. Deturparam Marx, dizem. E logo parecem prontos para uma nova tentativa, para usar novas cobaias em seus experimentos, para criar o “novo homem” e o “novo mundo possível”.

Chegamos, então, à Venezuela. O caos é total. A miséria se espalhou pelo país, apesar das vastas reservas de petróleo. A violência saiu de controle, e o governo partiu para a opressão sem qualquer respeito pelo cidadão e pela democracia. Opositores são sequestrados e desaparecem, jovens estudantes que protestam pedindo liberdade são mortos. A Venezuela já é uma ditadura, a nova ditadura socialista, e se junta à extensa lista acima. O “socialismo do século 21”, afinal, não difere tanto de seu antecessor.

Mas o que vemos na narrativa presente nos principais jornais, nas universidades, na política? Aqueles que não apoiam mais Maduro, os que culpam apenas Maduro e nada mais. É como se um maluco tivesse adotado tais práticas tirânicas do nada, destruindo a democracia, e essefosse o grande problema. É como se houvesse febre sem doença, efeito sem causa.

É por isso que vemos Jean Wyllys, do PSol – que oficialmente ainda defende o regime venezuelano –, tecendo críticas a Maduro, mas sem conseguir chegar ao verdadeiro culpado: o socialismo, que está no nome de seu partido. A esquerda fez a mesma coisa com o terrível legado do PT: aceitou condenar Dilma para poupar o próprio esquerdismo. Mas isso é desonestidade, e pode até enganar alguns iludidos, mas não pode passar despercebido por gente séria.

Crianças focam apenas em pessoas, mas adultos falam de ideias. Sabem que o destino de nações não é definido apenas pelo voluntarismo de Fulano ou Sicrano, e sim pelas ideias vigentes, que apontam para qual direção as medidas serão tomadas. Em outras palavras: as pessoas maduras não falam só de Maduro, mas do socialismo; não focam apenas nos fins, mas nos meios.

Enquanto o sujeito infantil ignora os métodos para salvar sua crença, aquele mais sábio vai justamente questionar os métodos, para checar se funcionam ou não. E quem agir assim chegará invariavelmente à conclusão de que o DNA do grande culpado está em todas as cenas do crime, tanto na Venezuela como nos demais exemplos. O culpado é o socialismo.

E o que se entende por socialismo aqui? Ora, é simples: basta ver quais são os meios que os socialistas pregavam e ainda pregam. Comecemos pelo discurso segregacionista, que joga uns contra outros, pobres contra ricos, mulheres contra homens, negros contra brancos. Todo socialista parte dessa premissa: oprimidos e opressores, num jogo de soma zero. Logo, é preciso tirar de uns para dar a outros. Isso seria “justiça social”.

Como mecanismo para tanto, vale expandir os gastos públicos como se austeridade fosse um palavrão repetido apenas por “neoliberal”, impor controle de preços, nacionalizar e estatizar empresas, abolir o império das leis em troca do arbítrio do governante, rasgar a Constituição, usar o Banco Central como instrumento para imprimir moeda e crédito e fomentar o consumo das massas, adotar práticas protecionistas contra o capital estrangeiro, punir os empresários independentes lucrativos e subsidiar outros que se tornam aliados políticos, aparelhar o Estado e controlar a “imprensa golpista”. Essa é a pauta socialista, seja de Chávez e Maduro, seja dos soviéticos, seja dos petistas e do PSol.

E, quando tais meios são adotados, o único resultado possível é esse: miséria, escassez generalizada, filas e racionamento, opressão e terror, ditadura. Não existe socialismo democrático justamente por isso: os métodos socialistas produzem inflação e depressão, a população fica revoltada e o governo, que passou a acumular muito poder, usa sua força para impedir a troca de comando que seria inevitável dentro da democracia.

O desarmamento da população também é outra bandeira socialista exatamente para facilitar essa tomada plena de poder, sem muita resistência, ou ao menos sem resistência armada. Defender as políticas de extrema-esquerda, portanto, é o mesmo que defender o destino venezuelano, por mais que esquerdistas finjam agora não existir ligação alguma entre uma coisa e outra.

Alain Besançon resumiu com perfeição, em A infelicidade do século: “O comunismo é mais perverso que o nazismo porque ele não pede ao homem que atue conscientemente como um criminoso, mas, ao contrário, se serve do espírito de justiça e de bondade que se estendeu por toda a terra para difundir em toda a terra o mal. Cada experiência comunista é recomeçada na inocência”.


Artigo originalmente publicado na Gazeta impressa

 http://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/utopia-como-blindagem-da-realidade/

Mesmo com PIS/Cofins menor, etanol sobe em 12 Estados e no DF





Os preços do etanol hidratado subiram nos postos de 12 Estados e do Distrito Federal na semana passada, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. O aumento ocorreu no período marcado pelo repasse aos postos da redução do PIS/Cofins sobre litro do etanol hidratado nas distribuidoras, de R$ 0,1964 para R$ 0,1109, anunciada em 28 de julho.

A queda no tributo ocorreu após o governo detectar que o reajuste anunciado em 20 de julho poderia ferir os limites estabelecidos em lei. Naquela semana após a alta, o reflexo foi imediato e o preço médio do etanol nos postos pesquisados pela ANP subiu 8,86% no Brasil. Na semana passada, no entanto, houve uma nova alta, de 0,62%, na média brasileira mesmo com a queda do tributo.

A ANP apontou que preços recuaram em outras 12 unidades da Federação. Em Minas Gerais houve estabilidade e a ANP não divulgou novamente os preços nos postos do Amapá. Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, após o reajuste de 10,85% no período anterior, a cotação média do hidratadoaumentou 1,26% na semana passada, de R$ 2,3841 para R$ 2,411 o litro, e, no período de um mês, a alta é de 7,97%.

O maior aumento do etanol na semana passada, de 11,67%, foi em Roraima, seguido pelo Rio de Janeiro (2,57%). O maior recuo semanal, de 4,68%, ocorreu no Maranhão, seguido pelo Tocantins, com queda de 3,94%.

A maior alta mensal foi em Mato Grosso, de 9,69%, e a maior queda no período de um mês também foi no Maranhão, de 3,54%. Os reajustes seguidos fizeram com que o preço do médio do etanol nos postos brasileiros pesquisados pela ANP acumulasse aumento de 6,41% no período de um mês.

No Brasil, o preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 1,889 o litro, em Mato Grosso, e o máximo foi de R$ 4,21 o litro, em um estabelecimento no Rio Grande do Sul. O menor preço médio estadual foi de R$ 2,411 o litro, em São Paulo, e o maior preço médio foi verificado em Roraima, de R$ 4,02 o litro.

 (Agência Estado, 8/9/17)

 http://www.brasilagro.com.br/conteudo/mesmo-com-piscofins-menor-etanol-sobe-em12-estados-e-no-df.html?utm_source=Newsletter&utm_medium=E-mail-MKT&utm_campaign=E-Mkt_RGB/